Exame físico Flashcards

1
Q

S3 e PVJ são importantes no px do doente com IC sistólica?

A

Sim

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2
Q

Perímetro abdominal e índice cintura-anca podem ser usados para predizer o risco CV a longo-prazo?

A

Sim

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3
Q

Cianose periférica pode ser agravada quando temos um bloqueia beta sem…

A

Bloqueio da constrição alfa associada

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4
Q

Na IC grave, choque ou DAP vamos ter que tipo de cianose?

A

Cianose periférica (acrocianose)

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5
Q

Cianose diferencial: o que é? Em que doença cardíaca congénita pode ser vista?

A
  • Cianose que afecta as extremidades inferiores, mas não as superiores
  • DAP

Relembrar:

  • HTA diferencial na coarctação da aorta
  • DAP é um defeito intermédio, DAP reparado é um defeito simples
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6
Q

Xantomas das pregas palmares são um achado específico de…

A

Hiperlipoproteinemia tipo III

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7
Q

Em que DTC associada a problemas cardíacos podemos observar palato arqueado alto?

A

Snd Marfan

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8
Q

Em que doença podemos observar úvula bifida?

A

Snd Loeys-Dietz

Mnemo: Loeys-Dietz e úvula bifida são ambos 2 palavras

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9
Q

Em que doença podemos observar amigdalas laranjas?

A

Doença de Tangier

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10
Q

Muitos/alguns doentes com DCC apresentam hipertelorismo, pavilhão auricular de implantação baixa e micrognatia

A

Muitos

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11
Q

Padrão de arco senil é específico de doença das coronárias?

A

Não

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12
Q

Na granulomatose de Wegener avançada pode-se observar deformidade do nariz em…

A

Sela

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13
Q

Na espondilite anquilosante devemos auscultar cuidadosamente para que sopro?

A

Regurgitação aórtica

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14
Q

No snd das costas direitas podemos ter que valvulopatia?

A

Prolapso da válvula mitral

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15
Q

Em doentes com cardiopatias congénitas cianóticas pode haver deslocamento anterior do hemitórax (esquerdo/direito)

A

Esquerdo

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16
Q

O fígado está raramente/frequentemente aumentado e macio nos doentes com IC crónica

A

Frequentemente

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17
Q

Na DPOC avançada, a área de impulso máximo cardíaco pode-se localizar…

A

No espigastro

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18
Q

Pulsações sistólicas sobre o fígado indicam estenose ou regurgitação da tricúspide?

A

Regurgitação (severa)
(na sistole a tricúspide deveria estar fechada, se tiver insuficiência vai deixar sangue regurgitar para trás -> pulsações hepáticas)

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19
Q

Pulsações pré-sistólicas sobre o fígado indicam que valvulopatia?

A

Estenose da tricúspide

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20
Q

Esplenomegalia pode ser uma característica de endocardite infecciosa, especialmente quando persiste durante…

A

Semanas - meses

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21
Q

Uma PVJ elevada implica necessariamente uma etiologia cardiovascular?

A

Sim

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22
Q

A sensibilidade da palpação para a detecção de um aneurisma da aorta abdominal diminui com o aumento da…

A

Massa corporal (palpação sozinha não é suficientemente exacta para o dx -> eco aconselhável)

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23
Q

A presença de um sopro arterial no abdómen sugere…

A

Doença aterosclerótica de alto grau (mas a sua localização precisa é difícil)

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24
Q

Clubbing: implica a presença de…

A

Shunt D-E central

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25
Q

Clubbing pode ocorrer na endocardite?

A

Sim

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26
Q

5 causas de osteoartropatia hipertrófica

A
  1. Neoplasia do pulmão (primária ou mets)
  2. Mesotelioma
  3. Bronquiectasia
  4. DII
  5. Cirrose
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27
Q

Doença na qual o Clubbing pode ser reversível

A

FC após transplante pulmonar

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28
Q

Asma e DPOC têm clubbing?

A

Não

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29
Q

Achado no exame físico das extremidades no Síndrome de Holt-Oram

A

Polegar não oponível

Mnemo: também é conhecido por “heart-hand” syndrome

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30
Q

Aracnodactilia, sinal do polegar e do punho são vistos em que DTC?

A

Snd Marfan

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31
Q

Lesões de Janeway, Nódulos de Osler e hemorragias sub-ungueais (“splinter hemorrhages”) são características de…

A

Endocardite

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32
Q

Como distinguir as hemorragias sub-ungueais da endocardite vs. petéquias sub-ungueais traumáticas

A
  • Endocardite: região média da unha

- Traumáticas: perto do bordo distal da unha

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33
Q

Endocardite: quais é que são dolorosas - lesões de Janeway ou nódulos de Osler?

A

Lesões de Janeway são indolores; nódulos de Osler são dolorosos.

Mnemo: nódulos de Osler -> ARANHAS na “Ostrália” -> polpas dos dedos

Janeway (Star Trek) -> live long and prosper sign -> palmas das mãos (e pés)

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34
Q

Edema dos MIs pelo uso de dihidropiridinas é pitting ou não-pitting?

