11. Restos a Pagar e Despesas de Exercícios Anteriores Flashcards

1
Q

No que consistem os restos a pagar?

A

As despesas empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro, ou seja, até o dia 31 de dezembro.

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2
Q

Como também pode ser chamado os restos a pagar?

A

Resíduos passivos.

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3
Q

CERTO OU ERRADO

Todos os restos a pagar consistem em modalidade de dívida pública flutuante.

A

ERRADO! Os serviços da dívida, que podem ser inscritos em restos a pagar, não constituem modalidade de dívida flutuante.

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4
Q

No que consiste a dívida pública flutuante?

A

No compromisso exigível a curto prazo, cujo pagamento independe de autorização orçamentária.

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5
Q

Como são divididos os créditos inscritos em restos a pagar?

A

Em despesas processadas ou não processadas.

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6
Q

No que consistem os restos a pagar processados?

A

A empenhos executados e liquidados, prontos para o pagamento.

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7
Q

No que consistem os restos a pagar não processados?

A

Empenhados, não liquidados e não pagos.
Empenhos de contratos e convênios em plena execução, ou seja ainda estão sendo executados. Logo, ainda não existe direito líquido e certo do credor.

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8
Q

PARA FIXAR

EXEMPLO DE RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS

Caso a Administração Pública assine contrato com um laboratório para o fornecimento de vacinas contra o sarampo e, ao final do exercício, ainda não se saiba o número exato de crianças que serão vacinadas, tal despesa não poderá ser liquidada e será considerada não processada, pois ficará pendente a verificação do direito líquido e certo do credor e da importância exata a pagar. Enquanto não ocorrer a verificação do implemento da condição prevista, não haverá o reconhecimento da liquidez do direito do credor, não podendo o empenho ser considerado liquidado. Assim, a despesa será inscrita em restos a pagar não processados.

A
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9
Q

CERTO OU ERRADO

O pagamento dos restos a pagar não processados, passa apenas pelo estágio do empenho.

A

CERTO!

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10
Q

Existe ainda a diferença entre restos a pagar não processados a liquidar e restos a pagar não processados em liquidação.
No que consiste os restos a pagar não processados a liquidar?

A

Quando foi registrado o empenho, mas não ocorreu o fato gerador da obrigação, caso comprovadas as condições necessárias para inscrição de restos a pagar.

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11
Q

Existe ainda a diferença entre restos a pagar não processados a liquidar e restos a pagar não processados em liquidação.
No que consiste os restos a pagar não processados em liquidação?

A

Ocorreu o fato gerador da obrigação antes do término do exercício em curso, sem que se tenha procedido ao estágio da liquidação, então a despesa deverá ser registradas ao fim do exercício como restos a pagar não processados em liquidação.
Nesse caso, houve o empenho dentro do exercício financeiro, o credor entregou o produto no mesmo exercício (se for um bem, por exemplo), mas a liquidação só estará concluída no exercício seguinte. Repare que “em liquidação” dá ideia de que a liquidação está acontecendo, mas ainda não está terminada. E, se ela está ocorrendo, é porque o fornecedor já cumpriu sua obrigação.

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12
Q

A inscrição em restos a pagar será realizada pelo valor devido.
Se esse valor não for conhecido, como será procedido a inscrição em restos a pagar?

A

Pelo valor estimado, desde que satisfaça às condições estabelecidas para empenho e liquidação da despesa, pois estas referem-se a encargos incorridos no próprio exercício.

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13
Q

Serão inscritos em restos a pagar no encerramento do exercício (31/12) pelo valor devido ou, se não conhecido, pelo valor estimado, desde que satisfaça às condições estabelecidas para empenho e liquidação da despesa, pois estas referem-se a encargos incorridos no próprio exercício.
Quais as duas possibilidades de estimativa?

A

1) Quando o valor real for maior do que o valor empenhado, então essa diferença será inscrita em despesas de exercícios anteriores.

2) Quando o valor real for menor que o valor empenhado, que nesse caso, o saldo restante será cancelado.

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14
Q

CERTO OU ERRADO

No momento da inscrição (dia 31 de dezembro), os restos a pagar do exercício serão computados na receita extraorçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

A

CERTO! Isso pra bater com o método das partidas dobradas. Ora, foi lançada uma despesa orçamentária no empenho (regime de caixa). Então, para compensar essa inclusão, deve-se lançar ao final do período financeiro uma receita extraorçamentária.

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15
Q

CERTO OU ERRADO

Os restos a pagar não processados serão inscrito automaticamente.

