TVP e TEP Flashcards

1
Q

Causa prevenível de morte + comum em pacientes hospitalizados

A

Embolia pulmonar

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2
Q

Tromboembolismo venoso é mais comum em homens ou mulheres?

A

H = M

Relembrar:

  • TEV = EP + TVP
  • EP é a causa de morte prevenível + comum em doentes hospitalizados
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3
Q

TEV: mortalidade aos 30dias

A

30%

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4
Q

TEV: recidiva aos 10 anos

A

30%

Relembrar: mortalidade aos 30 dias de TEV também é 30%

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5
Q

TEV: morte súbita ocorre em %

A

20%

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6
Q

Possível consequência de uma TVP

A

Síndrome pós-trombótico (insuficiência venosa crónica): por incompetência das válvulas venosas da perna -> edema maleolar ou na panturrilha, dor (++ após ortostatismo prolongado), ulceração

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7
Q

Possível consequência de EP que ocorre em 4% das EP agudas

A

HTP tromboembólica crónica

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8
Q

Tríade de Virchow

A

(no HPIM está errada…)

  1. Lesão endotelial
  2. Hipercoaguabilidade
  3. INFLAMAÇÃO (em vez de estase venosa…)
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9
Q

Os trombos venosos formam-se e crescem num ambiente de estase, (alta/baixa) tensão O2 e (up/down) regulation de genes pró-inflamatórios

A

Baixa

Up

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10
Q

Quais as duas mutações AD mais comuns que causam estados pró-trombóticos?

A
  • Factor V Leiden: fator V resistente à inactivação pela proteína C
  • Mutação no gene da Protrombina: ++ [Protrombina]plasma

Relembrar: mutações genéticas são causas menos comuns de trombose venosa (adquiridas são + comuns, naturalmente)

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11
Q

Fator V de Leiden: padrão de transmissão, definição

A
  • AD

- Fator V resistente à proteína C activada

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12
Q

Mutação no gene da Protrombina causa aumento ou diminuição da Protrombina no plasma?

A

Aumenta (estado pró-trombotico)

Relembrar: as duas mutações AD mais comuns que causam um estado pro-trombotico são fator V Leiden e mutação do gene da protrombina

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13
Q

Deficiência de antitrombina, proteina C ou proteina S são causas comuns de TEV?

A

Não, são causas RARAS

Relembrar: o síndrome do anticorpo antisfosfolipideo é a causa ADQUIRIDA + comum de trombofilia

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14
Q

Snd do anticorpo antisfofolipideo causa trombose arterial ou venosa?

A

Ambas

Relembrar: causa + comum de trombofilia adquirida

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15
Q

Causa + comum de trombofilia adquirida

A

Snd anticorpo antifosfolipideo

Relembrar: causa tromboses arterial e venosa

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16
Q

DRC causa um estado pro-trombotico?

A

Sim

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17
Q

Transfusões de sangue causam um estado pro-trombotico?

A

Sim

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18
Q

DPOC causa um estado pro-trombotico?

A

Sim

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19
Q

Cirurgia major está associado a um risco significativo ou moderado de TEV?

A

Significativo

Relembrar: mutações genéticas são causas menos comuns de trombose venosa

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20
Q

Embolia paradoxal

A

Quando um trombo venoso profundo se desaloja e passa através de buraco oval patente/defeito septo auricular para a circulação arterial sistémica

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21
Q

É frequente doentes com EP não terem evidência de TVP?

A

Sim (o trombo já embolizou para os pulmoes)

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22
Q

V ou F: na embolia pulmonar, é raro não haver evidência de TVP

A

F. Muitos doentes com EP não têm evidência de TVP porque o coágulo já embolizou para os pulmões.

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23
Q

Numa EP o que acontece ao espaço morto (tanto anatómico como fisiologico)?

A

Aumenta (unidades de troca gasosa que estão a ser ventiladas mas não perfundidas)

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24
Q

Anormalidades + comuns nas trocas gasosas numa EP

A
  • Hipoxemia (ineficácia na transferência de O2 através dos pulmões: mediadores pró-inflamatorios libertados pelas plaquetas -> edema entre os alveolos e os capilares -> O2 não consegue difundir, mas CO2 consegue)
  • Gradiente de tensão O2 alveolar-arterial +++ (pelo motivo acima)

Relembrar:

  • o CO2 consegue difundir normalmente através do edema, pelo que a PaCO2 está normal ou mesmo diminuida (pela taquipneia)
  • Insuficiência respiratória parcial: hipoxemica (não hipercapnica)
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25
Q

Insuficiência respiratória na EP é parcial ou global?

