DCI + EAM sem supra Flashcards
Na ausência de estenoses significativas (R1/R2/R3) são os determinantes major da resistência ao fluxo coronário
R2 (vasos pré-arteriolares) e R3 (arteríolas e capilares intramiocárdicos)
(se juntarmos R1 = 75% da resistência ao fluxo coronário)
Embolos e estenose dos ostios das coronárias (aortite) são causas comuns de DCI?
Raras
Grau de estenose da a. coronária necessário para limitar o fluxo sanguíneo em situações de aumento das necessidades do miocárdio
50%
Relembrar: com uma estenose de 80% há uma diminuição do fluxo sanguíneo em repouso (ou c/ stress minimo)
DCI: Grau de estenose necessário para causar diminuição do fluxo sanguíneo em repouso (ou c/ stress minimo)
80%
Relembrar: estenose de 50% causa diminuição do fluxo em caso de aumento das necessidades do miocárdio
DCI: local de obstrução influencia a quantidade de miocárdico isquémico e determina a gravidade das manifestaçoes clinicas?
Sim
Relembrar: + graves = tronco comum (coronária esqda principal), porção proximal da descendente anterior
DCI: quais os vasos onde a obstrução causa uma isquemia miocárdica + grave?
- Tronco comum
- Porção proximal da descendente anterior
Relembrar: são indicações para operar (CABG) + DM, doença 3 vasos
Estenose grave crónica das coronárias e isquemia miocardica cronica frequentemente acompanham-se de…
Formação de vasos colaterais
Relembrar: mantêm o fluxo em repouso, mas não sob condições de aumento das necessidades
DCI: vasos colaterais que se formam no caso de estenose grave crónica conseguem manter a viabilidade do miocárdico sob condições de aumento das necessidades?
Não, aumentas conseguem manter em repouso.
Relembrar:
- Estenose 50%: diminuição do fluxo sob condições de aumento das necessidades
- Estenose 80%: diminuição do fluxo em repouso
Aterosclerose coronária é um processo (focal/difuso) que causa isquemia (uniforme/não uniforme)
Focal
Não uniforme
Relembrar: coronariopatia do enxerto é um processo difuso
Em que parte do coração a isquemia é mais intensa?
Subendocárdio (pior perfundido)
Isquemia miocárdica que dura < (?) min é reversível
20min (angina de peito) (vs. >20min = irreversível -> necrose do miocárdio e cicatrização)
Isquemia miocardio: qual acontece 1º - disfunção diastólica ou sistólica?
Disfunção diastólica (não consegue relaxar)
Isquemia miocardica: o distúrbio da membrana celular leva à saida de (?) e à entrada de (?), bem como (aumento/diminuição) do Ca citoplasmatico
Saída K+
Entrada Na+
Aumento
Alterações características no ECG na isquemia miocárdica
- Inversão transitória da onda T: isquemia intramiocárdica, não transmural
- Desvio segmento ST (isquemia + grave)
- Infra-desnivelamento ST: isquemia subendocárdica (o vector ST tem a direcção do subendocárdio, afastando-se dos eletrodos -> (-))
- Supra-desnivelamento de ST: isquemia transmural (o vector ST tem a direcção do epicárdio -> (+)) - ESV isoladas
- TV/FV
Relembrar:
- ESV isoladas acontecem em quase todos os doentes c/ EAMCSST e não requerem tratamento específico. BB são eficazes a suprimir extrassístoles e na profilaxia da FV (todos os doentes s/ CI devem tomar).
- > 50% dos doentes c/ EAMCSST morre antes de chegar ao hospital, sendo que a principal causa é FV.
A maioria das mortes subitas por DCI devem-se a (?)
Taquiarritmias ventriculares induzidas pela isquemia
Relembrar:
- EAMCSST: FV/TV podem ocorrer nas primeiras 24h sem arritmias de aviso.
- Lidocaína IV reduz incidência de FV, mas não reduz a mortalidade e pode causar bradicardia e assistolia -> não recomendada rotineiramente como profilaxia.
Aterosclerose coronária pode estar presente em doentes que foram assintomáticos toda a vida?
Sim, e podem ter tido isquemia miocárdica silenciosa.
Morte súbita é uma apresentação inicial comum de DCI?
Sim
Que % dos EAM são assintomáticos?
25%
Relembrar: px é = sintomáticos
EAM assintomáticos têm prognóstico (melhor/igual/pior) ao dos sintomáticos
=
Relembrar: 25% dos EAM são assintomáticos
Angina estável é mais comum em homens: constituem que % dos casos?
70% (> se <50A)
EAMCSST: % dos casos que são em mulheres
<25% (<1/4)
SCASST: % dos casos que são em mulheres
> 33% (>1/3)
Quem é que costuma ter angina atípica?
Mulheres
DM
Angina atípica: localização atípica e sem relação com fatores desencadeantes
V ou F: mulheres FREQUENTEMENTE têm angina de apresentação atípica
V
Relembrar: angina atípica: M e DM
Doente tipico com angina estável
Homem >50A ou mulher >60A com queixas de desconforto torácico, raramente descrito como dor franca
Sinal de Levine
- Angina (estável)
- Doente localiza o desconforto com a mão apertada sobre o esterno
Angina estável: desconforto dura quanto tempo?
2-5min
Relembrar:
- Deverá aliviar em até 5 min após cessação da actividade.
- Alivio + rápido: repouso ou nitroglicerina sublingual -> se não responder a estas medidas, duvidar do dx
AE: doente com desconforto para a actividade -> deverá ter alivio em quanto tempo?
Max 5 min (+ rápido se repouso ou NG sublingual)
Relembrar: desconforto dura 2-5min, episódica, crescendo-decrescendo
Padrão da angina estável
Crescendo-decrescendo
Relembrar:
- Desconforto dura 2-5min
- Deverá aliviar em 5 min após cessação de actividade
- Alivio com repouso e nitroglicerina sublingual
Angina estável: desconforto raramente se localiza abaixo do (?) ou acima da (?)
Umbigo, mandíbula
Relembrar: desconforto da isquemia miocardica não irradia para o trapézio (+ típico de pericardite)
Dor torácica que dura (?) ou (?) é improvável de ser angina
Segundos ou horas
Relembrar:
AE: 2-5min (2-10; 1-5)
AI: >10min
EAMCSST: >30min
Limiar para o surgimento da angina pode ser…
- Fixo: MUITOS doentes, angina surge previsivelmente após uma determinada intensidade de esforço. Fornecimento de oxigénio ao miocárdio é fixo, pelo que a isquemia é precipitada pelo aumento das necessidades.
- Variável: varia com as diferentes alturas do dia, de dia para dia ou com o estado emocional. Existem variações no fornecimento de oxigénio ao miocárdio (às vezes mais, outras vezes menos).
Refeições pesadas, frio e tarefas não habituais podem precipitar angina?
Sim
Dor torácica aguda e fugaz costuma dever-se a isquemia miocárdica?
Não
Relembrar: nem uma dor prolongada em moedeira na região submamária esquerda
Dor prolongada na região submamária esquerda costuma dever-se a isquemia miocárdica?
Não
Angina pode ocorrer de forma sazonal, sendo + frequente em que estação do ano?
