Torax Flashcards

1
Q

Síndrome de claude-bernard e horned (disrupcao da via óculo simpática)
Tríade

A

Ptose
Miose
Anisocoria

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2
Q

Claude Bernard e horner
- lesão 1 neurônio motor

A

AVC
Aneurisma
Doenças desmielinizantes

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3
Q

Claude bernard horner
Quais lesões do 2 neurônio
Motor

A

Abscessos dentários com acometimento mandibular
Câncer de mama
Câncer de pulmão (pancoast)
Lesões de a subclávia
Trauma de plexo braquial

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4
Q

Claude bernard horner
Quais lesão do 3 neurônio motor

A

Aneurisma
Arterite temporal
Dissecção de carótida internar
Herpes zoes
Iatrogenica

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5
Q

Osteoartropatia hipertrofica pneumonica
- o que é e associação

A

Periostite articular > principalmente na articulações interfalangeanas e metacarpofalangeanas
Associação com Neo de pulmão (mais comum em adenocarcinoma do que pequenas células)

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6
Q

Lambert eaton
O que é e associação

A

Síndrome paraneoplasica que leva a um quadro miastenico: fraqueza muscular, fadiga, alt mm da cintura pélvica, câimbras, hiporreflexia
Mecanismo autoimune que ataca contra canais de cálcio
Associa cão com neo de pulmão (pequenas células)

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7
Q

Cushing
O que é e associação

A

Síndrome produzida por elevação dos glicocorticoides
Dependente de acth
> hipersecrecao de acth pela hipófise (doença cushing)
> secreção por tu não hipofisario (pequenas células ou tumor carcinoide)
Independente acth
> uso de corticoides exógenos
> adenomas ou carcinomas adrenais

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8
Q

Von hippel lindau

A

Autossômica dominante, mutação do gene vhl, localizada no cromossomo 3
Tumores mais frequentes são hemangioblastomas cerebelares e angiomar de retina
Feocromotocima
Cistos diversos
Carcinoma de células renais

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9
Q

Critérios de light

A

Relação proteínas no líquido pleural / soro > 0,5
Relação entre ldh no líquido pleural/ soro > 0,6
LDH pleural > 2/3 LSN do soro (normal = 115 até 225 ui/L)

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10
Q

Causas de transudato

A

Atelectasia
Insuficiência cardíaca
Hidrotórax hepático
Hipoalbuminemia
Iatrogenica
Síndrome nefrótica
Diálise peritoneal

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11
Q

Hiperidrose primária
O que é

A

Sudorese desproporcional ao necessário para manter a termorregulação
Acomete cerca de 1 a 5 % da população geral e em proporção igual homens e mulheres geralmente os sintomas inicia antes dos 25 anos

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12
Q

Hiperidrose primária
Características

A

Bilateridade e simetria
Melhora dos sintomas durante o sono
Sudorese excessiva mesmo em temperaturas amenas
Piora da sudorese em estresse emocional
Acomete principalmente em região axilar, palmar e plantar

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13
Q

Hiperidrose primária
tratamento clínico

A

Agentes tópicos: sais de alumínio
Terapia sistêmica: oxibutinina 5-10mg/dia (ea boca seca, visão turva e tontura)

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14
Q

Hiperidrose primária
Tratamento cirúrgico

A

Simpatectomia bilateral por videotoracoscopia
- melhora na região palmar e axilar
- não melhore muito na forma plantar e facial

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15
Q

Hiperidrose primária
Complicações do procedimento cirúrgico

A

Paresetesia
Hipertermia
Pneumotórax
Quilo tórax
Síndrome de horner
Hiperidrose compensatória (principal complicação)

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16
Q

Mal formação pulmonar congênita
Tipos

A

Atresia traqueal
Estenose traqueal
Fistula traqueoesofagica
Enfisema logar congênito
Agenesia pulmonar
Hipoplasia pulmonar
Sequestro pulmonar
Cisto pulmonar
Malformação adenoide cística (MAC)

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17
Q

Mal formação adenoide cística
Tipos e tratamento

A

Benigna
Formação de cistos pulmonares que contém muco, cels epiteliais, tecido glandular.
Mais comuns nos lobos inferiores
Frequentemente em bebês e crianças