A

Pitting edema

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35
Q

O sinal de Homan é sensível ou específico para o dx de TVP?

A

Não, nem Sn nem Sp.

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36
Q

Atrofia muscular ou ausência de pêlos nas extremidades é consistente com…

A

Insuficiência arterial severa ou doença neuromuscular primária

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37
Q

Exame mais importante à cabeceira para estimar o volume

A

PVJ

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38
Q

Qual a veia preferida para medição do PVJ?

A

Suclávia interna. Porque a externa é valvulada e não está directamente em linha com VCS e a AD.

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39
Q

PVJ é utilizada para…

A

Estimar volume: diferencia entre pressão venosa central alta e baixa

Extra-HPIM: PVC é a pressão na VCS junto à AD e essencialmente reflete a pressão na AD.

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40
Q

Como é que é medido o PVJ?

A

Distância vertical entre o topo da pulsação venosa jugular e o ponto de inflexão esternal (ângulo de Louis) com a cabeceira a 30º

extra-HPIM: PVJ = estimativa da PVC = estimativa da pressão na AD (ajuda a determinar se existe volume a mais ou menos)

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41
Q

Valor da PVJ considerado anormal

A

Distância >4.5cm (com elevação de 30º)

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42
Q

A distância entre a AD e o ângulo de Louis varia em função do (?) e do (?)

A
  • Tamanho corporal

- Ângulo em que a medição é feita (30º, 45º ou 60º)

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43
Q

A utilização do ângulo esternal como referência para a medição do PVJ leva a sistemática sub-/sobrestimação da PVJ?

A

SUB-estimação

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44
Q

Qual é que pode ser uma referência mais fácil que o ângulo de Louis para medição do PVJ?

A

Clavícula. Pulsações venosas acima deste nível na posição sentada são anormais, já que a distância entre a AD e a clavícula é de pelo menos 10cm.

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45
Q

Distância entre AD e clavícula (medição PVJ)

A

Pelo menos 10cm

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46
Q

A estimativa do PVJ é feita em cmH20 mas deve ser convertida em…

A

mmHg (1,36cm H20 = 1 mmHg)

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47
Q

Nos pacientes em ritmo sinusal, o pulso venoso é tipicamente (monofásico/bifásico) enquanto que o impulso carotídeo ascendente é (monofásico/bifásico)

A
  • Bifásico (pulso venoso)

- Monofásico (pulso carotídeo)

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48
Q

A onda do pulso venoso jugular pode ser difícil de distinguir do pulso (?). Diferença entre os 2 à palpação.

A

Carotídeo, que não desaparece facilmente com a palpação.

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49
Q

Variações com inspiração e mudança posição: PVJ vs pulso carotídeo?

A

PVJ varia com mudança de posição e com respiração, enquanto que o pulso carotídeo não.

Relembrar: PVJ é compressível à palpação, enquanto que o pulso carotídeo não desaparece facilmente com a palpação.

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50
Q

O que é que reflete a onda “a” no PVJ?

A

Contracção (pré-sistólica) da AD

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51
Q

Quais os dois picos que temos no PVJ (+ o 3º que é menos importante)?

A

A
(C)
V

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52
Q

A onda a do PVJ ocorre imediatamente após a onda (?) do ECG

A

P (= contracção auricular = onda a)

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53
Q

Onda a do PVJ precede ou sucede o S1?

A

Precede
Onda a = contracção auricular durante a pré-sistole (válvulas AV abertas)

S1 = encerramento das válvulas AV

Onda a -> S1

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54
Q

Causas de onda a proeminente

A

Diminuição da compliance do ventrículo direito (causa mais pressão na AD durante a sua contracção)

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55
Q

Onda a em canhão no PVJ

A
  • Dissociação aurículo-ventricular

- Contracção AD contra uma tricúspide fechada

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56
Q

Em pacientes com taquicardia de complexos largos, a presença de ondas a em canhão no PVJ identifica o ritmo como de origem…

A

Ventricular (complexos largos NORMALMENTE são de origem ventricular, mas há excepções -> se ondas a em canhão -> AD a contrair contra uma válvula fechada -> dissociação A-V -> problema do ventrículo que não está associado com a aurícula)

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57
Q

A onda a no PVJ não está presente na…

A

FA

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58
Q

Na taquicardia de complexos largos, a presença de (?) no PVJ identifica o ritmo como de origem ventricular

A

Ondas a em canhão

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59
Q

Onda x no PVJ

A

Queda de pressão na AD

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60
Q

Onda v no PVJ

A

Enchimento auricular (durante a sístole ventricular). A sua altura depende de:

  • Compliance da AD
  • Quantidade de sangue que vai para a AD (via anterógrada ou retrógada)
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61
Q

Onda c no PVJ

A
  • Pulsação carotídea no pescoço e/ou

- Aumento sistólico da pressão na AD

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62
Q

A altura da onda v depende do quê?