A

ERRADO! Segundo mudança recente, é impossível a inscrição automática de restos a pagar não processados. A inscrição como restos a pagar não processados fica condicionada à indicação pelo ordenador de despesas.

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16
Q

CERTO OU ERRADO

O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de dezembro.

A

Em regra, CERTO!

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17
Q

O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de dezembro.
Quais as exceções a este caso?

A

I - vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida.
II - vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a liquidação da despesa, ou seja de interesse da Administração exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo credor;
III - se destinar a atender transferências a instituições públicas ou privadas;
IV - corresponder a compromissos assumidos no exterior.

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18
Q

O que acontecerão com os restos a pagar não processados que permaneceram sem ser liquidados até 30 de junho do segundo ano subsequente ao da sua inscrição?

A

Serão bloqueados e serão mantidos os referidos saldos em conta contábil específica no SIAFI.

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19
Q

§ 2ºOs restos a pagar inscritos na condição de não processados e que não forem liquidados serão bloqueados pela Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda em 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição, e serão mantidos os referidos saldos em conta contábil específica no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - Siafi.

Quais os restos a pagar não processados que não poderão estar sujeitos a esse bloqueio?

A

I - do Ministério da Saúde;
II - decorrentes de emendas individuais impositivas discriminadas com identificador de resultado primário 6, cujos empenhos tenham sido emitidos a partir do exercício financeiro de 2016; ou
III - decorrentes de emendas de iniciativa de bancada de parlamentares de Estado ou do Distrito Federal impositivas discriminadas com identificador de resultado primário 7, cujos empenhos tenham sido emitidos a partir do exercício financeiro de 2020.
ou seja, permanecerão desbloqueados

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20
Q

CERTO OU ERRADO

Podem ser desbloqueados os restos a pagar não processados de despesas executadas diretamente pela União ou descentralizadas aos demais entes que tenham execução iniciada antes de 30 de junho.

A

CERTO! Foi iniciada antes de 30 de junho.

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21
Q

Os restos a pagar inscritos na condição de não processados e que não forem liquidados serão bloqueados pela Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda em 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição, e serão mantidos os referidos saldos em conta contábil específica no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - Siafi.
Os restos a pagar não processados de despesas executadas diretamente pela União ou descentralizadas aos demais entes que tenham execução iniciada antes de 30 de junho.

Quando considera-se a execução iniciada na hipótese de aquisição de bens?

A

A despesa verificada pela quantidade parcial entregue, atestada e aferida.

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22
Q

Os restos a pagar inscritos na condição de não processados e que não forem liquidados serão bloqueados pela Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda em 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição, e serão mantidos os referidos saldos em conta contábil específica no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - Siafi.
Os restos a pagar não processados de despesas executadas diretamente pela União ou descentralizadas aos demais entes que tenham execução iniciada antes de 30 de junho.

Quando considera-se a execução iniciada na hipótese prestação de serviços e obras?

A

A despesa verificada pela realização parcial com a medição correspondente atestada e aferida.

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23
Q

CERTO OU ERRADO

Para os RP que atendam às regras de desbloqueio, ele ocorrerá no mesmo exercício financeiro do bloqueio.

A

CERTO! Será pago no mesmo exercício financeiro do bloqueio já que o saldo está reservado em conta específica no SIAFI.

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24
Q

Para os RP que atendam às regras de desbloqueio, ele ocorrerá no mesmo exercício financeiro do bloqueio.
O que ocorrerá se tais RPs desbloqueados não forem liquidados até 31 de dezembro do ano subsequente ao do bloqueio?

A

Serão cancelados.
ou seja, serão cancelados em 31/12 do terceiro ano subsequente ao da sua inscrição

