TUBERCULOSE Flashcards

1
Q

Clinica de TB pulmonar

A

◾ “Quadro respiratorio” arrastada não responsiva ATB
◾ Tosse ≥ 3 semanas
◾ Febre vespertina
◾ perda de peso
◾ Sudorese noturna
* anorexia, inapetência, expectoração com ou sem sangue

◾ Adenopatia hilar unilateral RX ou TC (cças)
◾ RX com consolidação pulmonar podendo formar área de cavitação em terço superior e posterior pulmonar especialmente a direita unilateral ou em porção superior de lobo inferior

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2
Q

diagnostico diferencial para TB

A

◾ Abscesso pulmonar
◾ Pneumonia necrotizante
◾ Doenças fungicas (histoplasmose, paracoco, asperilose, criptococo)
◾ outras micobacterioses nao tuberculosas
◾ CA pulmao
◾ Linfoma

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3
Q

TB miliar, risco aumentado quando

A

◾idade < 2 anos
◾imunossuprimidos
◾nao vacinados para BCG

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4
Q

complicações de TB

A

◾ bola fungica por Aspergillus nas areas de cavitação deixadas pela TB (sinal da lua crescente na TC de torax) e hemoptise
◾ TB miliar (Criancas)

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5
Q

Diagnostico de TB pulmonar ≥ 10 anos

A

Clinica + Imagem + Escarro
* se escarro negativo, porem com clinica e imagem compativeis, autorizado iniciar tratamento
SOLICITAR SEMPRE TESTE HIV SE COMFIRMADO E NOTIFICAR

◾ TRM-TB (gene Xpert):
solicitar para todo novo caso suspeito, resultado fica pronto em 2h, mais sensivel que baciloscopia. Define se bacilo é sensivel a rifampicina antes de iniciar tratamento ou para casos de TB extrapulmonar.NAO DEVE SER UTILISADO PARA CASOS DE RETRATATAMENTO POR ABANDONO OU RECIDIVA pois detecta bacilos mortos ou inviáveis, mas ainda serve para avaliar presença de resistencia a ATB
OU
◾BAAR (baciloscopia direta):
solicitar para todo sintomatico respiratorio suspeito de TB ou com Alteracao radiologia mesmo sem clinica mas com alteracao RX sugestiva. solicitar ≥ 2 amostras em dias diferentes se TRM-TB indisponível. Não identifica a espécie. Uma no dia e a outra no dia seguinte ao despertar. Usado também para controle de tratamento mensal . Contraindicada. para < 8 anos. Pode ser usado escarro induzido por meio de NBZ com SF ( 5mL SF 0,9% + 0,5mL NacL20% em ambiente adequado e ventilado)
+
◾ Cultura do escarro para micobacteria (leva até 8 semanas)
pronta em meses. Padrão ouro. Colher antes de iniciar tratamento e iniciar ate resultado para confirmar se trata de Micobacteria tuberculosa ou outra não tuberculosa e de especial importância nos casos de clinica persistente para avaliação de micobactérias não tuberculosas. Colher para todos casos quando exames positivos
◾ Teste de sensibilidade a antimicrobiano
colher para todos os casos

🔴 Apos diagnostico confirmado, solicitar Teste rapido para HIV, iniciar Esquema de tratamento, aguardar cultura e TS. Esses testes servirao para afastar outras micobacterias nao tuberculosas e para rever esquema de tratamento posteriormente conforme sensibilidade

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6
Q

diagnostico TB pulmonar < 10 anos sintomáticos com suspeita de TB

A

VER TABELA

◾ Clinica 15pt
- tosse > 2 semanas, sudorese noturna, febre vespertina, anorexia, quadro respiratorio arrastado sem melhora com ATB, retificação da curva peso/estatura, hepatOesplenomegalia ou linfonodmegalia
◾ Rx tórax 15pt
* pode vir alterado antes mesmo dos sintomas: consolidação com ou sem adenomegalia hilar podendo ter cavitação mais precisamente em lobos superiores ou ter padrão miliar de acometimento pulmonar
◾ Historia de contactante 10pt
◾ Prova tuberculina
- PT ≥ 10 em vacinadas < 2 anos com BCG. ( 10 ptos)
- PT ≥ 5 para vacinadas há ≥ 2anos, nao vacinadas e imunodeprimidas (5ptos)
◾ Desnutrição (peso < p10) 5pt

