tut 1 Flashcards

1
Q

Senescência:

A

resulta do somatório de alterações orgânicas, funcionais e
psicológicas próprias do envelhecimento normal.

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2
Q

Senilidade:

A

caracterizada por modificações determinadas por afecções que
frequentemente acometem a pessoa idosa.

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3
Q

Autonomia:

A

capacidade de decisão, de comando. É o estado de ser capaz de
estabelecer e seguir suas próprias regras. Para um idoso, a autonomia é mais
útil que a independência como um objetivo global, pois pode ser restaurada por
completo, mesmo quando o indivíduo continua dependente.

➢ Ex: uma senhora com fratura do colo do fêmur, que ficou restrita a uma
cadeira de rodas, poderá exercer sua autonomia, apesar de não ser
totalmente independente.

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4
Q

Independência:

A

define-se independência como a capacidade de realizar algo
com seus próprios meios. A dependência é um estado no qual um indivíduo
confia em outro (ou em outros) para ajudá-lo a alcançar necessidades
previamente reconhecidas.

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5
Q

ATIVIDADES BÁSICAS DE VIDA DIÁRIA (ABVD)

A

aptidão do idoso para realizar
determinada tarefa que lhe permita cuidar de si mesmo e ter uma vida
independente em seu meio.

As atividades básicas de vida diária (ABVD) são aquelas que se referem ao
autocuidado

A incapacidade de executar estas atividades identifica alto grau de dependência.

A escala utilizada para avaliação da ABVD é a Escala de Katz.

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6
Q

escala de katz:

A

tomar banho
vestir-se
uso do vaso sanitario
transferencias ( cama,cadeira,levantar)
continencia
alimentacao

interpretacao:
0- independente nas 6 funcoes
1- independente em 5 funcoes e dependente em 1
2…

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7
Q

ATIVIDADES INSTRUMENTAIS DA VIDA DIÁRIA (AIVD)

A

Para uma vida independente e ativa na comunidade, executando as atividades
rotineiras do dia a dia

De acordo com a capacidade de realizar essas atividades, é possível determinar se o indivíduo pode ou não viver sozinho sem
supervisão.

A escala de Lawton é uma das mais utilizadas para avaliação das AIVD.

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8
Q

escala de Lawton

A

➢ 9 pontos: totalmente dependente;
➢ 10 a 15 pontos: dependência grave;
➢ 16 a 20 pontos: dependência moderada;
➢ 21 a 25 pontos: dependência leve;
➢ 25 a 27 pontos: independente.

uso de telefone
compras
preparar refeicoes
tarefas domesticas
lavar roupas
meio de transporte
manuseio de medicamento
manuseio de dinheiro

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9
Q

DEMÊNCIA

A

É uma síndrome clínica caracterizada por declínio cognitivo e/ou por alterações
comportamentais (neuropsiquiátricas) em relação a um nível prévio de
desempenho, importantes o suficiente para interferir nas atividades de vida
diária (capacidade funcional) e na independência, e que não são explicáveis por delirium (estado confusional agudo) ou doença psiquiátrica maior.

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10
Q

COGNIÇÃO

A

É o termo empregado para descrever o funcionamento mental do indivíduo,
incluindo a habilidade para perceber, lembrar, tomar decisões, planejar,
sequenciar e produzir respostas adequadas às solicitações e estímulos externos.

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11
Q

exames de cognição

A

minimental (meem), teste de fluencia verbal, teste do relógio

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12
Q

Fluência verbal:

A

solicita-se ao paciente relacionar o maior número de itens de
uma categoria semântica (p. ex., frutas, animais) ou fonêmica (palavras que se
iniciam com determinada letra) em um minuto.

O normal para indivíduos com
escolaridade menor que 8 anos é de no mínimo 9 itens e para indivíduos com
escolaridade maior que 8 anos é de no mínimo 13 itens.

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13
Q

Teste do relógio:

A

solicite ao indivíduo que
desenhe um relógio com todos os números e os ponteiros marcando 2h45.

Recomenda-se utilizar
naqueles com no mínimo 4
anos de escolaridade.

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14
Q

SÍNDROME DEMENCIAL

A

A maioria dos pacientes com demência não apresenta queixa própria de perda de
memória; muitas vezes é o cônjuge ou outro informante quem traz o problema
à atenção do médico.

No entanto, os familiares muitas vezes demoram a reconhecer os sinais de
demência, muitos dos quais são atribuídos ao envelhecimento.