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25
Para os RP que atendam às regras de desbloqueio, ele ocorrerá no mesmo exercício financeiro do bloqueio. O que ocorrerá com os RP que ainda estiverem bloqueados?
Serão cancelados no final do exercício do bloqueio, ou seja, em 31/12 do segundo ano subsequente ao da sua inscrição.
26
**PARA FIXAR** Os empenhos a serem inscritos e reinscritos em restos a pagar a cada exercício financeiro poderão ter seus limites estabelecidos pelo Ministério da Fazenda.
27
**PARA FIXAR** Os restos a pagar constituirão item específico da programação financeira, devendo o seu pagamento efetuar-se dentro do limite de saques fixado.
28
CERTO OU ERRADO Os restos a pagar são constituídos por recursos correspondentes a exercícios financeiros já encerrados e integrarão a programação financeira do exercício subsequente.
CERTO!
29
No que consistem os restos a pagar com prescrição interrompida?
Aqueles cuja inscrição tenha sido cancelada, mas em relação aos quais ainda é vigente o direito do credor.
30
Como serão pagos os restos a pagar com prescrição interrompida?
À conta de despesas de exercícios anteriores, respeitada a categoria própria.
31
CERTO OU ERRADO Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurianual, que não tenham sido liquidados, serão computados como restos a pagar no exercício subsequente.
ERRADO! Os créditos com vigência plurianual que não forem liquidados só serão inscritos em restos a pagar no último ano de vigência do crédito. Ou seja, durante os outros anos, só serão inscritos em restos a pagar os créditos plurianuais liquidados.
32
Determinado crédito adicional especial com vigência plurianual teve no primeiro ano: Empenhados - R$ 200 mil. Liquidados - R$ 160 mil. Pagos - R$ 130 mil. Quanto será inscrito em restos a pagar no ano subsequente?
30 mil, pois nos créditos de vigência plurianual, só serão inscritos em restos a pagar no ano subsequente os créditos já liquidados. O restante empenhado (40 mil) só serão computados como restos a pagar no último ano de vigência do crédito.
33
A redução ou cancelamento, no exercício financeiro, de compromisso que caracterizou o empenho implicará sua anulação parcial ou total. O que ocorrerá com os valores correspondentes à redução ou cancelamento?
Será revertida à respectiva dotação orçamentária.
34
A redução ou cancelamento, no exercício financeiro, de compromisso que caracterizou o empenho implicará sua anulação parcial ou total. A importância correspondente será revertida à respectiva dotação orçamentária. E se a despesa for anulada após o encerramento do exercício?
Será considerada receita orçamentária do ano em que se efetivar.
35
CERTO OU ERRADO Os recursos financeiros oriundos de cancelamento de despesas inscritas em restos a pagar deverão ser consideradas receitas orçamentárias do ano em que se efetivar.
ERRADO! Não devem ser reconhecidos como receitas orçamentárias os recursos financeiros oriundos de cancelamento de despesas inscritas em restos a pagar, o qual consiste na baixa da obrigação constituída em exercícios anteriores. Trata-se de restabelecimento de saldo de disponibilidade comprometida, não de nova receita.
36
**PARA FIXAR** O cancelamento de restos a pagar não se confunde com o recebimento de recursos provenientes do ressarcimento ou da restituição de despesas pagas em exercícios anteriores, que deve ser reconhecido como receita orçamentária do exercício.
37
No que consistem as despesas extraorçamentárias?
Aquelas que não constam da Lei Orçamentária e decorrem da contrapartida da receita extraorçamentária (obrigação de devolver o valor arrecadado transitoriamente).
38
Cite exemplos de receitas extraorçamentárias.
Depósitos e cauções, pagamentos de restos a pagar e resgate de operações de crédito por antecipação de receita orçamentária.
39
CERTO OU ERRADO Se uma despesa for empenhada em um exercício e somente for paga no exercício seguinte, ela deverá ser contabilizada como pertencente ao exercício do empenho.
CERTO! A despesa é regida pelo regime de competência.
40
CERTO OU ERRADO Os restos a pagar serão contabilizados como despesas extraorçamentárias.
CERTO! Todas as despesas empenhadas em um exercício e pagas no outro serão despesas extraorçamentárias.
41
**PARA FIXAR**
42
CERTO OU ERRADO O Tribunal de Contas da União possui o dever de julgar as contas prestadas anualmente pelo presidente da República.
ERRADO! O julgamento das contas anuais do Presidente da República compete _exclusivamente_ ao Congresso Nacional. O Tribunal de Contas apenas emite o relatório e realiza o parecer prévio.
43
CERTO OU ERRADO É vedado ao titular de Poder ou órgão, nos últimos dois trimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.
ERRADO! É nos **últimos dois quadrimestres** do seu mandato e não trimestres. *ou seja, 8 meses antes e não trimestres*
44