Inverno (em climas temperados)
Equivalentes anginosos: quem?
Idosos, diabéticos e mulheres
Mnemo: equivalentes anginOSOS -> inclui também idOSOS (resto = angina atipica)
Angina que acorda o doente durante o sono é uma AE ou AI?
AI
Relembrar: “rest pain, new pain, worse pain, night pain”
O que consideramos como hx familiar positiva de DCI prematura?
Familiar 1º grau:
Homem <55A
Mulher <65A
A hx de angina de peito tipica faz o dx de DCI até prova em contrário?
Sim
Desconforto torácico tipo isquémico sem estenose das coronárias: H ou M?
Mulheres
Relembrar:
- Etiologia pode ser:
1. Nociocepção cardiaca anormal (dificil de tx; imipramina pode melhorar)
2. Doença coronária microvascular (vários fármacos) - SCASST: 15% não tem estenoses
Exame físico num doente com angina estável
Frequentemente normal quando assintomáticos (não está a ter nenhum ataque)
Causas de angina não aterosclerotica
- Estenose aórtica
- Insuficiência aórtica
- Cardiomiopatia hipertrófica
- HTP
Mnemo: “EICH… quase me esquecia das causas de angina não aterosclerotica”
Hipersensibilidade na parede torácica, reprodução da dor com a palpação do tórax e localização do desconforto com a ponta do dedo: provável ou improvável que dor seja isquémica?
Improvável
O dx de DCI pode ser feito com elevada confiança pela hx clinica + EO?
Sim
Níveis elevados de PCR de elevada sensibilidade são um FR independente para DCI?
Sim
Relembrar:
- Úteis na decisão sobre inicio de tx hipolipidico
- Beneficio major PCR elevada sensibilidade: reclassificação do risco de DCI de doentes categorizados como risco intermédio tendo em conta os FR tradicionais.
Benefício major da PCR de elevada sensibilidade: reclassificação do risco de DCI de doentes categorizados como risco (?) tendo em conta os FR tradicionais
Intermédio
ECG de repouso pode ser (?) em doentes com angina típica
Normal
Alterações dinâmicas do segmento ST e onda T (acompanham episódios de angina e desaparecem depois) são mais (?) de DCI
Específicas (isto porque alterações do segmento ST e onda T podem ocorrer transitoriamente por várias causas)
Hipertrofia VE é um indicador significativo de mau px na DCI?
Sim
Como pode ser feito o teste de stress?
1)
Teste: ECG
Stress: Exercício
2)
Teste: Imagiologia
Stress: Exercício, Fármacos
Quais os fármacos que podem ser usados no stress na prova de esforço e qual o seu efeito?
- Dobutamina: MVO2 +++
- Dipiridamol/Adenosina: roubo coronário (aumenta o fluxo nas coronárias normais e diminui nas coronárias doentes)
Teste de stress: quando é que o ECG é considerado anormal e não pode ser usado como teste (usar imagiologia)?
- Pré-excitação
- InfraST >1mm em repouso
- BRE
- Ritmo de pacemaker ventricular
Mnemo: “no ECG de repouso anormal a máquina faz BIPP: BRE, InfraST>1mm em repouso, Pré-excitação, Pacemaker”
Teste de stress: quando é que devemos usar fármacos em vez de exercício físico como stress?
Doente não tem capacidade para se exercitar:
- DAP
- Doença musculoesqueletica
- Dispneia esforço
- Descondicionamento
Possíveis indicações para teste de stress
- Dx incerto de DCI
- Avaliar capacidade funcional do doente
- Avaliar adequação do tratamento da DCI
- Score de cálcio na TC marcadamente anormal
O que é que limita a duração do exercício geralmente no teste de stress (prova de esforço)?
Sintomas
Relembrar
- EAMCSST: prova de esforço submáxima (FC) antes da alta
- EAMCSST: prova de esforço máxima (sintomas) pelo menos 6s após enfarte
Indicações para parar prova de esforço
- Sintomas:
- Desconforto torácico
- Equivalentes anginosos (dispneia grave, fadiga grave, tonturas) - ECG
- Infra-ST >0.2mv (2mm)
- TV - PA
- Queda PAS >10mmHg
Mnemo: “para-se a prova quando o doente se PEIDA”
Relembrar: um ECG em repouso de base com infraST>1mm era CI para se usar ECG como teste na prova de esforço
Taquiarritmia ventricular na prova de esforço é diagnóstica de isquemia miocardica?
Não, mas é indicação para se parar a prova.
Indicadores de mau px na prova de esforço
- PA não aumenta ou desce durante a prova, com sinais de isquemia (= disfunção global VE devido a isquemia)
- Angina e/ou infra-ST >0.2mV a baixas cargas de exercício (antes de completar o estadio II do protocolo de Bruce)
- Infra-ST que persiste >5min após término do exercicio
2 + 3 = aumentam a especificidade da prova
Relembrar:
- ECG com infraST em repouso >1mm é CI para se usar o ECG no teste de stress (usar imagiologia)
- Alterações isquémicas segmento ST: infraST>0.1mV, horizontal ou descendente, com duração >0.08s
Alterações isquémicas do segmento ST na prova de esforço
Infra-desnivelamento de ST >0.1mV (1mm), horizontal ou descendente, durante >0.08s
Mnemo: “isquemia só se vê bem em HD -> Horizontal ou Descendente”
Alterações não diagnosticas de isquemia na prova de esforço
- InfraST ascendente ou juncional
- Anomalias onda T
- Distúrbios condução
- Arritmias ventricular
- Prova de esforço negativa mas em que não se atinge FC alvo (85% da FC máxima prevista para idade e sexo)
Prova de esforço: FN ou FP = %?
33%
Prova de esforço: FP aumentados em…
- Doentes com baixa probabilidade de DCI
- Doentes a tomar fármacos cardioactivos (digitálicos, antiarritmicos)
- Distúrbios da condução intraventricular
- Anomalias em repouso segmento ST e onda T
- HVE
- K+ sérico anormal
Relembrar:
- Digoxina, hipertrofia ventricular, hipoK+ podem causar depressão do segmento ST simulando isquemia subendocárdica.
- HiperK+ = supraST
- HipoK+ = infraST
Obstrução limitada à a. circunflexa pode causar uma prova de esforço FP ou FN?
FN (parede lateral do coração é mal avaliada no ECG)
Causa para FN na prova de esforço com ECG
Obstrução limitada à a. circunflexa
Prova de esforço: VPP se alta probabilidade pré-teste
98% (prova de esforço + traduz uma probabilidade de 98% de doença coronária em homens >50A com hx tipica de angina e que desenvolvem desconforto torácico durante a prova; a probabilidade diminui se dor toracica ATIPICA ou AUSENCIA de dor)
Sn prova de esforço
75%
Relembrar:
- Teste negativo não exclui doença coronária, embora seja extremamente improvável doença de 3 vasos ou tronco comum.
- FP ou FN: 33%
- VPP (se alta probabilidade pré-teste): 98%
Uma prova de esforço negativa exclui doença coronária?
Não (Sn = 75%), mas torna extremamente improvável: doença de 3 vasos ou do tronco comum.