A

Onda v = enchimento da AD

  • Compliance da AD
  • Sangue a retornar à AD (via anterógrada ou retrógada)
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63
Q

Onda y

A

Segue-se à onda V e corresponde à queda de pressão na AD após abertura da válvula tricúspide

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64
Q

Onda v em doentes com regurgitação tricúspide

A

Acentuada (Onda v -> enchimento da AD (anterógrado+retrógado) -> sangue a vir também do VD -> +++ enchimento -> onda V acentuada)

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65
Q

Onda y em doentes com regurgitação tricúspide

A

Queda rápida. Estes doentes têm uma onda V acentuada porque a AD está cheia de volume, que quando a válvula tricuspide abre, esvazia rapidamente (onda y)

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66
Q

O que acontece às ondas v e c à medida que aumenta o grau de insuficiência tricúspide?

A

Fundem-se = ventricularizadas

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67
Q

Quando é que a onda y se pode tornar prolongada ou achatada?

A

Onda y = queda de pressão na AD quando a tricúspide abre

Quando a AD não esvazia eficazmente/obstrução ao influxo do VD:

  • Estenose tricúspide
  • Tamponamento
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68
Q

Normalmente, a PVJ deve cair pelo menos (?) mmHg durante a inspiração

A

3 mmHg (durante a inspiração a pressão intratorácica negativa é transmitida ao coração fazendo com que “sugue” o sangue das veias para AD)

Relembrar: sinal de Kussmaul é quando isto não acontece ou quando a PVJ aumenta com a inspiração

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69
Q

Sinal de Kussmaul

A

Ausência de queda ou subida da PVJ com a inspiração

Relembrar: normalmente a PVJ deveria descer pelo menos 3 mmHg com a inspiração

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70
Q

O sinal de (?) aparece frequentemente como única alteração em doentes sujeitos a cirurgia cardíaca e sem alterações HD

A

Kussmaul

Relembrar: ausência de queda ou aumento da PVJ com a inspiração (normalmente deveria cair 3 mmHg)

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71
Q

Sinal de Kussmaul está classicamente associado a…

A

Pericardite constritiva

Outros:

  • CMR
  • Embolia pulmonar maciça
  • Enfarte VD
  • Insuf cardíaca sistólica avançada VE
  • Estenose tricúspide
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72
Q

A hipertensão venosa pode ser evidenciada através do reflexo abdominojugular ou pela…

A

Elevação passiva dos MIs

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73
Q

Reflexo abdominojugular positivo

A

Compressão do QSD 10s -> elevação da PVJ >3cm durante pelo menos 15s após se parar a compressão

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74
Q

Um reflexo abdominojugular positivo num doente com IC prevê uma pressão de encravamento da a. pulmonar > (?)

A

15 mmHg

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75
Q

Pressões da AD >10mmHg têm valor preditivo de 88% para pressões de encravamento da a. pulmonar (?)

A

> 22 mmHg

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76
Q

A presença de uma PVJ elevada (correlaciona-se/não se correlaciona) com maior risco de hospitalização e morte por IC

A

Correlaciona-se

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77
Q

PVJ aumenta tem importância no prognóstico de doentes com IC sintomática e disfunção sistólica do VE assintomática?

A

Sim

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78
Q

PVJ elevada: maior risco de hospitalização por IC e (?)

A

Morte por IC

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79
Q

Medição PA: braçal deve ser insuflado ATÉ (?) mmHg acima da PAS esperada e desinsuflado a um ritmo de (?)

A

30 mmHg; 3 mmHg/s

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80
Q

As pressões sistólicas e diástolica são definidas por que sons de Korotkoff?

A

PAS - 1º
PAD - 5º

Excepção (regurgitação Ao + grandes fístulas AV): 4º e 5º sons

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81
Q

Em doentes com regurgitação aórtica crónica severa ou grandes fístulas AV a PAD pode ser extremamente baixa (mesmo 0 mmHg) pelo que a TA deve ser determinada por que sons?

A

Sons de Korotkoff das fases IV e V

Relembrar: normalmente são o 1º e 5º

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82
Q

O que acontece à PAS e à PAD à medida que a medição é feita em artérias mais distais?

A

PAS&raquo_space;>

PAD

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83
Q

A PA deve ser medida em ambos os braços e a diferença deve ser inferior a (?)

A

10 mmHg
Se superior:
- Aorta: coartação, dissecção, estenose supravalvular
- Subclávia: aterosclerose ou inflamação

Relembrar: estenose supravalvular é devido a anomalias no locus da elastina no cr7 e é o defeito cardíaco + comum no snd Williams-Beuren

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84
Q

Normalmente, as pressões sistólicas do MI são até (?) superiores às do braço

A

20 mmHg

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85
Q

Se PAS MI mais de 20mmHg > à do braço pode indicar que patologias?

A
  • Regurgitação aórtica crónica

- DAP extensa

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86
Q

O índice tornozelo-braço é importante fator preditivo da mortalidade CV a longo-prazo?