**PARA FIXAR** Os restos a pagar têm tido uma atenção crescente e relevante nos relatórios apresentados pelo TCU, conforme se comprova no relatório apresentado sobre contas do governo da República, relativas aos últimos exercícios. O TCU ressalta a manutenção de volume expressivo de restos a pagar não processados, inscritos ou revalidados, o que compromete a programação financeira e o planejamento governamental nos exercícios seguintes. O TCU tem mostrado preocupação com o acompanhamento e o controle das contas referentes a restos a pagar, em virtude do expressivo volume de recursos do governo federal inscritos nessa rubrica nos últimos exercícios financeiros, devido ao contingenciamento de dotações orçamentárias, promovendo sua descompressão quase ao final do exercício. No entanto, como a descompressão ocorre no final do exercício financeiro, grande parte das despesas ainda não terá passado pelo estágio da liquidação ao término do exercício, devendo ser inscrita em restos a pagar não processados. Em resumo, há um número excessivo de despesas inscritas em restos a pagar a cada ano, principalmente em restos a pagar não processados. Embora a Lei de Responsabilidade Fiscal não aborde o mérito do que pode ou não ser inscrito em restos a pagar, ela veda a contração de obrigação nos últimos dois quadrimestres do mandato do governante sem que exista a respectiva cobertura financeira, eliminando, assim, as heranças fiscais.
45
Quais os limites de obrigatoriedades de execução de restos a pagar nas emendas parlamentares?
- até 1% (um por cento) da receita corrente líquida do exercício anterior ao do encaminhamento do projeto de lei orçamentária, para as programações das emendas individuais - até 0,5% (cinco décimos por cento), para as programações das emendas de iniciativa de bancada de parlamentares de estado ou do Distrito Federal.
46
CERTO OU ERRADO Considerando a legislação que rege os orçamentos públicos, em especial a Lei nº 4.320/1964 e a Lei de Responsabilidade Fiscal, os restos a pagar constituem despesas não pagas no exercício em que foram empenhadas, as quais, para efeito do exercício subsequente, são consideradas despesas extraorçamentárias.
CERTO!
47
CERTO OU ERRADO Ao efetuar o pagamento de restos a pagar, o ente público está convertendo uma despesa extraorçamentária em uma despesa orçamentária.
ERRADO! Inicialmente, a despesa é orçamentária, fixada na LOA e serão considerada receita extraorçamentária no balanço financeiro daquele ano, para compensar sua inclusão na despesa orçamentária da LOA daquele ano. Quando forem pagos, serão classificados como despesas extraorçamentárias do exercício seguinte.
48
CERTO OU ERRADO Considere que, no último mês do exercício financeiro, determinado órgão público, no curso da execução de um contrato de obras, tenha realizado medições e atestado a execução de parcelas do objeto contratado. Contudo, em face do encerramento do exercício, não tenha sido possível a liquidação financeira da despesa com o pagamento ao contratado naquele mesmo ano. Diante de tal cenário, considerando a legislação cabível, as despesas, se regularmente empenhadas, serão suportadas por restos a pagar que pertencem ao exercício em que foram geradas.
CERTO!
49
No que consistem asa Despesas de Exercícios Anteriores (DEA)?
Dívidas resultantes de compromissos gerados em exercícios financeiros anteriores àqueles em que ocorrerão os pagamentos.
50
Quais as três hipóteses em que é possível o pagamento de Despesas de Exercícios Anteriores (DEA)?
- Despesas relativas a exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria - Restos a pagar com prescrição interrompida - Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente *ex do último item: algumas obrigações de pagamento criadas em virtude de lei podem ser reconhecidas pela autoridade competente após o fim do exercício financeiro em que foram geradas, ainda que não haja saldo na dotação própria ou que a dotação não tenha sido prevista. Como exemplo, é o que ocorrerá se a Administração Pública reconhecer dívida correspondente a vários anos de diferenças em gratificações de servidores públicos em atividade.*
51
As Despesas de Exercícios Anteriores precisarão de dotação orçamentária?
SIM! Inclusive na LOA em que ocorrerá o pagamento. Para o pagamento das despesas de exercícios anteriores, _a despesa deve ser empenhada novamente_, comprometendo, desse modo, o orçamento vigente à época do efetivo pagamento.
52
CERTO OU ERRADO As despesas de exercícios anteriores são de natureza extraorçamentárias.
ERRADO! São de natureza orçamentárias, pois seu pagamento ocorre à custa do orçamento vigente.
53
CERTO OU ERRADO As despesas de exercícios anteriores são despesas orçamentárias es necessitam de autorização legislativa.
CERTO!
54
**PARA FIXAR**
55
Quem é competente para realizar o reconhecimento da obrigação de pagamento de despesas de exercícios anteriores?
A autoridade competente para empenhar a despesa.
56
Qual a diferença entre restos a pagar e despesas de exercícios anteriores?
Os restos a pagar são as despesas empenhadas e não pagas até o fim do exercício. As despesas de exercícios anteriores nem chegam a ser empenhadas e, se foram, tiverem seus empenhos anulados ou cancelados. Além disso, o pagamento de restos a pagar consistem em despesa extraorçamentária. O pagamento de exercícios anteriores é despesa orçamentária.
57
Em que casos o elemento de despesa de código 93 (indenizações e restituições) deve ser utilizado?
Para despesas orçamentárias com indenizações (excluindo as trabalhistas), e restituições, devidas por órgãos e entidades a qualquer título, inclusive devolução de receitas quando não for possível efetuar essa devolução mediante a compensação com o crédito correspondente, bem como outras despesas de natureza indenizatória não classificadas em elementos de despesas específicos.