🔴 ≥ 40 ptos: iniciar tratamento para TB
🔴 30-35: possível, considerar tratar se> 30
🔴 ≤ 25ptos, iniciar ATB e avaliar melhora de PAC, cultura de escarro por lavado gastrico, broncoscopia

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7
Q

tratamento de TB ≥ 10 anos

A

COXCIP-4: ajuste de dose com base no peso
◾Rifampicina
◾Isoniazida
◾Pirazinamida
◾Etambutol

🚥 Notificar caso apos confirmação
🚥 coletar transaminases e interromper se TSN > 3x + sintomas ou ictericia ou > 5x Vn (interromper RIPe por 30dias )
🚥 solicitar teste HIV de preferencia teste rapid e encaminhar se positivo para avaliar momento do inicio de TARV junto com solicitação de teste sorológico adequado
🚥Tratamento direto observado ( observar tomada no mínimo 3x/sem durante todo o tratamento : sendo 24 doses na fase intensiva e 48 na manutenção )
🚥 Rever tratamento apos Teste de sensibilidade ao antimicrobiano
🚥 Baciloscopia mensal ou pelo menos 2/4/6

◾TB PULMONAR : 6 meses
2 RIPE + 4 RI

◾TB MENINGEA : 12 MESES
2 RIPE + 10 RI + corticoide 1-2meses

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8
Q

SE CRIANCA < 10 ANOS NAO PODE TRATAR COM

A

ETAMBUTOL
- neurite optica

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9
Q

tratamento para TB-MDR (R+I) e para resistência RR ( rifampicina apenas)

A
  • Repetir TRM-TB se for resistente a rifampicina
  • Encaminhar para centro de referencia imediatamente apos resultado do primeiro teste do TRM mas ja solicitar TS e cultura de escarro para ser enviado para local assim que prontos

MDR
CLEPT 18 meses
◾Capreomicina
◾Levofloxacino
◾Etambutol
◾Pirazinamida
◾Terizidona

RR
18 meses
◾Levofloxacino ou moxi
◾terizodona ou clofazimina
◾Pirazinamida

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10
Q

acompanhamento para tratamento TB

A

◾baciloscopia mensal de controle (avaliar positivação após negativação previa ou que permanece positiva deve ser aventada a possibilidade de não adesão OU de resistência bacteriana)
* deve vir negativa ao final do 2º mês, do contrario investigar resistência com TRM, cultura e TS. Alem de prolongar a fase de atk por mais 30d e se sensivel, iniciar 4 meses de manutencao com Rifampicina+ Isoniazida e que deverão apresentar pelos menos 2 baciloscopias negativas sendo a ultima ao final do tratamento, no 5º ou 6º mês
* se mesmo assim , persistir bacilosocpia positiva ou identificar TB-MDR encaminhar para centro de referencia
◾ consultas mensais para avaliação de adesão e de efeitos colaterais, avaliação de peso para ajuste de doses e avaliação de regressão dos sintomas e para criancas, melhora da febre apos 14 dias
◾ tratamento supervisionado
◾ Rx ao final do 2º e 6º mês para documentar regressão ou ampliação das lesões
◾ glicemia, função renal e hepática antes do tratamento e no 1 mês. Repetir apenas se suspeita de colaterais ou se risco aumentado para efeitos

Criterios de falencia terapeutica = cultura de escarro para pesquisar resistência ATB
◾BAAR+ ao final do tratamento
◾BAAR volta a + e se manter por 2meses consecutivos
◾BAAR +2 ou+3 ate 4 ºmes de tratamento

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11
Q

efeitos colaterais do tratamento para TB

A

todos intolerancia gastrica ( orientar tomada com café ou 2h após e avaliar função hepática se persistente

