Antivirais - Anti-influenza Flashcards

1
Q

Introdução

A

As cepas dos vírus influenza são classificados de acordo com:

    • Proteínas do cerne (ex: A, B e C
    • Especie de origem (ex: aviários, suínas)
    • Local geográfico de isolamento

A influenza A, a punica cepa que provoca pandemias é classificado em 16 subtipos H (hemaglutinina) e 9 N (neuroaminidase) conhecidos, com base nas proteínas de superfície

Apesar de o vírus influenza B infectar, em geral, apenas seres humanos os vírus influenza A podem infectar uma variedade de hospedeiros animais

OS subtipos atuais de influenza A que estão circulando H1N1 e H3N2

São conhecidos 15 subtipos que infectam aves, proporcionando um extenso reservatório

H5N1 aviário causou infecção humana (inclusive dç grave e morte) pela 1ª vez em 1997 e se tornou endêmico em aves domesticas do sudeste da Asia desde 2003. A disseminação do H5N1 entre pessoas tem sido horas, limitado e não duradoura

H1N1 em 2009-2010 provocou a primeira pandemia de influenza em mais de 40a

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2
Q

Agentes anti-influenza

A

5 drogas aprovadas para tto e prevenção da infecção pelo vírus influenza:

    • amantadina e rimantadina
    • oseltamivir, zanamivir e peramivir

Resistência disseminada por uso indiscriminada

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3
Q

Amantadina e Rimantadina

A

São aminas tricíclicos da familia da adamantana

Bloqueiam o canal iônico de prótons M2 da partícula viral

Inibem o desencapsulamento do RNA viral dentro da celula hospedeira infectada

São ativas apenas contra a influenza A

Arimantadina é 4-10x mais ativa que a amantadina in vitro

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4
Q

Amantadina - Farmacocinética

A

É bem absorvida

67% de ligação a proteínas

Meia-vida plasmática é de 12 a 18h

Excretado de modo inalterado na urina

Correção da dose na insuficiência renal e no idoso

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5
Q

Rimantadina - Farmacocinética

A

Ligação às proteínas é de cerca de 40%

Apresenta meia-vida de 24-36h

A secreção nasal e os níveis salivares aproximam-se dos valores no soro

Niveis no LCR correspondem a 52-96% dos séricos

As [] de rimantadina no muco nasal são em média 50% mais altas do que as do plasma

Correção da dose na insuficiência renal e hepática
idosos

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6
Q

Amantadina e rimantadina: USOS CLÍNICOS

A

Na ausência de resistência:
Amantadina ou rimantadina em doses de 100mg 2x/d, ou 200mg uma vez ao dia. Proporciona proteção de 70 a 90% na preveção de dç clinica, quando se inicia a terapia da exposição

Quando ambos são iniciados 1 a 2 dias após o aparecimento da dç, a duração da febre e dos sintomas é reduzida em 1 a 2d

Devido a taxas de resistencia, tanto H1N1 como H3N2, não são recomendados para prevenção ou tto da influenza

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7
Q

Inibidores da Neuraminidase

A
  1. Oseltamivir

2. Zanamivir

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8
Q

Oseltamivir e zanamivir - Mecanismo de ação

A

Inibição da neuroaminidase, esta enzima cliva o ácido siálico das glicoproteinas que servem como sítio de ligação para os vírus

Conforme ocorre a replicação viral, a neuraminidase é sintetizada e transportada para a superfície da célula, onde remove o ácido siálico das proteinas de superficie

Este passo é critico para que o vírus saia da cel e se dissemine

Na ausência da neuraminidase, o vírus permanece ligada a cel e a outros vírus

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9
Q

Oseltamivir - Farmacocinética

A

É um profármaco adm por VO

Ativado por esterases hepáticas

Biodisponibilidade oral de 80%

Meia-vida de 6-10h

Excreção do fármaco por filtração glomerular e secreção tubular

É NECESSÁRIO AJUSTE NA INSUFICIÊNCIA RENAL

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10
Q

Oseltamivir - Efeitos Colaterais

A

Nauseas, vômitos e cefaleia

O uso de oseltamivir com alimentos não interfere na sua absorção e pode diminui as nauseas e os vômitos