Uma prova de esforço negativa torna extremamente improvável…
Doença de 3 vasos ou do tronco comum (mas NÃO exclui doença coronária)
Relembrar:
VPP (se alta prob pré-teste) = 98%
Sn = 75%
FP/FN = 33%
Prova de esforço modificada/submáxima pode ser realizada após um mínimo de quantos dias após enfarte?
6 dias
Relembrar: (EAMCSST)
- Prova esforço submáxima: antes da alta
- Prova de esforço máxima: 6 semanas após EAM
7 CI para prova de esforço
- Miocardite aguda
- Angina em repouso ultimas 48h
- Ritmo instável
- IC descontrolada
- Endocardite infecciosa activa
- HTP grave
- Estenose Ao grave
Relembrar: prova de esforço pode se realizada em pacientes assintomáticos com estenose aórtica, 1/3 = evidência de disfx funcional
Mnemo: “Marcadores de Alto Risco que Inviabilizam Exercício e Prova de Esforço”
Imagiologia de perfusão: gadolínio (RMN) realça áreas de fibrose ou viáveis?
Fibrose
Imagiologia de perfusão: Cintigrafia realça áreas de fibrose ou viáveis?
Viáveis
Anomalias do movimento da parede do VE secundárias a ISQUEMIA são transitórias ou permanentes?
Transitórias (Eco 2D)
Ecocardiograma de stress e imagiologia de perfusao de stress são (+/-) sensíveis que prova de esforço com ECG para o dx de DCI
+
Teste de stress com RMN, qual é o stress?
Dobutamina (++ MVO2)
Relembrar: dipiridamol e adenosa fazem “roubo coronário”
Técnicas para detetar cálcio coronário (TC cardíaca) são usadas como medida da presença de…
Aterosclerose coronaria
Score de Agatson
- Quantifica cálcio nas coronárias (medida da presença de aterosclerose)
- Acuidade diagnóstica +++ (Sn 94%, Sp 97%; VPN 99%)
- Valor prognóstico e papel na deteção e orientação de doentes com DCI: não está definido
Qual o valor prognóstico do Score de Agatson?
Não está definido
Relembrar:
- Quantifica cálcio coronário (medida da aterosclerose coronária)
- Elevada acuidada diagnóstica (tudo >90%)
Arteriografia coronária consegue detectar placas ateroscleróticas que não façam protrusão para dentro do lumen?
Pode não conseguir detectar (não dá informação sobre a parede arterial)
Arteriografia coronária dá informação sobre a parede arterial?
Não, só dá informação sobre o lumen, por isso placas ateroscleroticas que nao protrudam para dentro do lumen podem nao ser detectada.
V ou F: placas ateroscleroticas causam estreitamento do lumen das coronarias numa fase precoce do curso da doença
F. As placas primeiros crescem na intima e média, causando um abaulamento para o exterior da artéria (“remodeling”) e sem fazer protrusão para o lumen.
Em que direção crescem inicialmente as placas ateroscleroticas: lumen ou exterior da arteria?
Exterior (abaulamento = “remodeling”) -> Lúmen
Relembrar: arteriografia coronária pode não conseguir detectar placas que não protrudam para o lúmen.
Indicações para arteriografia coronaria
- Doente em que se está a considerar revascularização (PCI ou CABG)
- Doentes com sintomas incomodas nos quais há dificuldades no diagnostico
- Sobreviveram a paragem cardiaca
- Doentes com angina ou evidencia de isquemia em testes nao invasivos e disfunção ventricular
- Doentes com alto risco de eventos coronários tendo em conta sinais de isquemia grave em testes nao invasivos, independentemente da presença e gravidade dos sintomas
- Estenose aórtica ou MCH + angina que se pode dever a DCI
- H>45A e M>55A + cirurgia cardiaca
- Suspeita de espasmo coronario ou outra causa nao-aterosclerotica de isquemia miocardica (anomalia coronaria, doença Kawasaki)
Alternativas não invasivas à arteriografia coronaria
AngioTC (+ radiação)
AngioRMN (movimentos coração)
(O papel na clinica ainda não está definido)
Principais fatores de prognóstico na DCI
- Idade
- Localização e gravidade das estenoses
- Actividade ou gravidade da isquemia miocárdica
- Função VE
Dor torácica + função VE normal + coronárias normais = (?) prognóstico
Excelente
Placas ateroscleróticas com (?) ou defeitos do preenchimento indicam risco aumentado
Fissuras
A correção de factores agravantes da angina (ex: hipertireoidismo, CMH, anemia) pode reduzir ou eliminar a angina?
Sim
Angina estável: tratamento de FR tem efeito na ocorrência de eventos adversos?
Sim, diminui.
Angina estável: cessação tabágica é mais efetiva nos homens ou mulheres?
Homens
Relembrar:
Acelera aterosclerose em ambos os sexos e em todas as idades
AE: LDL e PA alvo em diabéticos
LDL <70mg/dL
PA <120/80mmHg
Relembrar (HTA): apesar das guidelines recomendarem metas tensionais mais agressivas se DM, DCI, DRC ou outros FRCV, evidência sugere que alvos demasiado agressivos de PA podem não ser benéficos, sobretudo em pacientes de alto risco.
DCI: para tratar a dislipidemia é quase sempre preciso usar estatinas?
Sim
Relembrar:
- Efeito poderoso na aterosclerose, DCI e px independentemente dos níveis de LDL
- Fibratos + Niacina: aumentam HDL, baixam TG
- Anti-dislipidémicos têm igual beneficio em homens, mulheres, idosos, diabéticos, fumadores
O efeito das estatinas na aterosclerose, DCI e prognóstico é dependente dos níveis de LDL?
Não. Independente.
Fibratos + Niacina: efeitos no perfil lipidico
Aumentam HDL
Baixam TG
Anti-dislipidémicos têm igual benefício em ambos os sexos, idosos, diabéticos e fumadores?
Sim
Incidência de DCI em mulheres pré-menopausa
Muito baixa
Incidência de DCI em mulheres pós-menopausa é…
Igual à dos homens
Benefício da terapêutica anti-dislipidémica, BB no pós-EAM e CABG é maior em H ou M?
=
Nitroglicerina sublingual pode ser usada na Angina Estável de duas formas: quais?
- Terapêutica: alivio da angina
- Profilática: 5 min antes de stress provável de causar angina
AE: quais são mais eficazes no alivio agudo da angina - nitratos de longa duraçao ou nitroglicerina sublingual?
Nitroglicerina sublingual
Como podemos minimizar a tolerâncias aos nitratos de longa duração?
- Usar dose minima necessaria
- Manter um período min. 8h/dia livre de fármaco
AE: MofA dos BB
Diminuem as necessidades de O2 do miocárdio: reduzem PA, FC e contractilidade, +++ durante o exercício (pequeno efeito em repouso)
AE: os efeitos dos BB são mais acentuados durante o exercicio ou em repouso?
Exercício (pequeno efeito em repouso)
Relembrar: Diminuem as necessidades de oxigenio do miocardio: - Reduzem FC - Reduzem PA - Reduzem contractilidade
AE: BB devem ser descontinuados ao longo de (?) sob o risco de…
2 semanas; intensificação da isquemia
AE: preferir BB B1 seletivos (metoprolol, atenolol) em que doentes?
