4. Ciclo Orçamentário. Processo Orçamentário. Flashcards

1
Q

Quais as quatro etapas do processo orçamentário?

A

1) Elaboração/planejamento
2) Discussão/estudo
3) Execução
4) Avaliação/controle

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2
Q

CERTO OU ERRADO

O exercício financeiro se confundirá com o ano civil.

A

CERTO! Ou seja, inicia em 1° de janeiro e finaliza em 31 de dezembro.

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3
Q

O ciclo orçamentário perpassa por quantos exercícios financeiros?

A

No mínimo 3.
1) inicia-se no exercício de elaboração pelo poder executivo (um ano civil)
2) entra na fase de execução orçamentária e financeira (outro ano civil)
3) por fim a avaliação e controle dos recursos que foram executados, sendo esta finalizada com a verificação da prestação de contas do poder executivo, que ocorre em exercício posterior.

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4
Q

Como deve ser feita a prestação de contas do exercício financeiro pelo Poder Executivo?

A

O Poder Executivo deve prestar conta anualmente ao Congresso Nacional, dentro de 60 dias após abertura da sessão legislativa, referente ao exercício anterior.

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5
Q

Qual a diferença de exercício financeiro para ciclo orçamentário?

A

O ciclo orçamentário é um processo muito maior e complexo, ao passo que o exercício financeiro corresponde a apenas um ano civil.

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6
Q

O que seria o ciclo orçamentário ampliado?

A

É um ciclo, considerado em conjunto, do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária, totalizando 8 fases.

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7
Q

Quais são as oito fases do ciclo orçamentário ampliado?

A

1) formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;
2) apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo
3) proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de recursos pelo Executivo;
4) apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;
5) elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;
6) apreciação, adequação e autorização legislativa;
7) execução dos orçamentos aprovados;
8) avaliação da execução e julgamento das contas

são insuscetíveis de aglutinação, dado que cada uma possui ritmo próprio, finalidade distinta e periodicidade definida

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8
Q

Quais as características do processo do ciclo orçamentário?

A

O ciclo orçamentário é contínuo, dinâmico e flexível.

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9
Q

De quem é a iniciativa de leis do PPA, LDO e LOA?

A

Poder Executivo.

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10
Q

No nível federal, qual órgão do Poder Executivo é responsável pela elaboração dos instrumentos de planejamento e orçamento?

A

Ministério do Planejamento e Orçamento.

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11
Q

No nível estadual, qual órgão do Poder Executivo é responsável pela elaboração dos instrumentos de planejamento e orçamento?

A

Como regra geral, há uma secretaria específica para isso.

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12
Q

CERTO OU ERRADO

A iniciativa de elaboração das leis do PPA, LDO e LOA são sempre do Poder Executivo.

A

CERTO!

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13
Q

Quais são as matérias passíveis de delegação pelo Poder Executivo?

A

DIP para PAM.
1) Decreto autônomo (organizar a administração e extinção de cargos vagos),
2) Indulto e comutar penas,
3) Prover/desprover cargos públicos federais
extinção de cargos públicos ocupados não é atribuição delegável

para

1) Procurador Geral da Uniao
2) Advogado Geral da União
3) Ministros de Estado

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14
Q

Qual a diferença entre competência exclusiva e competência privativa?

A

A competência exclusiva é indelegável e a competência privativa é delegável.

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15
Q

A iniciativa dos instrumentos de planejamento e orçamento é de competência privativa ou exclusiva do Presidente da República?

A

Segundo a CF/88, ela é privativa mas deve ser interpretada como exclusiva, ou seja, indelegável.

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16
Q

Segundo a LRF, como será a apresentação Poder Executivo dos estudos, das estimativas das receitas e das memórias de cálculo para o exercício subsequente?

A

O Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e do Ministério Público, no mínimo 30 dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de cálculo.

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17
Q

Por que é importante a apresentação dos estudos, das estimativas de receitas e das memórias de cálculos do Poder Executivo ao Poderes e MP?

A

Porque o Legislativo, o Judiciário e o Ministério Público elaboram seus próprios orçamentos parciais e enviam ao Executivo para que este venha a enviar a proposta consolidada para o Legislativo.

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18
Q

Quais autonomias possuem o Poder Judiciário?

A

Possuem autonomia financeira e administrativa.
o poder judiciário todo, não é só o STF e STJ, ou seja, tribunais e etc

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19
Q

A quem compete o encaminhamento da proposta orçamentária do Poder Judiciário no âmbito da União?

A

Aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais.

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20
Q

A quem compete o encaminhamento da proposta orçamentária do Poder Judiciário no âmbito dos Estados, DF e Territórios?

A

Presidentes dos respectivos TJ’s, com a aprovação dos respectivos tribunais.

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21
Q

Se o encaminhamento da proposta orçamentária do Poder Judiciário ocorrer dentro do prazo estabelecido na LDO, o que ocorrerá?

A

O Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados.

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22
Q

Quais as autonomias possuem o Ministério Público?

A

Funcional e administrativa.

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23
Q

Como será feita a elaboração da proposta orçamentária do Ministério Público?

A

O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

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24
Q

Se o encaminhamento da proposta orçamentária do Ministério Público ocorrer dentro do prazo estabelecido na LDO, o que ocorrerá?

A

O mesmo que o Poder Judiciário, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados.

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25
Q

Quais autonomias possuem as Defensorias Públicas da União, Estaduais e do Distrito Federal?

A

Funcional e administrativa.

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26
Q

As Defensorias Públicas também possuem iniciativa para enviar proposta orçamentária?

A

SIM!

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27
Q

Qual a diferença entre legislatura, sessão legislativa e período legislativo?

A

Legislatura é o período de 4 anos, onde ocorrerá em cada ano, 1 sessão legislativa e 2 períodos legislativos.
Sessão legislativa ocorre anualmente, compreendendo o período entre 02 de fevereiro à 22 de dezembro.
Período legislativo compreende dois períodos dentro de uma sessão legislativa. O primeiro período vai de 02 de fevereiro à 17 de julho e o segundo de 01 de agosto à 22 de dezembro.

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28
Q

O projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente, deve ser encaminhado ao Legislativo até que período e devolvido para sanção do Executivo até que período?

A

Deve ser encaminhando até quatro meses antes do encerramento do primeiro período financeiro (31 de agosto) e devolvido até o final da sessão legislativa (22 de dezembro).

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29
Q

O projeto de lei de diretrizes orçamentárias deverá ser encaminhado ao Legislativo até que período e devolvido para sanção do Executivo até que período?

A

A LDO deverá ser encaminhada ao Legislativo até 8 meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro (15/04) e devolvida para sanção até o final do primeiro período de sessão legislativa (17 de julho).

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30
Q

O projeto de lei orçamentária anual deverá ser encaminhado ao Legislativo até que período e devolvido para sanção do Executivo até que período?

