ABS: Infecções congênitas Flashcards
Síflis congênita
Exames disponíveis para diagnóstico
Não treponêmicos: VDLR e PRP
Treponêmicos: ELISA, TPHA, FTA-abs
Síflis congênita
Conduta em caso de mãe suspeita para síflis com VLDR -
Verificar se foi realizada a diluição adequada
Síflis congênita
Trimestre de maior risco
3º
V ou F ?
Quanto menor o tempo de infecção materna (Síflis primaria e secundária) menores as chances de infecção congênitas e menores os acometimentos ao feto
Falso
Quanto maior o tempo de infecção materna (Síflis primaria e secundária) menores as chances de infecção congênitas e menores os acometimentos ao feto
Síflis congênita
Principais sinais de infecção congênita ao nascer (6)
- Hepatoesplenomegalia.
- Prematuridade.
- Restrição do crescimento intrauterino.
- Lesões cutâneo-mucosas
- Lesões ósseas
- Adenomegalia generalizada.
Síflis congênita
Principais sinais de infecção congênita precoce(antes dos dois anos) (4) ?
- Exantema maculopapular
- Hepatoesplenomegalia
- Icterícia
- Descarga nasal
Síflis congênita
Principais sinais de infecção congênita tardia (depois dos dois anos) (4) ?
Lesões:
- Ósseas
- Articulares
- Neurológicas
- Oculares
Síflis congênita
Exames alterados no RN (4) ?
- Rx de ossos longos
- LCR
- Hemograma
- Enzimas hepáticas
Síflis congênita
Tratamento da mãe na síflis primária
Penincilia G Benzatina 2,4 x 106 dose única
Cura: Queda do VDLR em 4x em 3-6 meses
Síflis congênita
Tratamento da mãe na síflis secundária com menos de um ano de duração
Penicilina G Benzatina: 2,4 x 106 + 2,4 x 106 (intervalo de uma semana entre as
doses)
Cura: Queda do VDLR 4x em 3-6 meses
Siflís congênita
Tratamento da mãe com mais de um ano de doença
Penicilina G Benzatina: 2,4 x 106 3 doses (intervalo de uma semana entre as
doses)
Cura: VDLR < 1:4
Síflis congênita
Situações em que o tratamento da mãe é considerado inadequado (5) ?
- Uso de terapia não penicilínica, ou penicilínica incompleta
- Instituição de tratamento dentro dos 30 dias anteriores ao parto ou término da terapia preconizada menos de 30 dias antes do parto.
- Manutenção de contato sexual com parceiro não tratado.
- Ausência de confirmação de decréscimo dos títulos reagínicos.
- Evidência de reinfecção
Síflis congênita
Diferença entre as penincilinas para o tratamento do RN.
Infecção provável: Penincilina Cristalina (EV)
LCR negativo: Penincilina Procaína
Infecção pouco provável: Penincilina G
Síflis congênita
Posologia do tratamento do RN
Síflis congênita
Acompanhamento e cura do RN
Acompanhamento: VDLR a cada 2-3 meses
Cura: 2 títulos negativos com 30 dias de intervalo.
Síflis congênita
Alterações no LCR que indicam neurosíflis
VDLR + → Diangostica
Células brancas > 25.000 ou proteínas > 150
HIV
Momentos que podem ocorrer a transmissão vertical do vírus (3) ?
- Trabalho de parto e parto (2/3)
- Gestação (1/3)
- Aleitamento materno (aumenta o risco de transmissão em 15%)
HIV materno
Cuidado com o RN durante o parto (3) ?
- Banhar com água e sabão imediatamente, removendo todas as secreções maternas
- Evitar aspiração de boca, nariz ou vias aéreas.
- Em casos de deglutição de sangue ou mecônio: Realizar lavagem gástrica.
HIV Materno
Profilaxia intraparto
Zidovunida no início do trabalho de parto (ou 3 horas antes da cesárea) 2 mg/kg na primeira hora e 1mg/kg/hora até o clampeamento do cordão.
HIV Materno
Profilaxia no RN
Zidovunida 2 horas após o parto e até 6 semanas.
HIV Materno
Efeitos adversos da TARV ao RN (4) ?
- Anemia (transitória)
- ↓ Neutrófilos e linfócitos
- ↑ Lactato sérico
- ↑ Enzimas hepáticas
HIV Materno
Diagnóstico do RN
PCR na 4ª semana, se negativo repete na 12ª e ELISA no 18º mês
Mães com chances altas de terem passado o vírus ao RN: PCR ao nascer, repete caso seja positivo e dá o dignóstico.
Toxoplasmose congênita
Sinais de infecção aguda no adulto (3) ?
- Linfadenopatia cervical
- Mal estar
- Febre baixa
Toxoplasmose congênita
V ou F ?
Quanto maior a idade gestacional, maior a chance de infecção e menor a severidade das sequelas
Verdadeiro