A

Parcial (hipoxemica)

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26
Q

O que acontece à resistência vascular pulmonar numa EP?

A

Aumenta:

  • obstrução vascular
  • agentes vasoconstritores libertados pelas plaquetas
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27
Q

Numa EP podem haver desequilíbrios V/Q em locais distantes do êmbolo?

A

Sim, porque as plaquetas libertam mediadores vasoactivos (ex: serotonina) que causam vasoconstrição em locais distâncias do êmbolo.

Relembrar: potencial discordância entre pequena EP e grande gradiente alveolo-capilar de O2.

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28
Q

EP: potencial discordância entre (?) EP e (?) gradiente alveolo-capilar de O2

A

Pequena; Grande

plaquetas -> agentes vasoconstritores -> vasoconstrição em locais distantes do êmbolo

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29
Q

2 anormalidades nas trocas gasosas + comuns na EP

A
  • Hipoxemia (insuficiencia respiratoria parcial)

- Aumento do gradiente de tensão de O2 alveolar-arterial

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30
Q

Resistência das VAs na EP

A

+++

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31
Q

Complacência pulmonar na EP

A

Diminuida (edema pulmonar, hemorragia pulmonar, perda do surfactante)

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32
Q

Como podemos classificar Embolia Pulmonar e quais as % relativas?

A
  • Baixo risco (70-75%)
  • Submaciça (20-25%)
  • Maciça (5-10%)
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33
Q

EP baixo risco tem atingimento do VD?

A

Não, VD está normal. Na submaciça é que ja há atingimento do VD, na maciça VD+VE.

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34
Q

Px da EP baixo risco

A

Excelente prognóstico (doente pode ser tratado em ambulatório)

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35
Q

Como se caracteriza uma EP submaciça?

A

EP com disfunção do VD, mas PA sistémica normal (não atinge VE).

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36
Q

EP: A combinação de insuficiência do VD + libertação de biomarcados cardíacos indica aumento da probabilidade de deterioração clínica?

A

Sim

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37
Q

EP maciça

A
  • Trombose que afecta >50% da vasculatura pulmonar
  • Instabilidade HD/Choque
  • Dispneia, síncope, hipotensão e cianose
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38
Q

Dispneia, hipotensão, síncope e cianos são a marca característica de que tipo de EP?

A

EP maciça

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39
Q

EP maciça afecta que % da vasculatura pulmonar?

A

Pelo menos 50%

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40
Q

Na EP maciça há risco de choque cardiogénico e morte?

A

Sim

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41
Q

TVP dos MIs é quantas vezes + comum que TVP dos MS?

A

10x

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42
Q

A probabilidade de TVP dos MS aumenta à medida que aumenta o (?) e o (?) dos cateteres

A

Diametro
Nº lumens

Relembrar: TVP MIs 10x > TVP MS

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43
Q

Sintoma + comum de EP

A

Dispneia inexplicável

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44
Q

Sintoma + comum TVP

A

Cãibra na região gemelar inferior que persiste durante dias e vai agravando

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45
Q

Doente com baixa-moderada probabilidade de TVP / EP: próximo passo?

A

D- dímeros apenas (para excluir)

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46
Q

Doentes com elevada probabilidade de TVP / EP: pedimos D-dímeros?

A

Não, fazemos logo testes de imagem, porque os D-dímeros provavelmente viriam + de qualquer das formas e não são específicos, e teriamos que fazer teste de imagem de qualquer forma

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47
Q

TVP probabilidade clínica: baixa. vs não baixa -> ?

A

Baixa: D-dímeros
Não-baixa: teste de imagem

Mnemo: TVP ocorre “lá em BAIXO na perna” = baixo vs não baixo

Relembrar: Sn D-dímeros na TVP >80%

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48
Q

EP probabilidade clínica: alta vs não alta

A

Alta: teste de imagem
Não alta: D-dímeros

Mnemo: EP ocorre “cá em CIMA no pulmão” = alto vs não alto

Relembrar: Sn D-dímeros na EP >95%

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49
Q

DDx TVP

A
  • Rotura quisto de Baker (desconforto gemelar súbito e intenso)
  • Celulite (febre, calafrios)
  • Snd pós-flebitico/insuficiencia venosa
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50
Q

TVP é provável na presença de edema difuso da perna?

