Antieméticos, laxantes e constipantes Flashcards
Quais antagonistas de H1 são utilizados no tratamento da êmese e por que?
São usados os de primeira geração por atravessarem a barreira hematoencefálica e terem mais efeito sobre o SNC.
Fármacos anti H1 usados no tratamento da êmese relacionada à gravidez, viagens e que também podem ser utilizados em animais.
Difenidramina e dimenidrinato.
Fármacos anti H1 usados no tratamento da êmese intensa, sendo contraindicados em gestantes por efeito teratogênico.
Ciclizina, meclizina e buclizina.
Fármacos anti H1 usados no tratamento da êmese, principalmente quadros intensos, e que também tem ação anti-dopaminérgica.
Clorfeniramina e prometazina.
Efeitos consequentes da ação anti-dopaminérgica de clorfeniramina e da prometazina.
Sintomas extrapiramidais, tais como: inquietação, tremores, discinesia, distonia, movimentos lentificados e distúrbios da marcha.
Quais são os efeitos adversos dos anti-H1?
O efeito colateral mais comum dos antagonistas H1 de primeira geração é sedação. A ingestão simultânea de álcool e outros depressores do SNC produz um efeito aditivo, que compromete as habilidades motoras. Outras ações adversas centrais incluem tontura, zumbido, lassidão, perda da coordenação motora, fadiga, visão embaçada, diplopia, euforia, nervosismo, insônia e tremores. Também há efeitos no TGI e outros relacionados às ações antimuscarínicas de alguns dos antagonistas dos receptores H1 de primeira geração, tais como ressecamento da boca e das vias respiratórias (às vezes causando tosse), retenção ou aumento da frequência urinária e disúria.
Interações medicamentosas dos anti-H1?
Esses antagonistas também estão mais sujeitos a causar interações medicamentosas. Por exemplo, os níveis plasmáticos dos antagonistas H1 podem ser reduzidos quando eles são usados simultaneamente com fármacos que induzem a síntese de CYP (p. ex., benzodiazepínicos) ou aumentados quando são administrados junto com fármacos que competem ou inibem a mesma isoforma de CYP (p. ex., eritromicina, cetoconazol, antidepressivos).
Exemplo de anti-colinérgico usado no tratamento da êmese e formas de apresentação.
Escopolamina (hioscina/buscopam)/comprimidos, adesivos e pulseiras.
Vantagens e desvantagens dos anti-colinérgicos no tratamento da êmese.
São mais eficazes que os anti-H1, porém, tem mais efeitos colaterais relacionados ao bloqueio da acetilcolina.
Usos dos antagonistas anti-dopaminérgicos no tratamento da êmese.
Pós cirurgia, quimioterapia; náuseas e
vômitos intensos.
Exemplos de anti-dopaminérgicos usados no tratamento da êmese.
Haloperidol e droperidol; domperidona; metocloropramida.
Efeitos adversos dos anti-dopaminérgicos.
Sintomas extrapiramidais, tais como: inquietação, tremores, discinesia, distonia, movimentos lentificados e distúrbios da marcha.
Vantagens e desvantagens do uso de antagonistas do receptor 5-HT3.
Atua tanto a nível central como periférico, sendo bem específico; é eficaz e tem poucas reações adversas. Contudo, é mais caro.
Usos dos antagonistas de 5-HT3.
Vômito produzido por quimio, radio, medicamentos, cirurgias.
Exemplos de antagonistas de 5-HT3.
Odansetrona, ganisetrona, tropisetrona e dolasetrona.