Anestesia em Cirurgia Abdominal Flashcards

1
Q

Falso.

Pacientes adultos ou idosos ASA 3 podem realizar anestesia ambulatorial desde que as doenças sistêmicas estejam sob controle e que a anestesia seja realizada em unidade ambulatorial tipo IV.

A

V.

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2
Q

V ou F?

Diabéticos, mesmo com o tempo de jejum adequado, podem apresentar risco aumentado de broncoaspiração durante a indução anestésica.

A

V.

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3
Q

V ou F?

Um VPP > 13% significa que o subsídio cardíaco aumentou em caso de infusão de volume no paciente.

A

V.

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4
Q

V ou F?

Em cirurgias abdominais longas, a programação volêmica guiada por objetivos apresenta as vantagens de prevenir a hipovolemia oculta, como também prevenir a hipervolemia.

A

V.

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5
Q

V ou F?

Em cirurgias abdominais, a presença de hipovolemia oculta pode causar edema de alças intestinais, com prejuízo da circulação na área que está sendo operada.

A

Falso.

Em cirurgias abdominais, a presença de hipovolemia oculta pode causar vasoconstrição esplâncnica , com prejuízo da circulação na área que está sendo operada.

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6
Q

V ou F?

Em cirurgias abdominais, a presença de hipervolemia pode causar edema de alças intestinais.

A

V.

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7
Q

V ou F?

Em cirurgias abdominais, a realização de anestesia combinada e/ou multimodal reduz a incidência de NVPO e de íleo paralítico em relação à anestesia geral com analgesia baseada em opioides.

A

V.

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8
Q

V ou F?

A realimentação precoce, após cirurgia abdominal, aumenta o risco de complicações infecciosas, aumentando a translocação bacteriana e piorando o sistema imunológico.

A

Falso.

A realimentação precoce, após cirurgia abdominal, reduz o risco de complicações infecciosas, reduzindo a translocação bacteriana e melhorando o sistema imunológico.

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9
Q

V ou F?

A hipotermia no perioperatório aumenta o risco de infecção, aumenta o sangramento perioperatório e a necessidade de transfusão de hemoderivados.

A

V.

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10
Q

Hipotermia ________ (pode reduzir o/pode aumentar o/não interferir no) tempo até o despertar da anestesia geral.

A

Pode aumentar o.

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11
Q

Segundo o protocolo ERAS, é recomendado para auxiliar na analgesia pós-operatória, se possível, a realização de peridural com punção em altura…

A

torácica média.

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12
Q

Protocolo ERAS

Altura recomendada para anestesia peridural?

A

Torácica média.

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13
Q

V ou F?

Em cirurgias abdominais abertas, a analgesia peridural contínua é melhor do que a administração intravenosa de opióides para o controle do dor no pós-operatório, com menor incidência e tempo de duração do íleo paralítico, melhora da função respiratória, risco diminuído de pneumonia pós-operatória , melhor oxigenação arterial e menor resistência insulínica.

A

V.

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14
Q

Protocolo ERAS

Recomendação sobre medicação pré-anestésica?

A

Não é recomendado de rotina.
(uso criterioso e em pacientes selecionados)

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15
Q

V ou F?

O protocolo ERAS recomenda a ingestão de líquidos claros, ricos em carboidratos até duas horas antes do procedimento para diminuir a resistência insulínica no perioperatório.

A

V.

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16
Q

V ou F?

A prevenção da hipotermia por meio de aquecimento corporal ativo e uso de fluidos aquecidos não faz parte das orientações do protocolo ERAS.

A

Falso.

Prevenção de hipotermia por meio de aquecimento corporal ativo e uso de fluidos quentes faz parte das orientações do protocolo ERAS.

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17
Q

IMC do sobrepeso?

A

25 a < 30.

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18
Q

IMC da obesidade grau 1?

A

30 a < 35.

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19
Q

IMC da obesidade grau 2?

A

35 a < 40.

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20
Q

IMC da obesidade grau 3?

A

≥ 40.

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21
Q

Classificação ASA da obesidade grau 3?

A

ASA 3.

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22
Q

Pacientes obesos apresentam prevalência _______ (reduzida/aumentada/igual) de insuficiência cardíaca em relação a pacientes magros.

A

Aumentada.

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23
Q

V ou F?

Pacientes obesos podem cursar com resistência vascular periférica aumentada.

A

V.

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24
Q

V ou F?

A obesidade é um fator de risco para eventos tromboembólicos.

A

V.