MAC1: lesões pulmonares mais leves, com pequenos cistos dispersos no tecido pulmonar

MAC2: lesões mais extensas, com cistos maiores e mais numerosos

MAC3: mais graves com cistos grandes que podem afetar todo o lobo pulmonar afetado

Tratamento é cirúrgico com resseccao do lobo comprometido

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18
Q

Enfisema lombar congênito

A

Acomete lobo superior em até 80%
Tratamento cirúrgico

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19
Q

Estenose traqueal
Tratamento quadro agudo grave

A

Oxigênio
Inalação com adrenalina
Corticoide endovenoso
VPP
Se melhora, realizar broncoscopia

A iot é arriscada visto que eventualmente a estenose nao será transponível ao tubo

Em paciente com estabilidade respiratória o primeiro exame: tc pescoço e tórax

Paciente com estenose proximal, principalmente em região subglotics, pode precisar de laringosocpia de suspensão com tratamento incluso

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20
Q

Estenose traqueal
Quadro crônico

A

Pacientes fora do quadro agudo respiratório, refratários a dilatações e tratamentos menos invasivos, quando fora do contexto de inflamação aguda, podem ser submetido a resseccao com anatomose término terminal, que pode ser usadas na estenoses < 5cm de extensão

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21
Q

Câncer de pulmão
Epidemiologia

A

Principal causa de morde por câncer no Brasil
FR: tabagismo, asbersto, pneumoconioses (silicose), exposição à radiação, histórico familiar e imunossupressão

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22
Q

Câncer pulmão
> carcinoma broncogenico e seus subtipos histológicos

A

Adenocarcinoma
> mais frequente (40%)

Carcinoma epidermoide/celulas escamosas (20%)
> segundo mais frequente
> lesão central e próxima ao hilo pulmonar e brônquios fontes

Carcinoma de pequenas células (15%)
> mais agressivo
> maior risco de metástase

Carcinoma de grandes células
> localização periferica
> histologia indiferenciada e heterogenea com formação de massas que invadem tecidos por contiguidade

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23
Q

Câncer pulmão
> tumor carcinoide / neuroendócrino

A

Mais raro
Comportamento indolente e que pode surgir em múltiplos locais (tgi, pulmão)
Nao associado ao cigarro
Originam-se cels neuroendocrinas
Clinicamente ocorre na luz endobronquica proximal tipicamente hipervascularizada com crescimento progressivo e sintomas secundários a obstrução e/ou sangramento
Quadro clínico: tosse, hemoptise, histórico de pneumonias recorrentes e até atelectasia

Pode produzir neuropeptideos causando a síndrome carcinoide (diarreia, rubor facial, calor, broncoespasmo e taquicardia secundários a serotonina)

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24
Q

Derrame pleural maligno e pleurodese

A

Carcinomas brônquicos, linfomas, carcinomas de mama são as principais causas
Líquido com exsudato predomínio linfo

Fisiopato: disseminação vascular das células tumorais de órgãos distantes para o pulmão e para a pleura visceral, com implantes secundários na pleura parietal

A biópsia pleural fechada também pode ser realizada porém apresenta acurácia menor que a da citologia oncotica.
A biópsia por vats apresentam sensibilidade diagnostica > 96%

O tratamento não aumenta a sobrevida, mas na qualidade de vida e controle dos sintomas

Toracocentese de alívio : recidiva > 1 mês ou baixo KpS < 70 ou ecog >2

Pleurodese: recidiva recorrente < 1 mês. A reexpansao pulmonar total ou no mínimo 75% do pulmão é fundamental para a sua indicação

As principais contra indicações relativas: expectativa de vida < 90 dias, neoplasia com disseminação metastático extensa, desempenho físico com baixa capacidade e comprometimento extensão do pulmão hino lateral

No caso de falha da pleurodese: pleurectomia parietal em caso de mesoteliomas, shunt pleuroperitonial ou alocação de cateteres de longa duração são descritas.

