7. Tumores Palpebrais Flashcards

1
Q

Tumores Palpebrais - Que % corresponde a tumores Benignos?

A

80-90%

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Q

Tumores Palpebrais - Qual é o tumor maligno mais frequente?

A

Carcinoma Basocelular

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3
Q

Tumores Palpebrais - Factores de Risco para desenvolvimento?

A
  • Historia de cancro cutâneo prévia
  • Exposição excessiva ao sol
  • Radioterapia prévia
  • Fumadores
  • Ascendencia Escandinávia com pele clara
  • Imunodepressão
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4
Q

Tumores Palpebrais - Que sinais devem fazer suspeitar malignidade?

A
  • Ulceração
  • Hemorragia ou formação de crosta
  • Destruição da normal arquitectura palpebral
  • Perda de cílios associada - Madarose
  • Margens translucidas com ulceração central
  • Presença de talangiectasia
  • Alterações pigmentares
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5
Q

Tumores Palpebrais - O que poderá querer dizer um espessamento palpebral para além da lesão visível? O que implica?

A
  • Espessamento palpebral para lá das margens aparentes deverá levar a pensar em infiltração da derme e tecido subcutâneo, e deverão motivar pesquisa de adesão a tecidos profundos / osso
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6
Q

Tumores Palpebrais - Quais são os sinais de possível extensão orbitária?

A
  • Proptose
  • Oftalmoplegia
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7
Q

Tumores Palpebrais - Quais são os sinais de invasão nervosa? Que tipo de tumor invade mais frequentemente?

A
  • Alteração na função do V ou VII
  • É característica do Carcinoma de células escamosas
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8
Q

Tumores Palpebrais - Quais são os tumores que mais frequentemente metastizam? Para onde metastizam?

A
  • Adenocarcinoma Sebáceo
  • Melanoma da Pálpebra
  • Fígado
  • Osso
  • SNC
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9
Q

Tumores Palpebrais - Quais são as formas de Hiperplasia Epitelial da pálpebra

A
  • Verruga vulgar
  • Papiloma escamoso
  • Queratose seborreica
  • Pólipo fibroepitelial

São muitas vezes chamadas genericamente de papilomas

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10
Q

Tumores Palpebrais - Verruga Vulgar - Com o que está relacionada? Qual á a probabilidade de uma verdadeira verruga ocorrer na pálpebra?

A
  • Causada pelo papilomavirus 6 ou 11
  • As verdadeiras raramente ocorrem nas palpebras
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11
Q

Tumores Palpebrais - Queratose seborreica - Que aparências pode ter? Como é a pigmentação?

A
  • Pode ser séssil ou pedunculado
  • Pode ter vários graus de pigmentação e hiperqueratose
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12
Q

Tumores Palpebrais - Corno Cutaneo - O que é? Pode ser devido a que?

A
  • Termo descritivo que geralmente se refere a hiperqueratose exuberante
  • Não é diagnóstico, e pode ser devido a diferentes diagnósticos (benignos ou malignos)
  • É recomendada a biópsia
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13
Q

Tumores Palpebrais - Lesões Epiteliais benignas - Quais são?

A
  • Quisto da epiderme / Milia
  • Quisto Triquelimal / Pilar
  • Xantelasma
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14
Q

Tumores Palpebrais - Quisto da epiderme / Milia - Qual é a frequência? De que se tratam? O que se faz à Milia?

A
  • Lesão mais frequente depois dos papilomas (hiperplasias epiteliais)
  • Maioria constitui quistos de inclusão epidérmica

Chama-se mília quando há diversos quistos de pequenas dimensões
- Frequentes no recém nascido
- Resolve espontaneamente
- Pode-se por ácido retinoide tópico

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15
Q

Tumores Palpebrais - Xantelasmas - O que são histologicamente? Em que profundidade podem estar? A que se associam?

A
  • Macrofagos carregados de lípidos na derme e tecidos subdermicos
  • Podem-se extender até ao Orbicular
  • Podem estar associados a Dislipidemia ou doenças do metabolismo lipídico
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16
Q

Tumores Palpebrais - Lesões benignas dos anexos - Quais são?

A
  • Chalázios e Hordeolos
  • Hiperplasia Sebácea
  • Adenoma Sebáceo
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17
Q

Tumores Palpebrais - Em que glândulas ocorrem os Chalázios e os Hordéolos?