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25
Pacientes obesos apresentam _______ (redução/aumento) da complacência torácica e pulmonar.
Redução.
26
Obesos apresentam capacidade funcional residual ________ (reduzida/aumentada/normal).
Reduzido.
27
V ou F? Em pacientes obesos, o consumo de oxigênio é maior. Fator que, somado à redução da capacidade residual funcional, culmina em queda mais abrupta da PaO 2 quando o paciente entra em apneia.
V.
28
V ou F? Pacientes obesos, quando em apneia, apresentam essaturação na mesma velocidade que pacientes magros.
F. Pacientes obesos, quando em apneia, tendem a dessaturar mais rapidamente que pacientes magros.
29
Medidas que retardam o tempo de dessaturação em pacientes obesos? (2)
Elevação do dorso; Uso de pressão positiva durante a pré-oxigenação.
30
Síndrome da apneia e hipopneia obstrutiva do sono
Obstrução parcial ou completa da via aérea superior durante o sono, com duração de pelo menos 10 segundos.
31
Síndrome da apneia e hipopneia obstrutiva do sono Exame diagnóstico?
Polissonografia.
32
V ou F? A obesidade não é fator de risco para síndrome da apneia e hipopneia obstrutiva do sono.
F. A obesidade é fator de risco para síndrome da apneia e hipopneia obstrutiva do sono.
33
V ou F? A síndrome da apneia e hipopneia obstrutiva do sono é fator de risco tanto para dificuldade de ventilação sob máscara facial, quanto para intubação traqueal.
V.
34
V ou F? Pacientes com síndrome de apneia e hipopneia obstrutiva do sono apresentam maior incidência de complicações respiratórias, de arritmias e de hipertensão no perioperatório.
V.
35
O questionário STOP-BANG avalia…
o risco de o paciente possuir síndrome de apneia e hipopneia do sono. (questionário de triagem)
36
Questionário STOP-BANG (8)
S (ronco/ronco) - Ronca alto? T (cansaço/cansaço) - Cansaço durante o dia? O (observado/observado) - Observado parando de respirar durante o sono? P (pressão/pressão arterial) - Hipertenso? B (IMC/IMC) - IMC maior que 35? A (idade/idade) - Idade maior que 50 anos? N (pescoço/pescoço) - Circunferência cervical maior que 40 cm? G (gênero/gênero) - Sexo masculino? Risco do paciente possuir apneia do sono: 0 a 2 pontos: baixo risco; 3 a 4 pontos: risco moderado; 5 a 8 pontos: alto risco.
37
Com base no questionário STOP-BANG, há alto risco de o paciente possuir síndrome da apneia e hipopneia do sono se o paciente responder “sim” para…
≥ 5 perguntas.
38
Paciente na avaliação pré-anestésica com questionário STOP-BANG ≥ 5. Conduta?
Com comorbidade e/ou candidato a cirurgia eletiva de grande porte: encaminhar para polissonografia e consulta com especialista do sono; Sem comorbidades e candidato a procedimento de pequeno porte: encaminhar para o teste de oximetria noturno isolado ou tratar como se tivesse SAHOS moderadamente.
39
Paciente direcionado para cirurgia de urgência, mas com questionário STOP-BANG ≥ 5. Conduta?
Abordagem perioperatória prática e segura considerando os riscos da cirurgia e os próprios problemas relacionados ao paciente.
40
Síndrome de hipoventilação da obesidade
A obesidade associada à hipercapnia e hipoxemia acordada, após a exclusão de outras causas de hipoventilação.
41
V ou F? A obesidade, por si só, não retarda o esvaziamento gástrico. Contudo, a presença concomitante de outras doenças, como diabetes, DRGE e hérnia hiatal, além do risco de manipulação da via aérea sob plano anestésico inadequado, pode aumentar o risco de aspiração nesses pacientes.
V.
42
V ou F? Em obesos, aumentando-se de 20 a 30% no peso corporal ideal, tem-se uma estimativa do peso de massa magra do paciente.
V.
43
Drogas usadas em anestesia que são guiadas pelo peso corporal total em obesos? (4)
Propofol (manutenção da anestesia); Succinilcolina; Dexmedetomidina; Neostigmina.
44
Propofol Tipo de peso de escolha para indução anestésica em obesos?
Peso de massa magra.
45
Propofol Tipo de peso de escolha para manutenção da anestesia?
Peso corporal total.
46
Succinilcolina Tipo de peso de escolha em obesos?
Peso corporal total.
47
Bloqueadores neuromusculares adespolarizantes Tipo de peso de escolha em obesos?
Peso de massa magra.
48
Opioides Tipo de peso de escolha em obesos?
Peso de massa magra.
