Vascular Flashcards

1
Q

Como são as ulceras arteriais em relação à DOR?

A

dor severa

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2
Q

Como são as ulceras arteriais em relação à LOCALIZAÇÃO?

A

Dedos, tornozelo ext

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3
Q

Como são as ulceras arteriais em relação à HEMORRAGIA?

A

não ocorre

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4
Q

Como são as ulceras arteriais em relação aos SINAIS?

A

alterações tróficas cutâneas: atrofia e ausência de pilosidade

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5
Q

Como são as ulceras arteriais em relação às CARACTERISTICAS?

A

bordos a pique

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6
Q

Como são as ulceras venosas em relação à DOR?

A

moderada

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7
Q

Como são as ulceras venosas em relação à LOCALIZAÇÃO?

A

tornozelo int

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8
Q

Como são as ulceras venosas em relação à HEMORRAGIA?

A

moderada

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9
Q

Como são as ulceras venosas em relação aos SINAIS?

A

edema e dermatite de estase, hemossiderina

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10
Q

Como são as ulceras venosas em relação às CARACTERISTICAS?

A

bordos circinados

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11
Q

Como são as ulceras neuropáticas em relação à DOR?

A

sem dor

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12
Q

Como são as ulceras venosas em relação à LOCALIZAÇÃO?

A

calcanhar e metatarso

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13
Q

Como são as ulceras neuropáticas em relação à HEMORRAGIA?

A

severa

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14
Q

Como são as ulceras neuropáticas em relação às CARACTERISTICAS?

A

hiperqueratose

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15
Q

o que é a síndrome de roubo arterial?

A

complicação de construção cirúrgica de Fístula–Arteriovenosa (FAV) em doentes que vão iniciar hemodiálise.

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16
Q

o que ocorre na síndrome de roubo arterial?

A

desvio do sangue arterial para a FAV -> menor afluxo distal -> isquemia

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17
Q

como é o quadro da síndrome de roubo arterial?

A

palidez, (-) pulsos distais, claudicação, parestesias, lesões tróficas e necrose

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18
Q

doenças ARTERIAIS dividem-se em 2 grandes grupos

A
  • Aneurismática

- Oclusiva

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19
Q

como se define um aneurisma?

A

dilatação de artéria >1,5 do seu diâmetro normal

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20
Q

que tipos de aneurismas existem?

A

Fusiformes; - Saculares; - Pseudoaneurisma: ; - Aneurisma micótico: aneurismas causados por uma infeção que

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21
Q

o que é um Pseudoaneurisma?

A

não é constituído por todas as camadas que constituem o vaso (disrupção da íntima, parede do aneurisma é adventícia)

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22
Q

o que é um Aneurisma micótico?

A

infeção(não necessariamente fúngica) que destrói parcialmente a parede do vaso

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23
Q

Que complicações têm os aneurismas?

A

Rutura
Trombose/Embolia
Vegetação séptica

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24
Q

O que é, no aneurisma micótico, a Vegetação séptica?

A

coágulo fica preso às válvulas e vai liberta pequenos êmbolos infetados -> infeção sistémica

