Tosse crônica Flashcards

1
Q

3 causas mais comuns de tosse crônica

A

Tosse de vias aéreas superiores, asma, DRGE

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2
Q

Forma primária da TB: acomete qual faixa etária?

A

Crianças

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3
Q

Forma primária da TB: clínica + imagem radiológica

A

Pneumonia arrastada não responsiva a ATB
RX com adenopatia hilar unilateral

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4
Q

Complicação da forma primária da TB

A

TB miliar

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5
Q

Achado clássico + localização da TB na forma pós-primária

A
  • Achado clássico → cavitação
  • Localização → região apical de lobo superior ou região superior de lobo inferior
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6
Q

Quando iniciar tratamento para TB em paciente com clínica + RX de tórax compatível?

A

Paciente grave

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7
Q

Exame de escolha para diagnóstico de TB doença

A

Teste rápido molecular (TRM-TB) em 1 amostra

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8
Q

Como coletar a baciloscopia?

A

2 amostras (uma imediatamente na suspeita e outra na manhã seguinte)

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9
Q

Achado histológico de TB pulmonar

A

Reação granulomatosa com necrose caseosa

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10
Q

Como realizar diagnóstico de TB em < 10 anos?

A

Microbiológico → cultura do lavado gástrico

Sistema de pontuação → > 30 = TB possível (considerar tratamento), > 40 = muito possível (tratar):
- Clínica (sintomas > 2 semanas) → 15 pontos
- RX alterado (≥ 2 semanas) → 15 pontos
- Contato (últimos 2 anos) → 10 pontos
- PPD ≥ 10 → 10 pontos
- Desnutrição (peso < p10) → 5 pontos

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11
Q

Forma mais comum de TB extrapulmonar no Brasil

A

TB pleural

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12
Q

Características do DP por TB

A
  • Exsudato
  • Glicose baixa
  • Predomínio de linfócitos e monócitos, sem eosinófilos e sem células mesoteliais (pode iniciar com predomínimo de PMN)
  • ADA > 40
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13
Q

Padrão-ouro do diagnóstico para TB pleural

A

biópsia da pleura

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14
Q

Características do LCR na TB meníngea

A
  • Aumento de proteínas
  • Glicose baixa
  • Predomínio de linfócitos e monócitos (pode predominar PMN no início)
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15
Q

V ou F: devemos confirmar o diagnóstico de TB meníngea antes de iniciar o tratamento

A

F

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16
Q

Segmento mais acometido na TB intestinal

A

íleo terminal

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17
Q

Esquema básico de tratamento para TB

A

6 meses (2 RIPE + 4 RI)

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18
Q

Qual medicação não deve ser prescrita para tratamento de TB em < 10 anos? Por quê?

A

não prescrever etambutol pelo risco de neurite óptica

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19
Q

Esquema básico de tratamento para TB meníngea ou osteoarticular

A
  • 12 meses (2 RIPE + 10 RI)
  • Se meníngea associar com CTC por 1-3 meses
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20
Q

Quais medicações para TB são hepatotóxicas?

A

RIP

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21
Q

Cite 3 efeitos colaterais da Rifampicina

A

reação gripal, desenvolver alergia (NIA, alergia), suor e urina laranja

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22
Q

Qual medicamento para tratamento de TB causa deficiência de piridoxina?

A

Isoniazida

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23
Q

Cite 3 efeitos colaterais da Pirazinamida

A

hiperuricemia (pode precipitar gota), insuficiência renal, rabdomiólise

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24
Q

Como prevenir a irritação gástrica causada pelos medicamentos para tratamento de TB?

A

ser tomado junto com as refeições

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25
Q

Quando suspender o tratamento de TB se suspeita de hepatite medicamentosa?

A
  • AST/ALT > 5x VR
  • AST/ALT > 3x VR + sintomas dispépticos
  • Icterícia
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26
Q

Como tratar TB se suspeita de hepatite medicamentosa?

A
  • Quadros graves → trocar a combinação
  • Pacientes estáveis da TB → suspender drogas por 4 semanas e reintroduzir esquema RIPE se melhora de AST/ALT, na ordem de RE > I > P
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27
Q

Como deve ser realizado o acompanhamento de pacientes em tratamento para TB?

A
  • Teste de HIV
  • Baciloscopia mensal (ideal) ou no mínimo a cada 2 meses (2, 4 e 6º mês)
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28
Q

Critérios de falência do tratamento para TB

A
  • BAAR (+) ao final do tratamento
  • BAAR (+2/+3) até o 4º mês
  • BAAR volta a ser (+) e se mantém por 2 meses
29
Q

Cite 3 medidas de controle de infecção por TB

A
  • Busca ativa de sintomáticos respiratórios
  • Notificação
  • Tratamento diretamente observado
  • Vacina BCG
  • Controle de contactantes
30
Q

Como deve ser realizado o controle de contactantes de bacilíferos?

A
  • Sintomático e/ou RX alterado → investigar adoecimento com TRM-TB / BAAR
  • Assintomático + RX normal → investigar infecção latente com PPD / IGRA
31
Q

PPD < 5mm / IGRA negativo: qual a conduta?

A

repetir em 8 semanas e considerar positivo quando tiver um aumento de 10mm em relação ao anterior

32
Q

Em quanto tempo deve ser realizada a leitura do PPD?