A

Sim

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87
Q

Definição de hipertensão de bata branca

A
Pelo menos:
- 3 medições clínicas >140/90mmHg
\+
- 2 medições não-clínicas <140/90mmHg
\+ 
- Ausência lesão órgão alvo
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88
Q

Doentes com HTA bata branca têm maior risco de desenvolver HTA mantida ao longo do tempo do que a população geral?

A

Sim

Relembrar:
Pelo menos:
- 3 medições clínicas >140/90mmHg
\+
- 2 medições não-clínicas <140/90mmHg
\+ 
- Ausência lesão órgão alvo
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89
Q

Quando suspeitar de HTA mascarada?

A

(é o contrário da HTA bata branca)

Doente com doença aterosclerótica avançada (++ lesão órgão alvo, sopros) com PA normal ou baixa na medição clínica

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90
Q

Hipotensão ortostática

A

Queda PAS > 20mmHg ou PAD>10mmHg quando o doente passa de decúbito -> ortostatismo, dentro de um período de 3min

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91
Q

Que doentes podem ter hipotensão ortostática sem taquicardia compensatória?

A

Insuficiência autonómica, como na DM ou Doença de Parkinson.

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92
Q

Embora um dos pulsos pediosos possa não ser palpável em indivíduos normais (até 10% dos casos), o pulso deve ser (?)

A

Simétrico

93
Q

Um dos pulsos pediosos pode não ser palpável em pessoas normais?

A

Sim, em 10% dos casos

94
Q

A palpação simultânea dos pulsos radial e femoral pode ajudar a identificar um atraso no pulso femoral em doentes com HTA e suspeita de…

A

Coartação da aorta

95
Q

À medida que aumenta a distância do coração, o pulso torna-se mais/menos rápido

A

Mais rápido e ascendente

96
Q

Cuidados a ter na examinação dos pulsos carotídeos

A
  • Pesquisar antes se há sopros
  • Nunca examinar ao mesmo tempo
  • Aplicar pressão ligeira para evitar síndrome de hipersensbilidade carotídea e síncope em idosos
97
Q

Qual é a melhor artéria para avaliar o tipo de pulso?

A

Carótida

Relembrar: antes de examinar o pulso carotídeo auscultar para sopros, aplicar apenas pressão ligeira e nunca examinar ambos ao mesmo tempo

98
Q

Num doente com claudicação na face posterior da perna, a diminuição da amplitude do pulso entre a. femoral comum a. poplitea localiza a obstrução à…

A

a. femoral superficial (embora possa COEXISTIR obstrução acima do nível da a. femoral comum)

99
Q

Pesquisa de sopros arteriais: a correlação entre a existência de um sopro e o grau de obstrução é (alta/baixa)

A

Baixa

Relembrar: mas, se o sopro se estender até à diástole ou existir frémito -> obstrução severa.

100
Q

Ausência de sopro arterial exclui a existência de uma obstrução luminal significativa?

A

Não

101
Q

Se um sopro arterial se estender até à diástole ou existir frémito a obstrução é…

A

Severa

Relembrar: EXISTÊNCIA de um sopro não se correlaciona bem com a gravidade da obstrução

i.e. se ouvirmos um sopro, não nos diz se temos uma obstrução grave ou ligeira; mas, se o sopro se estender até à diástole ou frémito, então geralmente a obstrução é severa. Se não ouvirmos nenhum sopro arterial, não quer dizer que não haja uma obstrução significativa.

102
Q

Sopro cervical é um bom indicador do grau de estenose da a. carótida?

A

Não

Relembrar: em geral, a existência de um sopro não se correlaciona bem com a gravidade da obstrução.

103
Q

Uma oximetria de pulso anormal (diferença saturação >2%) pode ser usada para detectar DAP. É melhor/semelhante/pior que o ITB?

A

Semelhante

104
Q

Qual o método que tem performance semelhante ao ITB na deteção de DAP?

A

Oximetria de pulso (anormal se diferença de saturação >2%)

Relembrar: ITB é um importante predictor de mortalidade CV a longo-prazo

105
Q

Quais os tipos de pulso arterial que podem ser encontrados na estenose aórtica?

A
  • Pulsos parvus e tardus (se grave)
  • Pulso anacrótico

Mnemo: “o Anacrótico é um homem muito parvo que tem uma estenose aórtica e que chega sempre tarde a todo o lado”

106
Q

Pulso de Corrigan ou Martelo de água

A

Insuficiência aórtica crónica severa

107
Q

Pulso bífido ou bisferiens

A

(2 picos na sístole)

  • Cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva
  • Insuficiência aórtica avançada (raro)

Relembrar: o pulso típico da insuficiência aórtica severa é o pulso de corrigan

108
Q

Pulso dicrótico

A

(1 pico na sístole e 1 na diástole)

  • Balão de contra-pulsação aórtico
  • Sépsis
109
Q

Pulso paradoxal

A

Queda > 10mmHg na PAS com a inspiração

110
Q

Causas pulso paradoxal

A
  • Tamponamento cardíaco
  • Embolia pulmonar maciça
  • Choque hemorrágico
  • DPOC grave
  • PTX hipertensivo
111
Q

Pulso alternans é um achado na…

A

Disfunção sistólica severa VE

112
Q

Pulsus alternans + alternância ondas T = risco de (?) +++

A

Evento arrítmico

113
Q

Pulsus alternans + alternância ondas T associa-se a risco aumentado de arritmia?

