Urgências neurológicas Flashcards

1
Q

Alcoolismo

A

1- Doença crônica e transtorno comportamental
- Tolerância
- Dependência física: sinais após suspensão
- A inibição de estruturas da formação reticular (subcorticais) causam efeitos precoces -> agressividade, hiperatividade e excitabilidade, com o aumento do álcool -> efeito depressor
- Coma por intoxicação por álcool -> prevenção -> depressão respiratória. Glicose ou glicose + insulina tem pouco valor, pode cogitar hemodiálise
- Intoxicação patológica: agressividade que termina em sono profundo com perda de memória
- Black-out: amnésia -> repressão de memórias dolorosas?

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2
Q

Alcoolismo - intoxicação alcoólica

A
  • Álcool no sangue após 5 min (30-90)
    ▪ 30mg/dL – Euforia
    ▪ 50mg/dL – incoordenação
    ▪ 100mg/dL – Anestesia
    ▪ >500mg/dL – Letal em 50% dos casos
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3
Q

Alcoolismo - sd. de abstinência

A
  • Sintomas (1 ou mais): tremores, convulsões, delirium tremens
  • Após abstinência absoluta ou relativa -> 12 a 72h
  • Pode ocorrer em qualquer bebedor
  • Sintomas podem aumentar se não beber álcool -> face vermelha, conjuntiva injetada, taquicardia, anorexia, irritabilidade, insônia, agressividade
  • Tremor: mais comum. + irritabilidade, náuseas, sudorese, hipotensão ortostática, ansiedade, alteração do sono REM, alterações na percepção, alucinações visuais
  • Convulsões: crise única ou em salvas (2-6), não precisa de medicação a não ser que ocorra estado de mal epiléptico
  • Delirium tremens: profunda confusão mental, ilusões, alucinações, tremores, agitação, insônia, hiperatividade do SNA, curta duração, cessa abruptamente. De dias a semanas -> pode levar a morte com hipertermia maligna, colapso circulatório ou infecções
    Fase inicial da abstinência: queda da magnesemia e aumento do pH por alcalose respiratória -> excita SN
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4
Q

Alcoolismo - tratamento da sd. da abstinencia

A
  • monitorar sinais vitais
  • tratar hipertermia (resfriamento corporal)
  • corrigir distúrbios hidroeletrolíticos e adm tiamina + glicose. - Algumas drogas são efetivas na prevenção/supressão da síndrome de abstinência → barbitúricos, hidrato de cloral, clordiazepóxido, paraldeído, benzodiazepínicos, ácido valproico e haloperidol
  • Cautela: Fenotiazínicos reduzem limiar elétrico e podem precipitar convulsões. Então, antes de usar antagonistas dopaminérgicos (haloperidol) para controlar alucinações, é importante ter cautela e esperar passar o período de risco de convulsões (após 48 horas de abstinência)
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5
Q

DOENÇAS NUTRICIONAIS SECUNDÁRIAS AO ALCOOLISMO - Síndrome de Wernicke-Korsakojj

A
  • Encefalopatia por deficiencia de tiamina
  • Encefalopatia de Wernicke: nistagmo + paralisia do VI par e do olhar conjugado + ataxia cerebelar com marcha ebriosa + alterações mentais
  • Psicose de Korsakoff: distúrbio em que a memória é comprometida de modo desproporcional, com estado confusional agudo, amnésia retrógrada e anterógrada, confabulação -> ocorre por lesões talâmicas, corpos mamilares (indexação temporal de memória), substancia cinzenta peraquedutal mesencefálica, colículos superiores (olhar vertical) e assoalho do IV ventriculo, redução de purkinje e proliferação de celulas da glia
  • Tratamento: tiamina em doses elevadas IV por 7 dias + manutenção até voltar a comer bem (cuidado com adm de glicose antes -> wenicke)
  • Podem melhorar ou continuar com defeito de memória. Wernicke -> korsakoff
  • Existem casos de encefalopatia de wernicke de maneira subclínica – na pratica fazer sempre tiamina em pcts alcoólatras na emergência
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6
Q