Obstrução bronquica ligeira e DM insulino-dependente (efeitos laterais dos BB incluem: intensificação da hipoglicemia e asma bronquica)
BB diminuem a mortalidade e taxa de re-enfarte após EAM?
Sim
CI relativas para uso de BB
- Asma
- Obstrução reversível das VAs em doentes com doença pulmonar crónica
- Disturbio conduçao AV
- Bradicardia severa
- Fenomeno Raynaud
- Hx depressão
Relembrar:
AE -> oral
SCASST -> oral (ev se isquemia grave e sem IC)
EAMCSST -> ev (muda-se para oral nas primeiras 24h)
Comparação entre BB e BCC na eficácia no tratamento da angina
=
AE: BCC são tão eficazes quanto os BB no tratamento da angina?
Sim
AE: indicações para BCC
BB CI, mal tolerados, ineficazes ou angina de Prinzmetal:
- Combinação BB + Nitrato ineficaz
- Reacção adversa aos BB
- Hx asma ou DPOC
- Snd nó sinusal doente ou disturbio significativo da conduçao AV
- DAOP sintomatica
AE: os efeitos dos BCC são dependentes da dose?
Sim.
MofA: vasodilatação coronária, diminuição necessidades O2 do miocárdio, diminuição PA, diminuição contractilidade.
Efeitos adversos do Verapamil e Diltiazem
- Alterações da condução cardíaca
- Bradiarritmias
- Inotropismo negativo
- Agravamento de insuficiencia VE (especialmente se a tomar BB)
AE: podemos combinar BCC + BB + Nitratos?
Sim, desde que o BCC não seja Verapamil (ex: amlodipina, nicardipina)
Relembrar:
- Angina de Prinzmetal responde bem a BCC (++ DHP), suplementado ocm nitratos quando necessário
Única situação em que os BCC são usados como 1ª linha no tratamento da DCI
Angina de Prinzmetal
AE: podemos combinar Verapamil com BB?
Não. CI.
AE: podemos combinar Diltiazem + BB?
Apenas se função ventricular e condução normais
AE: Podemos combinar Amlodipina + BB?
Sim, têm acções complementares
AE: podemos usar dihidropiridinas de curta duração (1ª geração)?
Devemos evitar, especialmente na ausência de BB pois pode precipitar um enfarte (taquicardia reflexa).
Qual o BCC que nunca pode ser combinado com um BB num doente com AE?
Verapamil (ambos têm efeito adverso na FC e contractilidade)
BCC aumentam a sobrevida após EAM?
Não está provado.
Relembrar:
- BB aumentam a sobrevida após EAM e diminuem re-enfarte
Qual é preferido num doente com angina + lesão VE: BCC ou BB?
BB, porque aumenta a sobrevida em doentes que tiveram um EAM (o que não está provado para os BCC).
Aspirina é um inibidor (reversível/irreversível) da COX
Irreversível
Hemorragia causada pela Aspirina é dose-dependente?
Sim
AE: dose preferível de aspirina para evitar hemorragia dose-dependente
81-162mg/dia (formulação enterica revestida)
Relembrar:
- Administração crónica 75-325mg/dia PO
- EAMCSST: 325mg Aspirina mastigável
AE: administração crónica de 75-325mg/dia de aspirina reduz eventos coronários em…
- Homens assintx >50A
- AE
- Sobreviventes SCA (AI ou EAM)
Relembrar:
- Todos os doentes com DCI devem tomar aspirina (a menos que tenham hemorragia GI, alergia ou dispepsia)
Aspirina deve ser considerada em todos os doentes com DCI?
Sim. Na ausência de hemorragia GI, alergia ou dispepsia.
Papel do Clopidogrel no tx da AE
Pode substituir Aspirina em doentes que tenham efeitos adversos a esta
Relembrar:
- Aspirina deve ser considerada em TODOS os doentes com DCI
- Clopidogrel e Aspirina têm benefícios semelhantes na AE
Clopidogrel é um inibidor do receptor…
ADP P2Y12 (inibe a agregação plaquetária)
AE: dupla anti-agregação (aas + clopidogrel) tem benefício na AE?
Não. AAS + Clopidogrel não tem benefício na DCI crónica estável.
AAS + Clopidogrel diminui morte e eventos coronários em doentes com SCA?
Sim
Relembrar:
- Dupla anti-agregação não tem benefício na AE (usar um ou outro, têm benefícios semelhantes)
AAS + Clopidogrel está recomendado durante 1 ano em quem…
Teve um SCA e colocou stent revestido (diminui trombose do stent)
Prasugrel/Ticagrelor vs Clopidogrel
P/T: mais eficazes na prevenção de eventos isquemicos após colocação de stent
MAS…»_space; risco hemorrágico!
Qual tem > risco hemorrágico: Prasugrel/Ticagrelor ou Clopidogrel?
Prasugrel/Ticagrelor
Relembrar:
- P/T têm maior eficácia que Clopidogrel na prevenção de eventos isquémicos após colocação de stent num SCA
AE: em quem é que o benefício dos IECAS é mais evidente na DCI?
- DCI com risco aumentado (DM ou disfunção VE)
- Falha no controlo da PA e LDL apesar de BB e estatinas
O uso de IECAs por rotina em doentes com DCI com função VE normal e controlo adequado da PA e LDL (reduz/não reduz) a incidência de eventos
Não reduz (logo não é custo eficaz)
AE: quando dar Ranolazina?
Angina refratária ao tratamento médico standard
Mnemo: “Ranolazina -> usado na angina Refratária”
“ranolaziNa -> inibe corrente de Na tardia”
AE: MofA Nicorandil
Activa canais de K
Mnemo: “niKorandil”
AE: uso de AINEs está recomendado ou deve ser evitado?
Evitar: aumento do risco de isquemia e mortalidade na DCI
AINEs aumentam o risco de isquemia e mortalidade na DCI?
Sim, devem ser evitados
Doentes com angina + IC nos quais os ssx de IC estão controlados devem continuar a usar BB?
Sim, porque aumentam a sobrevida na IC
Angina + IC é sinal de mau px… considerar?
Cateterismo e revascularização
Indicações para ICP/CABG na DCI estável (angina estável)
- Fases instáveis da doença (SCA)
- Sintomas intratáveis
- Isquemia grave
- Anatomia coronária de alto risco
- DM
- Disfunção VE
Diabéticos com DCI estável (aka angina estável) têm indicação para PCI/CABG?
Sim
Relembrar: fases instáveis da doença (SCA), isquemia grave, sintomas intratáveis, anatomia coronária de alto risco, DM e disfunção VE.
Angina estável: estenoses do tronco comum e doença de 3 vasos que necessitam de revascularização são melhor tratados com…
CABG
Relembrar: doentes seleccionados com doença de 3 vasos e talvez alguns doentes com doença do tronco mum (ex: risco cirurgico proibitivo) podem ser candidatos a ICP
Angina estável: em que doentes vamos fazer ICP (em vez de CABG)?
Sintomas e evidência de isquemia devido a:
- Estenose de 1 ou 2 vasos
- Doentes seleccionados com doença de 3 vasos (normalmente CABG)
- Talvez alguns doentes com doença do tronco comum (normalmente CABG)
AE: ICP pode ser usada para tratar estenoses em enxertos de bypass?
