TVP e TEP Flashcards

1
Q

Causa prevenível de morte + comum em pacientes hospitalizados

A

Embolia pulmonar

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2
Q

Tromboembolismo venoso é mais comum em homens ou mulheres?

A

H = M

Relembrar:

  • TEV = EP + TVP
  • EP é a causa de morte prevenível + comum em doentes hospitalizados
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3
Q

TEV: mortalidade aos 30dias

A

30%

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4
Q

TEV: recidiva aos 10 anos

A

30%

Relembrar: mortalidade aos 30 dias de TEV também é 30%

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5
Q

TEV: morte súbita ocorre em %

A

20%

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6
Q

Possível consequência de uma TVP

A

Síndrome pós-trombótico (insuficiência venosa crónica): por incompetência das válvulas venosas da perna -> edema maleolar ou na panturrilha, dor (++ após ortostatismo prolongado), ulceração

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7
Q

Possível consequência de EP que ocorre em 4% das EP agudas

A

HTP tromboembólica crónica

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8
Q

Tríade de Virchow

A

(no HPIM está errada…)

  1. Lesão endotelial
  2. Hipercoaguabilidade
  3. INFLAMAÇÃO (em vez de estase venosa…)
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9
Q

Os trombos venosos formam-se e crescem num ambiente de estase, (alta/baixa) tensão O2 e (up/down) regulation de genes pró-inflamatórios

A

Baixa

Up

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10
Q

Quais as duas mutações AD mais comuns que causam estados pró-trombóticos?

A
  • Factor V Leiden: fator V resistente à inactivação pela proteína C
  • Mutação no gene da Protrombina: ++ [Protrombina]plasma

Relembrar: mutações genéticas são causas menos comuns de trombose venosa (adquiridas são + comuns, naturalmente)

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11
Q

Fator V de Leiden: padrão de transmissão, definição

A
  • AD

- Fator V resistente à proteína C activada

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12
Q

Mutação no gene da Protrombina causa aumento ou diminuição da Protrombina no plasma?

A

Aumenta (estado pró-trombotico)

Relembrar: as duas mutações AD mais comuns que causam um estado pro-trombotico são fator V Leiden e mutação do gene da protrombina

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13
Q

Deficiência de antitrombina, proteina C ou proteina S são causas comuns de TEV?

A

Não, são causas RARAS

Relembrar: o síndrome do anticorpo antisfosfolipideo é a causa ADQUIRIDA + comum de trombofilia

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14
Q

Snd do anticorpo antisfofolipideo causa trombose arterial ou venosa?

A

Ambas

Relembrar: causa + comum de trombofilia adquirida

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15
Q

Causa + comum de trombofilia adquirida

A

Snd anticorpo antifosfolipideo

Relembrar: causa tromboses arterial e venosa

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16
Q

DRC causa um estado pro-trombotico?

A

Sim

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17
Q

Transfusões de sangue causam um estado pro-trombotico?

A

Sim

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18
Q

DPOC causa um estado pro-trombotico?

A

Sim

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19
Q

Cirurgia major está associado a um risco significativo ou moderado de TEV?

A

Significativo

Relembrar: mutações genéticas são causas menos comuns de trombose venosa

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20
Q

Embolia paradoxal

A

Quando um trombo venoso profundo se desaloja e passa através de buraco oval patente/defeito septo auricular para a circulação arterial sistémica

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21
Q

É frequente doentes com EP não terem evidência de TVP?

A

Sim (o trombo já embolizou para os pulmoes)

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22
Q

V ou F: na embolia pulmonar, é raro não haver evidência de TVP

A

F. Muitos doentes com EP não têm evidência de TVP porque o coágulo já embolizou para os pulmões.

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23
Q

Numa EP o que acontece ao espaço morto (tanto anatómico como fisiologico)?