A

Sim

114
Q

Em doentes com aneurisma da aorta abdominal devemos pesquisar aneurismas em que aa. ?

A

Femoral e poplítea

115
Q

Os aneurismas da aorta ascedente (frequentemente/raramente) são observados como massas pulsáteis na região parasternal dta

A

Raramente

116
Q

Pulsus alternans

A

Variabilidade da amplitude do pulso entre batimentos

Relembrar: achado na disfunção sistólica severa do VE

117
Q

Pulso alternans é ouvido independentemente ou não do ciclo respiratório?

A

Independentemente

118
Q

Pulso alternans é presente apenas quando todos os outros sons de fase 1 de Korotkoff são audíveis?

A

Sim

Relembrar: ouvido independentemente do ciclo respiratório

119
Q

Pulso paradoxal pode ser medido nas a. braquial ou a. femoral quando as diferenças de pressão > ?

A

15 mmHg

120
Q

Onde pode ser visível o batimento do ápice do VE?

A

Linha médio-clavicular 5ºEIC

121
Q

Um choque de ponta mantido indica o quê?

A

Sobrecarga de pressão: estenose aórtica, HTA crónica

122
Q

S3 palpável pode estar presente mesmo quando não se ausculta um galope ventricular?

A

Sim

123
Q

S3

A

Enchimento ventricular rápido precoce

124
Q

S4

A

Diminuição da compliance do VE e aumento da contribuição da contracção auricular para o enchimento ventricular

125
Q

Choque de ponta com cadência tripla pode muito raramente ser encontrado na…

A

Miocardiopatia hipertrófica obstrutiva

126
Q

Choque de ponta com cadência tripla é um achado comum ou raro na cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva?

A

Muito raro

127
Q

Zona de retracção entre os impulsos do VE e VD pode ser observada em doentes com sobrecarga de volume ou pressão do VD/VE em decúbito lat esquerdo

A

VD

128
Q

Que doentes podem ter um desdobramento fisiológico do S1?

A
  • Jovens

- RBBB

129
Q

Um desdobramento do S1 em doentes jovens é um achado normal ou patológico?

A

Normal

130
Q

Como varia a intensidade do S1 com a evolução da estenose mitral reumática

A

Mais audível -> Menos audível

131
Q

Intervalo PR curto = S1 mais ou menos audível?

A

+++

132
Q

Em indíviduos normais ou com desdobramento fisiológico: A2-P2 aumenta na inspiração ou na expiração?

A

Aumenta na inspiração (+ retorno venoso ao coração direito -> válvula pulmonar fecha mais tarde)

133
Q

Causas desdobramento fisiológico do A2-P2

A
  • P2 fecha mais tarde: bloqueio ramo direito

- A2 fecha mais cedo: regurgitação mitral (sangue está a fugir por 2 sítios)

134
Q

Causa desdobramento S2 anormalmente estreito/S2 único

A

HTP (a válvula pulmonar vai fechar mais cedo que o normal devido à pressão toda na vasculatura pulmonar)

135
Q

Causa de desdobramento fixo do S2 (não se altera com ciclo respiratório)

A

CIA tipo ostium secundum

Relembrar: este defeito está associado a prolapso da válvula mitral

136
Q

Causas desdobramento paradoxal do S2 (P2-A2)

A

Atraso patológico no encerramento da válvula aórtica:

  • Estenose aórtica severa
  • Miocardiopatia hipertrófica obstrutiva
  • Bloqueio de ramo esquerdo
  • Pacing do VD
  • Isquemia aguda do miocárdio
137
Q

No desdobramento paradoxal do S2, o intervalo entre P2 e A2 aumenta ou diminui com a inspiração?

A

Diminui (porque vai atrasar o P2 também, de forma a que se aproxima do A2)

138
Q

Quando é que o P2 é considerado aumentado?

A
  • Intensidade P2 > Intensidade A
  • P2 palpável na área pulmonar
  • Ambos os componentes de S2 observáveis no bordo inferior esquerdo do esterno ou no ápice
139
Q

Cliques são sons sistólicos ou diastólicos?

A

Sistólicos (sons de alta frequência ouvidos no início da sístole)

Mnemo: há cliques e estalidos (“estalos para relaxar” -> estalidos na diástole; cliques na sístole)

140
Q

Qual é o ÚNICO som direito que diminui de intensidade com a inspiração?

A

Clique de ejecção da estenose pulmonar

141
Q

Cliques de ejecção são mais perceptíveis onde: bordo inferior esquerdo do esterno ou base do coração?

A

BIE do esterno

142
Q

Tipos de cliques

A
  1. Cliques de ejecção: estenose pulmonar ou válvula aórtica bicuspide
  2. Clique de não-ejecção: prolapso da mitral
143
Q

Os cliques de não-ejecção (prolapso da mitral) podem induzir um…

A

Sopro

Relembrar: complexo clique-sopro afasta-se de S1 com manobras que aumentam a pré-carga (ex: estar de cócoras) e aproxima-se de S1 em ortostatismo

144
Q

Estar de cócoras aumenta ou diminui a pré-carga?