58
Uma equipe de alunos e professores realiza uma viagem, para fins de pesquisa acadêmica, em ônibus de uma universidade. Durante a viagem, o ônibus apresenta defeitos e a despesa para o seu conserto ultrapassa o valor concedido a título de suprimentos de fundos. O motorista, para dar continuidade à viagem, paga com seu próprio recurso a diferença entre o valor total do conserto e o suprimento concedido. Nessa situação, ao retornar à Universidade, o gestor responsável deve restituir o servidor. Qual o elemento de despesa orçamentária o gestor deve utilizar para a restituição?
No elemento 93 (indenizações e restituições), como despesa orçamentária.
59
Moradores de uma comunidade solicitaram diversas vezes que a prefeitura cortasse uma árvore que está com sua estrutura ameaçada. Após dois meses da primeira solicitação, a prefeitura não atende à demanda da comunidade e a árvore cai em cima do carro de um cidadão, que pede uma indenização à prefeitura. Nessa situação, constatada a responsabilidade da prefeitura, o empenho deve ser emitido com que elemento de despesa?
Elemento 93 - Indenizações e Restituições, por caracterizar-se uma indenização.
60
Uma entidade contrata uma prestação de serviços de limpeza para o período de janeiro a outubro, empenhando a respectiva despesa no elemento próprio 39 (“serviços de terceiros – pessoa jurídica”). Em novembro, a entidade não renova em tempo o contrato e a empresa contratada mantém a prestação de serviços sem o suporte orçamentário. Somente em dezembro é realizado novo contrato, regularizando a situação. Sem deixar de considerar os impactos legais, a entidade deve empenhar a despesa relativa à prestação de serviços em novembro (dentro do exercício), realizada sem contrato, em que elemento de despesa?
No próprio elemento que retrata a prestação de serviços, ou seja, no elemento 39 (Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica). *Não deve ser utilizado o elemento 93, pois a despesa está sendo paga diretamente à empresa contratada por conta de uma relação contratual, mesmo observado que a relação contenha vícios de legalidade e que se salienta o dever de eles serem sanados, visto que não deve a Administração Pública locupletar-se com o serviço prestado por outrem. Assim, resta claro que não há natureza de restituição decorrente de valores pagos a maior ou mesmo indevidos por parte da empresa prestadora de serviços, nem ação ou omissão do ente público que mereça reparação por danos morais ou materiais.*
61
Uma entidade contrata uma prestação de serviços de limpeza para o período de janeiro a outubro, empenhando a respectiva despesa no elemento próprio 39 (“serviços de terceiros – pessoa jurídica”). Em novembro, a entidade não renova em tempo o contrato e a empresa contratada mantém a prestação de serviços sem o suporte orçamentário. Caso tal despesa venha a ser empenhada no exercício seguinte à prestação de serviços, qual o elemento de despesa deverá ser utilizado?
O elemento 92 - Despesa de Exercícios Anteriores.
62
Em janeiro, um servidor percebe que não recebe o auxílio alimentação por 10 meses e requer que a entidade realize o pagamento retroativo. Nessa situação, a entidade deverá empenhar a respectiva despesa em qual elemento de despesa?
92 - Despesa de Exercícios Anteriores, por caracterizar uma despesa do exercício anterior.
63
No que consiste o suprimento de fundos?
Um adiantamento de valores a um servidor para atender a situações atípicas que exijam pronto pagamento em espécie para futura prestação de contas, sempre precedida de empenho na dotação própria.
64
Qual a finalidade do suprimento de fundos?
Atender a situações atípicas que exijam pronto pagamento em espécie, _que não podem aguardar o processo normal_. *ou seja, é exceção à realização de procedimento licitatório*
65
Quais despesas não são passíveis de concessão de suprimento de fundos?
As despesas de caráter repetitivo. *já que serão consideradas previsíveis, não se justificando, portanto, a sua excepcionalidade.*
66
CERTO OU ERRADO O suprimento de fundos constitui despesa do ponto de vista orçamentário e patrimonial.
ERRADO! O suprimento de fundos constitui-se despesa apenas do ponto de vista orçamentário. Do ponto de vista patrimonial NÃO, pois no momento da concessão, não ocorre redução no patrimônio líquido.
67
CERTO OU ERRADO O suprimento de fundos constitui despesa orçamentária, ou seja, para conceder o recurso ao suprido, é necessário percorrer os três estágios da despesa orçamentária: empenho, liquidação e pagamento.
CERTO!
68
CERTO OU ERRADO Na liquidação da despesa orçamentária, ao mesmo tempo em que ocorre o registro de um passivo, há também a incorporação de um ativo, que representa o direito de receber um bem ou serviço, objeto do gasto a ser efetuado pelo suprido, ou a devolução do numerário adiantado.
CERTO!
69
Como deve ser regulamentado o regime de suprimentos de fundos de cada ente?
Cada ente da Federação deve regulamentar o seu regime de adiantamento, observando as peculiaridades de seu sistema de controle interno, de forma a garantir a correta aplicação do dinheiro público .
