Violência sexual Flashcards

1
Q

O boletim de ocorrência é obrigatório?

A

Não é obrigatório para a realização do atendimento, mas o médico deve deixar claro para a paciente sobre a sua importância;

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2
Q

O atendimento à vítima de violência sexual deve seguir todos os passos abaixo

A
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3
Q

Acolhimento

A

a equipe deve ser multidisciplinar e treinada para atender essas situações.
o atendimento deve ocorrer independentemente da realização do boletim de ocorrência, mas o profissional deve ressaltar a sua importância;

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4
Q

Notificação

A

a equipe deve realizar a notificação para fins epidemiológicos e comunicar a autoridade policial em até 24 horas;

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5
Q

Anamnese e exame físico

A

detalhados, com registro de tudo em prontuário. Se presente urgências, estas devem ser prioridade.

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6
Q

Prevenção de ISTs->

A

devem receber profilaxia sífilis, infecção por gonococo e clamídia, tricomoníase, hepatite B e HIV;

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7
Q

Prevenção de gravidez ->

A

Levonorgestrel 1,5 mg dose única para todas as mulheres no período reprodutivo que não utilizam contracepção eficaz. Pode ser realizada até 120 horas após a violência sexual (preferencialmente até 72h);

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8
Q

Atendimento psicológico->

A

o serviço deve conter ou ser integrado a um serviço de atendimento psicológico em que as pacientes possam ser acompanhadas;

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9
Q

Em pacientes vítimas de violência sexual que solicitam abortamento legal, é obrigatório:

A

termo de consentimento livre e esclarecido;
termo de responsabilidade; termo de relato circunstanciado; termo de aprovação de procedimento de interrupção de gravidez.

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10
Q

Em pacientes vítimas de violência sexual que solicitam abortamento legal, não são necessários

A

boletim de ocorrência; autorização policial e exame de corpo de delito.

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11
Q

Por outro lado, não são necessários: boletim de ocorrência; autorização policial e exame de corpo de delito. Se relação sexual com menina abaixo de 14 anos, será considerado estupro de vulnerável.

A
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12
Q

Se relação sexual com menina abaixo de 14 anos,

A

será considerado estupro de vulnerável.

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13
Q

A violência sexual crônica pode ser abordada ambulatorialmente, porém, alguns passos devem ser observados.

A

1) Notificação ao Conselho Tutelar.
2) Notificação compulsória da violência.
3) Coleta de exame de sangue, contendo hemograma completo, sorologias para HIV, sífilis, hepatite B, hepatite C e urina.
4) Tratamento de ISTs, se necessário.
* O Manual de Atendimento de Crianças e Adolescentes Vítima de Violência da Sociedade Brasileira de Pediatria ainda indica exames de imagem para avaliação de sangramentos intracavitários, ele não indica se há necessidade na violência crônica ou não, mas, acredito que a indicação seja apenas na aguda.

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14
Q

Considerando a abordagem integral dessa paciente, elabore um plano de cuidado que contemple as dimensões que devem fazer parte do atendimento inicial, com vistas à prevenção e ao tratamento dos agravos resultantes da violência sexual.

A

A conduta neste caso deve abranger: acolhimento, notificação compulsória no SINAN e comunicação à autoridade policial em até 24h, realização de exames (beta HCG, HIV, VDRL, Hepatite B e C, hemograma, transaminases e coleta de conteúdo vaginal para pesquisa de gonococo, clamídia e HPV – a depender de disponibilidade) e medidas de profilaxia:

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15
Q

I. A anticoncepção de emergência deve ser feita em

A

todas pacientes que tiveram contato com sêmen e não utilizam método contraceptivo eficaz.

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16
Q

Deve ser prescrita até

A

o quinto dia (120h do ocorrido), embora o ideal seja nas primeiras 24 horas após o ato sexual desprotegido.

17
Q

Contraceptivo de Emergência
O esquema mais realizado é o

A

uso oral de levonorgestrel - 1,5 mg em dose única (preferível) ou 0,75 mg de 12/12h.

18
Q

II. As medidas profiláticas para DSTs incluem:

A

-a TARV para HIV está indicada uando o estupro ocorreu há menos de 72 horas, com agressor desconhecido e houve penetração vaginal;

19
Q

O esquema preconizado da PEP HIV é

A

Tenofovir 300 mg (TDF)/Lamivudina 300 mg (3TC) + Dolutegravir 50 mg (DTG), ambos 1 comprimido/dia, durante 28 dias

20
Q

tratamento empírico para

A

sífilis (penicilina benzatina 2.400.000 UI IM), gonorreia (ceftriaxona 500 IM), clamídia e cancro mole (azitromicina 1g VO dose única) e tricomoníase (metronidazol 2 g, VO, dose única).