◾R
- suor ou urina laranja
- reação gripal e prurido leve ( anti-h1)
🛑hepatotoxicicade
🛑”penia”, hemolise ou agranulocitose
* orientar interação com anticoncepcional

◾I
- toxicidade neuronal por diminuição piridoxina ( fazer 40-50mg dia de b6)
🛑hepatotoxicicade
🛑convulsão

◾P
- Hiperuricemia e gota (orientar dieta)
🛑 hepatotoxicicade
🛑 Rabdomiolise

◾E
🛑 neurite optica

◾Levofloxacino
- aneurisma de aorta e rotura de tendão

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12
Q

se toxicidade hepatica durante o tratamento para TB nos pacientes sem cirrose

A

Solicitar TGO e TGP no inicio do tratamento ou se sintomas dispépticos importantes nos pacientes sem cirrose

SUSPENDER
🔴 Se ictericia
🔴 se TGO ou TGP > 3x com sintomas importantes
🔴 Se TGo ou TGP > 5x independente de sintomas

🚥 REINICIAR medicamentos
R –> E –> I –> P
intervalo de 7 dias entre cada medicamento e sempre precedida de analise da função hepatica antes de cada reintrodução. Só a parti de então quando todas as medicacoes estiverem de voltas que retomaremos a contagem do tempo de tratamento. Se mesmo apos 4 semanas da retomada das medicacoes as transaminases permanecerem ≥ 3x VN, iniciar esquema alternativo:
5 CEL + 7 EL

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13
Q

tosse de qualquer duração deve ser pensado TB se

A
  • pessoas em situação de rua
  • pacientes com HIV
  • privados de liberdade
  • contatos de baciliferos
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14
Q

HIV + TB recem diangosticados recentemente

A

Se CD < 50: iniciar TARV com 2 semanas apos inicio de tratamento para TB

Se CD4 > 50: iniciar com 8 semanas

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15
Q

investigacao de ILTB

A

Interrogar sintomas e avaliar Rx em pacientes com Contatos em paciente assintomático

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16
Q

controle de contatos a TB

A
  • ambiente ventilado
  • uso N95 para profissionais saude
  • uso de mascara cirurgica para caso doente
  • orientar que com 2 semanas de tratamento tem diminuição da transmissão
  • orientar sobre transmissão via aerea

Convocar contactantes para UBS e buscar sinais por clínica+ RX se > 10 anos. Para menores, avaliar PPD +/- Rx
🚨 sintomas
🚥 investigar BAAR ou TRM-TB ( >10a) para avalair infecção TB
🚨 assintomático
🚥 PPD = Investigar ILTB OU TB
🛑 se PPD < 5 = repetir com 8 semana PPD e se converter, avalair Rx normal para tratar iltb. Do contrário prosseguir investigação. Se <5 alta
🛑 se PPD ≥ 5 + Rx normal = tratar ILTB
🛑 se PPD ≥ 5 + Rx alterado = investigar TB com baar ou trm

17
Q

quimioprofilaxia para TB (ILTB)

A

◾Tratamento para ILTB
🚥 avaliar adesão mensalmente
🚥 orientar adversos e efeitos hepáticos e buscar unidade caso surjam sintomas respiratórios
🚥 tomar em jejum de preferencia 1h antes do cafe ou 2h apos o café da manha
🚥 GESTANTE, PSOTERGAR PARA POS PARTO, EXCETO SE HIV ASSOCIADO, dai iniciar apos 3º mes
🚥 uma vez tratada adequadamente, nao precisa mais ser tratada para ILTB

Os medicamentos deverão ser administrados em tomada única, preferencialmente em jejum ( 1h antes ou 2h após o café da manhã).