A

Aumenta

145
Q

Em ortostatismo, o complexo clique (não-ejecção)-sopro aproxima-se ou afasta-se de S1?

A

Aproxima-se (ortostatismo diminui a pré-carga)

146
Q

O que acontece à intensidade do S1 e estalido de abertura da estenose mitral com a progressiva calcificação dos folhetos valvulares anteriores?

A

Diminui

147
Q

Estalido de abertura de alta frequência

A

Estenose mitral (intensidade diminui à medida que vai havendo progressiva calcificação dos folhetos)

148
Q

O intervalo A2-estalido de abertura é directamente ou inversamente proporcional ao gradiente de pressão diastólica entre AE e VE?

A

Inversamente

149
Q

O atrito pericárdio ocorre antes ou após o estalido de abertura?

A

Após. Mitral abre -> estalido de abertura -> expansão ventriculo -> para abruptamente -> atrito pericárdico.

150
Q

Plop tumoral

A
  • Raro

- Mixoma auricular que prolapsa na diástole na válvula mitral

151
Q

S3 ocorre em que fase?

A

Enchimento ventricular rápido da diástole

152
Q

S3 pode ser um achado normal?

A

Sim, em crianças, adolescente e adultos jovens.

Relembrar: um S3 num doente mais velho indica IC.

153
Q

S3 num doente mais velho indica…

A

IC

Relembrar: S3 pode ser um achado NORMAL em crianças, adolescentes e adultos jovens

154
Q

Um S3 esquerdo é um som de baixa ou alta frequência? Onde é que se ouve melhor?

A

Baixa. Ápice do VE.

155
Q

S3 direito torna-se mais ou menos audível com a inspiração?

A

+++ (inspiração -> + retorno venoso -> mais sangue a encher o ventrículo)

156
Q

Um S3 esquerdo num doente com IC é fator preditivo de…

A

Morbilidade e Mortalidade CV.

157
Q

Um S3/S4 esquerdo num doente com IC é fator preditivo de mortalidade e morbilidade CV

A

S3

Relembrar: S3 ocorre durante a fase de enchimento rápido ventricular. Pode ser um achado normal em doentes jovens (crianças, adolescentes…).

158
Q

Existe diferença na prevalência de S3 em doentes com IC com ou sem disfunção sistólica do VE?

A

Não. Disfx sistólica = s/ disfx sistólica

159
Q

S4 está presente em casos de FA?

A

Não (S4 ocorre durante a fase de contracção auricular - telediástole)

160
Q

O S4 é + comum em doentes em que o enchimento ventricular é feito à custa da contracção auricular, como acontece na (?) e na (?)

A
  • Hipertrofia do VE

- Doença cardíaca isquémica

161
Q

A auscultação de um sopro é sempre indicador de doença cardíaca estrutural?

A

Não. Podem, por ex, existir sopros sistólicos benignos/funcionais.

162
Q

Na presença de frémito, o sopro é classificado como de grau (?) ou maior

A

4 (intensidade do sopro)

163
Q

Como se classifica o sopro da insuficiência mitral aguda severa?

A

Sopro protossistólico em descrescendo (atenuação rápida do gradiente de pressão entre AE e VE durante a sístole devido à subida rápida da pressão na AE pela regurgitação -> se gradiente de pressão diminui entre as câmaras -> sopro decrescendo)

164
Q

Prolapso do folheto anterior da mitral: sopro irradia para onde?

A

Axila (Anterior = Axila) e posteriormente

165
Q

Prolapso do folheto posterior da mitral: sopro irradia para onde?

A

Anteriormente e para a base (= sopro estenose aórtica)

Relembrar: prolapso do folheto anterior irradia posteriormente e para a axila

166
Q

Sopro da insuficiência tricúspide aguda é (?)ssistólico e crescendo ou decrescendo?

A

Protossistólico e em descrescendo (= sopro insuficiência mitral aguda)

167
Q

Sopro protossistolico da insuf tricúspide aguda aumenta ou diminui com a inspiração?

A

Aumenta

168
Q

Sopro messosistólico: definição e configuração típica; causa mais comum num adulto

A
  • Começa depois de S1 e acaba antes de S2
  • Crescendo-decrescendo
  • Estenose aórtica
169
Q

Estenose aórtica é a causa + comum de sopro (?) num adulto

A

Sopro mesossistolico

Relembrar: começa depois de S1 e acaba antes de S2 e tem configuração crescendo-decrescendo

170
Q

Pode ser difícil de distinguir os sopros da estenose aórtica e da (…)

A

Esclerose aórtica

Relembrar: esclerose aórtica é o espessamento e calcificação dos folhetos que não é suficientemente grave para provocar obstrução

171
Q

O sopro da cardiomiopatia hipertrófica possui características de: obstrução ao fluxo de saída do VE e de (?)