21
Q

Violência sexual (VS) é definida como

A

qualquer ato sexual realizado em uma pessoa sem o seu consentimento. Isso pode resultar do uso da força, da ameaça da força ou da incapacidade ou recusa da vítima em dar consentimento.

22
Q

A lei 12.015/2009 define estupro como

A

a prática de “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”.

23
Q

ter atividade sexual, mesmo que consentida, com menores de 14 anos é considerado

A

estupro de vulnerável.

24
Q

O risco de infecção pelo HIV, à semelhança do que ocorre com as IST, depende de algumas condições, como:

A
  • os tipos de exposição sexual (anal, vaginal, oral);
  • o número de agressores;
  • a susceptibilidade da mulher;
  • a rotura himenal;
  • a exposição a secreções sexuais e/ou sangue;
  • a presença de DST ou úlcera genital;
  • a carga viral do agressor;
  • o início precoce da profilaxia ARV, quando indicada.
25
Q

quimioprofilaxia antirretroviral está recomendada em todos os casos de penetração vaginal e/ou anal nas primeiras

A

72 horas após a violência, inclusive se o status sorológico do agressor for desconhecido.

26
Q

para a realização do aborto em caso de estupro, apenas é necessário que a paciente esteja com idade gestacional

A

<20-22 semanas e
- relato circunstanciado do evento;
-parecer técnico e aprovação do comitê para a realização do procedimento;
-termo de responsabilidade;
-termo de consentimento livre e esclarecido

27
Q

partir de 2020 é obrigatória a

A

notificação para a autoridade policial em um período de até 24 horas.

28
Q

As medidas profiláticas para ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) incluem:

A

-TARV para HIV;
-uso de vacina e imunoglobulina para hepatite B;
-tratamento empírico para sífilis (penicilina benzatina 2.400.000 UI IM), gonorreia (ceftriaxona 500 IM), clamídia e cancro mole (azitromicina 1g VO dose única) e tricomoníase (metronidazol 2 g, VO, dose única)

29
Q

Quimioprofilaxias:

Para infecções sexualmente transmissíveis:.

A

metronidazol 2g (tricomoníase) + azitromicina 1g (clamídia) + ceftriaxona 500 mg IM (infecção por gonococo + penicilina benzatina (sífilis)

30
Q

Quimioprofilaxias:
Para hepatite B:

A

Se nãosouber estado vacinal, devemos fazer vacina e imunoglobulina anti-hepatite B.

31
Q

Levonorgestrel é utilizado na contracepção de emergência. Quando administrado na primeira fase do ciclo, altera

A

os folículos e impede ou retarda a ovulação por vários dias. .

32
Q

Levonorgestrel é utilizado na contracepção de emergência.
Quando administrado na segunda fase do ciclo, altera

A

o transporte dos espermatozóides e do óvulo nas trompas, modifica o muco cervical e interfere na mobilidade dos espermatozóides

33
Q

Em mulheres vítimas de violência sexual com relação vaginal desprotegida, devemos solicitar teste de gravidez e colher sorologias da paciente

A

(hepatite B e C, VDRL, anti-HIV, herpes, gonococo e clamídia).

34
Q

Em casos de violência sexual, deve-se realizar profilaxia para IST, da seguinte forma:

A

Imunoglobulina para Hepatite B, se não vacinada anteriormente. Profilaxia para tricomoníase (metronidazol); sífilis (penicilina G benzatina); clamídia e cancro mole (azitromicina 1g VO dose única); gonococo (ceftriaxona IM) e HIV (antirretrovirais por 28 dias).

35
Q

O compromisso de confidência é fundamental para

A

conquistar a confiança necessária não só à revelação da situação como à continuidade do atendimento. O sigilo no atendimento é garantido, principalmente, pela postura ética dos profissionais envolvidos e isso inclui o cuidado com a utilização de prontuários, anotações, e a adequação da comunicação entre a equipe.

36
Q

Assumir o princípio de presunção de veracidade, ou seja,

A

não duvidar do relato da paciente e nem fazer julgamentos.

37
Q

Comunicação a Autoridade Policial

A

Desde 2019, o médico tem o dever de comunicar à autoridade policial, dentro de 24 horas, qualquer ocorrência de violência contra a mulher, independentemente do desejo da paciente.