A

Aumenta (unidades de troca gasosa que estão a ser ventiladas mas não perfundidas)

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24
Q

Anormalidades + comuns nas trocas gasosas numa EP

A
  • Hipoxemia (ineficácia na transferência de O2 através dos pulmões: mediadores pró-inflamatorios libertados pelas plaquetas -> edema entre os alveolos e os capilares -> O2 não consegue difundir, mas CO2 consegue)
  • Gradiente de tensão O2 alveolar-arterial +++ (pelo motivo acima)

Relembrar:

  • o CO2 consegue difundir normalmente através do edema, pelo que a PaCO2 está normal ou mesmo diminuida (pela taquipneia)
  • Insuficiência respiratória parcial: hipoxemica (não hipercapnica)
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25
Insuficiência respiratória na EP é parcial ou global?
Parcial (hipoxemica)
26
O que acontece à resistência vascular pulmonar numa EP?
Aumenta: - obstrução vascular - agentes vasoconstritores libertados pelas plaquetas
27
Numa EP podem haver desequilíbrios V/Q em locais distantes do êmbolo?
Sim, porque as plaquetas libertam mediadores vasoactivos (ex: serotonina) que causam vasoconstrição em locais distâncias do êmbolo. Relembrar: potencial discordância entre pequena EP e grande gradiente alveolo-capilar de O2.
28
EP: potencial discordância entre (?) EP e (?) gradiente alveolo-capilar de O2
Pequena; Grande | plaquetas -> agentes vasoconstritores -> vasoconstrição em locais distantes do êmbolo
29
2 anormalidades nas trocas gasosas + comuns na EP
- Hipoxemia (insuficiencia respiratoria parcial) | - Aumento do gradiente de tensão de O2 alveolar-arterial
30
Resistência das VAs na EP
+++
31
Complacência pulmonar na EP
Diminuida (edema pulmonar, hemorragia pulmonar, perda do surfactante)
32
Como podemos classificar Embolia Pulmonar e quais as % relativas?
- Baixo risco (70-75%) - Submaciça (20-25%) - Maciça (5-10%)
33
EP baixo risco tem atingimento do VD?
Não, VD está normal. Na submaciça é que ja há atingimento do VD, na maciça VD+VE.
34
Px da EP baixo risco
Excelente prognóstico (doente pode ser tratado em ambulatório)
35
Como se caracteriza uma EP submaciça?
EP com disfunção do VD, mas PA sistémica normal (não atinge VE).
36
EP: A combinação de insuficiência do VD + libertação de biomarcados cardíacos indica aumento da probabilidade de deterioração clínica?
Sim
37
EP maciça
- Trombose que afecta >50% da vasculatura pulmonar - Instabilidade HD/Choque - Dispneia, síncope, hipotensão e cianose
38
Dispneia, hipotensão, síncope e cianos são a marca característica de que tipo de EP?
EP maciça
39
EP maciça afecta que % da vasculatura pulmonar?
Pelo menos 50%
40
Na EP maciça há risco de choque cardiogénico e morte?
Sim
41
TVP dos MIs é quantas vezes + comum que TVP dos MS?
10x
42
A probabilidade de TVP dos MS aumenta à medida que aumenta o (?) e o (?) dos cateteres
Diametro Nº lumens Relembrar: TVP MIs 10x > TVP MS
43
Sintoma + comum de EP
Dispneia inexplicável
44
Sintoma + comum TVP
Cãibra na região gemelar inferior que persiste durante dias e vai agravando
45
Doente com baixa-moderada probabilidade de TVP / EP: próximo passo?
D- dímeros apenas (para excluir)
46
Doentes com elevada probabilidade de TVP / EP: pedimos D-dímeros?
Não, fazemos logo testes de imagem, porque os D-dímeros provavelmente viriam + de qualquer das formas e não são específicos, e teriamos que fazer teste de imagem de qualquer forma
47
TVP probabilidade clínica: baixa. vs não baixa -> ?
Baixa: D-dímeros Não-baixa: teste de imagem Mnemo: TVP ocorre "lá em BAIXO na perna" = baixo vs não baixo Relembrar: Sn D-dímeros na TVP >80%