A

A LOA deverá ser encaminhada ao Legislativo até 4 meses antes do encerramento do exercício financeiro (15/04) e devolvida para sanção até o final do segundo período de sessão legislativa (22 de dezembro).

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31
Q

PARA FIXAR

Quando colocamos uma data (por exemplo, 31/08) é considerando a legislação atual e, assim, está correto. Entretanto, repare que não está escrito que, por exemplo, a LOA deve ser enviada até 31 de agosto e sim quatro meses antes do exercício financeiro. Logo, podemos tirar algumas conclusões:
- Se a legislação alterasse o exercício financeiro (por exemplo, se mudasse para início em 01/08 e término em 31/07 do ano subsequente), as datas do ciclo também seriam alteradas;
- Se o mandato presidencial fosse alterado (por exemplo, para cinco anos), o tempo de duração do PPA também seria alterado (porque a duração é até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente. Se o mandato aumentasse em um ano, a vigência também seria acrescida em um ano); – Em determinado período do ano, poderá haver duas LDOs vigendo simultaneamente. Por exemplo, supondo que os prazos fossem cumpridos, se estivéssemos em setembro de 2019, estaria em vigor a LDO-2019 (elaborada e sancionada em 2018, para reger a LOA-2019) e a LDO-2020 (elaborada e sancionada em 2019, para reger a LOA-2020);
- O envio da proposta orçamentária anual ao Poder Legislativo INDEPENDE da aprovação e publicação do PPA e da LDO.

A
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32
Q

Se o Poder Legislativo não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios, o que ocorrerá?

A

O Poder Legislativo considerará como proposta a lei de orçamento vigente como se fosse uma nova proposta.
ou seja, ela ignora os programas que exauriram dentro do exercício

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33
Q

CERTO OU ERRADO

No 1º ano do mandato do Executivo é aprovada a LDO para o ano seguinte antes do envio do PPA.

A

CERTO! Neste primeiro ano a integração fica prejudicada. A LDO deve sempre seguir o planejamento do PPA, o que não ocorre no primeiro ano, haja vista que o PPA entrará em vigor apenas no exercício subsequente.

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34
Q

É possível uma LOA ser executada mesmo antes da aprovação do PPA?

A

SIM!! Como ambas possuem o mesmo prazo para envio e devolução, pode ser que a LOA seja aprovada e o PPA não, e como consequência, teremos uma LOA do segundo exercício do mandato presidencial sendo executada mesmo antes da aprovação do PPA.

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35
Q

PARA FIXAR

Desde a Constituição Federal de 1988, está prevista a edição de uma lei complementar sobre finanças públicas (art. 163). Até o presente momento ela não foi editada, logo, não existe um modelo legalmente constituído para organização, metodologia e conteúdo dos planos plurianuais – PPAs, leis de diretrizes orçamentárias – LDOs e leis orçamentárias anuais – LOAs. Por conta disso, é ainda a Lei nº 4.320/1964 (LRF) que faz por vezes essa função de norma sobre finanças públicas, mas não pode fazer todas porque há matérias reservadas à lei complementar.
E como resolver tal lacuna legislativa? Quem cumpre
esse vácuo legislativo e complementa a Lei nº 4.320/1964 é a LDO, uma lei ordinária que todo
ano acaba tendo, entre suas diversas atribuições, que legislar como se fosse a lei complementar prevista na CF/1988, o que a transforma em um “calhamaço” de artigos.
A Lei 4.320/64 (LRF) foi recepcionada com status de lei complementar.

A
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36
Q

Dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual cabe a que espécie normativa?

A

Lei complementar.

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37
Q

Estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos?

A

Lei complementar

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38
Q

CERTO OU ERRADO

Cabe à lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a instituição do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual.

A

ERRADO! Cabe à lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização, mas ** instituição das leis orçamentárias é feita por lei ordinária**.

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39
Q

Na esfera federal, como ainda não foi editada lei complementar dispondo dos prazos do ciclo orçamentário, qual normativo irá regular?

A

Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT

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40
Q

Se tratando das emendas individuais de execução obrigatória e das emendas de bancada de execução obrigatória, a Constituição diz que a regra deve ser aplicada exclusivamente a quais orçamentos?

A

Orçamentos fiscal e da seguridade social da União.

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41
Q

A execução orçamentária e financeira das emendas individuais obrigatórias ao projeto de lei orçamentária deverá ser em que montante?

A

2% da receita corrente líquida realizada no exercício anterior ao do encaminhamento do projeto.
ou seja, 2% da receita líquida que foi usada no exercício anterior

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42
Q

A execução orçamentária e financeira das emendas de iniciativa de bancada parlamentar ao projeto de lei orçamentária deverá ser em que montante?

A

Até 1% da receita corrente líquida realizada no exercício anterior.

ATÉ 1%, não é 1%, pode ser menor

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43
Q

CERTO OU ERRADO

Cabe à lei complementar de âmbito nacional dispor sobre a elaboração do plano plurianual, mas ainda não editada, cabe ao Tribunal de Contas de Estado-membro tratar da matéria por meio de ato infralegal.

A

ERRADO! É incabível ao Tribunal de Contas de Estado-membro tratar da matéria do PPA por meio de ato infralegal.

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44
Q

O que é uma emenda parlamentar?

A

É o instrumento que permite aos deputados e senadores realizarem alterações no orçamento anual.

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45
Q

O que é uma emenda individual impositiva?

A

pelo que eu entendi, é a mesma coisa que emenda parlamentar, mas coloquei esse card para pesquisar mais sobre.

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46
Q

A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos nas Constituições e nas leis orgânicas dos municípios, deverá ser composta por que requisitos?

A

1) Mensagem
2) Projeto de Lei de Orçamento
3) Tabelas explicativas sobre receitas e despesas de vários anos, em colunas distintas e para fins de comparação.
4) Especificação dos programas especiais de trabalho custeados por dotações globais, em termos de metas visadas, decompostas em estimativa do custo das obras a realizar e dos serviços a prestar, acompanhadas de justificação econômica, financeira, social e administrativa.

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47
Q

A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos nas Constituições e nas leis orgânicas dos municípios, deverá ser composta, dentre outros requisitos, por mensagem.

O que deve conter nessa mensagem?

A

Exposição circunstanciada da situação econômico-financeira, documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificação da política econômico-financeira do Governo; justificação da receita e despesa, particularmente no tocante ao orçamento de capital.

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48
Q

Da proposta orçamentária, o que deverá constar para cada unidade administrativa?

A

Descrição sucinta de suas principais finalidades, com indicação da respectiva legislação.

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49
Q

As propostas parciais de orçamento guardarão estrita conformidade com alguns requisitos. Quais?

A

1) Política econômico-financeira
2) programa anual de trabalho do Governo
3) quando fixado, o limite global máximo para o orçamento de cada unidade administrativa

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50
Q

O que é a mensagem presidencial?