A

Não, é improvável. Deve-nos remeter para exacerbação aguda de insuficiencia venosa no contexto de sindrome pos-flebitico.

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51
Q

Edema difuso da perna: snd pos flebitico/insuficiencia venosa ou TVP?

A

Snd pós-flebitico/Insuficiencia venosa

Relembrar:

  • TVP: cãibra na região gemelar inferior que duram dias e vão agravando
  • Se houver edema difuso da perna, TVP improvável
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52
Q

TVP causa dor intensa à palpação da regiao gemelar inferior?

A

Não, apenas ligeiro desconforto

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53
Q

Enfarte pulmonar é causado por um trombo de grandes dimensões?

A

Não, é causado por uma EP pequena porque o trombo aloja-se na periferia. Como é perto dos nn. pleurais -> dor

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54
Q

Enfarte pulmonar é doloroso?

A

Sim, porque é causado por trombo alojado perifericamente, proximo dos nn. pleurais

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55
Q

Teste de exclusão útil no TEV (TVP, EP)

A

D-dímeros normais

Relembrar: Sn

  • TVP: >80%
  • EP: >95% (trombos maiores)
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56
Q

Sn dos D-dímeros na TVP

A

> 80%

Relembrar: EP>95% (trombos maiores)

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57
Q

Sn dos D-dímeros na EP

A

> 95%

Relembrar: TVP >80% (trombos mais pequenos)

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58
Q

Porque é que os D-dímeros sao mais sensiveis na EP do que na TVP?

A

Trombos na TVP são + pequenos

Relembrar:
Sn TVP >80%
Sn EP>95%

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59
Q

D-dímeros são específicos para TEV?

A

Não

Relembrar:
Sn TVP >80%
Sn EP >95%

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60
Q

Causas de aumento dos D-dímeros além de TEV

A
  • 2º e 3º T gravidez
  • Pneumonia
  • Sépsis
  • EAM
  • Cancro
  • Pós-operatorio

Mnemo: “a Diana Dimas tem 23 anos e está grávida. Teve uma pneumonia que complicou com sépsis e posteriormente um enfarte. Descobriram-lhe um cancro e foi operada”.

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61
Q

D-dímeros são um exame útil em doentes hospitalizados?

A

Não, frequentemente estão +++ por doença sistémica (não são específicos!)

Relembrar:

  • Causas aumento DD: 2º e 3ºT gravidez, pneumonia, sépsis, EAM, cancro, pós-op.
  • D-dímeros +++ pelo menos 1M após cessação de Varfarina prediz trombose recorrente.
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62
Q

Biomarcadores cardíacos que podem estar elevados numa EP (submaciça ou maciça)

A
  • Tn
  • Proteína de ligação a ácidos gordos tipo cardíaco
    = microenfarte VD
  • BNP ou NT-pró-BNP = estiramento do miocárdio

Relembrar: IC D + biomarcadores cardíacos -> probabilidade de deterioração clinica

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63
Q

Achado + comum ECG numa EP

A

Inversão onda T V1-V4

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64
Q

Inversão onda T nas derivações V1-V4

A

Padrão + comum numa EP

Relembrar: S1Q3T3 é específico, mas não é sensível

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65
Q

S1Q3T3

A

Padrão ECG mais citado para EP, mas apesar de Sp, é insensível

Relembrar: + comum -> inversão ondas T V1-V3

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66
Q

S1Q3T3 é um achado sensível e específico de EP?

A

Não. É específico, mas insensível.

Relembrar: + comum = inversão ondas T V1-V4

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67
Q

Critério primário de TVP na ECO venosa

A

Perda de compressibilidade das veias (normalmente a veia colapsa com a pressão do transdutor -> ilusão “piscar de olhos”)

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68
Q

Quando é que consideramos TC/RMN para dx uma TVP?