A

Hordéolo externo - Glandulas sebáceas de Zeiss ou glândulas sudoríparas de Moll
Hordéolo interno - Glandulas de Meibomius

Chalázios - Glandulas de Meibomius

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18
Q

Tumores Palpebrais - Hiperplasia sebácea - o que é? Qual é a importância?

A
  • Lesão rara nas pálpebras, com origem nas Glabdulas de Zeiss (Sebáceas)
  • Pode ter umbilicação central e telangiectasias
  • Podem ser confundidas com Carcinoma Sebáceo
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19
Q

Tumores Palpebrais - Adenoma Sebáceo - Frequencia?

A
  • Raro nas pálpebras
20
Q

Tumores Palpebrais - Tumores com origem nas Glandulas Sudoríparas Écinas e Glandulas sudoríparas Apócrinas (Moll) - Quais são?

A

Glandulas Sudoriparas Écrinas
- Hidrocistoma Écrino
- Siringomas
- Adenoma Pleomórfico

Glandulas Sudoríparas Apócrinas (Moll)
- Hidrocistoma Apócrino
- Cilindroma

21
Q

Tumores Palpebrais - Tumores com origem nos folículos pilosos - Quais são?

A
  • Tricoepitelioma
  • Tricofoliculoma
  • Tricoeliemoma
  • Pilomatricoma
22
Q

Tumores Palpebrais - Lesões Benignas Melanocíticas - Quais são?

A
  • Nevus
  • Sardas
  • Lentigo
  • Melanocitose Dérmica / Oculodérmica
23
Q

Tumores Palpebrais - Lesões Benignas Melanocíticas - Nevus - Qual é a frequência?

A
  • 3ª Lesão mais frequente após os papilomas e os Quistos de inclusão epidérmica
24
Q

Tumores Palpebrais - Lesões Benignas Melanocíticas - Sardas - de que resultam?

A

Hiperpigmentação da camada basal da Epiderme
- Frequentes em pessoas com pele clara
- Ficam mais escuras com o sol