48
EP probabilidade clínica: alta vs não alta
Alta: teste de imagem Não alta: D-dímeros Mnemo: EP ocorre "cá em CIMA no pulmão" = alto vs não alto Relembrar: Sn D-dímeros na EP >95%
49
DDx TVP
- Rotura quisto de Baker (desconforto gemelar súbito e intenso) - Celulite (febre, calafrios) - Snd pós-flebitico/insuficiencia venosa
50
TVP é provável na presença de edema difuso da perna?
Não, é improvável. Deve-nos remeter para exacerbação aguda de insuficiencia venosa no contexto de sindrome pos-flebitico.
51
Edema difuso da perna: snd pos flebitico/insuficiencia venosa ou TVP?
Snd pós-flebitico/Insuficiencia venosa Relembrar: - TVP: cãibra na região gemelar inferior que duram dias e vão agravando - Se houver edema difuso da perna, TVP improvável
52
TVP causa dor intensa à palpação da regiao gemelar inferior?
Não, apenas ligeiro desconforto
53
Enfarte pulmonar é causado por um trombo de grandes dimensões?
Não, é causado por uma EP pequena porque o trombo aloja-se na periferia. Como é perto dos nn. pleurais -> dor
54
Enfarte pulmonar é doloroso?
Sim, porque é causado por trombo alojado perifericamente, proximo dos nn. pleurais
55
Teste de exclusão útil no TEV (TVP, EP)
D-dímeros normais Relembrar: Sn - TVP: >80% - EP: >95% (trombos maiores)
56
Sn dos D-dímeros na TVP
>80% Relembrar: EP>95% (trombos maiores)
57
Sn dos D-dímeros na EP
>95% Relembrar: TVP >80% (trombos mais pequenos)
58
Porque é que os D-dímeros sao mais sensiveis na EP do que na TVP?
Trombos na TVP são + pequenos Relembrar: Sn TVP >80% Sn EP>95%
59
D-dímeros são específicos para TEV?
Não Relembrar: Sn TVP >80% Sn EP >95%
60
Causas de aumento dos D-dímeros além de TEV
- 2º e 3º T gravidez - Pneumonia - Sépsis - EAM - Cancro - Pós-operatorio Mnemo: "a Diana Dimas tem 23 anos e está grávida. Teve uma pneumonia que complicou com sépsis e posteriormente um enfarte. Descobriram-lhe um cancro e foi operada".
61
D-dímeros são um exame útil em doentes hospitalizados?
Não, frequentemente estão +++ por doença sistémica (não são específicos!) Relembrar: - Causas aumento DD: 2º e 3ºT gravidez, pneumonia, sépsis, EAM, cancro, pós-op. - D-dímeros +++ pelo menos 1M após cessação de Varfarina prediz trombose recorrente.
62
Biomarcadores cardíacos que podem estar elevados numa EP (submaciça ou maciça)
- Tn - Proteína de ligação a ácidos gordos tipo cardíaco = microenfarte VD - BNP ou NT-pró-BNP = estiramento do miocárdio Relembrar: IC D + biomarcadores cardíacos -> probabilidade de deterioração clinica
63
Achado + comum ECG numa EP
Inversão onda T V1-V4
64
Inversão onda T nas derivações V1-V4
Padrão + comum numa EP Relembrar: S1Q3T3 é específico, mas não é sensível
65
S1Q3T3
Padrão ECG mais citado para EP, mas apesar de Sp, é insensível Relembrar: + comum -> inversão ondas T V1-V3
66
S1Q3T3 é um achado sensível e específico de EP?
Não. É específico, mas insensível. Relembrar: + comum = inversão ondas T V1-V4
67
Critério primário de TVP na ECO venosa
Perda de compressibilidade das veias (normalmente a veia colapsa com a pressão do transdutor -> ilusão "piscar de olhos")
68
Quando é que consideramos TC/RMN para dx uma TVP?
Quando ECO venosa tem má qualidade ou não é diagnóstica
69
EcoDoppler de TVP obstrutiva/processo obstrutivo na pelve
Perda da variação respiratória normal do fluxo
70
RXT na EP
Normal ou quase normal
71
Sinal de Westermark
- EP - Oligoemia focal Mnemo: "preciso de um FOCO para ir para o Oeste (West:O)"
72
Giba de Hampton