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25
como se manifestam os aneurismas da aorta abdominal?
- massa pulsátil - sopro - Se rutura: dor intensa irradiada ao dorso ou lombo; hipotensão; síncope; morte
26
como se manifestam os aneurismas perifericos?
- massa pulsátil inguinal ou poplítea | - Se rutura: dor súbita e isquémia do membro inferior
27
A cirurgia endovascular de correção do aneurisma abdominal tem menor mortalidade e risco de infeção. Como se faz?
- Arteriografia com colocação de próteses via percutânea através da artéria femoral; - Prótese coberta pode comprometer emergência de artérias - Próteses fenestradas garantem passagem de sangue
28
A cirurgia convencional de correção do aneurisma abdominal é mais invasiva e tem maior risco de infeção. Como se faz?
-por laparotomia, para colocação de prótese, temos de dissecarmos os tecidos envolventes da aorta, vamos ter uma hemorragia difícil de conter
29
A arteriosclerose é uma Doença Arterial Oclusiva com que fatores de risco?
- Idade - Sexo masculino - Tabaco - HTA - Diabetes - Sedentarismo - Obesidade - Dislipidémia
30
A arteriosclerose atinge 1o a intima e depois a média, que vasos afeta mais?
- zonas de bifurcação (sangue é mais turbulento) | - em artérias de médio e grande calibre
31
apesar da formação de colaterais, a arteriosclerose torna-se preocupante quando?
- estenose >75% do diâmetro | - fluxo for <50% do normal
32
A trombose está associada à tríade de Virchow:
- Diminuição velocidade (estase) - Lesão parietal (estenose) - Hipercoagulabilidade
33
A trombose acontece mais nos membros inferiores do que nos superiores. E avaliamos este facto através do IPS (índice pressão sistólica):
- razão entre a pressão na artéria tibial e a pressão na artéria umeral - IPS baixo (<0.9) = mau prognóstico da mortalidade - índice indireto da gravidade da doença - Faz diagnóstico e prognostico
34
Como é o grau I da Doença Arterial Crónica Oclusiva dos Membros Inferiores?
- existem lesões, mas é assintomática | - insuficiência vascular é superada pelos colaterais
35
Como é o grau II da Doença Arterial Crónica Oclusiva dos Membros Inferiores?
- claudicação intermitente a) Não incapacitante (> 200) b) Incapacitante (< 200 m).
36
Como é o grau III da Doença Arterial Crónica Oclusiva dos Membros Inferiores?
-dor surge em repouso
37
Como é o grau IV da Doença Arterial Crónica Oclusiva dos Membros Inferiores?
-quando surgem lesões tróficas cutâneas: Úlceras, Gangrena/necrose
38
quais são os graus de Doença Arterial Crónica Oclusiva dos Membros Inferiores que têm isquémia crítica?
grau III e IV
39
Como é o tratamento conservador da Doença Arterial Crónica Oclusiva?
- controlo dos fatores de risco - exercício físico (desenvolver colaterais) - Cuidados podológico
40
Que farmacos são usados no tratamento conservador da Doença Arterial Crónica Oclusiva?
- Antiagregantes (AAS e clopidogrel) - Pentoxifilina (vasodilatador arterial) - Prostaglandinas (cilostazol)
41
Como é o tratamento cirurgico da Doença Arterial Crónica Oclusiva?
- Cirurgia endovascular: angioplastia com ou sem stent (ideal) - Cirurgia clássica/by-pass (lesões extensas) - Amputação
42
Na Isquémia Aguda dos Membros Inferiores o fluxo de sangue é interrompido num dado local. O membro vai ficar
- Pálido - Frio (Polar) - Doloroso (Pain): súbita tipo pedrada, facada ou tiro - Sem Pulso - Parestesias - Paralisia
43
Na Isquémia Aguda MI as microembolias periféricas podem originar o Sindrome do Dedo Azul - o que é?
- dor súbita + cor azulada num dedo do pé - isquémia crónica, arteriosclerose e libertação de um pequeno êmbolo ou placa, que entope um vaso de muito pequeno calibre
44
Se um embolo se forma no coração e se liberta e entupe um vaso, não havendo queixas de isquémia anterior ou alterações tróficas cutâneas - isto é Isquémia Crónica Agudizada ou Isquémia Aguda?
- Isquémia Aguda - Normalmente há história passada de Fa, EAM ou substituição valvular - Grave porque não há colaterais - Ao fim de 6h já há lesão nervosa - tromboembolectomia urgente ou amputação
45
Na Isquémia Crónica Agudizada o doente já tem alterações da doença oclusiva crónica como lesões tróficas e claudicação intermitente Como se distingue a agudização?