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25
Pneumotórax primário X secundário E tratamento
Pneumotórax primário: sem Pneumopatia prévia. Paciente jovem, homem, magro, longelineo com dispneia súbita e dor ventilatoria dependente Tratamento inicial é drenagem de tórax quando pneumotórax >20% do volume torácico Quando indicar tratamento definitivo - pelo menos 2 episódios prévios unilaterais - 1 episódio bilateral - profissão de risco: mergulhador, piloto de avião - dificuldade de acesso ao hospital Tipos de tratamento definitivo - segmentectomia apical com pleurectomia - pleurodese Pneumotórax secundário: paciente com pneumopatia prévia Dpoc, doenças císticas intersticiais Preferir realizar tc antes de tratar Conduta inicial: drenagem de tórax se Pneumo > 20% Tratamento definitivo - pleurodese - bulectomia + pleurodese (dpoc) - transplante pulmonar
26
Nódulo pulmonar Primário x metastático
Nódulo > 3cm e Nódulo espiculado = primário Nódulos arredondados e múltiplos = metástase 10-15% dos pacientes com ca colorretal apresentarão metástases pulmonares
27
Pectus escavatum O que é Associação Correlação
Anormalidade no crescimento das cartilagens costoesternais Defeito mais comum Mais comum em caucasianos Associação com marfam Índice harller avalia gravidade Correção com introdução de barra atrás do esterno. Retirado em 3 anos. Necessário otimização de analgesia
28
Pectus carinatum Oque é Associação Tratamento
Peito em quilha Esterno projetado a frente Associação com klinefelter Cirurgia de ravitch (incisão mediana e correção de costelas anormais)
29
Indicação de atbprofilaxia da drenagem de tórax
Cefazolina para todos, exceto pneumotórax espontâneo
30
Parede torácica esqueleto
12 costelas e 12 vértebras torácicas Costelas verdadeiras: I a VII Costelas falsas: VIII, IX e X Costelas flutuantes: XI e XII Verdadeiras porque fixam-se ao esterno por cartilagem próprias Falsas tem cartilagem porém se liga as cartilagem das verdadeiras Flutuantes pq n tem cartilagem
31
Quais músculos toracoapendiculares
Peitoral maior e menor Serratil anterior Escalenos São músculos que tem inserção no tórax mas servem primariamente para outras regiões
32
Quais músculos da parede torácica
Serratil posterior Levantador das costelas Subcostais Transverso do tórax Músculos intercostais
33
O que é espaço intercostal
Formado entre as costelas São 11 Número pela costela de cima Estruturas que passam pelo espaço, localizado na borda inferior, VAN (veia, artéria e nervo) - sentido crânio caudal
34
Irrigação da parede torácica
Artérias intercostais > 1 e 2 da subclavia > 3 a 11 da aorta torácica A. Torácica interna (mamária) > origem da subclavia > descem ao tórax posteriormente a clavícula e a 1 cartilagem costal > termina na altura do 6 espaço intercostal > forma a epigástrico superior e a músculofrenica
35
Drenagem da parede torácica
Veias intercostais anteriores > tributam na veia torácica interna Veias intercostais posteriories > tributam no sistema azigo-hemiazigo, que drena para VCS > a 1 veja pode drenar para v. braquiocefalica
36
Anatomia pulmão direito
Maior e mais largo que o E Duas fissuras: oblíqua direita e horizontal 3 lobos: superior, médio e inferior Brônquio principal direito > mais largo, mais curto e mais vertical > divide-se em brônquios lobares secundários (3 à direita) > os lobares formam os segmentos pulmonares > pulmão direito 10 segmentos Lobo superior - apical - posterior - anterior Lobo médio - lateral - medial Lobo inferior - superior - basilar anterior - basilar medial - basilar lateral - basilar posterior
37
O que sãos os segmentos piramidais pulmonares
Segmentos piramidais- > seus ápices voltados para a raiz pulmonar e suas bases na superfícies pleural > supridos independentemente por um brônquio segmentar e um ramo terciário arterial pulmonar
38
Anatomia do pulmão esquerdo