🛑Isoniazida
▪️10mg/Kg/d com dose max 300mg/d devendo ser de 270 doses em 9-12meses
Ou
🛑Rifampicina 10mg/Kg/d ate dose máxima de 600mg/d 120 doses em 4-6meses
( hepatopatia, > 50a ou < 10a)
Ou
🛑Isoniazida + rifapentina 12 doses (1x/sem por 3 meses)

————– quando ——————–
🛑1) contactante > 10 anos + assintomático = realizar PPD e Rx tórax
◾ ≥ 5 + Rx normal = tratar ILTB
◾ ≥ 5 + Rx suspeito = investigar TB
◾ < 5 = repetir em 8sem
- se converter, avalair Rx normal para tratar iltb. Do contrário prosseguir investigação
- permanecer <5 alta

🛑2) contactante < 10anos. + assintomático = realizar PPD e Rx tórax
◾PPD ≥ 5 independente do estado vacinal

18
Q

Se identificado resistência com TRM-TB

A

🔴 Repetir novo teste rápido molecular
🔴 Realizar cultura e teste de sensibilidade
🔴 Encaminhar para amabulatorio de referência sem precisará aguardar o resultados dos exames em até 7dias

Suspeitar também quando realizar TRM durante tratamento quando baciloscopia positiva ao final do 2º mês de tratamento ou quando positiva novamente apos negativação (mas sempre interrogar adesão nesse caso)

19
Q

Considerar abandono de tratamento para tb ou falência terapêutica quando

A

🚥 paciente que nao comparece por > 30d conscutivos a partir da ultima tomada do medicamento

TRM-TB nao deve ser solicitado para avaliar reinfecção ou abandono,pois detecta material de bactérias mortas ou inviáveis, nesses casos, solicitar baciloscopia+ cultura de escarro para micobacterias + teste de sensibilidade antimicrobiano. O papel dele servira apenas para detectar resistencia apenas !

Criterios de falencia terapeutica = cultura de escarro p/ pesquisar resistência ATB
◾BAAR+ ao final do tratamento
◾BAAR volta a + e se manter por 2meses consecutivos
◾BAAR +2 ou+3 ate 4 ºmes de tratamento

20
Q

Vacina bcg

A

Até 28 dias do nascimento para prevenção formas graves

21
Q

Investigação de ILTB em profissionais de saúde

A

PPD anual e verificar viragem de PPD de pelo menos 10mm em 1 ano para recomendar tratamento ILTB

22
Q

pq nao se solicita Baciloscopia ou TRM-TB para crianças cim < 10 anos

A

pois sao paucibaciliferas ou abaciliferas alem de serem incapazes de expectorar

23
Q

Suspeitar de TB em pacientes com HIV sempre que

A

🔴 Tosse de qualquer duração
🔴 Febre
🔴 Sudorese noturna
🔴 Perda de peso

solicitar exame diagnostico + RX

24
Q

Recem nascido com contato de bacilifero, qual conduta

A

◾ nao vacinar BCG após nascimento
◾usar mascara na mae quando amamentar
◾isoniazida 10mg/Kg/d ou Rifampicina por 3 meses
◾ realizar PPD após 3 meses de uso de profilaxia
se PPD ≥ 5, manter por mais 3 meses isoniazida ou + 1 mês Rifampicina
se PPD < 5, vacinar e suspender medicamento + vacinar para bcg

25
Q

abandono do tratamento para ILTB

A

PAciente que passou
🛑 R: 2 meses s/ usar medicação ( consecutivos ou não)
🛑 I: 3 meses s/ usar medicação ( consecutivos ou nao)

AVALIAR SE PACIENTE PASSOU A APRSENTAR CLINCIA DE TB ATIVA COM CLINICA E RADIOLOGIA e se negativas, reiniciar tratamento sem contar meses anteriormente realizados

Para reinício do tratamento da ilTB, realizar radiografia de tórax

26
Q

Baciloscpia pode ser negativa se paciente fizer uso prévio de

A

Quinolona respiratória

27
Q

alteracoes nos exames de TC que sugerem TB ativa ou sequela

A

ATIVA
🔴 Cavitações parede espessa > 3mm
🔴 Nódulos
🔴 Consolidações
🔴 Bronquiectasias

SEQUELAS
🔴 NODULOS CALCIFICADOS
🔴 BRONQUIECTASIAS DE TRACAO
🔴 CAVIDADES PAREDES FINAS
🔴 ESPESSAMENTO PLEURAL