Obstetrícia RELAÇÕES UTEROFETAIS Flashcards
Considere a imagem abaixo.
A imagem representa o feto em
situação longitudinal, apresentação cefálica fletida, occipito-direita-posterior (ODP).
De acordo com a figura apresentada, o feto está em situação longitudinal (o maior eixo fetal esta coincidente com o maior eixo fetal) e apresentação cefálica fletida (mento encostado no manúbrio esternal). O ponto de referência fetal é o occipicio (cefálicas fletidas) e este ponto está voltado para a direita posterior, o que justifica a variedade de posição ODP.
A nomenclatura obstétrica permite descrever com exatidão as relações entre o feto e a mãe. Nos fetos em situação longitudinal, as 3 letras empregadas (exemplo: ODA, ODP, OEA, OEP) se referem, respectivamente, a
apresentação, posição e variedade de posição.
A primeira letra se refere ao ponto de referência fetal, enquanto as outras duas são pontos de referência maternos (estes sempre fixos, num total de oito). A primeira letra, indicada pelo ponto de referência fetal (occipito, bregma, naso, mento, sacro) nos indica a apresentação fetal. A segunda mostra posição do dorso fetal em relação à mãe, indicando lateralidade direita ou esquerda. Por fim, a terceira letra nos leva à variedade de posição (anterior, posterior, oblíqua ou transversa).
Identifique a associação correta do ponto de referência fetal e da linha de orientação
Para cada imagem, ponto de referência fetal e linha de orientação são, respectivamente
I. Lambda e sutura sagital (cefálica fletida).
II. Brega e sutura sagitometópica (cefálica defletida de primeiro grau).
III. Glabela ou raiz de nariz e sutura metópica (cefálica defletida de segundo grau).
IV. Mento e linha facial (cefálica defletida de terceiro grau).
V. Sacro e linha interglúteo (pélvica completa).
Como se denomina a relação das diversas partes do feto entre si?
Atitude
A atitude fetal é a relação das diferentes partes fetais entre si, sendo que a atitude fisiológica do feto é de flexão generalizada. A situação é a relação entre o maior eixo fetal e o maior eixo da cavidade uterina (longitudinal, oblíqua ou transversa) e a apresentação corresponde à parte fetal que ocupa o estreito superior da pelve.
Relações uterofetais
Atitude
Relação das partes fetais entre si
Relações uterofetais
situação.
Relação entre maior eixo fetal com maior eixo uterino.
Relações uterofetais
Situação longitudinal.
Maior eixo fetal coincide com o maior eixo uterino.
Relações uterofetais
Situação transversa.
Maior eixo fetal é perpendicular ao maior eixo uterino
Relações uterofetais
posição.
Lado materno para o qual se volta o dorso fetal – direito ou esquerdo.
Relações uterofetais
apresentação Cefálica
Região fetal que ocupa o estreito superior e que nele irá se insinuar (após o 7º mês)
cefálica. Polo cefálico no estreito superior.
Relações uterofetais
apresentação Pélvica
Região fetal que ocupa o estreito superior e que nele irá se insinuar (após o 7º mês)
cefálica. Polo cefálico no estreito superior.
pélvica. Polo pélvico no estreito superior.
córmica. Cintura escapular no estreito superior.
cefálica. Fletida, defletidas (1º, 2º e 3º graus).
pélvica. Completa ou incompleta.
córmica. Dorso anterior ou posterior.
Relações uterofetais
variedade de posição.
Relação entre o ponto de referência fetal e o ponto de referência materno.
Ponto de Referência Fetais
Cefálicas
fletidas. Occipício.
defletidas de 1º grau. Bregma.
defletidas de 2º grau. Naso ou glabela.
defletidas de 3º grau. Mento
Ponto de Referência Fetais
pélvicas.
córmicas.
pélvicas: Sacro
córmicas: Acrômio.
Pontos de Referência Maternos
anteroposteriores. Pube e promontório do sacro.
direita. Anterior, transverso e posterior.
melhor. Anterior, transversal e posterior
anterior. Iminência ileopectínea.
transversal. Extremidade do diâmetro transversal.
posterior. Sinostose sacroilíaca.
avaliação clínica da bacia.
diagonal conjugada.
Borda inferior da pube até promontório: 12 cm.
avaliação clínica da bacia.
conjugada obstétrica.
Conjugada diagonal – 1,5 cm.
avaliação clínica da bacia.
diâmetro bituberoso.
Distância entre as tuberosidades isquiáticas: 11 cm.
avaliação clínica da bacia.
espinhas isquiáticas.
Salientes ou apagadas
Avaliação Clínica da Bacia
ângulo subpúbico.
Ângulo formado pelos ramos do ísquio que se juntam no pube (> 90º).
apresentação. Região fetal que ocupa o estreito superior e que nele irá se insinuar (após o 7º mês).
cefálica.
Polo cefálico no estreito superior.
Apresentação.
Região fetal que ocupa o estreito superior e que nele irá se insinuar (após o 7º mês).
pélvica. Polo pélvico no estreito superior.
pélvica. Completa ou incompleta.
Apresentação.
Região fetal que ocupa o estreito superior e que nele irá se insinuar (após o 7º mês).
cefálica. Polo cefálico no estreito superior.
cefálica. Fletida, defletidas (1º, 2º e 3º graus).
cefálica. Polo cefálico no estreito superior.
Ponto de Referência Fetal
fletidas. Occipício.
Apresentação.
Região fetal que ocupa o estreito superior e que nele irá se insinuar (após o 7º mês).
cefálica. Polo cefálico no estreito superior.
.
Ponto de Referência Fetal
defletidas de 1º grau. Bregma. (geralmente é transitória)
defletidas de 2º grau. Naso ou glabela. (indicação de cesárea)
Apresentação.
Região fetal que ocupa o estreito superior e que nele irá se insinuar (após o 7º mês).
cefálica. Polo cefálico no estreito superior.
.Defletida de 3º grau
Ponto de Referência Fetal
defletidas de 3º grau. Mento
Apresentação.
Região fetal que ocupa o estreito superior e que nele irá se insinuar (após o 7º mês).
córmica. Dorso anterior ou posterior.
Apresentação.
Região fetal que ocupa o estreito superior e que nele irá se insinuar (após o 7º mês).
córmica. Dorso anterior ou posterior.
Tipos de Bacia
Ginecoide
Melhor para o parto
é a mais comum
Tipos de Bacia
Androide
é a do homem
triangular
Dificulta o trabalho de parto
Tipos de Bacia
Antropoide
é a dos macacos
Tipos de Bacia
Platipeloide
Rara