Apresenta uma única fissura: oblíqua esquerda 2 lobos: superior (tem a lingual) e inferior Brônquio principal esquerdo > segue inferolateralmente ao arco da aorta e anteriormente ao esôfago e à parte parte torácica da aorta para chegar ao hilo pulmonar > se divide para formar os brônquios lobares secundários (2 à esquerda) > se dividem para formar os segmentares (8 a 10 no pulmão esquerdo) Lobo superior > apical * > posterior * > anterior > lingular superior > lingular inferior Lobo inferior > superior > basilar anterior * > basilar medial * > basilar lateral > basilar posterior
39
Características de nódulo pulmonar maligno
Idade ( > 60 anos é 50%) Tabagismo Dpoc Neoplasia maligna prévia Exposição à asbesto Tamanho do nódulo - < 5mm: < 1% - 5-7mm: 2-6% - 8-20mm: 18% - >20mm: > 50% Atenuação > totalmente sólidos: baixo risco > semisolido e vidro fosco: alto risco Padrão de crescimento > crescimento maior que 2mm > se estável há 2 anos: baixo risco Localização e limites > limites especulados: maligno > em lobos superiores : alto risco Atenuação com contraste > malignos realçam >20uh após injeção de contraste Calcificados >benigno: distribuição central, laminado, em pipoca ou difusor >maligno: excêntrico e salpicado
40
As principais causas de transplante pulmonar
Dpoc (34% - pode ser unilateral) Fibrose pulmonar idiopática (24%) Fibrose cística (17%) Deficiente de alfa 1 antitripsina (6%) Hipertensão pulmonar arterial idiopática (3%) Retransplante (2,5%) Sarcoidose (2,5%)
41
As principais causas de transplante pulmonar
Dpoc (34% - pode ser unilateral) Fibrose pulmonar idiopática (24%) Fibrose cística (17%) Deficiente de alfa 1 antitripsina (6%) Hipertensão pulmonar arterial idiopática (3%) Retransplante (2,5%) Sarcoidose (2,5%)
42
Tumor de pancoast (tumores do sulco superior)
Região anatomia: goteira costovertebral torácica (sup arco da primeira costela / inf inserção diafragmatica) Em geral, carcinomas pulmonares não pequenas células (adenocarcinomas) Quadro clínico - dor no ombro e braço (dermatono c8, t1 e t2) - síndrome de horner: ptose, miose, anidrose e enoftalmia - atrofia dos músculos da mão (comprometimento dos troncos inferiores do plexo braquial) Diagnóstico - punção - biópsia - estadiamento: tc, rm encéfalo, e mediastinoscopia Dd - carcinoma adenoide cístico, mesotelioma, linfoma, plasmocitoma, tumores metastatico Tx - quimiotadio neo - resseccao do tu e paredes adjacentes 3-5semanas após neo - paciente com doença avançada em geral qt de indução e depois rt
43
Composição do segmento pulmonar
Uma artéria segmentar Um brônquio segmentar É drenado por veias interssegmentares que fazem o limite do segmento Essas veias margeiam o segmento pulmonar Pequenas tributárias fazem a drenagem centrípeta
44
Acesso cirúrgico da traqueia cervical
Cervicotomia longitudinal (incisão paralela a borda interna do músculo ECM) Ou Incisão cervical transversa em colar (logo acima da fúrcula esternal)
45
O que se repara na Esternotomia mediana longitudinal
Traqueia Carina Brônquios principais
46
O que se acessa na toracotomia posterolateral direita
Tranqueia torácica em toda sua extensão Bronquio principal direito Porção proximal do brônquio principal esquerdo
47
Toracotomia posterolateral esquerdo para acessar qual lesão
Lacerações localizadas distalmente no brônquio principal esquerdo
48
Toracotomia posterolateral esquerdo para acessar qual lesão
Lacerações localizadas distalmente no brônquio principal esquerdo
49
Toracotomia posterolateral esquerdo para acessar qual lesão
Lacerações localizadas distalmente no brônquio principal esquerdo
50
Quando Estadiamento invasivo para câncer de pulmão
Quando o não invasivo está positivo para linfonodos mediastinais Ebus + tbna (us endobronquico + aspiração por agulha fina transbrônquica) - consegue avaliação apenas citopatologica - menos invasivo - procedimento de escolha Mediastinoscopia - consegue avaliação histológica - necessita de internação hospitalar - padrão ouro