A

É o instrumento de comunicação do qual o Presidente se comunica com o Congresso Nacional, com a finalidade de encaminhar os projetos do PPA, da LDO e da LOA.

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51
Q

A elaboração da mensagem presidencial referente ao PPA é coordenada por quem?

A

Pelo Seplan (Secretaria de Planejamento e Assuntos Econômicos).

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52
Q

A elaboração das mensagens presidenciais referentes à LOA e à LDO é coordenada por quem?

A

Secretaria de Orçamento Federal (SOF).

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53
Q

O que deve conter a lei do orçamento?

A

I - Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Governo;
II - Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas;
III - Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação;
IV - Quadro das dotações por órgãos do Governo e da Administração.

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54
Q

O envio da Lei de Orçamento deve ser acompanhada de que?

A

I - Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos especiais;
II - Quadros demonstrativos da despesa;
III - Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do Governo, em termos de realização de obras e de prestação de serviços.

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55
Q

Um parlamentar ou uma
bancada parlamentar pode propor alteração ao Projeto de LOA (PLOA) - por meio de emenda parlamentar - bem como o Poder Executivo pode solicitar modificações ao mesmo projeto por meio de Mensagem Presidencial.

Quem avaliará o cumprimento dos requisitos de alteração do PLOA proposto por parlamentares no âmbito Federal?

A

CMO (Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Finanças), que é uma comissão formada por deputados e senadores.
a competência da CMO abrange as três fases do processo orçamentário

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56
Q

No que consiste a fase de discussão do PLOA?

A

Na fase de discussão da proposta por deputados e senadores.

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57
Q

Um parlamentar ou uma
bancada parlamentar pode propor alteração ao Projeto de LOA (PLOA) - por meio de emenda parlamentar - bem como o Poder Executivo pode solicitar modificações ao mesmo projeto por meio de Mensagem Presidencial.

Quem avaliará o cumprimento dos requisitos de alteração do PLOA proposto por parlamentares no âmbito Estadual e do DF?

A

Uma comissão permanente comum (pois possuem apenas uma casa legislativa) composta por deputados nos estados e no Distrito Federal.

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58
Q

Um parlamentar ou uma
bancada parlamentar pode propor alteração ao Projeto de LOA (PLOA) - por meio de emenda parlamentar - bem como o Poder Executivo pode solicitar modificações ao mesmo projeto por meio de Mensagem Presidencial.

Quem avaliará o cumprimento dos requisitos de alteração do PLOA proposto por parlamentares no âmbito municipal?

A

Pelos vereadores do município.

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59
Q

O Presidente da República poderá enviar mensagem presidencial ao CN para propor modificação nos projetos do PPA, LDO, LOA e créditos adicionais.

O envio da mensagem presidencial pode ocorrer a qualquer tempo?

A

NÃO! Somente poderá solicitar proposta de alteração do PLOA ao CN enquanto não iniciada votação na CMO da parte que ele está querendo alterar.

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60
Q

CERTO OU ERRADO

Enquanto não iniciada a discussão na CMO ou enquanto não iniciada votação no Plenário, o Presidente da República poderá enviar mensagem presidencial propondo modificação na proposta orçamentária.

A

ERRADO! A assertiva possui dois erros:
1) Não é enquanto não iniciada a discussão na CMO, é enquanto não iniciada a votação da parte que ele quer propor alteração.
2) A discussão não ocorre no Plenário, é na Comissão Mista do Congresso.

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61
Q

O que são emendas parlamentares?

A

São prerrogativas constitucionais dadas ao Poder Legislativo para aperfeiçoar as propostas orçamentárias enviadas pelo Poder Executivo.

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62
Q

Qual é o processo de proposta de alteração orçamentária por por emenda?

A

1) A emenda deverá ser apresentada na CMO
2) A CMO emitirá um parecer
3) Esse parecer será apreciado, na forma regimental, pelo Plenário de cada uma das casas do Congresso.

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63
Q

As emendas parlamentares para proposta de modificação orçamentária por ser feita de três jeitos. Quais?

A

Individuais, de comissão e de bancada estadual.
ou seja, poderá ser enviado por apenas um parlamentar, pelas comissões permanentes da Câmara e Senado e por bancada de Deputados Estaduais

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64
Q

PARA FIXAR

As emendas de bancada estadual pode ser feita desde que relativas a matérias de interesse de cada estado ou Distrito Federal.

A
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65
Q

A proposta de emenda para alteração orçamentária pode prever aumento de despesa?

A

Em regra, não! Poderão ser feitas na LOA e na LDO, desde que não acarrete aumento de despesa prevista no PPA.

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66
Q

Quando as emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas?

A

Quando incompatíveis com o PPA.

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67
Q

Quando as emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente poderão ser aprovadas?

A

1) Quando forem compatíveis com o PPA e a LDO.

2) indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal;

3) sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões ou com o dispositivo do texto do projeto de lei (são chamadas de emendas de redação, pois visam melhorar o texto, tornando-lhe mais claro e preciso).

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68
Q

PARA FIXAR

Recentemente ficaram famosas as expressões “emendas do relator”, ou “orçamento secreto”, ou “orçamento paralelo”, amplamente divulgadas na imprensa. Para ajudar a entender isso, precisamos recordar o seguinte: na ausência da lei complementar prevista no art. 165, § 9º, da CF/88, a Lei de Diretrizes Orçamentárias acaba legislando sobre vários aspectos.
Pois bem, a partir da LDO do ano de 2020 (promulgada em 2019), passou a existir um novo indicador de resultado primário (RP 9). A sigla “RP” significa “indicador de resultado primário”. Há diversos indicadores desses que, basicamente, servem para auxiliar na apuração do resultado primário. O resultado primário nada mais é do que a diferença entre receitas e despesas primárias.
As LDOs de 2021, 2022 e 2023 possuem despesas classificadas sob o indicador RP 9.
Sendo assim, o RP 9 abrange as despesas discricionárias decorrentes de programações incluídas ou acrescidas por emendas do relator-geral do projeto de lei orçamentária anual. É bom frisar que a Resolução nº 1 de 2006-CN prevê a existência de um relator-geral do projeto de lei orçamentária anual, função que é desempenhada por um deputado federal ou por um senador, de maneira alternada (ou seja, se em um ano o relator-geral é deputado federal, no ano seguinte será um senador). Esse relator possui poderes regimentais que possibilitam a inclusão de emendas à lei orçamentária. Daí surge a expressão “emendas do relator”.
Mas e o porquê da expressão “orçamento secreto”? Ocorre que as emendas do relator não permitiam identificar o parlamentar que sugeriu determinadas emendas ao relator-geral do projeto da lei orçamentária. Da mesma forma, não permitiam também visualizar o valor consignado individualmente.
O relator-geral figura apenas de maneira formal como autor da programação orçamentária no RP 9, mas, na prática, o poder de decisão para o envio dos recursos se faz por acordos informais e internos. Esses fatos geraram muitas críticas, notadamente pelo potencial uso eleitoreiro de tais recursos e por afronta aos princípios da publicidade e da impessoalidade.