A

Quando ECO venosa tem má qualidade ou não é diagnóstica

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69
Q

EcoDoppler de TVP obstrutiva/processo obstrutivo na pelve

A

Perda da variação respiratória normal do fluxo

70
Q

RXT na EP

A

Normal ou quase normal

71
Q

Sinal de Westermark

A
  • EP
  • Oligoemia focal

Mnemo: “preciso de um FOCO para ir para o Oeste (West:O)”

72
Q

Giba de Hampton

A
  • EP
  • Densidade em cunha periférica, acima do diafragma

Mnemo: “a CUNHADA do GIBA pos um DIAFRAGMA”

73
Q

Sinal de Palla

A
  • EP
  • Aumento a. pulmonar descendente dta

Mnemo: “aquele guna usa a PALA do boné a DESCER para o lado DIREITO”

74
Q

Principal exame de imagem para dx de EP

A

TC do tórax com contraste EV (angioTC)

75
Q

EP: aumento do VD na TC indica…

A

++ probabilidade de morte nos 30d seguintes

76
Q

TC pode diagnosticar TVP?

A

Sim

Relembrar: mas normalmente só é feita para TVP se ECO for de má qualidade ou não diagnóstico

77
Q

Cintigrafia pulmonar é exame de (?) linha no dx de EP

A

2ª linha

78
Q

Cintigrafia de alta probabilidade para EP

A

Pelo menos 2 defeitos de perfusão segmentar + Ventilação normal = 90% probabilidade EP

79
Q

EP: a maior parte dos doentes tem cintigrafias…

A

Não-diagnósticas

80
Q

Que % dos doentes com EP confirmada vai ter uma cintigrafia de alta probabilidade?

A

<50%

Relembrar: 2+ defeitos de perfusao segmentar + ventilaçao normal

81
Q

Se cintigrafia normal ou quase normal a probabilidade de EP é…

A

Pouca

Relembrar: maioria tem cintigrafia não-diagnóstica

82
Q

Cintigrafia baixa probabilidade mas elevada suspeita clinica = % tem EP?

A

40%

83
Q

Cintigrafia: 2+ defeitos de perfusao segmentar + ventilaçao normal… probabilidade de EP?

A

90%

Relembrar:

  • Maioria tem cintigrafias não dx
  • Menos de metade dos doentes com EP confirmada tem cintigrafia alta probabilidade
  • Cintigrafia normal = EP improvavel
84
Q

Venografia por RMN é (?) no dx de TVP

A

Excelente

85
Q

AngioRMN pulmonar detecta confiavelmente EP segmentar e subsegmentar menor?

A

Não

86
Q

Maioria dos doentes com EP tem Eco (normal/alterada)

A

Normal (70% tem EP de baixo risco em que não há atingimento cardíaco)

87
Q

Eco é confiável no dx de EP aguda?

A

Não, a maioria dos doentes vai ter Eco normal (70% tem EP baixo risco). É util para ddx.

88
Q

Sinal indirecto mais conhecido de EP na Eco-TT

A

Sinal de McConell (hipocinésia da parede livre do VD + movimento normal ou hipercinetico do apice VD)

89
Q

Eco-TT costuma dar imagem directa do trombo na EP?

A

Raramente

90
Q

Eco-TE pode identificar trombos (EP) onde?

A

A. pulmonar dta ou esqda, birfucação

91
Q

A TC do tórax virtualmente substituiu (?) como teste de dx de EP

A

Angiografia pulmonar invasiva

Relembrar: indicações:

  • TC torax tecnicamente insatisfatoria
  • Doentes que vao ser submetidos a procedimento invasivo (ex: trombolise por cateter)
92
Q

Quais as indicações para angiografia pulmonar invasiva no dx de EP?

A
  • TC tórax tecnicamente insatisfatoria

- Doente vai ser submetido a procedimento invasivo

93
Q

Dx definitivo de EP por angiografia pulmonar

A

Defeito de preenchimento intraluminal >1 incidência

Relembrar:
TC tórax virtualmente substitui a angiografia no dx de EP

94
Q

(?) virtualmente substituiu a flebografia contrastada como teste dx de TVP

A

Ecografia venosa

Relembrar: TC tórax virtualmente substituiu a angiografia como teste dx de EP

95
Q

Terapia primária na TVP

A
  • Dose baixa de trombólise dirigida por cateter
  • TVP extensa femoral, iliofemoral ou dos MS

Relembrar:

  • TVP MS é 10x menos comum que nos MIs
  • Risco TVP MS aumenta c/ diametro e nº lumens dos cateteres
96
Q

Prevenção secundária TVP

A
  • Anticoagulação
  • Filtros VCI
  • Meias elásticas de compressão 40mmHg durante 2A: diminuem gravidade do síndrome pós-trombótico
97
Q

(?) diminuem a gravidade do síndrome pós-trombótico

A

Meias elásticas de compressão 40mmHg durante 2 anos

98
Q

EP: fatores de alto risco de resultado adverso

A
  1. Instabilidade HD
  2. Disfunção VD na Eco
  3. Distensão VD na TC
  4. Tn ++ por microenfarte VD
99
Q

Em doentes com EP e função do VD normal e HD estáveis a anticoagulação isolada tem bons resultados?