70
CERTO OU ERRADO O suprimento de fundos é aplicável sob discricionariedade do ordenador de despesas.
ERRADO! O suprimento de fundos é aplicável somente nos casos expressamente definidos em lei.
71
Quais os casos previstos em lei onde é possível a concessão de suprimentos de fundos pelo ordenador de despesa?
- Para atender a despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento. - Quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme classificação em regulamento. - Para atender a despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em portaria do Ministro da Fazenda.
72
**PARA FIXAR** Art. 9º Nos deslocamentos do Presidente da República e do Vice-Presidente da República, no território nacional, as despesas correrão à conta dos recursos orçamentários consignados, respectivamente, à Presidência da República e à Vice-Presidência da República. [...] § 3º As despesas de que trata o caput serão realizadas mediante a concessão de suprimento de fundos a servidor designado pelo ordenador de despesas competente, obedecido ao disposto no art. 47 do Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986.
73
Na classificação por natureza da despesa, qual o código do elemento específico para suprimento de fundos?
Não há.
74
Art. 47. A concessão e a aplicação de suprimento de fundos, ou adiantamentos, para atender a peculiaridades dos órgãos essenciais da Presidência da República, da Vice-Presidência da República, do Ministério da Economia, do Ministério da Saúde, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Polícia Federal do Ministério da Justiça e Segurança Pública, do Ministério das Relações Exteriores, da Controladoria-Geral da União, bem assim de militares e de inteligência, obedecerão ao Regime Especial de Execução estabelecido em instruções aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, vedada a delegação de competência. A concessão e aplicação de suprimento de fundos, com relação ao Ministério da Saúde, restringe-se a atender que tipo de gastos?
Especificidades decorrentes da assistência à saúde indígena;
75
Art. 47. A concessão e a aplicação de suprimento de fundos, ou adiantamentos, para atender a peculiaridades dos órgãos essenciais da Presidência da República, da Vice-Presidência da República, do Ministério da Economia, do Ministério da Saúde, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Polícia Federal do Ministério da Justiça e Segurança Pública, do Ministério das Relações Exteriores, da Controladoria-Geral da União, bem assim de militares e de inteligência, obedecerão ao Regime Especial de Execução estabelecido em instruções aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, vedada a delegação de competência. A concessão e aplicação de suprimento de fundos, com relação ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, restringe-se a atender que tipo de gastos?
Dos adidos agrícolas em missões diplomáticas no exterior;
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Art. 47. A concessão e a aplicação de suprimento de fundos, ou adiantamentos, para atender a peculiaridades dos órgãos essenciais da Presidência da República, da Vice-Presidência da República, do Ministério da Economia, do Ministério da Saúde, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Polícia Federal do Ministério da Justiça e Segurança Pública, do Ministério das Relações Exteriores, da Controladoria-Geral da União, bem assim de militares e de inteligência, obedecerão ao Regime Especial de Execução estabelecido em instruções aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, vedada a delegação de competência. A concessão e aplicação de suprimento de fundos, com relação ao Ministério das Relações Exteriores, restringe-se a atender que tipo de gastos?
Das repartições do Ministério das Relações Exteriores no exterior.
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Art. 47. A concessão e a aplicação de suprimento de fundos, ou adiantamentos, para atender a peculiaridades dos órgãos essenciais da Presidência da República, da Vice-Presidência da República, do Ministério da Economia, do Ministério da Saúde, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Polícia Federal do Ministério da Justiça e Segurança Pública, do Ministério das Relações Exteriores, da Controladoria-Geral da União, bem assim de militares e de inteligência, obedecerão ao Regime Especial de Execução estabelecido em instruções aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, vedada a delegação de competência. A concessão e aplicação de suprimento de fundos, com relação à Controladoria-Geral da União, restringe-se a atender que tipo de gastos?
Decorrentes das atividades de acordos de leniência, de inteligência, de fiscalização, de investigação e de operações especiais realizadas pela Secretaria de Combate à Corrupção da Controladoria-Geral da União, que demandem despesas consideradas de caráter sigiloso.
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A concessão de suprimento de fundos deverá ocorrer por que meio?
Por meio do Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF) , conhecido como Cartão Corporativo.
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O que ocorre se na concessão do suprimento de fundos, não for possível utilizar o cartão corporativo?