Na maioria das síndromes
demenciais, a mudança é gradual e progride ao longo do tempo;

A dificuldade de memória é a queixa principal mais comum.

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15
Q

minimental completo e interpretação

A
  1. orientação temporal (5 pontos)
    qual a hora aproximada
    que dia da semana
    que dia do mes
    em que mes
    em que ano
  2. orientação espacial (5 pontos)
    Em que local estamos
    que local é este
    em que bairro estamos
    em que cidade estamos
    em que estado estamos

3.Registro (3 pontos)
repetir: carro,vaso,tijolo

4.atenção e calculo ( 5 pontos)
100-7,-7,-7,-7,-7

  1. memoria de evocacao (3 pontos)
    quais os 3 objetos perguntados anteriormente
  2. nomear 2 objetos (2 pontos)
  3. repetir ( 1 ponto )
    nem aqui,nem ali, nem lá
  4. comando de estagios ( 3 pontos )
    pegar uma folha com a mao direita,dobrar ao meio, coloque no chao com a mao esquerda
  5. escrever uma frase completa que faça sentido ( 1 ponto )
  6. ler folha e executar ( 1 ponto )
  7. desenhar os 2 pentagonos com interseçao (1 ponto)

interpretacao
analfabetos: <19
1-3 anos de escolaridade: <23
4-7 anos =: <24
>7 anos: <28

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15
Q

DIAGNÓSTICO DE SÍNDROME DEMENCIAL

A

O diagnóstico de síndrome demencial é eminentemente clínico, baseado em
avaliação objetiva do desempenho cognitivo e funcional. A identificação da
causa de demência, por sua vez, depende de investigação complementar,
constituída por exames laboratoriais e de neuroimagem estrutural (TC e RNM).

A avaliação cognitiva inicial de indivíduos com suspeita de demência deve
idealmente incluir testes de rastreio.

*** minimental

16
Q

CRITÉRIOS PARA DEMÊNCIA (DSM-5)

A

os critérios para demência (chamado transtorno
neurocognitivo maior) incluem os seguintes:
A. Evidências da história e da avaliação clínica que indicam
comprometimento cognitivo significativo em pelo menos um dos
seguintes domínios cognitivos:
■ Aprendizagem e memória;
■ Linguagem;
■ Função executiva;
■ Atenção complexa;
■ Função perceptivo-motora;
■ Cognição social;
B. A deficiência deve ser adquirida e representar um declínio significativo
em relação a um nível anterior de funcionamento.
C. Os déficits cognitivos devem interferir na independência nas atividades
cotidianas.
D. Os distúrbios não ocorrem exclusivamente durante o delirium.
E. Os distúrbios não são melhor explicados por outro transtorno mental (p. ex.,
transtorno depressivo maior, esquizofrenia).

16
Q

Nas fases iniciais da demência, particular atenção deve ser dada às atividades
instrumentais cotidianas, como gerenciamento das finanças, uso de aparelhos
eletrodomésticos, ato de cozinhar, entre outras.

É recomendável também o emprego de algum questionário ou escala específicos
para avaliação do desempenho funcional (como a escala de Pfeffer, que não é
influenciada pela escolaridade).

A
17
Q

INVESTIGAÇÃO COMPLEMENTAR NO DIAGNÓSTICO DAS
SÍNDROMES DEMENCIAIS

A

demências sem e com comprometimento estrutural do sistema nervoso central.

18
Q

Demências sem comprometimento estrutural do SNC

A

são decorrentes de
transtornos de origem tóxica ou metabólica que ocorrem secundariamente a
doenças sistêmicas (p. ex., doenças endócrinas, hepáticas ou renais) ou à ação de
fármacos sobre o SNC (p. ex., substâncias anticolinérgicas, antipsicóticas,
antiepilépticas ou hipnóticas). Dessa forma, o diagnóstico etiológico nesse grupo
de demências depende essencialmente de exames laboratoriais e de história
clínica detalhada, buscando relacionar o uso de determinados medicamentos
com o aparecimento da síndrome demencial.

