Antieméticos, laxantes e constipantes Flashcards

1
Q

Quais antagonistas de H1 são utilizados no tratamento da êmese e por que?

A

São usados os de primeira geração por atravessarem a barreira hematoencefálica e terem mais efeito sobre o SNC.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Fármacos anti H1 usados no tratamento da êmese relacionada à gravidez, viagens e que também podem ser utilizados em animais.

A

Difenidramina e dimenidrinato.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Fármacos anti H1 usados no tratamento da êmese intensa, sendo contraindicados em gestantes por efeito teratogênico.

A

Ciclizina, meclizina e buclizina.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Fármacos anti H1 usados no tratamento da êmese, principalmente quadros intensos, e que também tem ação anti-dopaminérgica.

A

Clorfeniramina e prometazina.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Efeitos consequentes da ação anti-dopaminérgica de clorfeniramina e da prometazina.

A

Sintomas extrapiramidais, tais como: inquietação, tremores, discinesia, distonia, movimentos lentificados e distúrbios da marcha.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Quais são os efeitos adversos dos anti-H1?

A

O efeito colateral mais comum dos antagonistas H1 de primeira geração é sedação. A ingestão simultânea de álcool e outros depressores do SNC produz um efeito aditivo, que compromete as habilidades motoras. Outras ações adversas centrais incluem tontura, zumbido, lassidão, perda da coordenação motora, fadiga, visão embaçada, diplopia, euforia, nervosismo, insônia e tremores. Também há efeitos no TGI e outros relacionados às ações antimuscarínicas de alguns dos antagonistas dos receptores H1 de primeira geração, tais como ressecamento da boca e das vias respiratórias (às vezes causando tosse), retenção ou aumento da frequência urinária e disúria.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Interações medicamentosas dos anti-H1?

A

Esses antagonistas também estão mais sujeitos a causar interações medicamentosas. Por exemplo, os níveis plasmáticos dos antagonistas H1 podem ser reduzidos quando eles são usados simultaneamente com fármacos que induzem a síntese de CYP (p. ex., benzodiazepínicos) ou aumentados quando são administrados junto com fármacos que competem ou inibem a mesma isoforma de CYP (p. ex., eritromicina, cetoconazol, antidepressivos).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Exemplo de anti-colinérgico usado no tratamento da êmese e formas de apresentação.

A

Escopolamina (hioscina/buscopam)/comprimidos, adesivos e pulseiras.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Vantagens e desvantagens dos anti-colinérgicos no tratamento da êmese.

A

São mais eficazes que os anti-H1, porém, tem mais efeitos colaterais relacionados ao bloqueio da acetilcolina.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Usos dos antagonistas anti-dopaminérgicos no tratamento da êmese.

A

Pós cirurgia, quimioterapia; náuseas e
vômitos intensos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Exemplos de anti-dopaminérgicos usados no tratamento da êmese.

A

Haloperidol e droperidol; domperidona; metocloropramida.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Efeitos adversos dos anti-dopaminérgicos.

A

Sintomas extrapiramidais, tais como: inquietação, tremores, discinesia, distonia, movimentos lentificados e distúrbios da marcha.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Vantagens e desvantagens do uso de antagonistas do receptor 5-HT3.

A

Atua tanto a nível central como periférico, sendo bem específico; é eficaz e tem poucas reações adversas. Contudo, é mais caro.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Usos dos antagonistas de 5-HT3.

A

Vômito produzido por quimio, radio, medicamentos, cirurgias.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Exemplos de antagonistas de 5-HT3.

A

Odansetrona, ganisetrona, tropisetrona e dolasetrona.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Uso dos corticoides no tratamento de náuseas e vômitos.

A

Pouco utilizado; êmese relacionada a enxaquecas.

17
Q

Exemplo de pró-cinético usado no tratamento da êmese.

A

Bromoprida.

18
Q

O que deve ser feito antes da prescrição da laxantes e purgativos?

A

Reeducação intestinal. Deve-se considerar também o histórico de algumas semanas para descartar estresse, viagem e mudanças de rotina. O medicamento é a última opção para não tornar o intestino dependente da medicação.

19
Q

Conceito(s) de constipação.

A

Frequência de evacuação inferior a 3x na semana; peso das fezes inferior a 35g/dia. Necessidade de esforço em mais de 1/4 das evacuações. Evacuação incompleta em mais de 1/4 das evacuações. Fezes endurecidas ou fragmentadas.

20
Q

Exemplos de formadores de bolo fecal.

A

Fibras: metilcelulose, plantago, ágar, farelo e psyllium.

21
Q

Vantagens do uso de formadores de bolo fecal/cuidado/tempo de ação.

A

Interferem menos no funcionamento intestinal/deve-se atentar para a ingesta hídrica/1-3 dias.

22
Q

Exemplos de laxantes salinos.

A

Sais de Mg e sais de Na/K.

23
Q

Uso dos laxantes salinos e tempo de ação.

A

Preparo para exames e cirurgias/1-3h.

24
Q

Exemplos de laxantes estimuladores.

A

Sene, cáscara sagrada, ruibarbo, fenolftaleína, bisacodil (lactopurga) e ácido ricinoléico.

25
Q

Cuidado no uso de laxantes estimuladores e tempo de ação dos mesmos.

A

Podem provocar dependência pois agem mediante a inflamação do intestino; 6-8h.

26
Q

Efeitos adversos dos formadores de bolo fecal.

A

Distensão, flatulência, obstrução, reduzem a absorção de outros fármacos e alergias.

27
Q

Efeitos adversos dos laxantes osmóticos.

A

Desidratação, distensão, flatulência, irritação anal e alterações eletrolíticas.

28
Q

Efeitos adversos dos laxantes estimuladores.

A

Cólica, depressão eletrolítica, irritação anal, ação catártica e reação alérgica.

29
Q

Efeitos adversos do óleo mineral.

A

Vazamento anal, diminuição de vitaminas lipossolúveis e pneumonias lipóides (principalmente em pacientes idosos acamados).

30
Q

Conceito de diarreia.

A

3 ou mais evacuações de fezes de consistência diminuídas, representando um desequilíbrios entre os processos de absorção e de secreção.

31
Q

Qual o tratamento ideal da diarreia?

A

Hidratação e reposição de eletrólitos.

32
Q

Exemplos de agentes higroscópicos usados no tratamento da diarreia/cuidado que se deve ter.

A

Carboximetilcelulose e caulim/desidratação.

33
Q

Exemplos de sequestradores de ácidos biliares usados no tratamento da diarreia/uso.

A

Colestiramina e colestipol/diarreia secundária.

34
Q

Exemplos de antissecretores e supressores da motilidade usados no tratamento da diarreia.

A

Loperamina e difenoxilato (opióides), bismuto e octreotida.

35
Q

Uso dos antissecretores e supressores da motilidade no tratamento da diarreia.

A

Casos extremos de diarreia crônica provocadas por medicamentos indispensáveis ou doenças.

36
Q

Mecanismo dos opioides no tratamento da diarreia.

A

Desconhecido.

37
Q

Laxante idealmente prescrito para paciente idoso hospitalizado.

A

Salino em dose adequada que não provoque efeito purgante.

38
Q

Diferença entre laxantes e purgantes.

A

Os laxantes são mais suaves e demoram mais para agir (de 6 horas a 3 dias); os purgantes são drásticos e agem rapidamente (de 1 a 3 horas). Aqueles promovem fezes macias ou pastosas, eventualmente diarréicas e, estes, evacuação aquosa e volumosa.