51
Sítios de metástase neo pulmonar
Linfonodos mediastinais Ossos A drenais Fígado Snc
52
Tratamento padrão ouro neoplasia de pulmão não pequenas células
Lobectomia + LFN mediastinal Está indicada quando tumor seja ressecaavel e linfonodos mediastinais negativos
53
Indicação de segmentectomia pulmonar
Risco cirúrgico elevado com lesão de baixo risco de disseminação: Adenocarcinoma < 2cm Periferico
54
Indicação de Qt é Rt na neo pulmonar
Linfonodos mediastinais + Doença metastática
55
Indicação de Qt é Rt na neo pulmonar
Linfonodos mediastinais + Doença metastática
56
Sequestro pulmonar Definição
Massa de parênquima pulmonar não funcionante, sem comunicação com árvore traqueobronquica normal e que possui um suprimento sanguíneo advindo de uma artéria sistêmica anômala e drenagem por veias sistêmicas quanto por veias pulmonares É um tecido composto por tecido embrionário cístico e alvéolos não aerados e desorganizados, o que impossibilita seu funcionamento
57
Sequestro pulmonar intralobar e extralobar
Intralobar (75%) - quando área sequestrada é revestida por pleura visceral - acomete mais LIE - manifestações clínicas mais tardias, como pneumonia repetição, hemoptise, dor torácica Extralobar (25%) - quando o revestimento é próprio - acomete mais LIE e homens - manifestações precoce, já nos primeiros meses de vida, e associações com outras mal formações congênitas (hérnia diafragmatica) - pode aparecer no US pré natal de rotina (massa triangular que regride com a gestação). Em geral, nasce assintomáticos.
58
Tratamento sequestro pulmonar
Indivíduos sintomáticos ou sequestro pulmonar grande (>20% hemitorax) : cx precoce (lobectomia, segmentectomia via toracotomia / vts) Em pacientes com baixa reserva pulmonar e com evidência de nutrição por artéria única , a angioembolizacao pode ser uma alternativa para o manejo inicial
59
Indicação de resseccao e anastomose traqueal
Estenose traqueal - extensão menor que 5cm - sem características inflamatorias - baixo risco cirúrgico
60
Indicação de tubo de t montgomery
Estenose traqueal com sinais inflamatoriais É indicado como terapia definitiva nos casos em que não é possível realizar resseccao e anastomose ou como ponte enquanto estenose ainda apresenta características inflamatórias
61
Causas fístula bronco pleural
Complicação após lobectomia / resseccao pulmonar Em geral, lobectomia direita ou inferior direita. Não fecham espontaneamente, precisa pelo menos de drenos Em fístula até 8mm pode ser que broncoscopia tenha sucesso. Nos demais, cirurgia
62
Blebs e bolhas pleurais - tamanho - fisiopato - tratamento
Blebs: < 1cm Bolha: > 1 cm Se ocupar 1/3: bolha gigante Principal causa de pneumotórax espontâneo Inflamação: tabagismo, drogas inslatoriais, tb, sarcoidose e trauma Indicação: dispneia e aumento de volume e aumento de 50% do tórax
63
Fases derrame pleural
Fase 01: exsudativa ou aguda - 1 a 2 semanas de história - líquido livre estéril - tratamento: esvaziamento pleural ( não necessariamente dreno) + atb Fase 02: fibrinopurulenta - 2 a 3 semanas de história - líquido turvo - bactérias presentes (empiema) - loculacoes: líquido não respeita a gravidade - imagens em favo de mel na usg - tratamento: videotoracoscopia com deloculacao ou decorticação Fase 03 (organização): - 3 a 4 semanas de história - espessamento, encarceramento, retração; - tratamento: decorticação; - pacientes indicados: jovem, sem tb (não tratada), sem neoplasia pleural, suporte adequado de uti
64
Característica do líquido ascitico de cirrotico
Albumina < 2,5 Neutrofilos < 250 GASA > 1,1 (indica hipertensão portal)
65
Classificação de Cotton-Myer para estenose traqueal
Grade I: 0-50% de obstrução Grade II: 51-70% Grade III: 71 - 99% Grade IV: sem lumem detectável
66
Mediastinite necrotizante Quadro e espaços de progressão