Utiliza-se as contas de suprimento de fundos, mas somente em caráter excepcional *quando _comprovadamente_ não for possível utilizar o cartão*
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**PARA FIXAR** O CPGF (Cartão de Pagamento do Governo Federal) é instrumento de pagamento, emitido em nome da unidade gestora e operacionalizado por instituição financeira autorizada, utilizado exclusivamente pelo portador nele identificado, nos casos indicados em ato próprio da autoridade competente. Ele permite o acompanhamento das despesas realizadas com os recursos do governo, facilita a prestação de contas e oferece maior segurança às operações. De acordo com o referido Decreto, a utilização do CPGF para pagamento de despesas poderá ocorrer na aquisição de materiais e contratação de serviços enquadrados como suprimento de fundos, sem prejuízo dos demais instrumentos de pagamento previstos na legislação. No entanto, ato conjunto dos Ministros de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Fazenda poderá autorizar a utilização do CPGF como forma de pagamento de outras despesas.
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Em regra, é vedada a utilização do CPGF na modalidade de saque. Quais as exceções a esse caso?
- Decorrente de Regime Especial de Execução estabelecido em instruções aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, vedada a delegação de competência. - Decorrentes de situações específicas do órgão ou entidade, nos termos do autorizado em portaria pelo Ministro de Estado competente e nunca superior a 30% do total da despesa anual do órgão ou entidade efetuada com suprimento de fundos. - Decorrentes de situações específicas da agência reguladora, nos termos do autorizado em portaria pelo seu dirigente máximo e nunca superior a 30% do total da despesa anual da agência efetuada com suprimento de fundos.
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É vedada a abertura de conta bancária destinada à movimentação de suprimentos de fundos. Quais as exceções, em que poderão ser abertas novas contas bancárias destinadas à movimentação de suprimento de fundos?
Não se aplica aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e dos Comandos Militares.
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A quem compete definir o limite de utilização e o valor para cada portador do cartão corporativo?
Ao ordenador de despesas.
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A quem compete alterar o limite da utilização do valor e expedir a ordem para a disponibilização dos limites, eletronicamente, junto ao estabelecimento bancário?
Ao ordenador de despesas.
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CERTO OU ERRADO O portador do CPGF é responsável pela sua guarda e uso e é vedada a aceitação de qualquer acréscimo no valor da despesa decorrente da utilização do CPGF.
CERTO!
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Se o ordenador de despesa impugnar as contas do suprido (que recebeu o suprimento de fundos), o que ocorrerá?
Deverá devolver, por meio do documento “Guia de Recolhimento da União” – GRU, os valores das despesas não elegíveis, ou seja, aquelas que não foram aceitas pelo ordenador de despesa da Unidade Gestora por estar em desacordo com o objeto do suprimento. *vale tanto para a conta bancária quanto para o cartão*
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Se o ordenador de despesa impugnar as contas do suprido (que recebeu o suprimento de fundos) nos pagamentos correspondentes ao fornecimento de bens ou pela prestação de serviços efetuados por meio de Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF), pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal, ou via cartões de crédito ou débito, como será feita a retenção do valor pago?
Será efetuada pelo órgão ou pela entidade pagadora sobre o total a ser pago à empresa fornecedora do bem ou prestadora do serviço, devendo o pagamento com o cartão ser realizado pelo valor líquido, depois de deduzidos os valores do imposto e das contribuições retidos, cabendo a responsabilidade pelo recolhimento destes ao órgão ou à entidade adquirente do bem ou tomador dos serviços.
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Quais os casos em que não serão admitidos a concessão de suprimento de fundos?
- Para responsável por dois suprimentos, ou seja, é permitida a concessão de até dois suprimentos com prazo de aplicação não vencido. - Para servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor. - Para responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação. - Para servidor declarado em alcance.
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É vedado a concessão de suprimento de fundos a servidor declarado em alcance. O que é um servidor declarado em alcance?
Aquele que não tenha prestado contas do suprimento no prazo regulamentar ou cujas contas tenham sido impugnadas, total ou parcialmente.
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CERTO OU ERRADO Excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na dotação própria às despesas a realizar, e que não possa subordinar-se ao processo normal de aplicação.
CERTO!