O assunto foi apreciado pelo Supremo Tribunal Federal que, inicialmente, havia suspendido a execução do “orçamento paralelo” por meio de decisão liminar. Na ocasião, a Corte afirmou que o “modelo de elaboração e execução das despesas oriundas de emendas do relator-geral do orçamento viola o princípio republicano e os postulados informadores do regime de transparência no uso dos recursos financeiros do Estado” (ADPF 854, 850 e 851 MC-Ref/DF, Rel. Min. Rosa Weber, j. 11.11.2021).
Contudo, diante do risco de continuidade de prestação de serviços essenciais à população e de execução de políticas públicas, bem como a adoção de providências por parte do Congresso Nacional para aumentar a transparência das despesas classificadas sob o indicador RP 9, o STF suspendeu a liminar, voltando a ser possível a execução das “emendas do relator”.

Todavia, Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional o orçamento secreto em 19/12/2022, com o julgamento das Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPFs) 850, 851, 854 e 1014. Nesse contexto, o STF entendeu que as emendas RP-9 violam os princípios constitucionais da transparência, da impessoalidade, da moralidade e da publicidade por serem anônimas, sem identificação do proponente e clareza sobre o destinatário.

A
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69
Q

Pode o Poder Legislativo tentar, sem embasamento técnico, reestimar os valores de receitas apresentados pelo Poder Executivo a fim de conseguir mais recursos para as emendas parlamentares?

A

NÃO! Só será admitida se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.

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70
Q

Quando não será admitido emendas ao projeto de lei de orçamento?

A

1) Que visem alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada, nesse ponto, a inexatidão da proposta.
2) Que visem conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado pelos órgãos competentes.
3) Que visem conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não esteja anteriormente criado.
4) Que visem conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em resolução do Poder Legislativo para concessão de auxílios e subvenções.

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71
Q

PARA FIXAR

As emendas parlamentares individuais, ao destinar recursos para fins específicos escolhidos por deputados e senadores, podem contribuir para a fragmentação do processo de alocação de recursos. Isso ocorre porque essas emendas priorizam demandas locais ou específicas em detrimento de um planejamento integrado e coordenado, que leve em conta as necessidades e prioridades gerais do governo. Assim, a alocação de recursos pode se tornar menos coesa e mais pulverizada. Dessa forma, embora as emendas parlamentares possam ser utilizadas para atender a demandas sociais, sua natureza fragmentada e localista pode não garantir um atendimento mais efetivo das demandas sociais em geral. Em muitos casos, as emendas refletem interesses específicos e regionais dos parlamentares, o que pode não corresponder às prioridades sociais mais urgentes ou gerais. Com isso, tais emendas contribuem para a fragmentação do processo de alocação de recursos, pois destinam verbas para objetivos específicos e regionais, o que pode dificultar uma abordagem coordenada e integrada do orçamento público. Elas são uma expressão da participação democrática no processo orçamentário, mas podem não refletir de maneira integrada as necessidades e prioridades globais do país.

A
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72
Q

Como se dá a aprovação dos instrumentos de planejamento e orçamento?

A

Deverá ocorrer por maioria simples de cada casa do Congresso.
devem ser aplicadas aos projetos de PPA, LDO, LOA e de créditos adicionais as demais normas relativas ao processo legislativo, no que couber

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73
Q

Se os prazos para a aprovação do PPA, LDO e LOA Federal não forem respeitados, haverá algum tipo de penalidade?

A

Para o PPA e LOA, não. Para a LDO, a sessão legislativa não poderá interrompida sem a aprovação do seu projeto.
ou seja, não haverá recesso parlamentar se a LDO não for aprovada

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74
Q

CERTO OU ERRADO

Os parlamentares poderão entrar em recesso normalmente, caso a LOA ou o PPA fiquem pendentes de aprovação.

A

CERTO!

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75
Q

O que é o retorno dos autógrafos do orçamento?

A

É o retorno do projeto de lei aprovado pelo Legislativo, para o Executivo.

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76
Q

O que ocorrerá com os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes?

A

Poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
ou seja, pelo que eu entendi, o Poder Executivo poderá abrir os créditos que sofreram veto, emenda ou rejeição no projeto por créditos especiais ou suplementares

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77
Q

Quais os tipos de veto no projeto orçamentário?

A

Total ou parcial.

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78
Q

O veto do projeto orçamentário é automático?

A

NÃO! O veto deverá ainda ser apreciado pelo parlamento, que decidirá se concorda ou não.

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79
Q

O que acontecerá caso o Legislativo não devolva o PLOA ao Executivo para a sanção no prazo?

A

Ocorrerá execução provisória para a realização de despesas essenciais até que ele seja devolvido ao Executivo.

80
Q

Se o Projeto de Lei Orçamentária – PLOA não for sancionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro do ano corrente, como este será executado no ano seguinte?

A

Parte da programação dele constante poderá ser executada até o limite de 1/12 do total de cada ação prevista no referido projeto de lei, multiplicado pelo número de meses decorridos até a sanção da respectiva lei.
exemplo, se o PLOA não for sancionado até o fim de março (três meses) do ano que deveria estar em vigor, algumas despesas consideradas inadiáveis poderão ser executadas em 3/12 do valor original

81
Q

PARA FIXAR

A cada ano, as LDOs determinam que se o Projeto de Lei Orçamentária – PLOA não for sancionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro do ano corrente, parte da programação dele constante poderá ser executada até o limite de 1/12 do total de cada ação prevista no referido projeto de lei, multiplicado pelo número de meses decorridos até a sanção da respectiva lei.
Por exemplo, se o PLOA não for sancionado até o fim de março (três meses) do ano que deveria estar em vigor, algumas despesas consideradas inadiáveis poderão ser executadas em 3/12 do valor original.
No entanto, o limite previsto de 1/12 ao mês não se aplica ao atendimento de algumas despesas, de acordo com o que determinar a LDO daquele ano.
Por exemplo, as despesas com pagamento de bolsas de estudos podem ser dispensadas da regra pela LDO e serem executadas como se o PLOA já tivesse sido aprovado. Ainda, outro grupo de ações não poderá sequer ser executado até a sanção da LOA.

A
82
Q

No que consiste a fase de execução orçamentária e financeira?

A

É a fase em que se arrecada as receitas e que se executam as despesas.

83
Q

Qual a fase que é a transformação, em realidade, do planejamento elaborado pelo Chefe do Executivo e aprovado pelo Legislativo?

A

A fase de execução.

84
Q

Onde são registradas a execução do orçamento?

A

No Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI).
ou seja, onde são registradas as arrecadações de receitas e realização das despesas

85
Q

Qual o período da fase de execução?

A

Um período, se confundindo com o ano civil.
Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
I - as receitas nele arrecadadas;
II - as despesas nele legalmente empenhadas

86
Q

CERTO OU ERRADO

Havendo orçamento e não existindo o financeiro, não poderá ocorrer a despesa.