A

48-72h

33
Q

Indicações de tratamento de ILTB em HIV +

A
  • Todos com CD4 ≤ 350
  • Todos os contactantes de bacilíferos
  • CD4 > 350 + PPD reativo prévio ou cicatriz de tuberculose não tratada
34
Q

Indicações de tratamento de ILTB pelo PPD

A
  • PPD ≥ 5mm:
    • Contactantes
    • Imunossupressos
  • PPD ≥ 10mm:
    • DM
    • Diálise
    • Silicose
    • Viragem
35
Q

Formas de tratamento para ILTB

A

1a escolha → Isoniazida + rifapentina durante 3 meses
Isoniazida em 180-270 doses diárias no período de 6-9 meses
Rifampicina 120 doses (4 meses)

36
Q

Quando escolher a Rifampicina para tratamento de ILTB?

A

Preferencial para < 10 anos, > 50 anos e hepatopatas

37
Q

Conduta para RN contactante de bacilífero

A
  • Não vacinar criança com BCG ao nascer
  • Isoniazida ou Rifampicina por 3 meses → realizar PPD em seguida:
    • ≥ 5mm → fazer mais 3 meses de isoniazida ou 1 mês de rifampicina
    • < 5mm → vacina BCG
38
Q

Conduta para RN contactante de bacilífero já vacinado para BCG

A

Isoniazida por 6 meses

39
Q

Agente etiológico da histoplasmose + particularidade

A

Histoplasma capsulatum → se reproduz em ambientes úmidos, com temperatura amena (cavernas)

40
Q

Clínica da forma aguda da histoplasmose

A
  • Síndrome gripal + tosse seca e dispneia
  • Regressão espontânea em até 4 semanas
41
Q

Clínica da forma crônica da histoplasmose

A

= TB

42
Q

Clínica da forma disseminada aguda da histoplasmose

A

pancitopenia, encefalite

43
Q

Clínica da forma disseminada subaguda da histoplasmose

A

lesões sólidas destrutivas, acomete intestino, pulmão e adrenais

44
Q

Clínica da forma disseminada crônica da histoplasmose

A

lesões cutâneo-mucosas (pápulas com umbilicação central, semelhante ao molusco infeccioso)

45
Q

Conduta para forma aguda da histoplasmose

A
  • Autolimitada
  • Não melhorou após 1 mês → Itraconazol 6-12 semanas
46
Q

Conduta para forma crônica ou disseminada da histoplasmose

A

Itraconazol por 12 meses
Se grave → iniciar com Anfotericina B EV durante 2 semanas

47
Q

Infecção oportunista mais comum em imunossuprimidos

A

Aspergilose

48
Q

Doenças relacionadas a aspergilose broncopulmonar alérgica

A

asma ou fibrose cística

49
Q

Fisiopatologia da aspergilose broncopulmonar alérgica

A

Resposta imune com aumento de IgG e IgE + liberação de enzimas proteolíticas = bronquiectasias predominantemente centrais

50
Q

Laboratório da aspergilose broncopulmonar alérgica

A
  • Eosinofilia (> 500)
  • Aumento da IgE total (> 1000 UI/ml)
  • Presença de IgE e IgG específicas para Aspergillus
51
Q

Tratamento da aspergilose broncopulmonar alérgica

A

Prednisona 0,5mg/kg/dia (mínimo de 14 dias) + antifúngico (itraconazol ou voriconazol)

52
Q

Doença associada a aspergilose pulmonar crônica

A

TB

53
Q

Formas clínicas da aspergilose pulmonar crônica

A
  • Aspergilose nodular
  • Aspergilose pulmonar cavitária crônica
  • Aspergiloma
54
Q

Manifestação clínica mais clássica da aspergilose pulmonar crônica

A

Hemoptise

55
Q

Diagnóstico da aspergilose pulmonar crônica

A

sorologia IgG positiva para Aspergillus

56
Q

Tratamento do aspergiloma

A
  • Cirurgia
  • Embolização da artéria brônquica → se hemoptise
  • Terapia antifúngica → em casos selecionados
57
Q

V ou F: podemos ter conduta conservadora em relação ao aspergiloma

A

V

58
Q

Tratamento da aspergilose pulmonar cavitário crônica

A

Terapia antifúngica por tempo prolongado / a vida toda → itraconazol ou voriconazol

59
Q

Doença associada a aspergilose invasiva

A

imunossupressão

60
Q

Tríade clássica da aspergilose invasiva

A

febre + dor pleurítica + hemoptise

61
Q

Diagnóstico da aspergilose invasiva

A

dosagem de Galactomanana

62
Q

Tratamento da aspergilose invasiva

A
  • Voriconazol → 1a escolha
  • Se disseminada / quadro grave → associar Anfotericina B por 2 semanas
63
Q

Perfil do paciente com paracoccidioidomicose

A

trabalhador rural

64
Q

Clínica da forma juvenil da paracoccidioidomicose

A
  • Febre
  • Adenopatia generalizada com fistulização
  • Hepatoesplenomegalia
65
Q

Laboratório da forma juvenil da paracoccidioidomicose

A
  • Anemia
  • Hipergamaglobulinemia
  • Eosinofilia importante
  • Hipoalbuminemia
66
Q

Clínica da forma crônica da paracoccidioidomicose

A

Tosse + expectoração de evolução arrastada, dispneia e febre
Acometimento cutâneo-mucoso (estomatite moriforme = lesão com formato de amora)

67
Q

Complicação da paracoccidioidomicose

A

Insuficiência adrenal

68
Q

Característica do paracoco na microscopia

A

Aspecto de “roda de leme” ou cabeça de Mickey

69
Q

Tratamento da paracoccidioidomicose

A
  • Leve a moderada → Itraconazol por 6-18 meses
  • Formas graves → Anfotericina B durante a internação + Itraconazol
  • Alternativa → Bactrim 12-24 meses