- EP - Densidade em cunha periférica, acima do diafragma Mnemo: "a CUNHADA do GIBA pos um DIAFRAGMA"
73
Sinal de Palla
- EP - Aumento a. pulmonar descendente dta Mnemo: "aquele guna usa a PALA do boné a DESCER para o lado DIREITO"
74
Principal exame de imagem para dx de EP
TC do tórax com contraste EV (angioTC)
75
EP: aumento do VD na TC indica...
++ probabilidade de morte nos 30d seguintes
76
TC pode diagnosticar TVP?
Sim Relembrar: mas normalmente só é feita para TVP se ECO for de má qualidade ou não diagnóstico
77
Cintigrafia pulmonar é exame de (?) linha no dx de EP
2ª linha
78
Cintigrafia de alta probabilidade para EP
Pelo menos 2 defeitos de perfusão segmentar + Ventilação normal = 90% probabilidade EP
79
EP: a maior parte dos doentes tem cintigrafias...
Não-diagnósticas
80
Que % dos doentes com EP confirmada vai ter uma cintigrafia de alta probabilidade?
<50% Relembrar: 2+ defeitos de perfusao segmentar + ventilaçao normal
81
Se cintigrafia normal ou quase normal a probabilidade de EP é...
Pouca Relembrar: maioria tem cintigrafia não-diagnóstica
82
Cintigrafia baixa probabilidade mas elevada suspeita clinica = % tem EP?
40%
83
Cintigrafia: 2+ defeitos de perfusao segmentar + ventilaçao normal... probabilidade de EP?
90% Relembrar: - Maioria tem cintigrafias não dx - Menos de metade dos doentes com EP confirmada tem cintigrafia alta probabilidade - Cintigrafia normal = EP improvavel
84
Venografia por RMN é (?) no dx de TVP
Excelente
85
AngioRMN pulmonar detecta confiavelmente EP segmentar e subsegmentar menor?
Não
86
Maioria dos doentes com EP tem Eco (normal/alterada)
Normal (70% tem EP de baixo risco em que não há atingimento cardíaco)
87
Eco é confiável no dx de EP aguda?
Não, a maioria dos doentes vai ter Eco normal (70% tem EP baixo risco). É util para ddx.
88
Sinal indirecto mais conhecido de EP na Eco-TT
Sinal de McConell (hipocinésia da parede livre do VD + movimento normal ou hipercinetico do apice VD)
89
Eco-TT costuma dar imagem directa do trombo na EP?
Raramente
90
Eco-TE pode identificar trombos (EP) onde?
A. pulmonar dta ou esqda, birfucação
91
A TC do tórax virtualmente substituiu (?) como teste de dx de EP
Angiografia pulmonar invasiva Relembrar: indicações: - TC torax tecnicamente insatisfatoria - Doentes que vao ser submetidos a procedimento invasivo (ex: trombolise por cateter)
92
Quais as indicações para angiografia pulmonar invasiva no dx de EP?
- TC tórax tecnicamente insatisfatoria | - Doente vai ser submetido a procedimento invasivo
93
Dx definitivo de EP por angiografia pulmonar
Defeito de preenchimento intraluminal >1 incidência Relembrar: TC tórax virtualmente substitui a angiografia no dx de EP
94
(?) virtualmente substituiu a flebografia contrastada como teste dx de TVP
Ecografia venosa Relembrar: TC tórax virtualmente substituiu a angiografia como teste dx de EP
95
Terapia primária na TVP
- Dose baixa de trombólise dirigida por cateter - TVP extensa femoral, iliofemoral ou dos MS Relembrar: - TVP MS é 10x menos comum que nos MIs - Risco TVP MS aumenta c/ diametro e nº lumens dos cateteres
96
Prevenção secundária TVP
- Anticoagulação - Filtros VCI - Meias elásticas de compressão 40mmHg durante 2A: diminuem gravidade do síndrome pós-trombótico
97
(?) diminuem a gravidade do síndrome pós-trombótico
Meias elásticas de compressão 40mmHg durante 2 anos
98
EP: fatores de alto risco de resultado adverso
1. Instabilidade HD 2. Disfunção VD na Eco 3. Distensão VD na TC 4. Tn ++ por microenfarte VD
99