49
Anestésicos locais Tipo de peso de escolha em obesos?
Peso de massa magra.
50
Dexmedetomidina Tipo de peso de escolha em obesos?
Peso corporal total.
51
O tipo de peso escolhido para cálculo do volume corrente em obesos é o…
peso corporal ideal.
52
V ou F? Doença psiquiátrica não controlada é uma contraindicação para cirurgia bariátrica.
Verdadeiro.
53
V ou F? A cirurgia bariátrica laparoscópica, quando comparada com a cirurgia aberta, não apresenta alterações no risco de complicações, no tempo de internação e na mortalidade.
F. A cirurgia bariátrica laparoscópica, quando comparada com a cirurgia aberta, apresenta redução no risco de complicações, no tempo de internação e na mortalidade.
54
V ou F? Para laringoscopia tradicional, pacientes obesos devem ser posicionados idealmente em posição de rampa.
V.
55
V ou F? A videolaringoscopia não deve ser utilizada como técnica de primeira escolha para intubação traqueal em obesos.
F. A videolaringoscopia pode ser utilizada como técnica de primeira escolha para intubação traqueal em obesos.
56
V ou F? Manobras de recrutamento alveolar não afetam a hemodinâmica do paciente, podendo ser realizadas mesmo quando não há estabilidade cardiovascular.
Falso. Manobras de recrutamento alveolar afetam a hemodinâmica do paciente, devendo ser realizadas somente quando houver estabilidade cardiovascular.
57
V ou F? Em obesos, é recomendado que a extubação seja realizada com dorso na horizontal.
Falso. Em obesos, é recomendado que a extubação seja realizada com dorso elevado.
58
V ou F? O CPAP é recomendado no pós-operatório para todos os pacientes que já fazem seu uso em casa.
V.
59
Cirurgia laparoscópica Vantagens? (8)
Incisões menores Estresse cirúrgico menor; Dor pós-operatória menor; Recuperação mais rápida; Deambulação precoce; Tempo de internacionalização menor; Retorno precoce às atividades diárias; Morbimortalidade menor.
60
Cirurgia robótica Vantagens? (3)
Melhor percepção de profundidade; Aumento da resolução das imagens; Maior precisão.
61
Cirurgia robótica Desvantagens? (2)
Maior tempo cirúrgico; Posicionamento complexo do paciente.
62
Pneumoperitônio de cirurgia laparoscópica Pressão máxima recomendada?
Não gestante: 15 mmHg; Gestante: 12 mmHg.
63
V ou F? Pressões de pneumoperitônio maiores que 15 mmHg em cirurgias laparoscópicas estão associadas ao aumento de complicações perioperatórias.
V.
64
V ou F? O CO 2 é o gás mais utilizado para pneumoperitônio pois, apesar de apresentar baixa solubilidade no sangue, ele não promove e nem mantém a combustão.
Falso. O CO 2 é o gás mais utilizado para pneumoperitônio, pois apresenta alta solubilidade no sangue e não promove e nem mantém a combustão.
65
As cirurgias laparoscópicas de abdômen superior são realizadas em __________ (cefaloaclive/cefalodeclive).
Cefaloaclive.
66
As cirurgias laparoscópicas de abdômen inferior são realizadas em __________ (cefaloaclive/cefalodeclive).
Cefalodeclive.
67
Alterações cardiovasculares causadas pelo pneumoperitônio? (5)
Aumento da PA; Aumento da resistência vascular periférica; Aumento da pós-carga; Redução do retorno venoso; Redução do subsídio cardíaco.
68
Causas das alterações cardiovasculares causadas pelo pneumoperitônio? (3)
Liberação de catecolaminas pelo aumento do CO 2 ; Ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona; Aumento da vasopressina.
69
V ou F? As alterações cardiovasculares do pneumoperitônio surgem principalmente nos primeiros 10 a 20 minutos após a insuflação, retornando aos poucos à normalidade.
Verdadeiro.
70
V ou F? As alterações cardiovasculares decorrentes da insuflação do pneumoperitônio podem ser menores em pacientes hipovolêmicos e/ou idosos.
Falso. As alterações cardiovasculares decorrentes da insuflação do pneumoperitônio podem ser maiores em pacientes hipovolêmicos e/ou idosos.
71
V ou F? A hipercapnia decorrente do pneumoperitônio pode causar vasoconstrição pulmonar e ser deletéria para pacientes com hipertensão pulmonar e/ou disfunção do ventrículo direito.
V.
72
A insuflação do pneumoperitônio _______ (reduz/aumenta/não altera) o fluxo sanguíneo renal, bem como a filtração glomerular e o débito urinário.
Reduzir.
73