A

Insuficiência mitral

172
Q

Sopro da MCHO é dinâmico?

A

Sim (varia com manobras que aumentam/diminuem a pré-carga)

173
Q

Manobras que diminuem a pré-carga do VE (ex: ortostatismo, manobra Valssava) aumentam ou diminuem o sopro da MCHO?

A

Aumentam

174
Q

Manobras que aumentam a pré-carga ou pós-carga do VE (ex: elevação passiva das pernas, posição cócoras), aumentam ou diminuem o sopro?

A

Diminuem

175
Q

Onde se ouve melhor e para onde irradia: sopro da EA

A
  • 2º EIC dto
  • Carótidas
    (mesossistólico)
176
Q

Onde se ouve melhor: sopro da estenose pulmonar?

A
  • 2º EIC esqdo

Relembrar: sopro da EA ouve-se melhor no 2º EIC dto e irradia para as carotidas

177
Q

Onde se ouve melhor o sopro de uma CIA de grandes dimensões?

A

Porção média do bordo esternal esqdo

178
Q

Onde se ouve melhor o sopro da MCHO?

A

Entre o bordo esternal inferior esquerdo e o ápice

179
Q

Sopro telessistólico mais intenso no ápice

A

Prolapso da mitral (pode ou não ser precedido de estalido)

180
Q

Quais os dois sopros dinâmicos que se comportam da mesma forma com as manobras que alteram a pré-carga?

A

MCHO

Prolapso VM

181
Q

Sopro holossistólico da insuficiência mitral CRÓNICA aumenta ou diminui com o handgrip?

A

Aumenta (handgrip -> aumenta pós-carga -> sopro aumenta de intensidade)

182
Q

Sopro da CIV

A
  • Holossistólico
  • Porção media do bordo esternal esquerdo (= CIA, só que esse é MESOssistólico)
  • Frémito
183
Q

Diferença sopro CIA vs sopro CIV

A

CIA: sopro mesossistólico
CIV: sopro holossistólico
AMBOS + audíveis na porção média do bordo esternal esqdo

184
Q

Sopro da IT ouve-se melhor onde? Aumenta com a inspiração?

A
  • Bordo esquerdo do apêndice xifoideu
  • Aumenta (sinal de Carvallo)

Relembrar: insuficiência tricúspide causa ondas cv regurgitantes/ventricularizadas

185
Q

Onde é que se ouve melhor o sopro da insuficiência mitral crónica?

A

Ápice

Relembrar: sopro holossistólico que aumenta com manobras que aumentem pós-carga (ex: handgrip, cócoras)

186
Q

Quais os sopros que indicam SEMPRE doença cardíaca estrutural: sistólicos ou diastólicos?

A

Diastólicos

187
Q

Sopro da insuficiência aórtica crónica grave: onde é melhor audível em doentes com doença valvular primária vs. patologia primária da raiz da aorta?

A

Sopro protodiastólico em decrescendo

Valvulopatia primária: bordo esternal esquerdo (“coração está à esquerda”)

Patologia da aorta: bordo esternal direito

188
Q

Sopro da insuficiência pulmonar

A
  • Protodiastólico
  • Bordo esquerdo do esterno
  • S2 único e intenso, podendo ser palpável
  • Elevação paraesternal direita
189
Q

Causa clássica de sopro meso a telediastólico

A

Estenose mitral

190
Q

O sopro mesodiastólico da estenose mitral pode ser precedido nas fases iniciais da doença valvular reumática de…

A

Estalido de abertura (“opening snap”)

191
Q

O sopro mesodiastólico da estenose mitral pode ter acentuação pré-sistólica. Este fenómeno está ausente em doentes com…

A

FA

192
Q

Os achados auscultatórios da estenose reumática tricúspide conseguem ser bem identificados por norma?

A

Não, costumam ser ofuscados por fenómenos das cavidades esquerdas (embora sejam semelhantes aos da estenose mitral)

193
Q

O que é uma estenose “funcional” mitral ou tricúspide?

A

Aparecimento de um sopro mesodiastólico por aumento do fluxo através da válvula, na ausência de uma obstrução (parece uma estenose, mas não é, é apenas fluxo aumentado)

194
Q

Sopro de Austin Flint

A
  • Insuficiência aórtica severa

- Mesodiastólico a telediastólico apical

195
Q

Sopro de Austin Flint (insuficiência aórtica severa) pode ser confundido com…

A

Estenose mitral (sopros mesodiastólicos)

196
Q

Como diferenciar um sopro de Austin Flint vs. sopro da EM com base no uso de vasodilatadores?