Infecção causada por estafilo, estrepto e pseudomonas, de origem dentária ou faringes Espaços: - retrovisceral (retrofaringeo): mais comum e leva acometimento do mediastino posterior - pré traqueal: pode levar a acometimento pleural e pericárdico (pericardite purulenta/tamponamento) - perivascular (laterofaringeo): menos comum pode causar paralisia de nervos cranianos e sangramento Exames: TC cervical e tórax Tratamento; abordagem cirúrgica ampla de todas as coleções. Cervicotomia - toracotomia e traqueostomia (visto que o prognóstico da doença está intimamente relacionado a abordagem extensa e precoce de todos os focos infecciosos)
67
Mediastinite necrotizante Quadro e espaços de progressão
Infecção causada por estafilo, estrepto e pseudomonas, de origem dentária ou faringes Espaços: - retrovisceral (retrofaringeo): mais comum e leva acometimento do mediastino posterior - pré traqueal: pode levar a acometimento pleural e pericárdico (pericardite purulenta/tamponamento) - perivascular (laterofaringeo): menos comum pode causar paralisia de nervos cranianos e sangramento Exames: TC cervical e tórax Tratamento; abordagem cirúrgica ampla de todas as coleções. Cervicotomia - toracotomia e traqueostomia (visto que o prognóstico da doença está intimamente relacionado a abordagem extensa e precoce de todos os focos infecciosos)
68
Quilotorax Etiologia
Obstrução compreesiva (malignidade) Trauma direto Anomalias (sd de gorham, linfangiomatose) Disfunção (fluxo reverso do quilo em direção ao pulmão) Estimulacao de quantidades excessivas de fluido linfático Transferência de quilo atrás do diafragma a partir de acúmulos de quilos abdominais ou retroperitoneais
69
Tratamento quilotorax de baixo débito
Baixo débito: < 1L/dia Tratamento - drenagem para controle de sintomas - medidas de controle dietético - tratamento da condição subjacente Se medidas falharem, pleurodese química ou cirúrgica, embolização percutânea do dúctil torácico (TDE), ruptura ou esclerose por linfangiografia, ligaduras cirúrgica do dúcto torácico ou reparo por toracotomia ou toracoscopia Paciente mais velhos e com baixa reserva funcional podem se beneficiar da implementação precoce de procedimentos minimamente invasivos
70
Tratamento quilotorax de baixo débito
Baixo débito: < 1L/dia Tratamento - drenagem para controle de sintomas - medidas de controle dietético - tratamento da condição subjacente Se medidas falharem, pleurodese química ou cirúrgica, embolização percutânea do dúctil torácico (TDE), ruptura ou esclerose por linfangiografia, ligaduras cirúrgica do dúcto torácico ou reparo por toracotomia ou toracoscopia Paciente mais velhos e com baixa reserva funcional podem se beneficiar da implementação precoce de procedimentos minimamente invasivos
71
Tratamento de quilotorax de alto débito
Débito > 1l/dia Conduta invasiva cirúrgica - videotoracoscopia direita com ligadura justadiafragmatica do ducto torácico - pleurodese química ou cirúrgica - embolização percutânea do duco torácico (TDE) - ruptura ou esclerose por linfangiografia
72
Indicação de VATS no primeiro evento de pneumotórax espontâneo
Escape aéreo prolongado Ocupação de risco: mergulhador, piloto de avião Volumoso, bilateral ou acompanhado de instabilidade hemodinâmica
73
Síndrome de VCS Associação com
Neoplasias pulmonar Linfoma mediastinal É mais frequente associado a pequenas células (cerca de 10% dos casos). Porém em números absolutos o não pequenas células é mais frequente devido a sua maior prevalência
74
Síndrome VCS O que é
Obstrução da drenagem venosa pela VCS para o átrio direito 70% dos casos: neoplásico TVP e uso de dispositivos intravenosos Sintomas mais comuns : pletora e inchaço facial/cervical, dispneia, edema de mmss, presença de circulação colateral venosa. Em casos mais graves, edema cerebral, cefaleia, confusão mental, herniacao, cerebral e coma A maior causa de mortalidade ocorre por sintomas respiratórios, visto o edema de laringe e pregas vocais com estrudor e evolução para insuficiência respiratória aguda