A

Sim

100
Q

(?) eficaz é a base para o sucesso do tratamento da TVP e EP

A

Anticoagulação

101
Q

EP: 3 estratégias de anticoagulação

A
  1. Terapia parentérica com ponte para Varfarina
  2. Terapia parentérica com ponte para NOAC (dabigatran ou edoxaban)
  3. Dose carga NOAC -> dose manutenção NOAC (rivaroxaban ou apixaban)
102
Q

EP: Anticoagulantes parentéricos à base de heparina

A
  • HNF
  • HBPM
  • Fondaparinux

Relembrar: HNF tem risco 5x > de TIH; Fondaparinux não causa TIH

103
Q

EP: o que fazer no caso de TIH

A

Cessar AC à base de heparina e substituir por Argatroban ou Bivalirudina (inibidores directos da trombina parentéricos)

104
Q

Monitorização da HNF

A

aPTT: 60-80s (2-3x o limite normal do lab)

105
Q

EP: dose de HNF

A

Bolús 80U/kg -> Infusão 18U/kg/h

106
Q

EP: principal vantagem da HNF

A

Semi-vida curta (vs. HBPM)

107
Q

Qual tem menor ligação às proteínas plasmáticas e endotélio: HNF ou HBPM?

A

HBPM

108
Q

Benefícios HBPM comparada com a HNF

A
  • Biodisponibilidade +++
  • Semi-vida +++
  • Dose-resposta + prevísivel
  • Dispensa monitorização ou ajuste de dose (excepto 5 situações)
109
Q

Fondaparinux tem actividade anti…

A

Xa

Relembrar:

  • Não causa TIH
  • Não necessita monitorização
  • Ajuste dose na DRC
110
Q

Fondaparinux necessita de ajuste de dose na DRC?

A

Sim

111
Q

Fondaparinux causa TIH?

A

Não

112
Q

Fondaparinux requer monitorização laboratorial?

A

Não

113
Q

Varfarina

A
  • Antagonista da Vit K
  • Impede a activação por carboxilação dos fatores II, VII, IX e X
  • Requer 5d para efeito completo anticoagulante
  • Se usado em monoterapia inicialmente causa um estado de hipercoaguabilidade
114
Q

O tempo necessário para o efeito completo da Varfarina requer (?) dias, mesmo que o PT tenha elevação + rápida

A

5

115
Q

Varfarina quando usada em monoterapia durante doença trombótica aguda pode causar…

A

Exacerbação paradoxal de hipercoaguabilidade aumentando o risco de trombose

Relembrar: precisa de 5 dias até fazer efeito completo, mesmo que PT se eleve mais cedo (fazer ponte com outro AC)

116
Q

EP: dose inicial de Varfarina num adulto de estatura média

A

5mg

Mnemo: 5/5/2,5
5 dias para efeito
5mg dose inicial
2.5 INR alvo

117
Q

EP: INR alvo na tx com Varfarina

A

2.5 (variação 2-3)

Relembrar:

  • Precisa de 5 dias até efeito completo, fazer ponte com outro ac
  • Idade e comorbilidades reduzem a dose necessária
118
Q

Idade avançada e comorbilidades aumentam ou reduzem a dose de Varfarina necessária?

A

Reduzem

Mnemo: variantes da Varfarina é sempre para reduzir a dose

119
Q

Qual o parâmetro laboratorial que avalia o efeito da Varfarina?

A

INR (alvo: 2,5, com variação 2-3)

Relembrar: aPTT alvo na terapia com HNF na EP é 60-80s (ou 2-3x o limite normal)

120
Q

Alelos variantes CYP2C9 reduzem ou aumentam a dose de Varfarina necessária?

A

Reduzem

Mnemo: com a Varfarina as variantes são sempre para baixar a dose

121
Q

Variantes no gene VKORC1 requerem aumento ou diminuição da dose de Varfarina?