A

Sopro de Austin Flint: diminui

Sopro da EM: Aumenta (porque aumenta o débito cardíaco)

197
Q

Exemplo clássico de sopro contínuo

A

DAP (2º-3º EIC a uma pequena distância do bordo esternal)

198
Q

2 tipos de sopros contínuos benignos

A
  • Zumbido venoso cervical: crianças e adolescentes; ausculta-se na fossa supraclavicular
  • Sopro mamário da gravidez

Podem ser abolidos pela compressão firme do estetoscópio

199
Q

À excepção do som de ejecção pulmonar, os sopros direitos aumentam de intensidade com a (inspiração/expiração); no caso das cavidades esquerdas verficia-se o oposto (100% Sn, 88% Sp)

A

Inspiração

200
Q

A intensidade dos sopros da IM, IA, CIV (aumenta/diminui) com manobras que aumentem a pós-carga (ex: aperto de mão, vasoconstritores)

A

Aumenta

201
Q

O atrito pericárdico tem uma especificidade de (?) para o dx de pericardite

A

100% (Sn é mais baixa, porque o atrito pode aparecer e desaparecer no curso da doença aguda)

202
Q

O atrito pericárdico é ouvido como um som de couro ou áspero de (?) componentes, embora possa ser monofásico

A

2-3

203
Q

O que acontece ao atrito pericárdico a medida que o volume de qualquer derrame pericárdico aumenta?

A

Diminui

204
Q

Para detecção do atrito pericárdico é necessário auscultar o coração em várias posições?

A

Sim

205
Q

Pulso paradoxal que excede (?) mmHg permite diagnosticar tamponamento cardíaco num doente com um grande derrame pericárdico, com Sn 98% e Sp 83%

A

> 12mmHg

206
Q

Posição de cócoras: aumenta ou diminui a pré-carga e pós-carga

A

Aumenta

207
Q

Posição ortostática (assumida rapidamente): efeito na pré-carga

A

Diminui

208
Q

Posição de cócoras: estalido e sopro do prolapso VM aproximam-se ou afastam-se de S1?

A

Afastam-se

209
Q

Ortostatismo: estalido e sopro do prolapso da MV aproximam-se ou afastam-se de S1?

A

Aproximam-se

210
Q

O que acontece ao sopro da MCHO com o agachamento?

A

Agachamento = aumento pós-carga e pré-carga -> sopro torna-se mais curto e suave

211
Q

O que acontece ao sopro da MCHO com a posição ortostática?

A

Mais longo e intenso

212
Q

O sopro da MCHO aumenta de intensidade no primeiro batimento após uma extrassístole?

A

Sim

213
Q

Efeito da Gallavardin

A

Irradiação do sopro da estenose aórtica para o ápice (++ idosos)

Relembrar: normalmente irradia para as carótidas

214
Q

Normalmente, a intensidade de um sopro de saída do VE aumenta ou diminui após uma extrassístole?

A

Aumenta (maior enchimento do VE devido a diástole prolongada e potenciação da sua função contráctil)

215
Q

Existe alteração na intensidade do sopro da insuficiencia mitral na contracção pós-extrassistole?

A

Não

216
Q

O que acontece à intensidade dos sopros esquerdos durante a fase de tensão da manobra de Valsava?

A

Diminui (na fase de tensão da manobra de Valsava há diminuição do retorno venoso)

Relembrar: uma excepção a este fenómeno é o sopro da MCHO e prolapso da mitral

217
Q

Quais são os ÚNICOS sopros que aumentam de intensidade com a manobra de Valsava?

A

MCHO (Valsava -> diminui retorno venoso -> VE menos preenchido -> obstrução agrava -> sopro aumenta)
Prolapso da mitral

218
Q

É frequente a alteração dos sons cardíacos ou o aparecimento de um novo sopro nos indicarem que a disfunção de válvula protésica é a razão dos sintomas do doente?

A

Sim

219
Q

Os sons de uma válvula prótesica biológica são semelhantes aos das válvulas nativas?

A

Sim

220
Q

Sopros causados por prótese biológica mitral

A
  • Sopro mesossistólico grau 2 ou 3 no bordo esternal esquerdo
  • Sopro mesodiastólico suave com o enchimentro ventricular normal (pode apenas ser ouvido após exercício ou em décubito lat esqdo)
221
Q

Sopro de fuga paravalvular ou regurgitação bioprostética

A

Sopro holossistólico apical ou de alta frequência

222
Q

Uma válvula aórtica biológica está SEMPRE associada a um sopro mesossistólico na base ou abaixo do ponto supra-esternal?

A

Sim

223
Q

Que sopro está SEMPRE associado a uma válvula aórtica biologica?

A

Sopro mesossistólico na base ou abaixo do ponto supra-esternal?

224
Q

Num doente com válvula aórtica prostética biológica, um sopro diastólico de IA é sempre patológico?

A

Sim

225
Q

Doentes com trombose da válvula aórtica prostésica biologica apresentam-se clinicamente como?

A

Choque
Sons cardíacos apagados
Sopros suaves

226
Q

O que pode sugerir uma disfunção de válvula mecânica em fase inicial?

A

Diminuição do som de abertura ou encerramento

227
Q

Válvulas cardíacas mecânicas: sopro sistólico apical de alta frequência num doente com válvula mitral mecânica

A

Regurgitação paravalvular

228
Q

Válvulas cardíacas mecânicas: sopro diastólico em decrescendo num doente com válvula aórtica mecânica

A

Regurgitação paravalvular