V ou F? Após a desinsuflação do pneumoperitônio, os pacientes saudáveis ​​cursam com retorno da taxa de filtração renal glomerular à normalidade. Já em pacientes com disfunção renal prévia, pode haver piora da função renal, principalmente em cirurgias mais longas.
V.
74
Alterações respiratórias causadas pelo pneumoperitônio? (4)
Redução da complacência pulmonar; Aumento da pressão das vias aéreas; Redução da capacidade residual funcional (e dos outros volumes pulmonares); Atelectasias.
75
V ou F? Durante a insuflação do pneumoperitônio ocorre o deslocamento cefálico do diafragma pelo aumento da pressão intra-abdominal, cursando com redução da complacência pulmonar e aumento das pressões das vias aéreas.
V.
76
V ou F? Durante o pneumoperitônio, a absorção de CO 2 atinge um platô após 10 a 15 minutos. Já, caso a insuflação esteja ocorrendo em localização extraperitonial, a absorção de CO 2 tende a ser maior e continuar aumentando no decorrer da cirurgia.
V.
77
Para controlar a hipercarbia após a insuflação do pneumoperitônio podemos _______ (reduzir/aumentar) o volume minuto a fim de aumentar a excreção de CO2 .
Aumentar.
78
Riscos de usar Óxido Nitroso em cirurgias abdominais laparoscópicas? (2)
Aumento do risco de NVPO; Aumento do conteúdo gasoso nas alças intestinais, piorando o campo cirúrgico.
79
V ou F? O aumento da pressão arterial no início do pneumoperitônio não deve ser interpretado como falta de plano anestésico e nem tratado com opioides de longa duração, pelo risco de sobredose de anestésicos e atraso no tempo de despertar.
V.
80
Condutas possíveis para combater o aumento da pressão arterial no início do pneumoperitônio? (3)
Alfa-2-agonista; Betabloqueador; Aumento da dose de Remifentanil.
81
V ou F? Bloqueios neuromusculares mais intensos, não cursam com tetos necessários, adquiridos menores com pressão intra-abdominal.
Falso. Bloqueios neuromusculares mais intensos cursam com tetos necessários adquiridos com menores pressões intra-abdominais.
82
V ou F? O uso de Neostigmina pode aumentar a incidência de NVPO.
V.
83
V ou F? Apesar de a reposição volêmica ser um tema ainda incerto em cirurgias abdominais, o uso de estratégias liberais em cirurgias de pequenas e médias portas pode ser justificado pela redução de NVPO, de truques e para facilitar uma mobilização precoce.
V.
84
Em cirurgias abdominais de grande porte, é recomendada a estratégia volêmica com estratégia __________ (restritiva/liberal/guiada por objetivos).
Guiada por objetivos.
85
Cirurgias abdominais abertas apresentam dor pós-operatória principalmente __________ (visceral/decorrente da incisão).
Decorrente da incisão.
86
Cirurgias abdominais laparoscópicas apresentam dor pós-operatória principalmente __________ (visceral/decorrente da incisão).
Visceral.
87
Fatores que afetam a intensidade da dor visceral pós-operatória em cirurgias abdominais laparoscópicas? (3)
Tempo cirúrgico prolongado; Nível elevado de pressão intra-abdominal durante a cirurgia; Grande volume de gás residual na cavidade abdominal.
88
V ou F? Em cirurgias laparoscópicas puras, a infiltração com anestésicos locais nas incisões proporciona ótima analgesia pós-operatória.
V.
89
V ou F? A associação de anestesia geral com bloqueio de neuroeixo é indicada de rotina em cirurgias laparoscópicas minimamente invasivas.
Falso. A associação de anestesia geral com bloqueio de neuroeixo não é indicada de rotina em cirurgias laparoscópicas minimamente invasivas.
90
Complicações possíveis decorrentes do pneumoperitônio? (4)
Enfisema subcutâneo; Embolia gasosa; Perfurações de vísceras abdominais; Passagem de CO 2 para o tórax, mediastino e pericárdio.
91
V ou F? Cirurgias abdominais laparoscópicas com mais de 200 minutos e mais de 6 portais apresentam risco aumentado de cursorem com enfisema subcutâneo.
V.
92
V ou F? Durante uma cirurgia laparoscópica abdominal, o aumento da pressão das vias aéreas, associado à hipóxia e hipercarbia pode sugerir a presença de capnotórax.
V.
93
Capnotórax durante cirurgia abdominal laparoscópica Conduta inicial?
Desinsuflação do pneumoperitônio E suporte clínico. Se o comprometimento não for importante, um pneumoperitônio de baixa pressão pode ser reiniciado e avaliado com frequência, mas a conversão para cirurgia aberta pode ser necessária.