25
Tumores Palpebrais - Lesões Benignas Melanocíticas - Lentigo - O que é? A que se associam?
- Pontos hiperpigmentados, maiores que as sardas - Idade e exposição solar
26
Tumores Palpebrais - Lesões Benignas Melanocíticas - Melanocitose Dérmica / Oculodérmica - O que são? Em que região? Quando é que uma se associa à outra?
Melanocitose Dermica / Nevus de Ota - Mais frequente em MULHERES dea ascendência Africana, Hispanica ou Asiática - Geralmente na região do V1 e V2 - 5% Bilateral Melanocitose Oculodérmica - Quando há pigmentação da episclera e úvea - Ocorre em 2/3 - 0,25% desenvolve Melanoma da Uvea :O - 10% pode ter Glaucoma
27
Tumores Palpebrais - Lesões pré-Malignas - Qual é a clássica? Em que consiste? Como é o aspecto? Qual é o risco de transformação maligna? A que corresponde histologicamente?
Queratose Actínica - Associada a exposição solar em pessoas com pele clara - Placas queratóticas, espessas e ásperas - Até 25% resolvem espontaneamente em 12 meses :O - Risco de transformação maligna é 0,25% por ano, por lesão - Pessoa com múltiplas tem risco de 10-20% de desenvolver Carcinoma de Células Escamosas Histologia - Atipia epidérmica de espessura PARCIAL
28
Tumores Palpebrais - Lesões Malignas in situ - Carcinoma de Células Espinhosas - Qual é o aspecto? Por que se caracterizam histologicamente? Que camadas afectam? Que % pode ser invasiva?
- Lesões elevadas, eritematosas, que não cicatrizam - Podem ser escamosas, com crostas, e com placas queratóticas Histologia - Atipia epidérmica de espessura total SEM invasão da derme Prognóstico - 5% pode progredir para invasão dérmica (vertical)
29
Tumores Palpebrais - Lesões Malignas in situ - Queratoacantoma - O que representa? Qual é o aspecto? Em que doentes é mais frequente?
- Antigamente conserada lesão benigna - Hoje em dia considerado carcinoma de células espinhosas de baixo grau - Lesão em forma de cúpula com centro queratinizado e margens elevadas - Mais frequentes em doentes imunocomprometidos
30
Tumores Palpebrais - Lesões Melanocíticas Pré-Malignas Qual é? Em que consiste? Qual é o aspecto? Onde ocorre? Qual é a diferença para as formas benignas? Histologicamente, que espessura afecta? Qual é o risco de transformação maligna? Como se faz a excisão?
Lentigo Maligna - Também chamado de Melanoma in situ - Mancha PLANA, de forma IRREGULAR, com pigmentação IRREGULAR - Crescimento lento - Ocorre classicamente na região malar de pessoas com pele clara - Mais frequente após escaldões repetidos, em peles claras Diferença para o Lentigo Solar ou Senil - Pigmentação HETEROGENIA - Bordos IRREGULARES - Aumento progressivo Histologia - Crescimento INTRA-EPIDERMICO de melanócitos - Area afectada pode-se estender para lá daquela visivelmente pigmentada Risco de Transformação maligna 2-2,6% Tratamento - A excisão tem de ser feita com margens grandes (porque alteração vai para lá da zona visivelmente pigmentada)
31
Tumores Palpebrais - Lesões Malignas - Carcinoma de Células Basal Qual é a frequência? Quais são as localizações mais frequentes? Que formas tem?
- Lesão Maligna mais frequente nas pálpebras - 90-95% :O Localizações - Canto Medial 48% - Palpebra Inferior 47,5% - Palpebra Superior 4% Formas Nodular (1ª imagem) - A mais comum - Firme e elevado, com telangiectasias e ulceração central Ulcerativo (2ª imagem) Pigmentado (3ª imagem) Morfeaforme (4ª imagem) - Menos comum, mas mais agressivo
32
Tumores Palpebrais - Lesões Malignas - Carcinoma de Células Basal Quais são os factores de risco? Qual é a forma Sindromica?
Factores de Risco - Pele clara - Olhos azuis - Meia idade e idosos - Exposição solar - Fumadores S. Gorlin Sindrome de hereditariedade AD, raro - Multiplos Carcinomas de Células Basais pigmentados - Anomalias esqueléticas na mandibula, maxilar e vertebras - Tumores odontogénicos - Alterações cutaneas palpmares e plantares
33
Tumores Palpebrais - Lesões Malignas - Carcinoma de Células Basal Como se trata? Qual é o risco de invasão orbitária? Como é o prognóstico?
Invasão orbitária - Pode ocorrer em 2-4% - Casos mal tratados, ou ignorados - Nesse caso pode ser necessária a Exanteração Pior nos tumores do canto palpebral ou em tumores em áreas com radioterapia prévia
34
Tumores Palpebrais - Lesões Malignas - Carcinoma de Celulas Escamosas Frequencia? Incidência na pálpebra comparada com outros locais? Agressividade comparado com o Carcinoma de Células Basais? Factores de risco?
- Correspondem a aproximadamente 5-10% dos tumores da pálpebra - Incidencia é relativamente mais baixa na pálpebra do que na restante pele - Clinicamente MAIS AGRESSIVO do que Células Basais Podem surgir de - Áreas de Queratose Actínica - Áreas de lesão solar prolongada - Imunodeficiencia
35
Tumores Palpebrais - Lesões Malignas - Carcinoma Sebáceo Frequencia? Onde pode surgir? Qual é a gravidade? Sexo? Local mais frequente?
- Corresponde a 1% das Neoplasias perioculares - Altamente maligno e potencialmente letal :O - Surge nas Glandulas de Meibomius, de Zeiss, ou de glandulas sebáceas da Caruncula, ou perioculares - É mais frequente nas MULHERES - Mais frequente na palpebra SUPERIOR (≠ Células Basais)