A

CERTO! Não há realização de despesa sem dotação correspondente.

87
Q

CERTO OU ERRADO

Havendo recursos financeiro e não havendo disponibilidade orçamentária para execução, este não poderá ser gasto.

A

CERTO! Ou seja, se o gasto não estiver previsto no orçamento ou orçamento estiver estourado, mesmo que haja disponibilidade de recursos, não poderá ser gasto.

88
Q

No que consiste a execução orçamentária?

A

A utilização das dotações dos créditos consignados na Lei Orçamentária Anual – LOA.
não confundir com execução financeira

89
Q

No que consiste a execução financeira?

A

A utilização de recursos financeiros, visando atender à realização dos projetos e/ou atividades atribuídas às Unidades Orçamentárias pelo Orçamento.
não confundir com execução orçamentária

90
Q

Qual a diferença entre crédito e recurso?

A

Crédito é para designar o lado orçamentário e recurso para o lado financeiro.
O crédito é orçamentário, possuidor de uma dotação ou autorização de gasto ou sua descentralização; e recurso é financeiro, portanto, dinheiro ou saldo de disponibilidade bancária.

91
Q

As execuções orçamentária e financeira devem estar em consoante a o que?

A

Ao desempenho da meta física.

92
Q

Qual o prazo para publicação do relatório resumido da execução orçamentária por parte do Poder Executivo?

A

30 dias após o encerramento de cada bimestre.
é da execução orçamentária e não financeira

93
Q

Até que período devem ser repassados os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública?

A

Em duodécimos, até o dia 20 de cada mês, a ser repassada pelo Tesouro do respectivo ente, na forma de lei complementar que ainda não foi editada.
duodécimos são a proporção de 1/12 avos d dotação orçamentária anual. Ou seja, até o dia 20 de cada mês, os órgãos devem receber 1/12

94
Q

Como deverá ser restituído o saldo financeiro decorrente dos recursos entregues na forma de duodécimos?

A

Devem ser restituídos ao Tesouro do respectivo ente ou abatido das primeiras parcelas dos duodécimos do exercício seguinte.
Ou seja, se “sobrar”, o Poder ou órgão autônomo recebedor terá que devolver, de um jeito ou de outro

95
Q

PARA FIXAR

É vedada a transferência a fundos de recursos financeiros oriundos de repasses duodecimais, ou seja, os órgãos autônomos não podem transferir os recursos duodecimais repassado pelo Tesouro.

A
96
Q

O que são fundos?

A

Instrumentos orçamentários criados por lei para a vinculação de recursos ou conjuntos de recursos destinados à implementação de programas, projetos ou atividades com objetivos devidamente caracterizados, com aplicação específica e separado das demais.

97
Q

Em que período deverá ser realizada a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso?

A

Até o dia 30 após a publicação dos orçamentos, por ato próprio.

98
Q

Quais poderes podem fazer cronograma de execução de desembolso?

A

Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o Ministério Público da União e a Defensoria Pública da União.

99
Q

Como deverão ser desdobradas as receitas prevista pelo Poder Executivo?

A

Em metas bimestrais de arrecadação, com a especificação, em separado, quando cabível, das medidas de combate à evasão e à sonegação, da quantidade e valores de ações ajuizadas para cobrança da dívida ativa, bem como da evolução do montante dos créditos tributários passíveis de cobrança administrativa.

100
Q

Como deverão ser utilizados os recursos legalmente vinculados à finalidade específica?

A

Exclusivamente para atender ao objeto de vinculação, ainda que em exercício diverso daquele que ocorreu o ingresso.

101
Q

Quando os recursos vinculados serão autorizados para atender a objeto diverso da vinculação?

A

Na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional, nos termos de decreto legislativo, em parte ou na integralidade do território nacional e enquanto perdurar a situação e os recursos devem ser aplicados integralmente no combate à essa calamidade.

102
Q

Como a execução orçamentária e financeira identificará os beneficiários de pagamento de sentenças judiciais?

A

Por meio de sistema de contabilidade e administração financeira que trata de precatórios, com observância de ordem cronológica.

103
Q

Qual o instrumento do Poder Legislativo para influenciar a alocação de recursos públicos?

A

Emendas parlamentares.

104
Q

As emendas parlamentares individuais deverão ser executadas até que limite?

A

2% da receita corrente líquida do período anterior ao encaminhamento do projeto.

105
Q

§ 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 2% (dois por cento) da receita corrente líquida do exercício anterior ao do encaminhamento do projeto…

A continuação desse parágrafo nos informa que metade desses 2% devem ser destinados especificamente para que?

A

Para ações e serviço público de saúde, ou seja, 1%, vedada a dstiação para pagamento de pessoal ou encargos sociais.
A outra metade da dotação para emendas individuais poderá ter livre alocação.

106
Q

§ 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 2% (dois por cento) da receita corrente líquida do exercício anterior ao do encaminhamento do projeto, observado que a metade desse percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde.

O parágrafo acima consagra as famosas “emendas parlamentares “, destinadas a Deputados e Senadores.
Desses 2%, quanto caberá aos deputados e quanto caberá aos senadores?

A

1,55% será reservado para emendas parlamentares de iniciativa de deputados e 0,45% para emendas parlamentares de iniciativa de senadores.

107
Q

Se tratando da Receita Corrente Líquida da União, qual o percentual mínimo para aplicação da União em ações e serviços públicos de saúde?

A

15%.

108
Q

Qual o limite de aplicação das emendas parlamentares de bancada?

A

1,0% da RCL realizada no exercício anterior.

109
Q

Quando as emendas parlamentares de bancada e individuais não serão de execução obrigatória?

A

Nos casos dos impedimentos de ordem técnica.

110
Q

O que é impedimento de ordem técnica?

A

Situação ou o evento de ordem fática ou legal que obsta ou suspende a execução da programação orçamentária.

111
Q

PARA FIXAR

Alguns exemplos de impedimentos de ordem técnica:
– Não apresentação de proposta ou plano de trabalho ou apresentação fora dos prazos previstos;
– Não realização de complementação ou ajustes solicitados em proposta ou plano de trabalho, bem como realização de complementação ou ajustes fora dos prazos previstos;
– Ausência de pertinência temática entre o objeto proposto e a finalidade institucional da entidade beneficiária;
– Incompatibilidade de classificação de Grupo de Natureza de Despesa (GND);
– Incompatibilidade do objeto proposto com a finalidade da ação orçamentária;
– Incompatibilidade do objeto proposto com o programa do órgão ou entidade executora
– Falta de razoabilidade ou incompatibilidade do valor proposto.

A
112
Q

CERTO OU ERRADO

Quando os recursos para emendas individuais ou de bancada forem destinados a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios, a transferência dependerá de adimplência do ente que receberá os recursos, ou seja, tal transferência não poderá ocorrer se o ente estiver inadimplente.