DOENÇAS NUTRICIONAIS SECUNDÁRIAS AO ALCOOLISMO - polineuropatia alcoólica

A
  • Fraqueza em MMII, parestesia (sup. e prof.), dor em bota e luva
  • Insidioso, primeiro distal, simétrico, dor a palpação e a\hiporreflexia de patelar e aquileu
  • Causada pelo álcool e pouca tiamina
  • Degeneração de nervos periféricos e raízes medulares
  • Recuperação é lenta, com nutrição adequada e suplementação
  • Realizar movimentos pra evitar contratruras e medicações pra dor e parestesias -> anticonvulsivantes, fenotiazínicos, gabapentina, pregabalina ou tricíclicos
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7
Q

DOENÇAS NUTRICIONAIS SECUNDÁRIAS AO ALCOOLISMO - neuropatia óptica (ambliopia tabaco-álcool)

A
  • Lesão no II par por deficiencia de B12, tiamina, folato, riboflavina
  • Borramento na visão lento, redução da acuidade, escotomas bilaterais e simetricos
  • FO: hiperemia dos discos e borramento\atrofia das papilas
  • Tratamento: suplementação de vitaminas e dieta
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8
Q

DOENÇAS NUTRICIONAIS SECUNDÁRIAS AO ALCOOLISMO - pelagra

A
  • Pele, TGI, hematopoiético e nervoso
  • Deficiencia de ácido nicotínico ou triptofano
  • SN: sintomas mentais - insonia, fadiga, nervosismo, depressão, tremor, rigidez, reflexo de preensão e sucção, coma, psicose, neuropatia periférica
  • As células do Córtex, gânglios da base, núcleos motores dos NC e cornos anteriores/posteriores da medula tornam-se inchados e redondos, com núcleo excêntrico e perdendo partícula de Nissl
  • TTO: administração de Vitaminas do complexo B e nicotinamida
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9
Q

DOENÇAS NUTRICIONAIS SECUNDÁRIAS AO ALCOOLISMO - Encefalopatia hepática

A
  • Alteração de consciência, desde confusão mental até estupor e coma
  • asterixe, rigidez flutuante de tronco e membros,
    reflexos de preensão e sucção, exagero dos reflexos profundos, sinal de Babinski e crises convulsivas focais ou generalizadas
  • EEG anormal
  • Aumento de amonia no sangue pela incapacidade hepática
  • Amonia interfere na bomba de cloro e na NA-K ATP-ase -> afeta metabolismo de células cerebrais
  • Aumento da permeabilidade da BHE a grandes moléculas, captação alterada de acidos graxos de cadeia curta, glicose e aa
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10
Q

DOENÇAS NUTRICIONAIS SECUNDÁRIAS AO ALCOOLISMO - hematoma subdural crônico

A
  • TCE
  • Cefaleia progressiva, lentificação, confusão, cono, convulsões, sinais focais
  • Por sangramento de veia ponte -> compressão parenquimal
  • Raio-X simples mostra deslocamento da glândula pineal calcificada e o LCR pode ser claro, sanguinolento ou xantocrômico, dependendo da causa
  • A TC mostra coleção hiper, iso ou hipoatenuante (tempo)
  • TTO: drenagem da coleção
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11
Q

DOENÇAS NUTRICIONAIS SECUNDÁRIAS AO ALCOOLISMO - degeneração cerebelar alcoólica

A
  • Parece wernicke
  • Mais em homens
  • De semanas a meses - ataxia cerebelar axial
  • Atrofia do verme cerebelar
  • Suplementação nutricional e parar com álcool
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12
Q