Em doentes com EP e função do VD normal e HD estáveis a anticoagulação isolada tem bons resultados?
Sim
100
(?) eficaz é a base para o sucesso do tratamento da TVP e EP
Anticoagulação
101
EP: 3 estratégias de anticoagulação
1. Terapia parentérica com ponte para Varfarina 2. Terapia parentérica com ponte para NOAC (dabigatran ou edoxaban) 3. Dose carga NOAC -> dose manutenção NOAC (rivaroxaban ou apixaban)
102
EP: Anticoagulantes parentéricos à base de heparina
- HNF - HBPM - Fondaparinux Relembrar: HNF tem risco 5x > de TIH; Fondaparinux não causa TIH
103
EP: o que fazer no caso de TIH
Cessar AC à base de heparina e substituir por Argatroban ou Bivalirudina (inibidores directos da trombina parentéricos)
104
Monitorização da HNF
aPTT: 60-80s (2-3x o limite normal do lab)
105
EP: dose de HNF
Bolús 80U/kg -> Infusão 18U/kg/h
106
EP: principal vantagem da HNF
Semi-vida curta (vs. HBPM)
107
Qual tem menor ligação às proteínas plasmáticas e endotélio: HNF ou HBPM?
HBPM
108
Benefícios HBPM comparada com a HNF
- Biodisponibilidade +++ - Semi-vida +++ - Dose-resposta + prevísivel - Dispensa monitorização ou ajuste de dose (excepto 5 situações)
109
Fondaparinux tem actividade anti...
Xa Relembrar: - Não causa TIH - Não necessita monitorização - Ajuste dose na DRC
110
Fondaparinux necessita de ajuste de dose na DRC?
Sim
111
Fondaparinux causa TIH?
Não
112
Fondaparinux requer monitorização laboratorial?
Não
113
Varfarina
- Antagonista da Vit K - Impede a activação por carboxilação dos fatores II, VII, IX e X - Requer 5d para efeito completo anticoagulante - Se usado em monoterapia inicialmente causa um estado de hipercoaguabilidade
114
O tempo necessário para o efeito completo da Varfarina requer (?) dias, mesmo que o PT tenha elevação + rápida
5
115
Varfarina quando usada em monoterapia durante doença trombótica aguda pode causar...
Exacerbação paradoxal de hipercoaguabilidade aumentando o risco de trombose Relembrar: precisa de 5 dias até fazer efeito completo, mesmo que PT se eleve mais cedo (fazer ponte com outro AC)
116
EP: dose inicial de Varfarina num adulto de estatura média
5mg Mnemo: 5/5/2,5 5 dias para efeito 5mg dose inicial 2.5 INR alvo
117
EP: INR alvo na tx com Varfarina
2.5 (variação 2-3) Relembrar: - Precisa de 5 dias até efeito completo, fazer ponte com outro ac - Idade e comorbilidades reduzem a dose necessária
118
Idade avançada e comorbilidades aumentam ou reduzem a dose de Varfarina necessária?
Reduzem Mnemo: variantes da Varfarina é sempre para reduzir a dose
119
Qual o parâmetro laboratorial que avalia o efeito da Varfarina?
INR (alvo: 2,5, com variação 2-3) Relembrar: aPTT alvo na terapia com HNF na EP é 60-80s (ou 2-3x o limite normal)
120
Alelos variantes CYP2C9 reduzem ou aumentam a dose de Varfarina necessária?
Reduzem Mnemo: com a Varfarina as variantes são sempre para baixar a dose
121
Variantes no gene VKORC1 requerem aumento ou diminuição da dose de Varfarina?
Redução Relembrar: - VKORC1 > CYP2C9 - Explica 30% da variabilidade da dose de Varfarina
122
Tx EP: vantagens dos NOACs
- Dose fixa - Anticoagulação efetiva horas após administração - Não necessita monitorização - Poucas interacções medicamentosas e alimentares
123
Quais os NOACs que podem ser dados em monoterapia para a TVP aguda e EP aguda, sem terapia anticoagulante parental como ponte?
Rivaroxaban (Apixabano) Relembrar: Dabigatran e Edoxaban precisam de ponte com anticoagulação parental 1º
124
Anticoagulação com Varfarina: quando é que podemos parar o anticoagulante parentérico de ponte?
