Arteria, veia e microcirculação Flashcards

1
Q

Artérias

principais sintomas?

A

dor, modificações da cor e da temperatura da pele, alterações tróficas e
edema.

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Q

Artérias

Dor

A

manifestarse
como formigamento, queimação, constrição, aperto, cãibras, sensação de
peso ou fadiga.
*dor mais característica de enfermidade arterial isquêmica crônica é a claudicação intermitente=>surge durante a
realização de um exercício; De início, a claudicação intermitente só surge quando o paciente faz longas caminhadas; mas, com a progressão da
doença, a distância que ele consegue caminhar vai diminuindo, e, depois de algum tempo, não consegue andar sem dor nem
dentro de casa.
*dor isquêmica é causada pelo acúmulo de catabólitos ácidos (ácido láctico) e produtos da degradação dos tecidos que
estimulam as terminações nervosas.
*Quando a isquemia se agrava, ocorre outro tipo de dor que não depende da realização de exercício, sendo inclusive
mais intensa quando o paciente se deita; daí receber o nome de dor de repouso.

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3
Q

Artérias
Dor
origem?

A

*dor de repouso é um sintoma de extrema gravidade, pois traduz isquemia intensa com risco de gangrena
*

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4
Q

Artérias

Modificações da cor da pele

A

*cor da pele depende do fluxo sanguíneo, do grau de saturação da hemoglobina e da quantidade de melanina.
*as alterações da pele compreendem palidez, cianose, eritrocianose, rubor e o
fenômeno de Raynaud.
*palidez aparece quando há diminuição acentuada do fluxo sanguíneo no leito cutâneo, seja por oclusão (embolia ou
trombose) ou por espasmo.
*cianose quando o fluxo de sangue no leito capilar se torna muito lento, provocando o consumo de quase todo o
oxigênio, com consequente aumento da concentração da hemoglobina reduzida.
*eritrocianose, coloração vermelhoarroxeada
observada nas extremidades dos membros com isquemia intensa,
aparece no estágio de prégangrena.
*rubor ocorre principalmente nas doenças vasculares funcionais e se deve à dilatação arteriolar e capilar

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5
Q

Artérias

Fenômeno de Raynaud

A

*caracterizada por palidez, cianose e
rubor de aparecimento sequencial
*desencadeado pelo frio e por alterações emocionais
*em diversas arteriopatias, nas doenças do tecido
conjuntivo e do sistema nervoso, em afecções hematológicas, na compressão neurovascular cervicobraquial, em traumatismos neurovasculares e em
intoxicações exógenas por metais pesados e por derivados do ergot, usados para tratamento da enxaqueca.

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6
Q

Artérias
Fenômeno de Raynaud
Fisiopatologia

A

na primeira fase há um vasospasmo com diminuição do Ķuxo sanguíneo para a rede capilar da extremidade, que se
traduz pela palidez da pele. Na segunda fase, desaparece o espasmo das arteríolas e dos capilares arteriais e surge espasmo dos capilares venosos e
vênulas, determinando estase sanguínea, que provoca maior extração de oxigênio com aumento da hemoglobina reduzida, responsável pela cianose. Na
terceira fase, desaparece o vasospasmo e ocorre vasodilatação, sendo o leito capilar inundado por sangue arterializado, que torna a pele ruborizada.

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7
Q

Artérias

livedo reticular

A
  • alteração da coloração da pele caracterizada por uma cianose em forma de placas, circundando áreas de palidez
  • alteração da coloração da pele caracterizada por uma cianose em forma de placas, circundando áreas de palidez
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8
Q

Artérias

Modificações da temperatura da pele

A

*temperatura da pele depende=>magnitude do fluxo sanguíneo
*Nas doenças arteriais obstrutivas, a redução do aporte de sangue provoca frialdade da pele.
*Nos casos agudos, a interrupção abrupta do fluxo sanguíneo determina tão nítida alteração da temperatura da pele que a
topografia da frialdade serve para se avaliar o nível da obstrução, o grau do vasospasmo e a magnitude da circulação
colateral preexistente
*Nas obstruções crônicas, em virtude da instalação gradativa da oclusão, existe tempo para a formação de uma
circulação colateral que vai suprir parcialmente as necessidades metabólicas dos tecidos, havendo, então, menor queda da
temperatura da pele.
*frialdade da pele tornase
mais evidente quando cai a temperatura ambiente, pois o frio, poderoso agente
vasoconstritor, vai atuar na circulação colateral, reduzindoa.

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9
Q

Artérias

Alterações tróficas?

A

*compreendem atrofia da pele, diminuição do tecido subcutâneo, queda de pelos, alterações ungueais
(atrofia, unhas quebradiças ou hiperqueratósicas), calosidades, lesões ulceradas de difícil cicatrização, edema, sufusões
hemorrágicas, bolhas e gangrena.
*nas arteriopatias crônicas e nas oclusões agudas costumam surgir apenas
bolhas, edema e gangrena.

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10
Q

Artérias
Alterações tróficas
quais?