Sim
Indicação + comum para ICP na AE
Angina incapacitante apesar do tratamento médico com evidência de isquemia no teste de stress
Relembrar: alterações isquémicas do segmento ST na prova de esforço = infra-ST horizontal ou descendente >0.1mV durante >0.08s
Na angina estável, a ICP reduz a mortalidade em comparação com a terapêutica médica?
Não. ICP = tx médico.
Na agina estável, a ICP reduz os EAM em comparação com a tx médica?
Não. ICP = Tx médico.
AE: qual é mais eficaz no alívio da angina - ICP ou tx médico?
ICP
Relembrar:
- Em termos de redução da mortalidade ou EAM, tx médica = ICP
Estenose do tronco comum é CI para ICP?
Sim, deve ser tratada por CABG
Relembrar: estenoses do tronco comum e doença de 3 vasos são melhor tratados com CABG
AE: complicações da ICP
Dissecção
Trombose: AAS + Clopidogrel + Agente antitrombina
AE: em que % dos casos a ICP tem sucesso primário? O que define sucesso primário?
- > 95%
- Dilatação adequada (diâmetro luminal aumenta pelo menos 20% para um diâmetro de obstrução residual <50%)
Relembrar:
- ICP é usada em doentes com ssx/evidência de isquemia + estenose de 1 ou 2 vasos
- ICP é mais eficaz no alívio da angina do que a tx médica
- ICP = tx médica na redução da mortalidade e EAM
Doente com angina estável que fez ICP com colocação de stent metálico deve fazer que terapêutica anti-plaquetária?
AAS (indefinidamente) + Clopidogrel (1-3M)
Relembrar:
Stent revestido: AAS (indefinidamente) + Clopidogrel (pelo menos 1 ano)
Doente com AE que foi submetido a ICP deve fazer dupla anti-agregação plaquetária?
Sim, mas a duração varia.
- Stent metálico (> risco de re-estenose, < risco trombose): 1-3M e depois continua AAS indefinidamente
- Stent revestido (< risco re-estenose, > risco de trombose): Pelo menos 1 ano e depois continua AAS indefinidamente.
AE: dupla anti-agregação (AAS + Clopidogrel) reduz as re-estenoses?
Nao ha evidencia de que o faça.
Relembrar: com stent revestido o risco de re-estenose é <10%, apesar de ter maior risco de trombose do stent (atrasa cicatrização do endotelio)
Tx AE: Risco de re-estenose num stent revestido
<10%
Relembrar: mas aumenta o risco de trombose do stent (pelo que tem que fazer dupla anti-agregação plaquetária durante pelo menos 1A)
Qual é que tem maior risco de trombose do stent: stent revestido ou stent metálico?
Stent revestido (atrasa cicatrização do endotélio)
Relembrar: devem fazer dupla anti-agregação durante pelo menos 1 ano. Após parar dupla antiagregação continuar AAS indefinidamente.
Risco de re-estenose do stent metálico aos 6 meses
20% aos 6 meses (vs. stent revestido = 10%)
Risco de trombose do stent depende de que fatores?
- Tamanho e comprimento do stent
- Complexidade das lesões
- Técnica
- Compliance com dupla anti-agregação plaquetária
- Resposta individual à dupla anti-agregação plaquetária
- Idade
- DM
Tx AE (CABG): qual o vaso com maior patência - veia ou artéria?
Artéria (logo é o vaso preferido para realização de CABG, usando-se a mamária interna ou radial)
Tx AE (CABG): se obstrução da descendente anterior a sobrevida é maior com a (?) do que com a veia safena
a. mamária interna
Relembrar: artérias têm maior patência do que as veias, logo são preferidas no CABG
Tx AE (CABG): na obstrução da descendente anterior há aumento na sobrevida se o enxerto for da mamária interna vs. safena?
Sim (mamária interna = +++ sbv)
Tx AE (CABG): tratamento da dislipidemia melhora a patência do enxerto?
Sim
Relembrar: artérias (mamária interna, radial) têm maior patência do que veias (safena)
Mortalidade da CABG num doente sem comorbilidades e função VE normal
<1%
CABG: taxa oclusão do enxerto venoso no:
a) 1º ano
b) 1º-7º anos
c) >7 anos
a) 20%/ano
b) 2%/ano
c) 4%/ano
Relembrar: artérias têm maior patência do que as veias logo são preferidas como enxerto
CABG: alívio da angina - %?
90% dos casos
Relembrar: >95% na ICP
CABG: % que vai ter angina recorrente 3 anos após procedimento
25%
Relembrar:
- 10% dos submetidos a ICP iam ter recorrência da angina nos 6 meses subsequentes
- Recidiva da angina com necessidade de repetir revascularização é mais alta com ICP
CABG vs ICP: qual tem maior recorrência de angina com necessidade de repetir revascularização?
ICP (ICP só trata de uma estenose específica, CABG cria um circuito colateral que permite o bypass de estenoses que se formem proximalmente à anastomose)
Relembrar: (angina recorrente)
- 3 anos após CABG: 25%
- 6 meses após ICP: 10%
Na doença do tronco comum fazemos CABG ou ICP?
CABG (ICP está geralmente contra-indicada, a menos que seja um doente com um risco cirúrgico altamente proibitivo)
CABG: o benefício na sobrevida é maior em doentes com função anormal do VE (FEV<50%)?
Sim
Tx AE: em que casos a CABG aumenta a sobrevida?
(nas 3 indicações para CABG):
- Estenose do tronco comum
- Doença de 3 vasos
- Doença de 2 vasos com atingimento da porção proximal da descendente anterior
- Doença coronária obstrutiva + paragem cardíaca ou taquiarritmia ventricular sustentada prévias
- CABG prévia + múltiplas estenoses do enxerto da veia safena (++ descendente anterior)
- Estenoses recorrentes após ICP + critérios alto risco em testes não invasivos
Relembrar: o benefício na sobrevida é maior em doentes com função anormal VE (FEV<50%)
V ou F: a maioria dos doentes com DCI sintomática que necessitam de revascularização pode ser tratado inicialmente com ICP
V.
Relembrar: CABG é melhor em doentes com doença 3 vasos, doença tronco comum, doença de 2 vasos com atingimento da porção proximal da descendente anterior (e aumenta a sobrevida em todos esses casos; sendo que esse benefício na sbv é > se FEV<50%)
Qual está associada a maior risco de AVC: CABG ou ICP?
CABG (ICP evita esse risco)
Qual tem maior necessidade de follow-up/repetição de procedimentos: ICP ou CABG?
ICP (pelo que o seu benefício precoce económico e para a saúde é reduzido com o tempo)
Nos diabéticos, (CABG/ICP) é superior na prevenção de eventos adversos cardíacos ou cerebrovasculares major (follow-up de 1 ano)
CABG (= doença 3 vasos e doença do tronco comum)
Relembrar: ICP associa-se a menor taxa de AVC, mas maior recidiva de angina com necessidade de repetir revascularização
ICP vs CABG: qual é que se associa a maior recidiva de angina com necessidade de repetir revascularização?