A

ERRADO! A transferência dos recursos das emendas individuais ou de bancada independem da adimplência do respectivo ente recebedor.
esses recursos não integrarão a base de cálculo da RCL da União para fins de aplicação dos limites de despesa de pessoal, ou seja, deve haver o abatimento das transferências decorrentes de emendas individuais na apuração dos limites das despesas com pessoal

113
Q

O que são restos a pagar?

A

Despesas empenhadas (formalmente comprometidas), mas não pagas dentro do exercício financeiro (ou seja, não pagas até o dia 31 de dezembro do ano em que foram empenhadas).
restos a pagar também e chamado de resíduos passivos

114
Q

Os valores de restos a pagar poderão ser usados para cumprimento das emendas parlamentares?

A

SIM!! Desde que no limite de 1% da RCL do exercício anterior ao do encaminhamento do projeto de lei orçamentária para as emendas individuais e 0,5% para da RCL do exercício anterior ao do encaminhamento do projeto para as emendas de bancada.

115
Q

Se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa por emendas parlamentares poderá resultar no não cumprimento da meta de resultado fiscal estabelecida na lei de diretrizes orçamentárias, o que poderá acontecer?

A

Poderão ser reduzidos em até a mesma proporção da limitação incidente sobre o conjunto das demais despesas discricionárias.

116
Q

Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no anexo de metas fiscais, o que ocorrerá?

A

Os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos 30 dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.
fixe: a verificação é bimestral!!!

117
Q

Se o ente ultrapassar o limite para a dívida consolidada, o que poderá ser feito?

A

Limitação de empenho para que obtenha o resultado primário necessário à recondução da dívida ao limite.

118
Q

Se houver frustração da receita estimada no orçamento, o que deverá ser feito?

A

Limitação de empenho e movimentação financeira, com o objetivo de atingir os resultados previstos na LDO e impedir a assunção de compromissos sem respaldo financeiro.

119
Q

No que consiste o limite de empenho?

A

Bloqueio de despesas prevista na LOA, ou seja, contingenciamento de gastos.

120
Q

CERTO OU ERRADO

A realização das despesas depende diretamente da arrecadação das receitas.

A

CERTO!

121
Q

CERTO OU ERRADO

Ocorrendo limitação de empenho, as despesas são bloqueadas a critério do Governo, que as libera ou não dependendo da sua conveniência.

A

CERTO!

122
Q

As emendas podem sofrer limitação de empenho?

A

SIM!! Desde que na mesma proporção das demais despesas discricionárias da LOA.

123
Q

Se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa poderá resultar no não cumprimento da meta de resultado fiscal estabelecida na lei de diretrizes orçamentárias, o que deve ser feito?

A

O montante previsto para as emendas individuais e de bancada poderá ser reduzido em até a mesma proporção da limitação incidente sobre o conjunto das despesas discricionárias.

124
Q

Pode ocorrer limitação de empenho por excesso de despesa?

A

NÃO!!!! A não ser por dívida.

125
Q

Quando o gestor público só tem permissão legal para proceder à limitação de empenho?

A

Quando a realização das receitas comprometerem as metas fiscais.
é a realização da receita e não a execução da despesa

126
Q

Quais obrigações não são passíveis de limitação de empenho do ente?

A

1) As obrigações constitucionais e legais
2) aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida
3) as relativas à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico custeadas por fundo criado para tal finalidade
4) as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.

127
Q

Em caso de limitação de empenho e restabelecimento de de receita prevista, como ocorrerá a recomposição?

A

Serão de forma proporcional às reduções efetivadas.

128
Q

Em quais casos os entes serão dispensados do atingimento dos resultados fiscais e não terão limitação de empenho?

A

No caso de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional, no caso da União, ou pelas Assembleias Legislativas.

129
Q

A execução obrigatória de emendas individuais e de bancada deve estar em conformidade com os critérios para a execução equitativa da programação definidos na lei complementar.

O que é a execução equitativa?

A

Execução das programações de caráter obrigatório que atenda de forma igualitária e impessoal às emendas apresentadas, independentemente da autoria, ou seja, não importa se a emenda veio do político do partido A ou B, deve ser tratado de forma igual.
esses critérios devem ser definidos por lei complementar

130
Q

PARA FIXAR

Se um investimento contemplado com uma emenda de bancada tiver duração de mais de um exercício financeiro ou cuja execução já tenha sido iniciada, deverá ser objeto de emenda pela mesma bancada estadual, a cada exercício, até a conclusão da obra ou do empreendimento.

A
131
Q

As emendas individuais impositivas apresentadas ao projeto de lei orçamentária anual poderão alocar recursos a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios.
Quais os dois tipos de transferência desses recursos?

A

Transferência especial e transferência com finalidade definida.
não integrarão a receita do Estado, do Distrito Federal e dos Municípios para fins de repartição e para o cálculo dos limites da despesa com pessoal ativo e inativo e de endividamento do ente federado, vedada, em qualquer caso, a aplicação de tais recursos transferidos no pagamento de despesas com pessoal e encargos sociais relativas a ativos e inativos, e com pensionistas; e encargos referentes ao serviço da dívida

132
Q

Como serão repassados os recursos a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios na transferência especial?

A

Diretamente ao ente federado beneficiado, independentemente de celebração de convênio ou de instrumento congênere e pertencerão ao ente federado no ato da efetiva transferência financeira.

133
Q

Como deverão ser aplicados os recursos da transferência especial?

A

Em programações finalísticas das áreas de competência do Poder Executivo do ente federado beneficiado, sendo que pelo menos 70% das transferências especiais deverão ser aplicadas em despesas de capital, vedado em qualquer caso o pagamento de encargos referentes ao serviço da dívida.

134
Q

O ente federado beneficiado da transferência especial poderá firmar contratos que tipo de contrato de para fins de subsidiar o acompanhamento da execução orçamentária na aplicação dos recursos?

A

Poderá firmar contrato de cooperação técnica .

135
Q

Como serão aplicados os recursos das transferência com finalidade definida?

A

Nas áreas de competência da União e serão vinculados à programação estabelecida na emenda parlamentar.

136
Q

Qual o propósito da avaliação orçamentária?

A

Contribuir para a qualidade da elaboração de uma nova proposta orçamentária, reiniciando um novo ciclo orçamentário.

137
Q

Na fase de avaliação, quais os dois requisitos de análise a serem feitos?

A

Análise de eficiência: recursos utilizados para atingimento de meta, projeto, programa, atividade. Busca considerar os resultados em face dos recursos disponíveis.

Análise de eficácia: grau de atingimento das metas fixadas para um determinado projeto, atividade ou programa em relação ao previsto

138
Q

No que consiste a efetividade quanto ao orçamento?

A

Dimensão do desempenho que representa a relação entre os resultados alcançados (impactos observados) e os objetivos (impactos esperados) que motivaram a atuação institucional.
em suma: capacidade de se transformar uma realidade a partir do objetivo estabelecido e sua continuidade ao longo do tempo.