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Como será contabilizado o suprimento de fundos concedido pelo ordenador de despesa?
Nas contas do próprio ordenador como despesa realizada.
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O que acontecerão com as restituições de suprimentos de fundos recolhidas após o encerramento do exercício por falta de aplicação, parcial ou total, ou aplicação indevida?
Serão consideradas receita orçamentária.
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O que acontecerão com as restituições de suprimentos de fundos recolhidas antes do encerramento do exercício por falta de aplicação, parcial ou total, ou aplicação indevida?
Serão consideradas anulação da despesa.
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**PARA FIXAR** Cabe destacar que a Constituição Federal estabeleceu, no caput do artigo 168, a sistemática de repasses dos recursos públicos pelo Poder Executivo aos demais Poderes e órgãos autônomos por meio do regime duodecimal para a execução das suas despesas orçamentárias, sendo possível, portanto, a concessão de suprimento de fundos mesmo por órgãos que não possuem receitas próprias. Nesse contexto, as restituições, por falta de aplicação, parcial ou total, ou aplicação indevida dos valores adiantados a título de suprimento de fundos, constituem anulação de despesa, quando ocorrerem no mesmo exercício. Caso o recolhimento dessas restituições ocorra após o encerramento do exercício, ele constituirá uma receita orçamentária classificada pelo código de natureza 1.9.2.2.99.0.0 Outras Restituições .
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CERTO OU ERRADO O servidor que receber suprimento de fundos é obrigado a prestar contas de sua aplicação.
CERTO!
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O servidor que receber suprimento de fundos é obrigado a prestar contas de sua aplicação. O que acontece se esse servidor não prestar contas no prazo estipulado pelo ordenador de despesas?
Automaticamente se dará a tomada de contas, sem prejuízo das providências administrativas para apuração das responsabilidades.
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CERTO OU ERRADO A responsabilidade pela aplicação do suprimento de fundos, após sua aprovação na respectiva prestação de contas, é do suprido.
ERRADO! É da autoridade que concedeu o suprimento de fundos. *após a aprovação da prestação de contas de um suprimento de fundos, a pessoa ou autoridade que deu esse dinheiro é a responsável por como ele foi usado. Em outras palavras, se alguém recebeu um valor para gastar em algo específico, essa pessoa precisa prestar contas de onde e como usou o dinheiro, e quem deu esse dinheiro é quem deve garantir que tudo foi feito conforme as regras*
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A importância do suprimento de fundos aplicada até 31 de dezembro deverá ser comprovada até que data?
15 de janeiro seguinte.
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Quais os valores limites de concessão para suprimentos de fundos para _obras e serviços de engenharia_?
50.000 reais. *50% (cinquenta por cento) do valor estabelecido dispensa de licitação para contratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores* *ou seja, é dispensável licitação para obras e serviços de engenharia no valor de 100.000. o limite para obras e serviços de engenharia é 50% desse valor*
100
Quais os valores limites de concessão para suprimentos de fundos para _outros serviços e compras em geral_?
25.000 reais. *50% (cinquenta por cento) do valor estabelecido para dispensa de licitação contratação que envolva valores inferiores a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), no caso de outros serviços e compras* *ou seja, é dispensável licitação para outros serviços e compras em geral no valor de 50.000. o limite para suprimento de fundos para outros serviços e compras em geral é 50% desse valor*
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Quais os valores limites de concessão para suprimentos de fundos para _despesas de pequeno vulto_?
Se for para obras e serviços de engenharia, o valor limite é R$ 5.000. Para outros serviços e compras em geral: R$ 2.500. *o limite percentual é de 5% (cinco por cento) do valor estabelecido para dispensa de licitação nos de obras e serviços de engenharia (100.000), e de 5% (cinco por cento) do valor de dispensa de licitação para outros no caso de outros serviços e compras em geral*
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CERTO OU ERRADO O ato de concessão de suprimento de fundos não poderá conter mais de uma despesa de pequeno vulto.
ERRADO! Poderá conter diversas despesas de pequeno vulto, desde que não ultrapasse os limites estabelecidos.
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Nos casos de concessão de suprimento de fundos por meio de conta bancária, quais os limites estabelecidos?
50% (cinquenta por cento) do limite para concessão de suprimento de fundos. *ou seja: - Obras e serviços de engenharia: R$ 25.000,00 - Outros serviços e compras em geral: R$ 12.500,00 - Obras e serviços de engenharia de pequeno vulto: R$ 2.500,00 - Outros serviços e compras em geral de pequeno vulto: R$ 1.250,00*
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