A

Redução

Relembrar:

  • VKORC1 > CYP2C9
  • Explica 30% da variabilidade da dose de Varfarina
122
Q

Tx EP: vantagens dos NOACs

A
  • Dose fixa
  • Anticoagulação efetiva horas após administração
  • Não necessita monitorização
  • Poucas interacções medicamentosas e alimentares
123
Q

Quais os NOACs que podem ser dados em monoterapia para a TVP aguda e EP aguda, sem terapia anticoagulante parental como ponte?

A

Rivaroxaban
(Apixabano)

Relembrar: Dabigatran e Edoxaban precisam de ponte com anticoagulação parental 1º

124
Q

Anticoagulação com Varfarina: quando é que podemos parar o anticoagulante parentérico de ponte?

A

Todos os abaixo:

  • Pelo menos 5 dias a tomar Varfarina
  • INR alvo (2-3) em 2 medições, com pelo menos 1 dia de intervalo
125
Q

Antídoto para hemorragia intracraniana/potencialmente fatal causada pela HNF ou HBPM

A

Sulfato de Protamina

126
Q

Fondaparinux, inibidores directos da trombina e inibidores fator Xa têm antidoto?

A

Não

Relembrar:

  • Dabigatran: inibidor directo da trombina
  • Rivaroxaban, Apixaban, Edoxaban: anti-Xa
127
Q

Antídoto hemorragia catastrófica por Varfarina

A
  • CCP: melhor escolha

- Fator VIIa humano recombinante

128
Q

Qual é a melhor escolha na hemorragia catastrófica por Varfarina: CCP ou Fator VIIa recombinante?

A

CCP

Mnemo: “numa catastrofe o CR7 não é a melhor escolha”

129
Q

Tratamento hemorragia major por Varfarina

A

CCP (também é a melhor escolha na hemorragia catastrofica vs. fator VIIa recombinante)

130
Q

Varfarina: Tratamento hemorragia minor ou INR aumentado

A

Vit K oral

131
Q

Varfarina: tratamento hemorragia séria não fatal

A

PFC ou Vit K ev

132
Q

Duração da anticoagulação: síndrome anticorpo antifosfolipideo

A

Indefinidamente (mesmo que TEV tenha sido provocado)

Mnemo: “o IVA é o nosso CANCRO:

  • Idiopático
  • Viagens avião
  • Anticorpo antifosfolipideo” -> AC ad eternum
133
Q

Duração da anticoagulação: Cancro

A

3-6M HBPM (sem Varfarina) -> continuar indefinidamente a menos que cancro seja curado

134
Q

Quais os doentes com TEV que podem fazer AC durante apenas 3M?

A

TVP:

  • Isolada MS
  • Isolada gemelar
135
Q

TVP isolada gemelar ou isolada do MS faz anticoagulação durante quanto tempo?

A

3M

136
Q

TVP da parte proximal da parte provocada ou EP provocada faz AC durante quanto tempo?

A

3-6M

137
Q

TEV idiopático faz AC durante quanto tempo?

A
  • Indefinidamente (INR 2-3)
    ou
  • 6 meses (INR 2-3); >6meses: INR 1.5-2
138
Q

TEV que ocorre devido a uma viagem aerea de longo curso é considerada provocada ou idiopatica?

A

Idiopática (faz AC indefinidamente)

139
Q

TEV idiopático tem recidiva (elevada/baixa) após suspensão da anticoagulação

A

Elevada -> fazem ad eternum

140
Q

TEV idiopático pode ser causa por exacerbação de um estado inflamatório subjacente?

A

Sim

141
Q

Heterozigotia para fator V de Leiden e mutações no gene da protrombina (aumentam/não aumentam) risco de trombose recorrente

A

Não aumentam

142
Q

EP: 2 principais indicações para filtros VCI

A
  1. Hemorragia activa que impede anticoagulação
  2. Trombose venosa recorrente apesar de anticoagulação intensiva

(3. IC direita não candidatos a fibrinólise
4. Doentes de risco extremamente elevado)

143
Q

Complicação + comum filtro VCI

A

Trombose da veia cava -> edema das pernas bilateral marcado

144
Q

Doente com filtro VCI + edema bilateral das pernas marcado, suspeitar…

A

Trombose veia cava

145
Q

Filtros na VCI aumentam a taxa de TVP?

A

Paradoxalmente sim porque são um foco para formação do coágulo, mas previnem a EP (não deixam passar os trombos que se formam)

146
Q

Filtros VCI, (?) a taxa de TVP, embora normalmente (?) a EP (a curto prazo)

A

Aumentam

Previnam

147
Q

Indicações filtros VCI recuperáveis (tx EP)

A
  • Distúrbio hemorrágico temporário

- Alto risco temporário de EP.