PARAPARESIA OU TETRAPARESIA NO PS

A
  • Instalação gradual ou súbita? Existe alteração de esfíncter? Existem sinais de doenças sistêmicas? Existem alterações de sensibilidades?
  • Afecções medulares ocorrem:
    • Sinais de lesão de NMS com paraparesia ou
      tetraparesia espástica
    • Alterações sensitivas até determinado nível, acima do qual a sensibilidade está preservada
      Síndromes motoras periféricas:
    • Sinais de lesão do NMI: paralisia flácida; sem Babinski. Nas lesões de longa duração ocorre atrofia muscular
    • Alterações sensitivas em “bota e luva” ou no território de distribuição das raízes nervosas ou dos nervos periféricos
    • Ausência de alterações esfincterianas nas lesões de nervos periféricos. Nas lesões de múltiplas raízes nervosas as alterações esfincterianas podem estar presentes
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12
Q

PARAPARESIA OU TETRAPARESIA NO PS

A
  • Instalação gradual ou súbita? Existe alteração de esfíncter? Existem sinais de doenças sistêmicas? Existem alterações de sensibilidades?
  • Afecções medulares ocorrem:
    • Sinais de lesão de NMS com paraparesia ou
      tetraparesia espástica
    • Alterações sensitivas até determinado nível, acima do qual a sensibilidade está preservada
      Síndromes motoras periféricas:
    • Sinais de lesão do NMI: paralisia flácida; sem Babinski. Nas lesões de longa duração ocorre atrofia muscular
    • Alterações sensitivas em “bota e luva” ou no território de distribuição das raízes nervosas ou dos nervos periféricos
    • Ausência de alterações esfincterianas nas lesões de nervos periféricos. Nas lesões de múltiplas raízes nervosas as alterações esfincterianas podem estar presentes
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13
Q

Lesões medulares

A
  • Paraparesia (quadriparesia) por lesões transversas
  • Paraparesia crônica ou subaguda com ou sem ataxia sensitiva
  • Dissociação sensitiva segmentar com amiotrofia braquial (siringo)
  • Lesões compressivas -> sinais de lesão do corticoespinal e sensitiva aparece gradualmente -> progressão -> mielopatia transversa (perda completa da força, sensibilidade e reflexos abaixo, retenção HI e HU)-> vai voltando após semanas
  • Choque medular: tem que tratar direito
  • Patologia vascular - súbita, ictal de lesão medular
  • EM - abrupto, mielopatia transversa
  • Infecção - gradual e progressivo
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14
Q

Lesões vasculares da medula espinal

A
  • Artérias espinais anteriores e posteriores originadas das perfurantes
  • Causas: aterosclerose, embolia, colesterol, aneurisma dissecante de aorta, arterite, ligadura das artéria (cirurgia da a. renal), infartos ou trombose ou anticoagulantes ou MAV-> sangramento
  • Infartos: sífilis, TB e esquistossomose
  • Na oclusão da aa. espinal anterior (irriga os 2/3 anteriores da medula): paraparesia, hipoestesia térmica e dolorosa e preservação da sensibilidade tátil e profunda
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15
Q

Lesões traumáticas e compressivas

A
  • Fraturas, penetração, tumores, abscessos -> transecção -> compressão
  • Lesão -> edema -> isquemia e aumenta da lesão
  • Protusão -> compressão
  • Espondilose cervical com mielopatia: degenerativa das cervicais baixas + protusão de disco e degeneração com exostoses vertebrais e espessamento dos ligamentos -> associada a canal estreito congenito
  • Tratamento pode curar 100%
16
Q

Mielopatias infecciosas e inflamatórias

A
  • TB, esquistossomose, sífilis, fungos -> mielopatia por contiguidade ou arterite
  • Herpes simples, varicela, HIV, echo, coxsackie, polio
  • Substâncias injetadas no espaço subaracnoideo
  • Empiema epidural: não é abscesso. Origina de focos distantes ou adjacentes, é raro. Pus acumula e comprime -> febre, mal-estar e dor -> Não realizar punção local. Staphylo aureus. LCR e RM -> bloqueio, coleção de pus. Descomprimir, drenar e ATB
17
Q