139
Q

PARA FIXAR

Alexandre Marinho e Luís Otávio Façanha, no uso corrente, a efetividade diz respeito à capacidade de se promover resultados pretendidos; a eficiência denotaria competência para se produzir resultados com dispêndio mínimo de recursos e esforços; e a eficácia, por sua vez, remete a condições controladas e a resultados desejados de experimentos, critérios que, deve-se reconhecer, não se aplicam automaticamente às características e realidade dos programas sociais.”

Como exemplo, vamos supor a vacinaçãoem um posto de saúde. Se o Governo preparou toda a logística (compra de vacinas, transporte, pessoal etc.) com melhor custo-benefício, foi eficiente. Se o percentual de crianças vacinadasfoi atingido, a campanha foi eficaz, cumpriu a meta física. Se conseguiu erradicar a paralisia infantil, foi efetivo, pois teve o impacto esperado na sociedade, mudando uma realidade existente.

A
140
Q

A fase de controle determina a coexistência de dois sistemas de controle. Quais?

A

1) Interno, realizado pelo próprio órgão dentro da Administração.

2) Externo, realizado por uma entidade independente e autônoma.

141
Q

Quais tipos de fiscalização deverão ser submetidos a União e das entidades da Administração direta e indireta?

A

Contábil, financeira, patrimonial, orçamentária e operacional.

142
Q

A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da Administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas deverá ser exercida por quem?

A

Pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

143
Q

CERTO OU ERRADO

Toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária, deverá prestar contas.

A

CERTO!

144
Q

O que é o aspecto contábil no orçamento?

A

Aplicação dos recursos conforme as técnicas contábeis.

145
Q

A União e das entidades da Administração direta e indireta deverão ser submetidos a fiscalização contábil, financeira, patrimonial, orçamentária e operacional.

No que consiste cada um desses aspectos?

A

1) Contábil: aplicação dos recursos conforme as técnicas contábeis

2) Financeira: fluxo de recursos administrados pelo gestor

3) Patrimonial: Controle, salvaguarda, conservação e alienação dos bens públicos

4) Orçamentária: arrecadação e aplicação dos recursos

5) Operacional: cumprimento de metas, resultado, eficiência, eficácia e gestão dos recursos

146
Q

O que compreende o controle da execução orçamentária?

A

1) a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;

2) a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos;

3) o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços.
O 3, quando for o caso, poderá ser feito em termos de medida previamente estabelecido para cada atividade

147
Q

Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno. Qual a finalidade desse controle?

A

I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;
II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

148
Q

Quem é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União?

A

Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato.

149
Q

Os responsáveis pelo controle interno de algum dos três poderes, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, o que deverão fazer?

A

Dar ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

150
Q

A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária deverá ocorrer em que momentos?

A

Todos! Prévio, durante e subsequente.

151
Q

CERTO OU ERRADO

Além da prestação ou tomada de contas anual, quando instituída em lei, ou por fim de gestão, poderá haver, a qualquer tempo, levantamento, prestação ou tomada de contas de todos os responsáveis por bens ou valores públicos.

A

CERTO!

152
Q

A quem compete verificar a exata observância dos limites das cotas trimestrais atribuídas a cada unidade orçamentária?

A

Aos serviços de contabilidade ou órgãos equivalentes.

153
Q

O controle externo é exercido por quem na esfera federal?

A

Congresso Nacional, com auxílio do TCU.

154
Q

O controle externo é exercido por quem na esfera estadual?

A

Pela Assembleia Legislativa, com auxílio do Tribunal de Contas do Estado.

155
Q

O controle externo é exercido por quem na esfera municipal?

A

Pela Câmara Municipal, com auxílio também do Tribunal de Contas do Estado ou pelo Tribunal de Contas do Município (só existe em SP e RJ) ou pelo Tribunal de Conta dos Municípios (só existe na Bahia, Pará e Goiás).

Tribunal de Contas do Municípi_o_ é diferente de Tribunal de Contas do_s_ Município_s_

156
Q

O controle externo é exercido por quem na âmbito do Distrito Federal?

A

Pela Câmara Legislativa com o auxílio do Tribunal de Contas do Distrito Federal.

157
Q

Quais a competências do controle externo realizado pelo Congresso Nacional com o auxílio do Tribunal de Contas da União?

A

I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;
II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;
III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;
IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;
V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;
VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;
VII - prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas;
VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;
IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;
X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;
XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.

158
Q

Caso seja constatada irregularidade de natureza contábil em contrato celebrado pelo poder público federal, o que deverá fazer o Tribunal de Contas da União?

A

Sustar o contrato imediatamente, a fim de evitar lesão ao erário.

§ 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

159
Q

“No caso de irregularidade de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.”

Qual o prazo o Congresso Nacional e o Poder Executivo tem para realizar o ato de sustação e o que ocorrerá caso não o faça dentro desse prazo?

A

O Congresso Nacional ou o Poder Executivo tem prazo de noventa dias para realizar a sustação. Se não as efetivar o Tribunal de Contas da União decidirá a respeito.

160
Q

No que se refere às contas federal, a quem e em qual prazo o Poder Executivo deverá prestar contas do exercício anterior?

A

Deverá prestar contas anualmente ao Congresso Nacional e dentro de 60 dias após a abertura da sessão legislativa.

161
Q

O que ocorrerá se o Presidente da República não apresentar ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa as contas do exercício anterior?

A

A Câmara dos Deputados procederá a tomada de contas.

162
Q

CERTO OU ERRADO

Compete ao TCU julgar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio.

A

ERRADO! Compete ao TCU apenas apreciar mediante parecer prévio. A competência de julgar é exclusiva do Congresso Nacional.

163
Q

CERTO OU ERRADO

Compete ao TCU julgar os administradores e responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos.

A

CERTO!

164
Q

As decisões do Tribunal de Contas da União que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de que?

A

Título executivo.

165
Q

Como se dará o controle das atividades do Tribunal de Contas da União?

A

O TCU deverá encaminhar ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades.

166
Q

CERTO OU ERRADO

O TCU, apesar de ser um órgão que auxilia o Congresso Nacional no Controle Externo, possui algumas atribuições constitucionais próprias, as quais não dependem de autorização ou necessariamente de provocação do Poder Legislativo.

A

CERTO!

167
Q

O que poderá fazer a comissão mista permanente, diante de indícios de despesas não autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos não programados ou de subsídios não aprovados?

A

Poderá solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos necessários.

168
Q

A comissão mista permanente, diante de indícios de despesas não autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos não programados ou de subsídios não aprovados poderá solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos necessários.

Se não forem prestados os devidos esclarecimentos, o que deverá fazer a Comissão mista?