ICP (só trata as lesões problemáticas vs CABG que cria um circuito colateral a futuras lesões que surjam proximalmente à anastomose)
Episódios frequentes de isquemia (assintomáticos ou sintomáticos) associam-se a aumento da probabilidade de eventos coronários adversos (EAM, morte)?
Sim
Isquemia assintomática também se associa a aumento da probabilidade de eventos coronários adversos (morte e EAM)?
Sim
Relembrar: 25% dos EAM são assintomáticos e têm prognóstico = aos sintomáticos
Há uma incidência (aumentada/diminuida) de eventos coronários em doentes assintomáticos com prova de esforço positiva
Aumentada
Isquemia assintomática: alterações nas derivações pré-cordiais têm (melhor/pior) px que alterações nas derivações inferiores
Piores
Isquemia assintomáticos: alterações em quais derivações estão associadas a pior px?
Pré-cordiais (vs. inferiores)
Doentes com isquemia SILENCIOSA, doença de 3 vasos e disfx VE devem ser considerados para CABG?
Sim
O tratamento agressivo da HTA e dislipidemia na doença coronária diminui o risco de EAM e morte?
Sim
O uso de BB, BCC e nitratos de longa duração é necessário em doentes com isquemia assintomática que não tiveram EAM?
Não é claro
Relembrar: episódios frequentes de isquemia (sintomáticos ou assintomáticos) aumentam a probabilidade de eventos coronários adversos (morte e EAM)
A incidência relativa do EAM S/ST está a (aumentar/diminuir) comparativamente ao EAMSST
Aumentar
Relembrar: com a generalização do doseamento da Tn (++ de alta Sn), há uma % crescente de doentes com SCA-S/ST que têm EAM S/ST
Causas + couns de SCA-S/ST (AI, EAMS/ST)
- Trombo parcialmente oclusivo que se frma a partir de uma placa aterosclerótica ou da erosão do endotélio de uma coronária (+++)
- Obstrução dinâmica (Angina Prinzmetal)
- Obstrução mecânica severa (aterosclerose coronária progressiva)
- Aumento das necessidades miocárdicas de O2 na presença de obstrução fixa
SCA S/ST submetidos a angiografia: % que tem estenose do tronco comum
10%
Mnemo: “tronco COMUM = 1 = 10%”
Ordem: doença 3 vasos (35%) > doença 2 vasos e doença 1 vaso (20% cada) > sem estenose crítica (15%) > estenose tronco comum (10%)
SCA S/ST submetidos a angiografia: % que tem doença 3 vasos
35%
Ordem: doença 3 vasos (35%) > doença 2 vasos e doença 1 vaso (20% cada) > sem estenose crítica (15%) > estenose tronco comum (10%)
SCA S/ST submetidos a angiografia: % que tem doença de 2 vasos
20% (= doença 1 vaso)
Mnemo: “2 vasos = 2 = 20%”
Ordem: doença 3 vasos (35%) > doença 2 vasos e doença 1 vaso (20% cada) > sem estenose crítica (15%) > estenose tronco comum (10%)
SCA S/ST submetidos a angiografia: % que não tem estenoses críticas (alguns podem ter obstrução da microcirculação e/ou espasmo)
15%
Ordem: doença 3 vasos (35%) > doença 2 vasos e doença 1 vaso (20% cada) > sem estenose crítica (15%) > estenose tronco comum (10%)
O diagnóstico de SCA-S/ST baseia-se principalmente na apresentação clínica?
Sim
Relembrar: hx de angina de peito típica faz o dx de DCI até prova em contrário
Clínica de SCA-S/ST e o que difere AI x EAM S/ST
Clínica: desconforto torácico grave (dor franca) + (pelo menos 1): ocorre em repouso durando >10min; inicio há <2 semanas ou padrão crescendo
Mnemo: “rest pain, new pain, worse pain”
Para ser EAM S/ST (e não AI): clínica de AI + aumento dos biomarcadores cardíacos (evidência de necrose)
Equivalentes anginosos e em quem são + comuns
- Dispneia, desconforto epigástrico, nauseas, fraqueza
- Mulheres, idosos, diabéticos
Mnemo: os doentes em quem são + comuns os equivalentes anginosos são = aqueles que têm maior risco de ICFep se excluirmos a HTA (Susan Boyle)
EO de um doente com SCA-S/ST pode estar normal?
Sim
Ondas T de Wellens
- Inversões profundas das ondas T em múltiplas derivações pré-cordiais
- Podem ter ou não elevação das enzimas cardiacas
- Obstrução grave da descendente anterior esquerda
Em que % dos doentes com SCA S/ST vai haver infra ST?
20-25%
Transitório: AI
Persistente (dias): EAM S/ST
Todos os doentes com SCA S/ST (AI ou EAM S/ST) vão ter infradesnivelamento do ST?
Não, apenas 20-25%.
AI: transitório
EAM S/ST: dias
Alterações da onda (?) são comuns nos SCA S/ST
T
Relembrar: apesar de serem comuns, são pouco específicas de isquemia, a menos que sejam inversões profundas (>0.3mV) de novo
Alterações da onda T são (comuns/raras) nos SCA S/ST
Comuns
Relembrar:
- Alterações da onda T são pouco específicas de isquemia a menos que sejam inversões profundas (>0.3mV) de novo
- Apenas 20-25% dos doentes vão ter infradesnivelamento do ST, que é transitório na AI (isquemia), mas persiste por vários dias no EAM S/ST (necrose)
SCA S/ST: alterações da onda T são comuns, mas menos específicas de isquemia, a menos que…
Inversões profundas (>0.3mV) de novo
Nos EAM S/ST há uma relação directa entre o grau de elevação dos MNM e a mortalidade?
Sim
Relembrar: nos EAMCSST havia uma relação entre a área debaixo da curva (quantidade total) de MNM e a magnitude do enfarte
EAM S/ST: há uma relação directa entre o GRAU de elevação dos MNM e…
Mortalidade
SCA S/ST: doentes com história pouco clara, pequenas elevações de Tn podem NÃO ser diagnósticas de SCA?
Sim, porque as Tn podem estar elevadas por outras patologias (ex: ICC, miocardite, EP) ou mesmo em doentes normais (Tn de alta sensibilidade). Isto é ainda mais verdade se as Tn estiverem persistentemente elevadas, sem mostrar o padrão tipico de variação temporal.
Relembrar: (EAMCSST) Tn ficam elevadas durante 7-10 dias
No EAM S/ST, a presença de Tn anormalmente elevada é especialmente importante, tal como o seu valor máximo (pico), que se correlaciona com…
Extensão do dano miocárdico e mortalidade (as 6 semanas)
Relembrar: (EAMCSST)
- A quantidade total de proteínas libertadas correlaciona-se com o tamanho do enfarte
- O pico dessas proteínas correlaciona-se apenas fracamente com o tamanho do enfarte
Mortalidade precoce (30d) de um SCA S/ST
1-10%
Doente SCA S/ST -> % vai recorrer em 1 ano
5-15%
SCA S/ST: avaliação de risco pode ser feita com recurso ao score TIMI que inclui 7 fatores de risco (dependentes/independentes)
Independentes
Relembrar: > TIMI = > mortalidade/EAM/revascularização urgente às 6s
AI tem melhor px que EAM S/ST?