Esclerose múltipla

A
  • Lesão medular transversa aguda ou subaguda
  • Pode acometer nervo óptico
  • Síndrome de Devic: + de 3 vértebras
  • Conduta nas afecção medulares agudas -> RX (lise, pinçamento, colabamento, acunhamento, coleção) -> verificar compressão -> RM -> LCR se suspeita de inflamação -> exames complementares
18
Q

Paresias ou tetraparesias flácidas

A

Comprometimento de motoneurônios, de músculos ou da JNM pode causar quadros deficitários agudos. Nestes quadros, os reflexos miotáticos profundos estão diminuídos ou abolidos e o tono muscular é reduzido

19
Q

Polirradiculoneurite aguda (PRN)

A
  • Inflamatória agua ou subaguda -> resposta imune aberrante com elevação de IL, IFN no LCR
  • Pode ter infecção prévia (gripe ou gastroenterocolite, hiv, influenza, rubeola, sarampo), vacina ou gangliosídeos
  • Pode ter queixa sensitiva bota e luva
  • Autonomica: taquicardia, hipo e hipertensão, alteração termina e da sudorese
  • LCR: normal -> pouca célula, muita proteína
  • ENM: diminuição das velocidades de condução
  • Tratamento: suporte pra IR, heparina profilatica, nutrição, fisioterapia, plasmaférese, sem indicação de corticoide
20
Q

Poliomielite

A
  • Afinidade por celulas motoras do corno anterior da medula
  • Assintomático ou paralisia
  • Febre, cefaleia e rigidez nucal -> paralisia
21
Q

Porfiria aguda intermitente (PAI)

A
  • Defeitos no metabolismo da porfiria -> biossíntese da heme
  • Sintomas no TGI, psiquiátricos e neurológicos
  • Polineuropatia -> nervos motores os mais afetados, pode levar a paralisia facial, disfagia, taquicardia, HAS -> parada cardíaca ou respiratória
  • Confusão, delírio, coma, convulsões, psicose, cólicas
  • Tratamento: suporte respiratório, BB, glicose IV pra suprimir heme, hematina
22
Q

Neuropatia diftérica

A
  • 3 ou > após infecção ocorre paralisia
  • 40-80 > após infecção ocorre neuropatia (desmielinização)
  • Polineuropatia sensitivomotora com paralisia de palado -> acomodação visual -> paralisia de faringe, laringe e diafragma
  • Tratamento: antitoxina até 48h após sintomas de difteria
23
Q

Miastenia grave

A
  • Alteração dos receptores de ACh pela placa motora - AC contra receptores e ACh
  • Fraqueza flutuante dos mm oculares, mastigadores e deglutição (pode acometer intercostais e diafragma também)
  • Fraqueza pós exercício
  • Insidioso ou rápido
  • Teste com piridostigmina -> melhora -> positivo
  • Tratamento: anticolinesterásicos, corticoides, timectomia
  • Crise miastenica: IR aguda, medidas de suporte, medicação acima + plasmaférese
24
Q

Paralisia periódica familiar (PPF)

A
  • Paralisia flácida em tronco e extremidades, arreflexia - horas a semanas
  • Pode ser precipitada por carboidratos ou exercícios
  • Tratamento: cloreto de potassio - verificar FR e nao ser IV -> arritmia, acetazolamina (inibidor da anidrase) - profilaxia
25
Q

Paralisia facial periférica

A
  • Núcleo do VII na ponte
  • Inflamação
  • Lesão completa do nível do forma estilomastóide -> paralisia completa de hemiface -> desvio da rima pro lado oposto quando come, ri, fala, incapacidade de franzir testa e lagoftalmia pro lado afetado, fenomeno de bell (olho paralisado desvia pra cima quando fecha as pálpebras)
  • Rápido, boa recuperação em 50%
  • Pode gerar sinsinesias, paresia facial ou espasmo facial, lacrimejamento a gustação de condimentos
  • Tratamento: corticoide, proteção aos olhos, aciclovir se necessário
26
Q