Relatos de fadiga e diarreia, que parecem ser mais comuns com uso profilático

É raro haver exantema

Eventos neuropsiquiátricos transitórios (autolesão ou delírio), particularmente em adolescentes e adultos que residem no Japão

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11
Q

Zanamivir - Farmacocinética

A

Adm por inalação, diretamente nas vias respiratórias

10-20% atinge os pulmões

[] do fármaco no trato respiratório é estimada em mais de mil vezes a [] inibitória de 50% para a neuraminidase, e a meia-vida pulmonar é de 2,8h

Cerca de 5-15 da dose total são absorvidos e excretados na urina com metabolismo minimo

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12
Q

Zanamivir - Eventos Adversos

A
  1. Tosse
  2. Broncospasmo (algumas vezes grave)
  3. Diminuição reversível da função pulmonar
  4. Desconforto nasal e orofaríngeo transitório
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13
Q

Oseltamivir e Zanamivir: USOS CLÍNICOS

A

Atv contra influenza A e B

adm precoce é crucial, visto que a replicação do vírus influenza alcança um pico de 24-72h após o inicio da dç

O inicio da terapua dentro de 48h após aparecimento da dç diminui a duração dos sintomas, a eliminação e a transmissão do vírus e a taxa de complicações, como pneumonia, asma, hospitalização e mortalidade

A profilaxia com adm uma vez ao dia tem uma eficiência e 70-90% na prevenção da dç após exposição

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14
Q

Orientação do Ministério da Saúde

A

Além dos medicamentos sintomáticos e da hidratação, está indicado o uso de fosfato de oseltamivir para todos os casos de SG que tenham condições e fatores de risco para complicações, independentemente da situação vacinal, mesmo em atendimento ambulotarial

Todos pcts com SG e com condições/fatores de risco devem ser orientados para retornar ao serviço de saúde para revisão do QC, quando deverão ser reavaliados quanto aos critérios de SRAG ou outros sinais de agravamento

Pcts com condições e fatores de risco para complicações e com SRAG, o antiviral ainda apresenta beneficios, mesmo se iniciado até 5d do inicio dos sintomas

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15
Q

Condições e fatores de risco para SRAG

A
  1. Grávidas em qualquer idade gestacional, puérperas até 2 semanas após o parto (incluindo as que tiveram aborto ou perda fetal)
  2. Adultos > ou igual a 60a
  3. kids <5a (sendo que o maior risco de hospitalização é em <2a, especialmente as <6m com maior taxa de mortalidae)
  4. População indigena aldeada ou com dificuldade de acesso
  5. Individuos menores de 19a em uso de AAS (Risco de Sd de Reye)
  6. Dçs hematológicas (incluindo anemia falcifome)
  7. Disturbios meetabolicos (incluindo DM)
  8. Transtornos neurológicos e do desenvolvimento que podem comprometer a função respiratória ou aumentar risco de aspiração (disfunção cognitiva, lesão medular, epilepsia, paralisia cerebral, Sd de Down, AVE)
  9. Pneumopatia
  10. Pcts com TB de todas as formas (há evidências de maior taxa de complicação e possibilidade de reativação)
  11. Cardiovasculopatias (excluindo HAS)
  12. nefropatias
  13. Hepatopatias
  14. Imunossupressão associada a medicamentos
  15. Neoplasias, HIV ou outros
  16. Obesidade (IMC >40)
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16
Q

TTO com Zanamivir

A

A indicação de zanamivir somente está autorizada em em casos de intolerância gastrointestinal grave, alergia e resistência ao fosfato de oseltamivir

Contraindicado em : 5a para tto para quimioprofilaxia e para todo pct com dç respiratoria crônica pelo risco de broncoespasmo severo

Não pdode ser adm em pcts em ventilação mecânica, pq essa medicação pode obstruir os circuitos do ventilador

17
Q

critérios par SRAG

A
  1. Individuos de qualquer idade, com SG e que apresente dispneia ou os seguintes sinais de gravidade:
    – Saturação <95% em ar ambiente
    – Sinais de desconforto respiratório ou aumento da frequencia respiratória avaliada de acordo com a idade
    – piora nas condições clínicas de dç de base
    – Hipotensão em relação à pressão arterial habitual do pct
    ou
  2. Individuo de qualquer idade com quadro de insuficiência respiratória aguda, durante período sazonal