Sim
Fatores de risco para estratificação de risco num doente com SCA S/ST
- BNP +++
- PCR +++
- Disfunção VE
- Disfunção renal
- DM
Relembrar: (EAM S/ST) quanto maior o pico das Tn > a mortalidade e a extensão do enfarte
AI tem elevação dos MNM?
Não, é o que distingue de EAM S/ST
Estratégia invasiva precoce no SCA S/ST + Tn normal (AI) mostrou benefício?
Não (= doentes baixo risco = estratégia conservadora)
Estratégia invasiva precoce no SCA S/ST + Tn ++ (EAM S/ST) mostrou benefício?
Sim, diminuiu em 50% eventos cardíacos recorrentes
Relembrar: nos que têm Tn normais não mostrou beneficio
Nos SCA S/ST fazemos sempre revascularização coronária ou consideramos?
Consideramos.
- AE: alguns doentes têm indicação (normalmente os que têm angina incapacitantes apesar do tx médico)
- SCA S/ST: considerar
- EAMCSST: fazer sempre revascularização - ICP ou Fibrinólise.
SCA S/ST: tratamento médico
Anti-isquémico:
- Repouso no leito com monitorização ECG
- Nitratos
- BB
- O2 se hipoxémia
Anti-trombótico:
- AAS + Clopidogrel
- Anticoagulante
(= EAMCSST, vs. AE em que só recebem AAS OU Clopidogrel)
Únicas CI absolutas para Nitratos (capítulo SCA S/ST)
- Hipotensão (PAS <90mmHg)
- Sildenafil ou outros inibidores PDE-5 nas últimas 24h-48h
Relembrar:
no cap. EAMCSST diz 24H e inclui também suspeita de enfarte VD
Nos SCA S/ST os BB são dados PO ou IV?
PO (normalmente recomendado!), podem ser dados IV se isquemia grave (na ausência de IC)
SCA S/ST: podemos dar BB por via IV num doente com isquemia grave e IC?
Não, podemos dar na isquemia grave mas só se o doente não tiver IC (está CI nesse caso). Normalmente está recomendado dar por via oral nos SCA S/ST.
Relembrar:
AE: oral
EAMCSST: IV (muda-se para oral nas primeiras 24h)
Damos IECAs nos SCA S/ST?
Sim, a toda a gente (= EAMCSST)
Relembrar: no EAMCSST damos IECAs a curto prazo a todos os doentes HD estáveis e depois indefinidamente se IC, disfunção VE ou HTA.
SCA S/ST: damos estatinas só se formos realizar ICP?
Não, damos sempre.
Relembrar: Estatinas antes da ICP reduzem as complicações do procedimento e a recorrência de SCA
SCA S/ST: o uso de estatinas antes de ICP reduz as complicações do procedimento?
Sim
SCA S/ST: o uso de estatinas antes de ICP reduz a recorrência de SCA?
Sim
(capítulo SCA S/ST): Quando evitar dar BB
- PR >240ms
- BAV 2º ou 3º grau
- FC <60bpm
- PAS <90mmHg
- Choque
- Falência VE
- Doença reactiva grave das VAs*
*Doentes com pieira ligeira ou DPOC -> trial com BB de curta duração acção
(capítulo SCA S/ST): Quando evitar dar BCC
- Edema pulmonar
- Disfunção VE (diltiazem ou verapamil)
SCA S/ST: Aspirina
- Faz parte do tratamento anti-trombótico
- Dose inicial: 325mg/dia (=EAMCSST) -> 100mg/dia a longo prazo (para minimizar hemorragia dose-dependente)
SCA S/ST: “resistência à aspirina” ocorre em que % dos casos e qual é a causa mais comum?
8%
Má adesão
Na ausência de alto risco hemorrágico, pacientes com SCA S/ST independentemente da estratégia de tx (invasiva ou conservadora) devem receber um inibidor plaquetário P2Y12?
Sim (fazem sempre dupla anti-agregação, tal como no EAMCSST)
Relembrar: na AE a dupla anti-agregação só é feita em doentes submetidos a PCI e o tempo varia consoante stent metálico (1-3m) vs stent revestido (> 1 ano)
SCA S/ST: AAS + Clopidogrel vs. AAS isolada diminuiu em quanto o risco de morte cv, EAM ou AVC
20%
SCA S/ST: risco absoluto de hemorragia major com AAS + Clopidogrel
1% (representa um aumento moderado do risco comparando com a AAS isoladamente)
Doentes com SCA S/ST devem fazer SEMPRE dupla anti-agregação, é feita durante quanto tempo?
Pelo menos 1 ano (++ se ICP com stent revestido)
SCA S/ST: benefício continuado do tratamento com aas + clopidogrel em?
- Doentes tratados conservadoramente
- Doente submetidos a ICP
Relembrar: na AE a dupla anti-agregação plaquetária não tem benefício (apenas se submetido a ICP)
SCA S/ST: que doentes vão ter baixa resposta ao Clopidogrel e qual a principal causa?
33%
Variantes genéticas do citocromo P450 (CYP2C19): menor ação do Clopidogrel -> maior risco de eventos CV
Relembrar: variantes na resposta à Varfarina eram ++ mutações VKORC1 e CYP2C9 que obrigavam à redução da dose
Doentes com SCA S/ST devem fazer dupla anti-agregação. Caso tenham baixa resposta ao Clopidogrel/evento coronário enquanto o tomavam, que outros inibidores P2Y12 podem ser usados?
- Prasugrel
- Ticagrelor
SCA S/ST: que doentes devem fazer dupla anti-agregação com outro inibidor P2Y12 em vez do Clopidogrel?
- Baixa resposta ao Clopidogrel
- Evento coronário estando a tomar AAS + Clopidogrel
Relembrar:
- SCAS/ST devem fazer dupla anti-agregação
- 1/3 dos doentes vai ter baixa resposta ao Clopidogrel (variante gene CYP2C9)
SCA S/ST: Prasugrel é eficaz em doentes sob estratégia conservadora?
Não. Pelo que só é usado em doentes em quem a ICP está planeada.
Mnemo: “BPI” (só usados em quem faz PCI) -> Bivalirudina, Prasugrel, Inibador GPIIb/IIIa
SCA S/ST: CI para Prasugrel
- AIT/AVC prévio
- Elevado risco hemorrágico
Mnemo: contra-indicado em doentes “fora de Prazo” -> AVC ou AIT prévio
Qual destes é um inibidor reversível do P2Y12: Clopidogrel, Prasugrel ou Ticagrelor?
Ticagrelor (outros são irreversíveis)
SCA S/ST: Ticagrelor só pode ser usado em doentes sob estratégia invasiva?
Não, pode ser tanto em doentes sob estratégia conservador como invasiva.
Relembrar: Bivalirudina, Prasugrel e inibidores GPIIb/IIIa (BPI) são só a quem faz PCI
Prasugrel vs Clopidogrel: qual tem risco de hemorragia major superior?