Todos os abaixo: - Pelo menos 5 dias a tomar Varfarina - INR alvo (2-3) em 2 medições, com pelo menos 1 dia de intervalo
125
Antídoto para hemorragia intracraniana/potencialmente fatal causada pela HNF ou HBPM
Sulfato de Protamina
126
Fondaparinux, inibidores directos da trombina e inibidores fator Xa têm antidoto?
Não Relembrar: - Dabigatran: inibidor directo da trombina - Rivaroxaban, Apixaban, Edoxaban: anti-Xa
127
Antídoto hemorragia catastrófica por Varfarina
- CCP: melhor escolha | - Fator VIIa humano recombinante
128
Qual é a melhor escolha na hemorragia catastrófica por Varfarina: CCP ou Fator VIIa recombinante?
CCP Mnemo: "numa catastrofe o CR7 não é a melhor escolha"
129
Tratamento hemorragia major por Varfarina
CCP (também é a melhor escolha na hemorragia catastrofica vs. fator VIIa recombinante)
130
Varfarina: Tratamento hemorragia minor ou INR aumentado
Vit K oral
131
Varfarina: tratamento hemorragia séria não fatal
PFC ou Vit K ev
132
Duração da anticoagulação: síndrome anticorpo antifosfolipideo
Indefinidamente (mesmo que TEV tenha sido provocado) Mnemo: "o IVA é o nosso CANCRO: - Idiopático - Viagens avião - Anticorpo antifosfolipideo" -> AC ad eternum
133
Duração da anticoagulação: Cancro
3-6M HBPM (sem Varfarina) -> continuar indefinidamente a menos que cancro seja curado
134
Quais os doentes com TEV que podem fazer AC durante apenas 3M?
TVP: - Isolada MS - Isolada gemelar
135
TVP isolada gemelar ou isolada do MS faz anticoagulação durante quanto tempo?
3M
136
TVP da parte proximal da parte provocada ou EP provocada faz AC durante quanto tempo?
3-6M
137
TEV idiopático faz AC durante quanto tempo?
- Indefinidamente (INR 2-3) ou - 6 meses (INR 2-3); >6meses: INR 1.5-2
138
TEV que ocorre devido a uma viagem aerea de longo curso é considerada provocada ou idiopatica?
Idiopática (faz AC indefinidamente)
139
TEV idiopático tem recidiva (elevada/baixa) após suspensão da anticoagulação
Elevada -> fazem ad eternum
140
TEV idiopático pode ser causa por exacerbação de um estado inflamatório subjacente?
Sim
141
Heterozigotia para fator V de Leiden e mutações no gene da protrombina (aumentam/não aumentam) risco de trombose recorrente
Não aumentam
142
EP: 2 principais indicações para filtros VCI
1. Hemorragia activa que impede anticoagulação 2. Trombose venosa recorrente apesar de anticoagulação intensiva (3. IC direita não candidatos a fibrinólise 4. Doentes de risco extremamente elevado)
143
Complicação + comum filtro VCI
Trombose da veia cava -> edema das pernas bilateral marcado
144
Doente com filtro VCI + edema bilateral das pernas marcado, suspeitar...
Trombose veia cava
145
Filtros na VCI aumentam a taxa de TVP?
Paradoxalmente sim porque são um foco para formação do coágulo, mas previnem a EP (não deixam passar os trombos que se formam)
146
Filtros VCI, (?) a taxa de TVP, embora normalmente (?) a EP (a curto prazo)
Aumentam | Previnam
147
Indicações filtros VCI recuperáveis (tx EP)
- Distúrbio hemorrágico temporário | - Alto risco temporário de EP.
148
Tratamento EP maciça
- 500ml NaCl (infusões adicionais com extrema cautela pois podem agravar a disfunção do VD -> VE) - Dopamina e Dobutamina: agentes inotrópicos 1ª linha no choque por EP - Fibrinólise: 100mg tPA durante 2h
149
(?) e (?) são agentes inotrópicos de 1ª linha no tx do choque por EP
Dobutamina | Dopamina
150
Esquema preferido de fibrinólise na EP maciça
- 100mg tPA em infusão periférica contínua durante 2h | - Quanto mais cedo mais eficaz, mas pode ser usada até pelo menos 14 dias após EP.
151