75
Síndrome VCS Tratamento
Recanalizacao endovascular (stent) Uso de rt/qt, corticoide > tem caído em desuso
76
Tumor de askin O que é
Neoplasia primária da parede torácica de células pequenas, sendo incluídos no espectro dos sarcomas de ewing Trata-se de neoplasia rara extra pulmonar, sendo pouco descrita relação com síndrome de veia cava superior
77
Paralisia de prega vocal X câncer de pulmão
Linfonodomegalias nas cadeias 5 e 6 pode levar paralisia por acometimento de nervo laringeo recorrente à esquerda
78
Qual agente mais eficaz para pleurodese química
Talco
79
Terapêutica para hemoptise secundária a aspergilose pulmonar cavitária crônica
Resseccao pulmonar Broncoscopia pode ser utilizada na emergência para cessação do sangramento Cavernostomia quando paciente não tolera a resseccao pulmonar
80
Qual tipo de câncer pulmão mais prevalente, localização e imunohistoquimica
Adenocarcinoma Periferia TTF-1
81
Timoma e miastenia gravis
15% dos paciente com miastenia tem timoma 40 % dos pacientes com timoma tem miastenia O tratamento indicado é timectomia, porém sem deve ser indicado quando paciente já com diagnóstico fechado de miastenia e encontra-se estável da doença A cirugia pode reduzir manifestações da doença, porém pode desencadear crises miastenicas Alfa fetoproteina, dhl e beta hcg são indicados na suspeita de tumores gerninativos
82
Mediastinostomia anterior (cx de chamberlain) e cadeias linfonodais acessadas
Minitoracotomia anterior no 2 espaço intercostal Níveis paratraqueais 2 e 4 Subcarinal 7 Aórtico e paraortico 5 e 6
83
Mediastinoscipia cervical e linfonodos acessados
Procedimento de escolha para diagnósticos de massas mediastinais na indisponibilidade do ebus Introdução de ótica através de uma incisão cervical transversa com dissecção pelo plano pré traqueal Níveis 2 e 4 paratraqueais 5 aórtico 6 paraortico 7 subcarinal
84
Ebus X cadeias linfonodais
Boa amostra de todos ao longo da via aérea 2 paratraqueal superior 4 paratraqueal inferior 7 subcarinal 10 hilar 11 interlobar
85
Embriologia da árvore traqueobronquica
Surge apartir do broto traqueal, que surge na região central do endoderma da faringe na 4 semana de gestação O broto traqueal crescer se divide em dois brotos brônquicos primários O broto laringotraqueal é uma estrutura intermediária que se forma durante esse processos. É responsável por conectar o broto traqueal ao ser esboço da laringe (que se desenvolve a partir do quarto arco faríngeo) A medida que o broto laringotraqueal se alinha (evaginação) e se divide, ele forma a traqueia, os brônquios principais e as ramificações da árvore traqueobronquica A medida que as ramificações se estende de para o pulmões, as células do epitélio respiratório se diferenciam e os alvéolos começai a se formar, dando origem aos pulmões maduros
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Qual valor da espirometria para realizar lobectomia e pneumectomia
VEF1 > 60% ou 1,5l/min (lobectomia) VEF1 > 80 % ou 2l/min (pneumectomia)
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Critério de rastreamento para câncer de pulmão
USPSTF Carga tabagica > 20 anos-maço ou que cessaram há menos de 15 anos, no intervalos entre 50 a 80 anos
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estadiamento cancer de pulmonar
T1: < 3 cm T1min: minimamente invasivo T1a: superficial em v. areas centrais e <1cm T1b: 1-2cm T1C: 2-3cm T2: 3-5cm ou invadindo pleura visceral, bronquios prinicipais e atelectasia hilar T2a: 3-4cm T2b: 4-5cm T3:5-7cm ou invadindo parede, pericardio, n. frenico, T4: >7cm ou invadindo mediastino, diafragma, coracao, laringeo inferior, esofago,traqueia N0: N1: nodos ipsilaterais e hilares N2: ipsilaterais carinares e mediastinais N3: contralaterais mediastinal, hilares e subclav M0 M1a: pleura e pericardio M1b: single extratoracico M1c: multiplo extratoracico