94
Embolia por CO 2 durante a insuflação do pneumoperitônio Condutas iniciais? (3)
Desinsuflação do pneumoperitônio; Hiperventilação; Suporte clínico.
95
Cirurgias abdominais videolaparoscópicas causam perda de calor __________ (menor que/maior que/semelhante a) cirurgias abdominais abertas.
Semelhante a.
96
Principais causas de retardo na alta hospitalar em cirurgias abdominais minimamente invasivas? (3)
Dor; ONVPO; Desfagia.
97
Funções do anestesiologista no protocolo ERAS? (14)
Avaliação pré-anestésica das condições clínicas e dos riscos (orientações, educação e otimização das condições preexistentes); Prescrição de jejum pré-operatório suficiente e seguro (uso de maltodextrina); Profilaxia de náusea e vômito; Uso de técnica anestésica que confira adequado bloqueio dos estímulos nociceptivos (anestesia regional) e planos adequados de profundidade anestésica (BIS entre 40 e 60), principalmente em idosos; Monitorização da profundidade pelo BIS e do relaxamento muscular pelo TOF ou similar; Utilização de frações inspiradas de oxigênio suficientes para manutenção de PaO 2 entre 100 e 150 mmHg e regimes ventilatórios protetores do ventilação (controle da SatO 2 e utilização de oxigênio durante o transporte para a sala de recuperação ou UTI); Prevenção e tratamento da hipotermia transoperatória (pré-aquecimento); Manutenção da glicemia entre 90 e 150 mg%; Uso seletivo de sonda nasogástrica; Reposição hídrica considerando patologias adequadas previstas, extensão do jejum, preparação do cólon e perdas para o interstício, evitando reposições excessivas e desnecessárias (busca de balanço “zero” trans e pós-operatório, com preferência por modificações com soluções balanceadas); Uso criterioso de vasoconstritores no tratamento de hipotensão arterial em vez de administração líquida excessiva e pouco controlada; Em casos de setembro e grandes perdas, modificação direcionada por metas; Tratamento da dor pós-operatória iniciado no transoperatório, com ênfase em técnicas de analgesia multimodal; Considerações sobre a possibilidade de delírio pós-operatório.
98
V ou F? A administração de Quetamina 0,15 mg/kg seguida de 2 𝜇g/kg/min diminui o uso intraoperatório de Remifentanil durante cirurgia abdominal e o consumo pós-operatório de Morfina sem aumentar a incidência de efeitos colaterais.
V.
99
Fatores que afetam a intensidade da dor visceral pós-operatória em cirurgias laparoscópicas abdominais? (3)
Tempo cirúrgico prolongado; Nível elevado de pressão intra-abdominal durante a cirurgia; Grande volume de gás residual na cavidade abdominal.
100
Vantagens das cirurgias laparoscópicas em relação às cirurgias abertas? (8)
Incisões menores; Estresse cirúrgico menor; Dor pós-operatória menor; Recuperação mais rápida; Deambulação precoce; Tempo de internacionalização menor; Retorno precoce às atividades diárias; Morbimortalidade menor.
101
O pneumoperitônio, ao ser insuflado, as alterações cardiovasculares que surgem nos primeiros 10 a 20 minutos são… (5)
Aumento da pressão arterial; Aumento da resistência vascular periférica; Aumento da pós-carga; Redução do retorno venoso; Redução do subsídio cardíaco.
102
Principais causas das alterações cardiovasculares provocadas pelo pneumoperitônio? (3)
Liberação de catecolaminas pelo aumento do CO 2 ; Ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona; Aumento da vasopressina.
103
As alterações cardiovasculares decorrentes da insuflação do pneumoperitônio podem ser maiores em pacientes _____________ (hipovolêmicos/normovolêmicos/hipervolêmicos).
Hipovolêmicos.
104
As alterações cardiovasculares decorrentes da insuflação do pneumoperitônio podem ser maiores em pacientes __________ (jovens/idosos).
Idosos.
105
V ou F? O aumento da pressão arterial no início do pneumoperitônio deve ser interpretado como falta de plano anestésico e tratado com opioides de longa duração.
Falso. O aumento da pressão arterial no início do pneumoperitônio não deve ser interpretado como falta de plano anestésico e nem tratado com opioides de longa duração, pelo risco de sobredose de anestésicos e atraso no tempo de despertar .