- dor intensa súbita que alivia porque há colaterais - Resolve-se com heparina - Eventual procedimento de revascularização ou amputação
46
Quanto mais tempo o membro tiver em isquémia, maior a probabilidade de existir lesão de reperfusão - o que é?
-músculos em isquémia libertam substâncias vasoativas -após restabelecida a circulação do membro, estes agentes promovem vasodilatação excessiva -músculos edemaciados contidos nas aponevroses -> Síndrome Compartimental -> comprimir os vasos (isquémia secundária) Necessário fasciotomia
47
Caracterização da Doença Vascular Diabética :
- doença arteriosclerótica mais difusa e periférica/distal - atingimento tibioperonial - microangiopatia, neuropatia, nefropatia e retinopatia - associada ao Pé de Charcot
48
o que é o Pé de Charcot ?
- baixa perfusão e inervação - atrofia muscular e ligamentar - luxação tarso-társica do pé e alteração da curvatura plantar normal - surgimento de úlcera e infeções
49
Como se faz o retorno venoso do sangue ao coração?
- Contração muscular - Pressão intratorácica negativa na inspiração - Diminuição da pressão no átrio direito na diástole - Vis a tergo (sangue que vem do coração empurra o sangue que estava nos pés) - Compressão indireta das artérias = pulsação
50
A que se devem as varizes?
insuficiência das válvulas, permitindo o refluxo venoso. A veia fica dilatada, fina e superficial
51
O que são as varizes 1arias?
- essenciais ou familiares | - má qualidade das paredes das veias e/ou uma má qualidade do sistema valvular
52
O que são as varizes 2arias?
- mais habituais - destruição das válvulas - relacionadas com TVP, trauma ou obstrução externa
53
quais são as complicações das varizes?
- Varicorragia e Varicoflebite - Úlcera venosa - Lipodermato-esclerose - Edema
54
O que é a Varicoflebite?
estase nos vasos, que pode infetar
55
O que é a Lipodermato-esclerose?
- derme espessada e dura (epiderme muito fininha) | - hemossiderina que confere um tom acastanhado à pele
56
Como é o tratamento médico das varizes?
- Exercício físico - Meias de contenção elástica - Elevação dos membros - Perda de peso - Venotrópico oral (Daflon)
57
O tratamento de varizes por injeção de agentes que impedem que estes vasos fiquem com sangue, deixando de ter estase - tem o nome de?
Escleroterapia
58
Como é a base do tratamento cirúrgico das varizes?
- varizes mais exacerbadas são retirado | - Uso de Ecodoppler
59
O que permite perceber a Ecodoppler no tratamento cirúrgico das varizes?
- veias estão insuficientes e têm de ser retiradas - permeabilidade do sistema venoso profundo - anatomia - competência da crossa da veias safena interna e externa - mapeamento de perfurantes incompetentes que deviam drenar para o sist. prof.
60
O tratamento cirúrgico das varizes por Avulsão (stripping) da veia safena interna (VSI) é:
- localiza-se safena junto ao maleolo interno - laqueia-se e secciona-se parcialmente - na confluência com a V.Femoral passa-se fio até laqueação e prende-se aí - puxa-se (stripping), e a veia sai - laqueação de comunicantes insuficientes antes de se tirar a veia
61
O tratamento cirúrgico das varizes pode-se ainda fazer por:
- Avulsão da VSI por radiofrequência - Avulsão da VSI por laser endovenoso - Laqueação seletiva de perfurantes - Tailored surgery
62
A TVP pode ser assintomática (50% dos doentes a 1ª manifestação é TEP). Quadro típico?
- dor na coxa ou na perna - com ou sem edema - história de cirurgia recente, trauma, tumor, imobilização prolongada, uso de anticoncetivos orais
63
Como o exame clínico dá o diagnóstico em apenas 50% dos casos. Que meio complementar se usa?
-Ecodoppler é a modalidade diagnóstica de eleição
64
TVP faz diagnóstico diferencial com?
* Contusão muscular * Celulite * Erisipela * Linfedema * Rotura do quisto de Baker
65
O que é o sinal de Hommans na TVP?
dor à dorsiflexão do pé, doente tá deitado, faz-se esse movimento, e o doente tem dor referida na região gemelar → sinal muito inespecífico
66
Uma TVP proximal (ileofemoral) não tratada pode evoluir para isquémia, originando:
- Flegmasia alba dolens - palidez por isquemia secundaria ao cesse do retorno venoso - Flegmasia cerulea dolens - cianose, com grave comprometimento circulatório