19
Q

exames lab mais pedidos

A

hemograma, b12, creatinina, tsh e t4 livre,calcio serico,acido folico,sifilis,HIV,enzimas hepaticas,ureia,proteinas totais e fracoes

20
Q

Demências com comprometimento estrutural do SNC:

A

Demências primárias ou degenerativas:
deste grupo fazem parte doenças
que, embora possam cursar com síndrome demencial como manifestação
clínica principal, em geral têm como característica clínica predominante a
presença de sinais motores, alterações de equilíbrio e de marcha, entre
outros. Nesses casos, o exame neurológico constitui a principal ferramenta
diagnóstica.
** doenca de alzheimer

Demências secundárias:
doença cerebrovascular, hidrocefalia, infecções e tumores.
Nesses casos, o diagnóstico específico depende fundamentalmente de
exames de neuroimagem estrutural (TC e RNM de crânio).
*** sifilis,hiv

sifilis e hiv devem também ser investigadas por meio
de exames laboratoriais pertinentes e pelo exame do LCR. O exame do LCR tem se
revelado um método bastante sensível e específico para o diagnóstico precoce da DA
dosagem das proteínas tau total, tau fosforilada e βamiloide.

21
Q

Classificacao de reversiveis e irreversíveis

A

Demências reversíveis: aproximadamente 10% das demências podem ser
reversíveis.

Demências com comprometimento estrutural do SNC: ➢hidrocefalia de pressão normal (HPN), lesões expansivas (neoplasias, hematoma subdural)
e doenças infecciosas do SNC.
➢ Condições médicas gerais: medicamentos, carências nutricionais,
distúrbios hidroeletrolíticos, transtornos endócrinos, doenças sistêmicas,
intoxicação por metais pesados.
➢ Transtornos psiquiátricos: principalmente a depressão maior.

Demências irreversíveis: as condições neurodegenerativas mais comuns que
causam demência são:
➢ Doença de Alzheimer (DA);
➢ Demência com corpos de Lewy;
➢ Demência frontotemporal;
➢ Demência da doença de Parkinson;

22
Q

DEMÊNCIAS POTENCIALMENTE REVERSÍVEIS

A

ENCEFALOPATIAS TÓXICAS

HIDROCEFALIA DE PRESSÃO NORMAL OU COMUNICANTE

HIPOTIREOIDISMO

CARÊNCIAS NUTRICIONAIS

DEMÊNCIA NA DEPRESSÃO (“PSEUDODEMÊNCIA DEPRESSIVA”)

23
Q

ENCEFALOPATIAS TÓXICAS

A

São consideradas a causa mais comum de demências reversíveis em idosos,
frequentemente devidas ao uso crônico de medicamentos com ação no SNC que
desencadeiam alterações cognitivas.

Os medicamentos podem levar à demência por ação direta ou exacerbar um
quadro de declínio cognitivo preexistente, até mesmo em decorrência das
doenças para as quais foram prescritos.

Medicamentos capazes de induzir o declínio cognitivo: os fármacos
hipnótico-sedativos, os anticonvulsivantes, os anticolinérgicos, os antipsicóticos, os
antidepressivos e os corticosteroides

Quanto mais curta a duração dos sintomas, maiores as chances de regressão do
declínio cognitivo com a suspensão do(s) medicamento(s) suspeito(s).

24
Q

HIDROCEFALIA DE PRESSÃO NORMAL OU COMUNICANTE

A

ocorre como consequência da obstrução
intermitente do fluxo e da absorção do líquido cefalorraquidiano (LCR) pelas
vilosidades aracnoideanas. O aumento da pressão do LCR ocasiona a expansão
dos ventrículos cerebrais.

e sua
importância se deve ao fato de apresentar grandes chances de regressão completa do quadro demencial, caso o tratamento seja instituído precocemente
e sem intercorrências.

Tríade clássica: demência, dificuldade à marcha (marcha apráxica) e
incontinência urinária, em associação com o alargamento do sistema ventricular,
desproporcional ao grau de atrofia cerebral ao exame de neuroimagem.

Nas fases iniciais, em geral aparecem alterações da marcha
caracterizadas por base alargada, lenta, com arrastamento dos pés, que
ficam aderentes ao solo, havendo tendência a quedas. Tipicamente surgem
alterações de comportamento, associadas à síndrome do lobo frontal, tais
como apatia, impulsividade, irritabilidade ou euforia.

Os déficits cognitivos em geral se desenvolvem posteriormente e
consistem em perda leve a moderada de memória, confusão mental,
desorientação, lentidão de pensamento, dificuldades de concentração e
demência.

A incontinência urinária, mais frequente em fases tardias, pode
manifestar-se como urgência urinária, mas não está presente em todos os
casos.

