Antifúngicos Flashcards

1
Q

Anfotericina B liga-se ao

A

Ergosterol

“retira-o da membrana”

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2
Q

Anfotericina B provoca

A

alteração da permeabilidade e morte celular

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3
Q

principal antifúngico em infecções grave

A

anfotericina B

espectro mais amplo

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4
Q

Anfotericina B - formulações

(4)

A
  1. Deoxicolato (sal biliar, convencional)
  2. Lipossomal
  3. Complexo lipídico
  4. Dispersão coloidal
  • eficácia semelhante
  • insuficiência renal (deoxicolato)

*intravenosos

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5
Q

Anfotericina B - efeitos adversos

toxidade aguda (4)

A
  1. febre
  2. calafrios
  3. espasmos musculares
  4. hipotensão
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6
Q

Manejo para prevenir toxicidade aguda pela Anfotericina B

A

pré-tratamento - antitérmicos, anti-histamínicos, corticosteroides

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7
Q

Anfotericina B - Toxicidade Renal

(2)

A
  1. até 80% em uso do deoxicolato
  2. normalmente reversível
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8
Q

Anfotericina B - Toxicidade Renal

prevenção

A

hidratação SF (0,9%)

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9
Q

Anfotericina B - Toxicidade Renal

lesões permanentes (doses)

A

cumulativas maiores que 3 a 5g

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10
Q

Flucitosina geralmente é utilizada com

A

Anfotericina b

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11
Q

Flucitosina

utilidade clínica

A

meningite por criptococco

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12
Q

Flucitosina

mecanismo de ação

A

inibe síntese de DNA fúngico

citosina-desanimase > floracil

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13
Q

Flucitosina

características gerais (3)

A
  1. boa biodisponibilidade oral
  2. boa penetração no SNC
  3. uso isolado desenvolve resistência
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14
Q

Flucitosina

efeitos adversos (2)

A
  1. metabolização para antineoplásico 5-FU (pela flora intestinal)
  2. anemia, leucopenia e plaquetopenia
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15
Q

Azóis inibem a síntese de

A

Ergosterol > componente da membrana fúngica

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16
Q

Triazólicos

A
  1. fluconazol
  2. itraconazol
  3. voriconazol
  4. posaconazol
  5. isavuconazol …

*geralmente uso sistêmico

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17
Q

Imidazólicos tópicos

A
  1. miconazol
  2. tioconazol
  3. isoconazol
  4. oxiconazol
  5. clotrimazol
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18
Q

Cetoconazol

característias gerais (4)

A
  1. VO depende da acidez gástrica
  2. Pouco específico na inibição da enzima CYP 450 > toxicidade
  3. interação com múltiplos fármacos
  4. altera síntese de esteroides sexuais
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19
Q

Cetoconazol

efeitos adversos (2)

A
  1. intolerância gastrointestinal
  2. hepatotoxicidade

*interação com outros meds e intolerância adrenal

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20
Q

Fluconazol ação semelhante ao

A

cetoconazol - eficaz contra cripto e candida, pouco eficaz contra histo, paracocco e aspergilus

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21
Q

Fluconazol

características gerais (3)

A
  1. melhor absorção VO
  2. menos toxicidade
  3. meia vida longa, excreção renal
  4. uso em diversas infecções sistêmicas (VO ou IV)
22
Q

Itraconazol - atividade contra fungos

A
  • dismórficos (histoplasmose, paracoccodiomicose)
  • cepas de cândida resistentes a outros azólicos
23
Q

Itraconazol

características gerais (3)

A
  1. meia vida longa, boa biodisponibilidade oral
  2. ph ácido para absorção
  3. interações - inibe CYP3A4
24
Q

Itraconazol - tratamento e prevenção de

A

recorrência de histoplasmose em imunodeprimidos

25
Q

Miconazol

uso

A

tópico

*toxicidade sistêmica, mínima absorção VO, raramente resistência

26
Q

Equinocandinas inibem

A

síntese de beta-glicano da parede celular fúngica

27
Q

Equinocandinas

exs (3)

A
  1. caspofungina
  2. micofungina
  3. anidulafungina
28
Q

Equinocandinas

uso

A

candidíase sistêmica, aspergilose resistente, terapia empírica de neutropênicos

bem tolerados, EV ou VO

29
Q

Dermatófitos (tineas)

sempre inicialmente

A

tratamento local, resolução 80% dos casos

exceção couro cabeludo

30
Q

dermatofitoses (tineas)

tratamentos (4)