67
Como se trata a TVP?
- heparina numa primeira fase e depois a anticoagulação oral (3 a 6 meses) - trombolíticos (episódio agudo).
68
Numa TVS surgem sinais inflamatórios, tais como:
-calor/rubor/dor e endurecimento no trajeto da veia -> varicoflebite
69
Em que situações pode surgir TVS?
- Espontânea - Pós canulação venosa (soro; toxicodependentes) - Gravidez e Pós-parto - Tumor maligno intrabdominal (síndrome de Trousseau)
70
Como se trata a TVS?
- Antiinflamatórios não esteroides, compressão e elevação do membro. - Antibioterapia e a Heparina baixo peso
71
De que resulta a Insuficiência Crónica dos MI?
-Alterações do sistema valvular, constitucionais ou associadas a TVP prévia
72
O que ocorre na Insuficiência Crónica dos MI?
- aumento permanente da pressão venosa - não alivia com a marcha - continua a haver estase - pode agravar com a marcha: claudicação venosa
73
Se a estase venosa da Insuficiência Crónica dos MIs não for tratada há:
- edema - alterações crónicas da derme e epiderme - depósitos de hemossiderina - Úlceração cutânea
74
Como é o tratamento da Insuficiência Crónica dos MIs?
- elevação dos membros - compressão elástica, - pensos oclusivos das úlceras - exercício físico, nutrição - Tratamento Ablativo, Anti-refluxo, Bypass, Enxerto na úlcera
75
O que é uma fistula arteriovenosa?
comunicação entre uma artéria e uma veia
76
como se faz uma fistula arteriovenosa?
- laqueia-se a veia na sua porção mais distal (retorno faz-se por colaterais) - liga-se veia à arteria mais proximal - sangue da artéria distal é roubado parcialmente
77
Qual é o objetivo de uma fistula arteriovenosa?
arterializar uma veia superficial para que esta fique mais acessível a punções repetidas, e que tenha débito suficiente para permitir uma diálise eficaz
78
Que condições tem a veia para ser puncionada?
- Diâmetro >5 mm - Segmento puncionável >20 cm - Profundidade entre o vaso e a epiderme <1 cm
79
uma fistula arteriovenosa tem o objetivo de dar à veia um debito de:
igual ou superior a 300 ml por minuto de modo a que a hemodialise seja eficaz
80
quais os tipos de fistulas arteriovenosas existem?
- Autóloga - Protese PTFE - Cateter venoso central com duplo lumen (+infeção)
81
o que é uma fistula arteriovenosa Autóloga?
- veias superficiais do próprio doente: - Radio-cefálica (A.radial + V.cefálica) - Umero-cefálica/mediana (A.Umeral + V.Cefálica ou ramo mediano desta)
82
o que é uma fistula arteriovenosa com Protese PTFE?
- não existem veias superficiais que possamos arterializar - prótese une V.Axilar à A.Umeral - prótese será puncionada
83
o que é uma fistula arteriovenosa Autóloga por Transposição da veia basílica ?
- A.Umeral + V.Basílica | - tem-se de trazer a V. para a superfície – património venoso do doente não é muito bom
84
Que complicações existem na fistula arteriovenosa?
- trombose (não funcionamento da fístula) - infeção (na prótese) - S. Roubo - IC (sangue não vai todo para o membro e vai logo para o coração, há alguma sobrecarga)
85
O Linfedema pode ser primário ou secundário - o que é?
-Ausência ou disfunção ou oclusão ou compressão - do sistema linfático a montante
86
Como se apresenta o membro no Linfedema ?
- edemaciado - não doloroso - pálido - elástico (sem sinal godé) - perde a forma anatómica - fibrose progressiva (estase e fibroblastos) =>elefantíase.
87
Que complicações dá o linfedema?
- linfangite - erisipela com adenite satélite (“ingua”) - sinais de inflamação que iriam chegar aos gânglios.
88
Como se trata o linfedema?
- Compressão mecânica externa - Cuidado com a pele - Cirurgia – redução do volume, retalho dermico ou enxerto epiploico; bypass-linfovenoso
89
Como se caracteriza a Linfangite ?
-linhas vermelhas longitudinais duma ferida até gânglios regionais pelo trajeto dos vasos linfáticos
90
Que manifestações dá a Linfangite?
- Febre, calafrios e quebra do estado geral - Dor na zona da ferida primária - Estreptococos hemolitico ou estafilococos
91
Como se trata a linfangite?
- Elevação do membro - Aplicação de calor - Antibióticos endovenosos - Limpeza ou drenagem ou desbridamento da ferida primária