Paralisia dos nervos motores oculares

A
  • Na lesão, há queixa de diplopia, borramento visual, sensação de tontura e olho parético (imagem falsa, deslocada na direção
    de ação do músculo)
  • TCE: mais afetado é o VI. Herniação uncal -> midríase ipsi e estrabismo
  • HIC: VI (longo, bilateral)
  • Neoplasias
  • AVC e aneurismas: aterosclerose, III par
  • DM: III (motricidade - estrabismo divergente e ptose), VI
  • Meningites: transitório
  • Sd. de Tolosa Hunt: dor retrorbitária, vômito e paralisia do III, IV, VI
  • Polirradiculoneurite aguda, arterites cranianas, sarcoidose, botulismo, difteria, Esclerose múltipla
27
Q

SÍNDROMES VESTIBULARES AGUDAS

A
  1. É Vertigem ou tontura? Tontura definida como sensação de fraqueza, mal-estar e turvação visual, “como se fosse desmaiar”. Sugere diagnóstico de pré-síncope ou causas que não estão relacionadas ao sistema vestibular. A vertigem, por outro lado, é definida como uma sensação de rotação ou de oscilação, ou seja, alteração na percepção do espaço ou do movimento do ambiente
  2. Duração da queixa. A vertigem é constante ou é intermitente e neste caso tem alguma relação com movimento da cabeça
28
Q

Comprometimento vestibular agudo periférico

A
  • Labirinto ou nervo vestibular -> lesão -> desequilibrio, nistagmo (instabilidade na imagem na retina), vertigem -> sd. harmonica
  • Queixa de vertigem - sensação de rotação, desequilíbrio, náusea, vomito
  • Vertigem central: sinais de tronco -> diplopia, déficit motor ou sensitivo, alteração na coordenação, disfagia, disartria
  • Só sintoma vestibular -> periférica ou central?
  • Etiologias: neurite vascular (vertigem, nausea, desequilibrio, s\ zumbido -> HZ), sd. de meniere (vertigem e alteração auditiva), mastoidite, labirintite, isquemia labiríntica e trauma
  • EN: nistagmo horizonto rotatório pro lado bom, alteração do equilíbrio com queda ipsilateral, reflexo vestibulo ocular ipsilateral
  • Laboratoriais: infecção?, TC por trauma, AVC?
  • Tratamento: sintomatico
    • Controle de crise é com Dimenidrato, Meclizina e Betaistina
    • Neurite vestibular: Metilprednisolona
    • Doença de Ménière: Betaistina
    • Mastoidite ou trauma labiríntico: Iniciar antibiótico e avaliação
      com otorrino
29
Q

Comprometimento vestibular agudo central

A
  • vertigem rotatória ou oscilatória, desequilíbrio moderado a grave, náusea e vômito, oscilopsia (ver girando ou “correndo” na vertical) + diplopia, disartria, disfagia, déficit motor ou sensitivo
  • Indicativos de lesão central: nistagmo horizontal rotatório que muda de direção (DD, EE), nistagmo vertical ou rotatório puros, desvio de skew (desalinhamento vertical dos olhos), reflexo vestíbulo-ocular normal, alteração do equilíbrio
  • RM
  • Tratamento: crise vertiginosa - Dimenidrato, Meclizina e Betaistina, buscar causa específica e tratar, internação em > 50 anos com DCV
30
Q

Vertigem de posicionamento paroxística benigna (VPPB)

A
  • problema mecânico do labirinto-> episódios curtos de vertigem por movimentos bruscos da cabeça (levantar da cama, deitar, virar, estender o pescoço pro alto e fletir)
  • EN normal com nistagmo típico no Dix-Hallpike (fatigabilidade, componente rotatório no sentido anti-horário a direita, e horário a esquerda)
  • RM se necessário
  • Tratamento sintomático igual das sd. periféricas
  • Manobras de Epley e Semont são bem solutivas
31
Q

