Valvopatias Flashcards
Estratificação das valvopatias
Estágio A
- Possui fatores de risco
Estágio B
- Valvopatia discreta a moderada
Estágio C
- Valvopatia importante assintomática
Estágio D
- Valvopatia importante sintomática (alta mortalidade)
Estenose aórtica:
- Área valvar ≤ 1
- Gradiente médio ≥ 40
- Degenerativa / Bicúspide (jovens) / Reumática
- Angina, síncope, dispneia*, SD. de Heyde
- Pulso parvus et tardus / PA convergente / Fenômeno de Gallavardin → vibração aórtica para mitral
- Se não tem os achados do ECO -> não intervir
- Se tem sintomas -> TAVI, cirurgia ou VACB
- Se não tem sintomas mas tem FEVE < 50% ou caso crítico -> TAVI etc
- Lembrar da avaliação de complicadores
- Cirurgia é o melhor para < 70 anos
Insuficiência aórtica
- Reumática / aterosclerótica
- Angina, síncope, dispneia
- PA divergente
- ECG: SAE, SVE
- Se não for grave -> nao precisa de cirurgia
- Se sintomas -> cirurgia
- Se não tem sintomas, mas tem complicadores -> cirurgia
- IECA/BRA/BCC/Hidralazina (sintomáticos)
Eponimos - Insuficiencia aórtica
- P. martelo d’água
- P. de corrigan (dança das artérias)
- Musset (cabeça)
- Minervini (base da língua)
- Quink (unha)
- Muller (úvula)
- Landolf (pupila)
Estenose mitral
- Área valvar < 1,5 cm2
- Gradiente médio ≥ 10 mmHg
- Reumática em 1º, degenerativa em 2º
- Dispneia / Palpitações / FA / Hemoptise / Sd. de ortner → rouquidão / Disfagia / Tosse
- ECG: SAE, SVD, FA
- RX : duplo contorno, sinal da bailarina, 4º arco
- Troca valvar / cirurgia / balão
- BB / digitálicos / Furosemida / Antiacoagulação de FA
Insuficiência mitral
- Reumática/prolapso
- Dispneia, palpitações, tosse, embolia
- Desvio de ictus, fremito
- SAE e VE
- Se dispneia ou FE < 60 e complicadores → cirurgia (troca ou plastia), transcateter
- Se gravidade anatomica discreta → clínico
SOPROS
- EA: mesossistólico, diamante, RUDE
- IA: protodiastólico, em decrescendo
- EM: Ruflar diastólico, estalido de abertura
- IM: holossitólico, em barra
B1
– Corresponde ao fechamento das valvas atrioventriculares (mitral e tricúspide). É melhor audível no ápice do coração e marca o início da sístole.
• Aumento da intensidade: estenose mitral, estados hiperdinâmicos (febre, hipertireoidismo).
• Diminuição da intensidade: insuficiência mitral, miocardiopatia dilatada.
B2
Representa o fechamento das valvas semilunares (aórtica e pulmonar). Melhor audível na base do coração e indica o fim da sístole.
• Desdobramento fisiológico: ocorre na inspiração devido ao atraso do fechamento da valva pulmonar.
• Desdobramento fixo: ocorre no defeito do septo atrial.
• Desdobramento paradoxal: fechamento tardio da valva aórtica (bloqueio de ramo esquerdo, estenose aórtica).
B3
Ocorre no início da diástole, devido à rápida enchimento ventricular. Normal em crianças e atletas, mas patológica em adultos, podendo indicar insuficiência cardíaca ou sobrecarga de volume.
B4
Surge na fase final da diástole por contração atrial contra um ventrículo rígido. Associada à hipertrofia ventricular, hipertensão arterial e cardiomiopatias.