A
  1. imidazólicos de uso tópico 1-2x/dia
  2. terbinafina
  3. aliaminas
  4. sistêmicos > mais caros, mais EA
31
Q

Terbinafina

mecanismo de ação

A

interfere na síntese de ergosterol

*efeitos adversos raros

32
Q

Terbinafina é

(filia)

A

Queratinofílica (deposita-se na queratina)

33
Q

Terbinafina

principal uso

A

tratamento de onicomicose

34
Q

Onicomicose - esquema tratamento

A

-Sistêmico com ou sem uso tópico
- geralmente medicamento VO (fluconazol, itraconazol, terbinafina) + esmalte (cicloporix)

no mínimo 3 meses - até resolução

35
Q

Candidíase vaginal

(2)

A
  1. Nistatina ou azólicos via vaginal (5 a 7 dias)
  2. Sistêmico: fluconazol 150 mg VO, dose única
36
Q

Candidíase oral

(2)

A
  1. bochecho Nistatina
  2. fluconazol VO
37
Q

Nistatina polieno semelhante à

A

anfotericina B

38
Q

Nistatina limitado para infecções de

A

pele, mucosas, TGI

muito tóxica para uso IV

39
Q

fluconazol pode ser empregado no tratamento da meningite criptocócica, entre outros motivos, por apresentar alta penetração no líquido cefalorraquidiano.

V X F

A

Verdadeiro

39
Q
A
40
Q

A griseofulvina vem sendo substituída pela terbinafina para o tratamento de dermatofitoses, pois apresenta maior eficácia e segurança

V X F

A

Verdadeiro

41
Q

meningite criptocócica, infecção oportunista comum em pacientes com HIV/AIDS e imunossupressão severa

ttmto - fase indução

A
  • Anfotericina B lipossomal: 3-4 mg/kg/dia, IV, por 2 semanas (deoxicolato, se lipossomal não estiver disponível)
  • Flucitosina: 25 mg/kg, VO, a cada 6 horas, por 2 semanas.

*estendida se não houver melhora clínica ou V da carga fúngica no LCR

42
Q

meningite criptocócica, infecção oportunista comum em pacientes com HIV/AIDS e imunossupressão severa

ttmto - fase consolidação, pós 2 semanas de indução

A
  • Fluconazol: 400-800 mg/dia, VO, por 8 semanas
43
Q

meningite criptocócica, infecção oportunista comum em pacientes com HIV/AIDS e imunossupressão severa

ttmto - fase manuteção

A
  • (profilaxia secundária): Fluconazol: 200 mg/dia, VO, por pelo menos 1 ano, até que o paciente apresente recuperação imunológica (CD4 > 100 células/mm³ por mais de 6 meses com TARV).
44
Q

medidas para minimizar efeitos adversos da anfotericina B deoxicolato

A
  1. solução salina isotônica
  2. formulações lipídicas (como anfotericina B lipossomal)
  3. Monitoramento laboratorial: Eletrólitos séricos (especialmente potássio e magnésio) e função renal (creatinina sérica)
  4. (antitérmico) e/ou Anti-histamínico, corticosteroides
45
Q

A fase de indução com anfotericina B e flucitosina deve durar pelo menos 14 dias, até que:

A
  • O paciente tenha melhora clínica significativa.
  • A cultura do líquor seja negativa.
  • *Se não houver melhora clínica ou redução adequada da carga fúngica, o tratamento pode ser prolongado para até 4 semanas.
46
Q

candidíase vulvovaginal

alternativas comuns

A

miconazol, nistatina, e os antifúngicos orais como o fluconazol.

nistatina menor eficácia*

47
Q

fluconazol oral deve ser evitado no

A

primeiro trimestre da gravidez devido a relatos de teratogenicidade com doses mais altas ou uso prolongado.

48
Q

pitiríase versicolor

ttmto - (casos leves/moderados)

A

-Cetoconazol 2% em shampoo ou Sulfeto de Selênio 2,5%
-Clotrimazol creme ou miconazol creme

49
Q

pitiríase versicolor

ttmto - (casos disseminados ou refratários)

A
  • Itraconazol 200 mg/dia, via oral, por 5-7 dias
50
Q

onicomicose

ttmto

A
  • Opção sistêmica:
    Terbinafina 250 mg, via oral, uma vez ao dia por 12 semanas (para onicomicose em unhas dos pés).
  • Opção tópica (para casos leves ou pacientes que não podem tomar medicamentos sistêmicos):
    Esmalte de ciclopirox 8%: Aplicar diariamente na unha afetada por 6-12 meses