36
Tumores Palpebrais - Lesões Malignas - Carcinoma Sebáceo Qual é a aparência? O que podem simular? Como é a evolução? Qual é a dificuldade histológica?
- Aparencia pode ser amarelada - conteudo lipidico - Podem simular chalázios, Blefarite Cronica, Carcinomas de outro tipo, Queratoconjuntivite limbica superior, ou Penfigo - Tumor pode-se EXPANDIR intra-epidermicamente (sem ser evidente no exterior), o que pode dificultar excisão completa * Podem simular quase tudo - Apresentação característica envolve perda inicial de cílios e destruição posterior do orifício da Glandula de Meibomius Histologia - Erro no diagnostico histopatológico é frequente :O - Biópsia têm de ser PROFUNDAS para permitir o diagnóstico
37
Tumores Palpebrais - Lesões Malignas - Carcinoma Sebáceo - Tratamento Qual é a dificuldade? Como se devem tratar tumores que já tenham invadido o septo? Quais são as características de alto risco? O que se deve fazer nos tumores de alto risco? Qual é o papel da Quimio e Radioterapia? Qual é o prognóstico?
Tratamento - Excisão completa, que pode ser dificultada pela expansão intraepidérmica do tumor - Pode-se fazer crioterapia perto das bordas - Tumores que INVADAM o SEPTO Orbitário poderão necessitar de Exanteração :( - Pode ser considerada realização de biopsia de Ganglio Sentinela nos de Alto Risco - Na necessidade de fazer Linfadenectomia, tem de se acompanhar com Parotidectomia, tendo em conta a drenagem linfática das estruturas periorbitárias :O - Quimioterapia e Radioterapia têm papel na doença Metastática (mas tumor é muiito resistente a Radioterapia) Características de Alto Risco - Envolvimento EXTENSO palpebral > 10 mm - Invasão da órbita (Fazer Biopsia de Ganglio Sentinela) Prognóstico - Podem metastizar para Gânglios Linfáticos regionais e raramente de forma
38
Tumores Palpebrais - Lesões Malignas - Carcinoma Sebáceo - Qual é a forma sindrómica? Qual é a hereditariedade? Quais são as manifestações?
S. Muir-Torre - Deve ser considerado perante um Carcinoma de Células Sebaceas - Hereditariedade AD - Carcinomas Sebáceos, Adenomas Sebáceos e Epiteliomas de células basais - Tracto gastrointestinal, Endométrio, Sistema urinário
39
Tumores Palpebrais - Melanoma da Pálpebra Frequencia? Importancia na mortalidade? Factores de Risco?
- Representa 1-2% dos Tumores Cutaneos - Leva a 75% das mortes por Tumores Cutaneos :OOO - Incidencia tem AUMENTADO Factores de Risco - Exposição solar - Predisposição genética - Mutagénios ambientais (tabaco, etc)
40
Tumores Palpebrais - Melanoma da Pálpebra - Onde pode ter origem?
- De novo - Nevus - Lentigo maligno
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Tumores Palpebrais - Melanoma da Pálpebra - Quais são as formas que geralmente ocorrem na pálpebra?
Melanoma Lentigo Maligno +++ Melanoma nodular
42
Tumores Palpebrais - Melanoma Lentigo Maligno - O que são? Qual é a % dos Melanomas da cabeça e pescoço? Qual é o local frequente de origem?
- Corresponde aos 2-2,5% de Lentigo Maligno que iniciam crescimento vertical invasivo - Correspondem a 90% dos Melanomas da Cabeça e Pescoço :O - Envolvimento da pálpebra ocorre geralmente por extensão da região malar
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Tumores Palpebrais - Melanoma Lentigo Maligno - Qual é o aspecto? O que podem invadir?
Aspecto - Areas inicialmente planas e pigmentadas (do Lentigo Maligno) começam a formar nódulos e a exibir irregularidade - Podem invadir a conjuntiva
44
Tumores Palpebrais - Melanoma da Pálpebra - Tratamento - Quais devem ser as preocupações cirúrgicas?
- Excisão com margens de segurança - Melanomas com extensão profunda necessitam de Biópsia do Gânglio Sentinela e/ou pesquisa de sinais de metastização - Crioterapia pode ter papel nos Melanomas da Conjuntiva, mas NÃO nos da pele Outros Tratamentos Sistémicos - Imunoterapia (inibidores checkpoints sistema imunitário) - Terapia vírica oncolítica - Outros Biológicos
45
Tumores Palpebrais - Melanoma da Pálpebra - Qual é a sobrevida? Qual é o factor mais importante?
- Depende muito da ESPESSURA do Melanoma - Lesões com < 0,75 mm - sobrevida a 5 anos de 98% - Lesões com > 4 mm - sobrevida a 5 anos de 50%
46
Tumores Palpebrais - Sarcoma de Kaposi - Qual é o agente associado? Acontece em que doentes? Qual é a aparência?
Tumor mesenquimatoso associado a HHV-8 em doentes imuncomprometidos - Massa dérmica vermelha altamente vascularizada
47
Tumores Palpebrais - Carcinoma de Células de Meckel - Em que é que tem origem? Qual é a aparência? Como se trata? Como é o prognóstico? Porque?
- Tumor de origem nas Células Dendríticas Neuroendócrinas da pele (que medeiam o sentido do tacto) - 10% ocorrem na região periocular Aparencia da Lesão - Nódulos eritematosos INDOLORES com Talangiectasias - Pode mimetizar outras lesões malignas Tratamento - Excisão com margens - Ponderar Radioterapia / Quimioterapia Prognóstico - É MAU :O - 1/3 dos tumores RECORREM após excisão - Altamente metastático - Sobrevida a 5 anos de 50%