Prasugrel
Relembrar: nos SCA S/ST só é usado em quem tem ICP planeada; não tendo eficácia em doentes tratados sob estratégia conservadora; CI se AIT o AVC prévios ou alto risco hemorragico
Ticagrelor vs Clopidogrel: qual o que tem menor risco de morte CV/EAM/AVC em doentes tanto sob estratégia invasiva como conservadora?
Ticagrelor
Relembrar: em pacientes com SCA, o Ticagrelor não aumenta a hemorragia major comparativamente ao Clopidogrel (mas > hemorragia minor e hemorragia total)
SCA S/ST: inibidores GP IIb/IIIa têm beneficio se usados precocemente vs apenas em doentes submetido a ICP?
Não
Relembrar:
- Usados em quem faz ICP (“BPI”)
- Beneficio limitado: diminuem em 10% o risco de more ou EAM
- Aumento significativo de hemorragia major
SCA S/ST: indicações para tripla antiagregação (AAS + inibidor P2Y12 + inibidor GPIIb/IIIa)
- Doentes instáveis com dor torácica recorrente, Tn elevada e alterações no ECG
- Doentes com evidência de trombo coronário quando fazem ICP
HBPM tem maior risco de hemorragia que HNF?
Sim
SCA S/T: eficácia da Bivaluridina comparativamente à HNF ou HBPM
=
Relembrar:
- Bivalirudina usada em quem faz ICP
- Menor hemorragia
SCA S/ST: eficácia do Fondaparinux comparativamente à HBPM
= (mas tem menor risco de hemorragia major)
Relembrar: Fondaparinux nunca pode ser usado isoladamente num doente que vai ser submetido a ICP pois aumenta o risco de trombose do stent
SCA S/ST: que doentes beneficiam de estratégia invasiva precoce?
Doentes de alto risco: - Múltiplos FR - Desvio segmento ST - Aumento MNM (tratamento anti-isquémico e anti-trombótico -> angiografia primeiras 48H -> revascularização por ICP ou CABG)
Um doente com SCA S/ST de alto risco deve fazer angiografia coronária dentro de quanto tempo?
Primeiras 48h
Relembrar: doentes de alto risco = múltiplos FR, desvio segmento ST e/ou MNM aumentados (i.e. EAM S/ST é sempre indicação para revascularização)
EAM S/ST tem sempre indicação para revascularização?
Sim.
Doentes de alto risco devem fazer revascularização -> 1 dos fatores de alto risco é aumento dos MNM -> para se classificar como EAM tem que ter elevação dos MNM
SCA S/ST: tratamento de doentes de baixo risco
Estratégia conservadora: tratamento anti-isquémico + tratamento anti-trombótico + watchful waiting
Relembrar:
- Alto risco = múltiplos FR, desvio segmento ST, aumento MNM
- Outcomes estratégia invasiva = Outcomes estratégia conservadora nestes doentes
SCA S/ST: se um doente classificado como de baixo risco desenvolve elevação dos MNM…
(passa a alto risco) -> Angiografia coronária
= recorrência da dor em repouso, alterações do ST*, evidência de isquemia em testes de stress
Recomendações Classe I para estratégia invasiva precoce no SCA S/ST
(12)
ESTABILIDADE
- Instabilidade HD
- TV sustentada
IC
- IC, crepitações ou IM
- FEV <40%
PANCREAS E RIM
- Disfunção renal leve-moderada
- DM
SCA
- Angina recorrente apesar do tx
- InfraST de novo
- Tn +++
- TIMI alto risco (>3)
CORAÇAO
- CABG previa, ICP <6m
- Achados alto risco em testes não invasivos
Mnemo: “Estrategia Invasiva Precoce Sindrome Coronario”
Tratamento a longo prazo de SCA S/ST
- BB
- Estatinas (alta dose)
- IECAs ou ARA
- Dupla anti-agregação plaquetária (1 ano) -> AAS para sempre
Quais os grupos que têm menor probabilidade de receber a melhor terapeutica médica e interventiva nos SCA S/ST?
- Mulheres
- Minorias raciais
- Doentes de alto risco (idosos, drc, dm)
Angina de Prinzmetal
Dor isquémica severa + Ocorre em repouso + Supradesnivelamento ST transitório
Deve-se a espasmo focal de uma coronária
Na angina de Prinzmetal temos supra ou infraST? Persistente ou transitório?
SupraST transitório
Relembrar: dor isquémica severa + ocorre em repouso + supraST transitório
Prevalência de angina de Prinzmetal tem aumentado ou diminuído nas ultimas decadas?
Diminuido
Quais os doentes típicos com angina de Prinzmetal?
- Mais jovens
- Menos FR coronários (excepto tabagismo)
Relembrar: na angina de Prinzmetal há supraST transitório
Exame físico cardíaco na Angina de Prinzmetal: normal ou com alterações?
Normal (na ausência de isquemia)
Dx clínico de Angina de Prinzmetal
Dor isquémica em repouso + SupraST transitório
Relembrar: hiperventilação ou acetilcolina intra-coronária -> estenose coronária focal na angiografia ou angina em repouso com SupraST estabelece o dx.
Muitos doentes com Angina de Prinzmetal têm múltiplos episódios (sintomáticos/assintomáticos) de supraST
Assintomáticos
Angina de Prinzmetal pode ocasionar EAM?
Sim, num ataque prolongado (causa subida dos MNM)
Manifestações angiogiográficas de angina de Prinzmetal
- Espasmo coronário transitório
- 50%: placas ateroscleróticas e espasmo a ocorrer a <1cm da placa
Que % dos doentes com Angina de Prinzmetal vão ter placas ateroscleróticas na angiografia coronária?
Metade (50%). Nestes, o espasmo costuma ocorrer a <1cm da placa.
Metade dos doentes com Angina de Prinzmetal têm placas ateroscleróticas na angiografia. O espasmo coronário ocorre a que distância da placa?
<1cm
Angina de Prinzmetal: espasmo é mais comum na artéria coronária…
Direita
Angina de Prinzmetal: podemos usar hiperventilação ou acetilcolina intracoronária para causar (?) e estabelecer o dx
- Angina em repouso com supraST transitório
- Espasmo coronário focal na angiografia
Principais fármacos no tratamento da angina de Prinzmetal
Nitratos e BCC
Relembrar: Aspirina pode aumentar a gravidade dos episódios isquémicos
Doentes com angina de Prinzmetal podem ser candidatos a revascularização?
Sim, se forem demonstradas lesões proximais obstrutivas fixas e limitadoras de fluxo.
Relembrar: principais fármacos no tx são os nitratos e os BCC
Angina de Prinzmetal: maioria dos doentes que sobrevivem a EAM ou aos 6 primeiros meses de episódios frequentes, há uma tendência para…
Sintomas e eventos cardíacos diminuirem ao longo do tempo
Relembrar
- Sbv 5 anos: 95%
- EAM não fatal aos 5 anos: 20%
Sobrevida aos 5 anos na angina de Prinzmetal
95%
EAM não fatal aos 5 anos na angina de Prinzmetal
20%
Relembrar
- 95% de sobrevida aos 5 anos
- Maioria dos que sobrevivem aos primeiros 6 meses de episódios frequentes vão ter diminuição dos sintomas e eventos cardíacos ao longo do tempo
- Angina de Prinzmetal causa SupraST transitório