Distúrbios agudo da visão

A
  • Monocular: ausencia do direto, presença de consensual, ausencia de piscamento à ameaça -> EM, neurites isquemicas, arterite temporal, compressão tumoral
  • Binocular: depende do local -> desmielinizantes, lesões tóxicas, deficiencia nutricional, HIC, meningite
  • Atrofia óptica primária: muitas doenças do nervo óptico causam, depois de semanas, papila pálida, limites precisos e margens regulares
  • Atrofia secundária a papilite ou papiledema: pupilas pálidas +
    margens irregulares e imprecisas
  • Jovem c/ cegueira transitória (min ou hrs): enxaqueca
  • Idoso c/ a mesma queixa: pensar em isquemia - aterosclerose
32
Q

Estados de mal epiléptico

A
  • > 30 min -> lesão neuronal\estrutural\cortical
  • Pode inibir centros respiratórios do tronco
  • Tratamento: precoce, medidas de suporte e prevenção, condutas a partir de 5 minutos de crises contínuas ou em 2 ou > crises sem voltar a consciencia
  • Pós ictal: pode durar muito
  • EME não convulsivo: precisa de EEG
  • Complicações: respiratórias, rabdomiolise, mioglobinuria - IR, edema de pulmão, choque, fraturas, óbito
  • Ativação do hipocampo -> morte celular
  • Danos
    • Estágio D1 (0-30min): aumento da glicemia, da PA, FC, PIC
    • Estágio D2 (30-90min): autorregulação do fluxo sanguíneo cerebral -> piora acidose metabólica, hipotensão, queda do FSC, hipoglicemia
33
Q

Estados de mal epiléptico

A
  • Convulsivo: estado motor
  • Não convulsivo: estado de pequeno mal ou de mal psicomotor
  • generalizado é o mais grave
  • Causas: lesões agudas do SNC
  • Tratamento: estabilização e suporte -> tiamina e glicose se necessário -> diazepan (preferir lorazepan) se não cessar crise -> fenitoina -> UTI
    • Fenobarbital assim que a crise é abortada
34
Q

Estado de mal refratário

A
  1. Iniciar infusão contínua de midazolam, na dose de 0,15 mg/kg a 0,3 mg/kg
  2. Iniciar administração de dexametasona IV
  3. Se não houver resultado, pode ser empregada lidocaína IV
  4. Se as crises persistirem, o paciente deve ser intubado e mantido com assistência respiratória mecânica para que se possa iniciar infusão contínua de solução de barbitúricos
  5. Se ainda assim persistirem as crises, torna-se necessária a instituição de anestesia geral (habitualmente com propofol ou halotano) e bloqueio da junção neuromuscular com drogas curarizantes
35
Q

EME em pacientes com epilepsia em tratamento

A

O tratamento é igual aos demais, com algumas exceções:
* Caso esteja em uso de fenobarbital e esteja em EME pela sua suspensão, deve adm via IV (200mg) -pode aumentar a dose, mas n ultrapassar de 400mg
* Caso esteja em uso de fenitoína, devem ser administrados até 4 doses de 250 mg IV, respeitando-se a velocidade máxima de infusão (50 mg/minuto)

36
Q

Cefaleia na emergência

A
  • Alarme: idade, fatores de piora, intensidade, sintomas associados, antecedentes, elevação da PA, febre, dor a palpação, alteração do nível de consciência, alteração ocular, alteração focal, assimetria de reflexo ou babinski, rigidez nucal
  • TC sem contraste, LCR, RX, laboratoriais
  • Cefaleia fraca: analgésicos comuns ou AINEs
  • Cefaleia moderada a forte: AINES e analgésicos comuns
  • Crise de Enxaqueca: ergotamínicos e os triptanos
  • Cefaleias intensas e/ou refratárias: internar o paciente, investigar cefaleias secundárias, hidratá-lo e proceder à reposição de eletrólitos
  • Podem ser utilizados os opiáceos ou, caso se trate de enxaqueca, dexametasona por via endovenosa e, nos casos mais rebeldes, cloropromazina diluída e administrada lentamente por via endovenosa