Vulvovaginites Flashcards
por Priscila Tavares
Vulvovaginite mais comum e agente infeccioso causador
Vaginose bacteriana. Gardnerella vaginalis
Corrimento vaginal branco-acinzentado, fluido, revestindo finamente as paredes vaginais, odor de peixe podre que se exacerba após o coito e durante menstruação.
Vaginose bacteriana
Prurido vaginal, corrimento vaginal branco, grumoso e inodoro, prurido vulvar, eritema e edema da pele dos lábios e vulvar.
Candidíase vulvovaginal
Corrimento vaginal abundante, verde-amarelado e bolhoso, irritação vulvar, prurido, colpite tigroide
Tricomoníase
Fatores que aumentam o risco de vaginose bacteriana
Sexo oral, sucessivas ejaculações intravaginais e duchas vaginais
Critérios de Amsel para diagnóstico de vaginose bacteriana
3 ou mais:
- Corrimento vaginal fino, homogêneo, branco acinzentado.
- pH vaginal > 4,5
- Teste das aminas positivo
- Presença de clue cells
Riscos para gestantes com vaginose bacteriana
Ruptura prematura de membrana, parto pré-termo, corioamnionite e endometrite pós-cesárea
Tratamento de vaginose bacteriana
Metronidazol 500 mg VO 12/12h por 7 dias
ou
250 mg VO 8/8h por 7 dias (gestantes 2º e 3º trimestre)
ou
Clindamicina 300 mg VO 12/12h por 7 dias (2ª opção convencional ou para gestantes no 1º trimestre)
Fatores associados ao desenvolvimento de candidíase
Uso de ATB, gravidez, DM, uso de corticoide, contraceptivo oral combinado, estresse e imunossupressão
Época preferencial de aparecimento da candidíase
Período pré-menstrual
Tratamento candidíase vulvovaginal
Miconazol 2% creme vaginal por 7 dias
ou
Nistatina 100.000 UI via vaginal por 14 dias
Tratamento candidíase recorrente
Fluconazol 150 mg/d VO 1x por semana por 6 meses
Período de exacerbação dos sintomas da tricomoníase
Pós-menstrual
Tratamento da tricomoníase
Metronidazol 2g VO dose única
ou
Metronidazol 500 mg VO 12/12h por 7 dias
Obs.: Necessidade de tratar parceiro
Corrimento vaginal purulento, dispareunia, sangramento pós-coito, mucosa vaginal pálida, seca e delgada.
Vaginite atrófica