A

Solicitar ao Tribunal de Contas da União pronunciamento conclusivo sobre a matéria, no prazo de trinta dias. Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a Comissão, se julgar que o gasto possa causar dano irreparável ou grave lesão à economia pública, proporá ao Congresso Nacional sua sustação.

169
Q

Se em determinado município não houver Tribunal de Contas ou órgãos equivalentes, a quem o Poder Executivo municipal prestará contas?

A

A Câmara de Vereadores poderá designar peritos contadores para verificarem as contas do prefeito e para que eles emitam um parecer.

170
Q

Até que prazo o Poder Executivo estadual e municipal deverá prestar suas contas anuais ao Poder Legislativo?

A

Isso deverá estar estabelecido nas Constituições Estaduais e Leis Orgânicas.

171
Q

Segundo o Manual Técnico do orçamento, a classificação institucional reflete a estrutura organizacional e administrativa governamental e está estruturada em dois níveis hierárquicos. Quais?

A

Órgão orçamentário e unidade orçamentária.

172
Q

Qual a finalidade do Sistema de Planejamento e Orçamento Federal?

A

I - formular o planejamento estratégico nacional;
II - formular planos nacionais, setoriais e regionais de desenvolvimento econômico e social;
III - formular o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais;
IV - gerenciar o processo de planejamento e orçamento federal;
V - promover a articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, visando a compatibilização de normas e tarefas afins aos diversos Sistemas, nos planos federal, estadual, distrital e municipal.

173
Q

Quais atividades desempenha o Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal?

A

Atividades de elaboração, acompanhamento e avaliação de planos, programas e orçamentos, e de realização de estudos e pesquisas socioeconômicas.

174
Q

Quais órgãos integram o Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal?

A

I - o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, como órgão central;
II - órgãos setoriais;
III - órgãos específicos.

175
Q

Quem são os órgãos setoriais?

A

Unidades de planejamento e orçamento dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República.

176
Q

Quem são os órgãos específicos?

A

Aqueles vinculados ou subordinados ao órgão central do Sistema, cuja missão está voltada para as atividades de planejamento e orçamento.

177
Q

Quais papéis os órgãos setoriais e específicos desempenham no Sistema de Planejamento e Orçamento Federal?

A

Orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central do Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados.

178
Q

Qual a área de atuação do órgão setorial da Casa Civil da Presidência da República?

A

Todos os órgãos integrantes da Presidência da República, ressalvados outros determinados em legislação específica.

179
Q

Sem prejuízo das competências constitucionais e legais de outros Poderes, a que órgão as unidades responsáveis pelos seus orçamentos ficam sujeitas à orientação normativa?

A

Ao órgão central do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal.

180
Q

Quais as atribuições da Secretaria de Orçamento Federal (SOF)?

A

1) Coordenação, diretrizes, estudos, pesquisas e consolidações gerais.
2) estabelecer as classificações orçamentárias da receita e da despesa.
Todos os órgãos setoriais seguem a SOF e sugerem alterações a ela. A SOF analisa e valida o que vem de todos os órgãos setoriais.

181
Q

Quais as atribuições de um órgão setorial?

A

1) Coordenação, diretrizes e consolidações intermediárias, ou seja, apenas no seu âmbito.
2) analisa e valida o que vem de todas as suas UOs.
o meio-de-campo entre a SOF (geral) e a UO (específica) e segue as regras gerais da SOF

182
Q

Quais as atribuições de uma Unidade Orçamentária?

A

1) Coordenação, diretrizes e consolidações específicas, ou seja, apenas no seu âmbito restrito.
2) é quem efetivamente recebe a dotação diretamente na LOA
3) analisa e valida o que vem das suas UAs.

183
Q

PARA FIXAR

Unidade Administrativa

Não tem dotação consignada diretamente na LOA. Depende da UO, que descentraliza o crédito para a UA. Segue as regras gerais da SOF, as intermediárias do Órgão Setorial e as específicas da UO a que está ligada.

A
184
Q

Quais órgãos responsáveis pela etapas, produtos e agentes, pelo papel dos agentes pela metodologia de projeção de receitas e despesas, pelo fluxo do processo, pelas instruções para detalhamento da proposta setorial e pela publicação de Portaria unificada de prazos do processo?

A

A SOF.

A pergunta nada mais se trata do que a elaboração da do planejamento do processo de elaboração do orçamento.

185
Q

Quais órgãos são responsáveis pela definição de macro diretrizes e parâmetros fiscais?

A

1) SOF
2) Órgãos setoriais
3) MPOG
4) Casa civil/pres. Da República

186
Q

Quais órgãos são responsáveis pela proposta Qualitativa do orçamento e pela revisão da Estrutura Programática?

A
  • SOF e SEST
  • ÓrgãosSetoriais
  • UOs
187
Q

Quais órgãos são responsáveis pela Avaliação da NFGC para a Proposta Orçamentária?

A
  • SOF
  • Órgãos Setoriais
  • MPOG
  • Casa Civil/Presidente
188
Q

Quais os órgãos responsáveis pelo Estudo, Definição e Divulgação dos Referenciais Monetários para a Proposta Setorial?

A
  • SOF
  • MPOG
  • Casa Civil/Presidente
189
Q

Quais os órgãos responsáveis pela Captação da Proposta Quantitativa do Poder Executivo?

A
  • Uos
  • Órgãos setoriais
190
Q

Quais os órgãos responsáveis pela captação da Proposta Quantitativa dos “demais Poderes”?

A
  • UOs
  • Órgãos Setoriais
191
Q

Quais os órgãos responsáveis pela Análise e Ajuste da Proposta Quantitativa?

A
  • SOF
192
Q

Quais os órgãos responsáveis pelo Fechamento, Compatibilização e Consolidação da Proposta Orçamentária?

A
  • SOF
  • MPOG
  • Casa Civil/Presidente
193
Q

Quais os órgãos responsáveis pela Elaboração e Formalização da Mensagem Presidencial e do PLOA?

A
  • SOF e SEST
  • Órgãos Setoriais
  • Casa Civil/Presidente
194
Q

Quais os órgãos responsáveis pela Elaboração e Formalização das Informações Complementares ao
PLOA?

A
  • SOF e SEST
  • Área Econômica
  • Órgãos Setoriais
  • Casa Civil/Presidente
195
Q

Qual a sequência de etapas da elaboração do orçamento?

A

1) Planejamento do processo de elaboração, pela SOF
2) Definição de macro diretrizes e parâmetros fiscais
3) Proposta qualitativa: revisão da estrutura programática
4) Avaliação da NFGC para a proposta orçamentária
5) Estudo e divulgação dos referenciais monetários para a proposta setorial
6) Captação da proposta quantitativa do poder executivo
7) Captação da proposta quantitativa dos demais poderes
8) Análise e ajuste da proposta quantitativa
9) Fechamento, compatibilização e consolidação da proposta orçamentária
10) Elaboração e formalização da mensagem presidencial e da PLOA
11) Elaboração e formalização das informações complementares da PLOA