148
Q

Tratamento EP maciça

A
  • 500ml NaCl (infusões adicionais com extrema cautela pois podem agravar a disfunção do VD -> VE)
  • Dopamina e Dobutamina: agentes inotrópicos 1ª linha no choque por EP
  • Fibrinólise: 100mg tPA durante 2h
149
Q

(?) e (?) são agentes inotrópicos de 1ª linha no tx do choque por EP

A

Dobutamina

Dopamina

150
Q

Esquema preferido de fibrinólise na EP maciça

A
  • 100mg tPA em infusão periférica contínua durante 2h

- Quanto mais cedo mais eficaz, mas pode ser usada até pelo menos 14 dias após EP.

151
Q

EP maciça: fibrinólise bem sucedida reverte a IC direita?

A

Sim, rapidamente

152
Q

EP maciça: fibrinólise bem sucedida diminui a mortalidade?

A

Sim

153
Q

EP maciça: fibrinólise bem sucedida diminui recorrência de EP?

A

Sim (liga fonte de trombos nas veias da pelve ou veias profundas da perna)

154
Q

Fibrinólise pode ser usada até pelo menos (?) dias após ocorrência da EP

A

14d

155
Q

CI para fibrinólise na EP maciça

A
  • Doença intracraniana
  • Cirurgia recente
  • Traumatismo

Relembrar (EAM c/supra): hx AVC hemorrágico, AVC isquémio no último ano, PAS >180mmHg ou PAD>110mmHg, hemorragia interna activa, suspeita dissecção aórtica. Idade não é CI.

156
Q

Fibrinólise (tx EP): taxa global de hemorragia major

A

10%

Relembrar: hemorragia IC 1-3%

157
Q

Indicações para fibrinólise na EP

A

EP maciça

Relembrar: EP submaciça + PAS preservada + disfx moderada-grave VD = controverso

158
Q

Fibrinólise está indicada na EP submaciça + PAS preservada + disfx moderada-grave VD?

A

Controverso

159
Q

EP: em doentes com CI relativas para dose completa de fibrinólise podemos fazer…

A

Terapia dirigida por cateter fármaco-mecânica (fragmentação/pulverização do trombo + baixa dose trombólise 20-25mg alteplase)

160
Q

EP: Dose de alteplase na Terapia dirigida por cateter fármaco-mecânica

A

20-25mg (vs 100mg tPA via iv sistémica)

Útil em doentes que não podem receber dose completa de fibrinólise.

161
Q

HTP tromboembólica crónica ocorre em que % das EP agudas?

A

2-4%

162
Q

Doentes com HTP tromboembólica crónica + dispneia devem ser tratados com…

A

Tromboendarterectomia pulmonar (pode reduzir acentuadamente ou curar a HTP)

163
Q

Tromboendarterectomia pulmonar pode curar a HTP tromboembólica crónica?

A

Sim, ou pelo menos reduzir acentuadamente.

Relembrar: - Ocorre em 4% das EP agudas.
- Tromboendarcterectomia tem taxa de mortalidade 5%

164
Q

Taxa de mortalidade da tromboendarterectomia pulmonar

A

5%

Relembrar: pode curar a HTP tromboembolica cronica

165
Q

Doentes com HTP tromboembolica cronica inoperaveis podem ser tratados com…

A

Vasodilatadores pulmonares

Relembrar:

  • Ocorre em 4% das EP agudas
  • Tromboendarterectomia pulmonar pode reduzir acentuadamente ou curar; mortalidade 5%
166
Q

Forma + comum de profilaxia do TEV nos hospitais

A

HNF ou HBPM baixa dose

167
Q

Profilaxia TEV: doente com patologia médica deve fazer profilaxia prolongada após alta?

A

Não. Não é eficaz nem segura.

168
Q

Que doentes devem fazer profilaxia prolongada do TEV?

A

Substituição total da anca ou do joelho
Cirurgia por cancro
-> Pelo menos 1 mês

169
Q

Doentes operados por cancro ou que fizeram substituição total da anca ou joelho devem fazer profilaxia do TEV após alta durante quanto tempo?

A

Pelo menos 1M

170
Q

Profilaxia de TEV em doentes hospitalizados: o que fazer em doentes para os quais anticoagulação é CI?

A

Dispositivos compressao pneumatica intermitente