A

*pele atrófica tornase
brilhante e lisa, rompendose
com pequenos traumatismos; é comum nas
extremidades e nos cotos de amputação; associada à diminuição do tecido subcutâneo,
queda de pelos e a alterações ungueais.
*calosidades aparecem nos pontos de apoio, geralmente na cabeça do primeiro e quinto metatarsianos, nas polpas
dos pododáctilos e nos calcanhares.
*úlceras podem ser minúsculas ou extensas, dependendo do grau de comprometimento arterial; bordas dos pés, polpas digitais, regiões periungueais, calcanhar e regiões maleolares; Surgem
espontaneamente ou após traumatismos, compressão, longa permanência no leito ou enfaixamento com atadura ou gesso; úlceras
isquêmicas é serem mais dolorosas no decúbito horizontal do que com os membros pendentes, em virtude da ausência da
ação da gravidade sobre a circulação arterial naquela posição. Por este mesmo motivo, a dor é mais intensa à noite
*Nos diabéticos e nos hansenianos, as ulcerações localizamse
de preferência nas polpas digitais e nas áreas de pressão
da planta dos pés. Têm contornos nítidos, bordas circulares e hiperqueratósicas. Em geral são indolores. Podem conter
secreção purulenta. Este tipo de úlcera recebe o nome de mal perfurante plantar
*hipertensão arterial de longa duração e na anemia falciforme podese
encontrar uma ulceração que se localiza
preferencialmente na face lateral da perna, em seu terço inferior. É superficial, tem contorno regular, fundo necrótico e é
muito dolorosa. É provocada por obstrução de arteríolas da pele (arterioloesclerose e microembolias).
*lesões bolhosas que aparecem nas oclusões arteriais agudas traduzem grave comprometimento da circulação; Assemelhamse
às produzidas por queimadura e indicam
avançado grau de isquemia.

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11
Q

Artérias
Alterações tróficas
Gangrena?

A

*morte de tecidos em consequência de isquemia intensa, aguda ou crônica
*desencadeada por pequenos traumatismos, compressão,
infecção, micose interdigital ou surgir espontaneamente. Ela se apresenta sob duas formas – gangrena úmida e gangrena seca.
*gangrena úmida apresenta limites imprecisos, é dolorosa, acompanha-se de edema e de sinais inflamatórios; Surge no diabetes, na tromboangiite
obliterante, na trombose venosa profunda e em determinadas infecções graves da pele e do tecido subcutâneo; Acompanha-se de secreção
serossanguinolenta ou purulenta de intenso mau cheiro. A pele necrosada Ĵca escura (preta) e tem consistência elástica à palpação, deslizando facilmente
sobre os planos profundos.; associada à infecção e à toxemia, pode ser fatal

*gangrena seca=>tecidos comprometidos sofrerem desidratação, tornando-se secos, duros, com aspecto
mumificado; pele torna-se escura e Ĵrmemente aderida aos planos profundos; nas arteriosclerose obliterante periférica,
*gangrena gasosa é causada por bactérias anaeróbicas, do gênero Clostridium, produtoras de exotoxinas histotóxicas. O tecido necrótico apresenta
crepitação característica, pela produção de gás, e odor fétido

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12
Q

Artérias
Alterações tróficas
Edema

A

doenças arteriais isquêmicas decorre de vários fatores, tais como aumento da permeabilidade
capilar em razão da isquemia; tendência dos pacientes a manterem os pés pendentes para aliviar a dor, o que dificulta o
retorno venoso; processo inflamatório nas artérias e, às vezes, presença de trombose venosa associada.

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13
Q

Veias

principais sintomas:

A

dor, edema, alterações tróficas (hiperpigmentação, eczema, úlceras e
dermatofibrose), hemorragias e hiperidrose.

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14
Q

Veias

dor?

A

*queixa mais comum dos pacientes que têm varizes dos membros inferiores=>referida como peso nas pernas, queimação, ardência, cansaço, cãibras, dolorimento, fincada ou
*Dor intensa,
associada a edema e cianose, levanta a suspeita de trombose venosa profunda.

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15
Q

Veias
dor
causas?

A

*microvarizes a dor costuma ser em queimação ou ardência; outras vezes adquire a sensação de peso e cansaço
*varizes médias e as calibrosas provocam sensação de peso, cansaço, formigamento e queimação nos pés; A dor é
tanto mais intensa quanto maior a insuficiência venosa. Permanecer de pé agrava o padecimento do paciente
*dor da insuficiência venosa é mais intensa no período vespertino, ao final de uma jornada de trabalho, ou após
longos períodos na posição de pé; sensação de intumescimento das veias e peso nas pernas e nos pés
diminui quando ele começa a andar.
*flebites superficiais ocorre dor no trajeto venoso comprometido

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16
Q

Veias
dor
insuĴciência venosa

A

*melhora com a deambulação e pode tornar-se mais intensa com a interrupção da
marcha.
*diferentemente da dor isquêmica, ela melhora com o repouso no leito com os pés elevados

17
Q

Veias
Edema
insuficiência venosa crônica

A

*surgir no período vespertino e desaparece com o repouso, sendo mais
intenso nas pessoas que permanecem muito tempo sentadas e com os pés pendentes
*mole e depressível, localizandose
de preferência nas regiões perimaleolares, mas pode alcançar o terço
proximal das pernas
*aumento da pressão hidrostática no interior das veias, das vênulas e dos capilares
venosos, fenômeno que ocasiona a saída de líquido para o espaço intersticial.