Em fases ainda mais avançadas, podem ser observados reflexos primitivos
(como os reflexos de preensão palmar e de projeção tônica dos lábios),
sinais extrapiramidais simulando parkinsonismo, presença do sinal de
Babinski e espasticidade.

25
Q

diagnostico HIDROCEFALIA DE PRESSÃO NORMAL OU COMUNICANTE

A
  1. Punções liquóricas com pressão de abertura normal;
  2. Hidrocefalia confirmada por exames de neuroimagem, como tomografia
    computadorizada ou ressonância magnética;
  3. Cisternografia radioisotópica, demonstrando alterações

Exames de neuroimagem (TC ou RNM): mostram o
alargamento dos ventrículos laterais

Punção lombar: indicada (exceto nos casos em que a TC ou a RM indicam desvio
da linha média ou efeito de massa) para mensuração da pressão e análise do LCR,
com o objetivo de descartar processos inflamatórios ou infecciosos do SNC.

Tratamento: o tratamento cirúrgico consiste na derivação (shunting) do LCR

26
Q

HIPOTIREOIDISMO

A

As disfunções tireoidianas (hipotireoidismo ou hipertireoidismo) são as mais
importantes causas endócrinas de declínio cognitivo.

● Hipotireoidismo: sintomas como lentidão do pensamento, depressão, apatia,
alterações súbitas do estado mental, ideias delirantes e alucinações podem estar
presentes.

● Hipertireoidismo: pode manifestar-se com intolerância ao calor, diminuição de
peso, diarreia, taquicardia, insônia, ansiedade, excitação psicomotora, desatenção,
alterações de personalidade e hiperreflexia. Com o avançar da idade,
paradoxalmente, pode causar letargia e demência (hipertireoidismo apático).

27
Q

CARÊNCIAS NUTRICIONAIS

A

As deficiências de vitamina B12, de ácido fólico, de tiamina e de niacina são
exemplos de carências nutricionais associadas com declínio cognitivo.

Apresentação clínica: agitação, irritabilidade, apatia e confusão mental são
alguns dos sintomas neuropsiquiátricos que podem estar presentes nessas
hipovitaminoses.

A deficiência da vitamina B12 pode ocorrer como manifestação de uma doença
autoimune causada pela ausência de secreção gástrica do fator intrínseco de
absorção, denominada anemia perniciosa, ou por outras condições que também
podem afetar a absorção de B12, tais como a gastrectomia, a ilectomia e a
doença inflamatória intestinal, o uso de fármacos e os distúrbios nutricionais.

Diagnóstico: é feito pela determinação do nível sérico da vitamina B12, e esse
exame foi incorporado tradicionalmente à triagem laboratorial das demências,

Tratamento: a suplementação de vitamina B12 administrada oralmente ou parenteralmente

28
Q

DEMÊNCIA NA DEPRESSÃO (“PSEUDODEMÊNCIA DEPRESSIVA”)

A

O termo pseudodemência se refere a condições neuropsiquiátricas que simulam
o prejuízo cognitivo.

Na maioria das vezes está associada a comprometimento cognitivo secundário à
depressão, mas também pode ocorrer na doença bipolar, na esquizofrenia, nos
transtornos de ansiedade, no transtorno de estresse pós-traumático, na
somatização, nos transtornos de personalidade e nas epilepsias tipo parciais
complexas.

complexidade diagnóstica também está relacionada à possibilidade de
coexistência de demência e depressão. Ou seja, a depressão pode preceder,
ocasionar ou ocorrer simultaneamente à demência.

Transtornos do sono e do apetite, perda ou ganho de peso, queixas somáticas,
dores crônicas, retardo ou agitação psicomotora, perda de energia ou fadiga, além
de anedonia, isolamento social, humor disfórico e passado de doença depressiva
são frequentes no idoso como indicadores importantes para o diagnóstico da
depressão.

29
Q

escala de depressão geriátrica

A
30
Q

TNL

A

O declínio cognitivo que acompanha a idade tem início e progressão
extremamente variáveis, dependendo de fatores educacionais, de saúde e de
personalidade, bem como do nível intelectual global e de capacidades mentais
específicas do indivíduo.

● O conceito de transtorno cognitivo leve foi proposto para se referir a indivíduos
idosos não demenciados, portadores de um leve déficit cognitivo que se expressa
em alterações de memória ou de outras funções cognitivas.