EP maciça: fibrinólise bem sucedida reverte a IC direita?
Sim, rapidamente
152
EP maciça: fibrinólise bem sucedida diminui a mortalidade?
Sim
153
EP maciça: fibrinólise bem sucedida diminui recorrência de EP?
Sim (liga fonte de trombos nas veias da pelve ou veias profundas da perna)
154
Fibrinólise pode ser usada até pelo menos (?) dias após ocorrência da EP
14d
155
CI para fibrinólise na EP maciça
- Doença intracraniana - Cirurgia recente - Traumatismo Relembrar (EAM c/supra): hx AVC hemorrágico, AVC isquémio no último ano, PAS >180mmHg ou PAD>110mmHg, hemorragia interna activa, suspeita dissecção aórtica. Idade não é CI.
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Fibrinólise (tx EP): taxa global de hemorragia major
10% Relembrar: hemorragia IC 1-3%
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Indicações para fibrinólise na EP
EP maciça Relembrar: EP submaciça + PAS preservada + disfx moderada-grave VD = controverso
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Fibrinólise está indicada na EP submaciça + PAS preservada + disfx moderada-grave VD?
Controverso
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EP: em doentes com CI relativas para dose completa de fibrinólise podemos fazer...
Terapia dirigida por cateter fármaco-mecânica (fragmentação/pulverização do trombo + baixa dose trombólise 20-25mg alteplase)
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EP: Dose de alteplase na Terapia dirigida por cateter fármaco-mecânica
20-25mg (vs 100mg tPA via iv sistémica) Útil em doentes que não podem receber dose completa de fibrinólise.
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HTP tromboembólica crónica ocorre em que % das EP agudas?
2-4%
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Doentes com HTP tromboembólica crónica + dispneia devem ser tratados com...
Tromboendarterectomia pulmonar (pode reduzir acentuadamente ou curar a HTP)
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Tromboendarterectomia pulmonar pode curar a HTP tromboembólica crónica?
Sim, ou pelo menos reduzir acentuadamente. Relembrar: - Ocorre em 4% das EP agudas. - Tromboendarcterectomia tem taxa de mortalidade 5%
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Taxa de mortalidade da tromboendarterectomia pulmonar
5% Relembrar: pode curar a HTP tromboembolica cronica
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Doentes com HTP tromboembolica cronica inoperaveis podem ser tratados com...
Vasodilatadores pulmonares Relembrar: - Ocorre em 4% das EP agudas - Tromboendarterectomia pulmonar pode reduzir acentuadamente ou curar; mortalidade 5%
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Forma + comum de profilaxia do TEV nos hospitais
HNF ou HBPM baixa dose
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Profilaxia TEV: doente com patologia médica deve fazer profilaxia prolongada após alta?
Não. Não é eficaz nem segura.
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Que doentes devem fazer profilaxia prolongada do TEV?
Substituição total da anca ou do joelho Cirurgia por cancro -> Pelo menos 1 mês
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Doentes operados por cancro ou que fizeram substituição total da anca ou joelho devem fazer profilaxia do TEV após alta durante quanto tempo?
Pelo menos 1M
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Profilaxia de TEV em doentes hospitalizados: o que fazer em doentes para os quais anticoagulação é CI?
Dispositivos compressao pneumatica intermitente