18
Q

Veias
Edema
síndrome pós-trombótica

A

aumento global do volume do pé, da perna e até da coxa, sem que aparentem estar edemaciados

19
Q

Veias
Alterações tróficas
principais alterações tróficas das venopatias

A

hiperpigmentação, eczema, úlceras e dermatofibrose

20
Q

Veias
Alterações tróficas
insuficiência venosa de longa duração

A

*surgir manchas acastanhadas na pele, esparsas ou confluentes,
situadas no terço inferior da perna, predominantemente na região perimaleolar interna
*a
hiperpigmentação atinge toda a circunferência da perna.

21
Q

Veias
Alterações tróficas
hiperpigmentação

A

acúmulo de hemossiderina na camada basal da derme, a qual provém das hemácias que
migram para o interstício e ali são fagocitadas pelos macrófagos.

22
Q

Veias
Alterações tróficas
eczema varicoso ou dermatite de estase

A

*Na forma aguda observamse
pequenas vesículas que secretam um líquido seroso, que pode ser abundante.
Acompanhase
de prurido, mais intenso no período vespertino e noturno, admitindose
que sua causa seja a liberação de
histamina das células destruídas pela anoxia secundária à insuficiência venosa.

23
Q

Veias
Alterações tróficas
úlcera

A

*complicação frequente da insuficiência venosa grave, devida a varizes ou trombose venosa profunda
(síndrome póstrombótica).
*surgir em consequência de mínimos traumatismos, como o ato de coçar
em áreas correspondentes à flebite superficial ou nos locais de ruptura de varizes.
*localização principal dessas úlceras é na região maleolar interna
*são rasas, têm bordas nítidas, apresentando uma secreção serosa ou seropurulenta. São menos dolorosas do
que a úlcera isquêmica. A dor é maior quando a perna está pendente, melhorando com sua elevação, exatamente o contrário
do que ocorre com a úlcera isquêmica

24
Q

Veias
Alterações tróficas
insuficiência venosa crônica

A

surtos de celulite e a cicatrização de ulcerações acabam
determinando uma fibrose acentuada do tecido subcutâneo e da pele (dermatofibrose), com diminuição da espessura da
perna, que adquire o aspecto de “gargalo de garrafa”. A fibrose leva à ancilose da articulação

25
Q

veias

Hemorragias e hiperidrose

A

As varizes, principalmente as dérmicas, rompemse
com relativa frequência, espontaneamente ou após traumatismo,
causando hemorragias de grau variável, às vezes abundantes.
Na insuficiência venosa crônica grave de longa duração é comum o aparecimento de sudorese profusa ou hiperidrose no
terço distal das pernas.

26
Q

Linfáticos

principais sintomas

A

dor e edema

27
Q

Linfáticos

Dor

A

na linfangite aguda e nas adenomegalias de crescimento rápido que acompanham os processos
inflamatórios.
*Localizase
no trajeto do coletor linfático ou na área em que se situa o linfonodo comprometido

28
Q

Linfáticos

edema?

A

*edema linfático ou linfedema pode ser ocasionado por bloqueio ganglionar ou dos coletores linfáticos como
consequência de processo neoplásico, inflamatório (linfangite) ou parasitário (filariose).
*bloqueio ganglionar ocorre com frequência nas metástases neoplásicas, acompanhandose
de edema unilateral, de
evolução rápida, atingindo todo o membro.

29
Q

Linfáticos

classificação do lindedema?

A

*Primário (congênito, precoce ou tardio)
*Secundário=>
Por alterações dos vasos linfáticos
Erisipela
Estase venosa crônica
Traumatismo
Filariose
Pós-cirurgia
Cirurgia de varizes
Safenectomia para revascularização miocárdica
Dissecção inguinal para circulação extracorpórea
Por alterações dos linfonodos
Neoplasias
Fibrose pós-radioterapia
Esvaziamento ganglionar cirúrgico
Tuberculose
Medicamentos
Cirurgia de varizes

30
Q

Microcirculação

manifestações clínicas

A

lterações da coloração e da

temperatura da pele, alterações da sensibilidade e edema

31
Q

Microcirculação

Alterações da coloração e da temperatura da pele

A

alterações da coloração e da temperatura da pele – palidez, cianose, acrocianose, fenômeno de Raynaud e livedo
reticular

32
Q

Microcirculação

Alterações da sensibilidade

A

diminuição da sensibilidade (p. ex., sensação de dedo dormente), aumento da
sensibilidade ou hiperestesia e fenômenos parestésicos (dormência e formigamentos).

33
Q

Microcirculação

Edema

A

acúmulo de líquido intersticial depende de fatores gerais (hipoproteinemia, retenção de sódio) e de alterações locais,
destacandose
o aumento da permeabilidade capilar e a obstrução de linfáticos.