estomago Flashcards
Paciente histórico familiar de câncer gástrico difuso. Fez eda normal e estudo genético mostrou mutação da molécula de adesão celular E-caderins (cdh1). Qual orientação deve ser dada?
Gastrectomia total profilática
Característica cá gástrico intestinal (classificação histológica de Lauren)
Bem diferenciado
Homens
Disseminação hematogenica
Tumores distais
FR: h pylori/gastrite atrófica/metaplasia intestinal
Mutação p53
Melhor prognóstico
Característica do ca gástrico difuso
(Classificação histológica de Lauren)
Indiferenciado
Mulheres
Disseminação linfática e contiguidade (transmural)
Tumores próximas
FR: tipo sanguíneo A
Mutação e-caderina
Pior prognóstico (invade estruturas)
Definição câncer gástrico precoce
Invasão ate a submucosa, independente do status linfonodal
Ou seja, até T1bNx
Critérios clássicos para resseccao endoscópica
Tumores restrito a mucosa (T1a)
< 2cm
Bem diferenciado
Não ulcerado
Sem invasão linfovascular
Sem linfonodo acometido
Câncer gástrico avançado usa a
Classificação de borrmann
Todos que não são precoce (acima t1b, ou seja t2 ,t3, t4)
Tipo 1: polipoide
Tipo 2: ulcerado
Tipo 3: ulceroinfiltrativa (mais comum)
Tipo 4: difuso (linite plástica)
Sinais semiológicos de doença avançada do ca gástrico
Linfonodo de virchow (supraclav esquerdo)
Nódulo de sister mary-joseph (implante periumbilical
Prateleira de Blumen (invasão do fundo de saco)
Tu de krukenberg (metástase ovarariana, às vezes necessário ressecar ovário para iniciar qt)
Ascite (sec a carcinomatose peritoneal)
Principais sítios de metástase câncer gástrico
Fígado
Peritônio
Pulmão
Estadiamento do ca gástrico
Tc tórax abdome e pelve
Ecoendoscopia: se câncer gástrico precoce (t1b) com indicação de resseccao endoscópica
Pet ct: se tumores de transição (sylvert 2 ou 3)
Laparosocopia diagnostica + citológica oncotica: t3/t4 ou n+ (pacientes que tem indicação de neoadjuvancia). Boa acurácia para identificar carcinomatose.
O que é quimioterapia de conversão no câncer gástrico
Paciente com citologia oncótica positiva que vc faz quimio para converter o paciente paliativo em paciente cirúrgicos
TNM câncer gástrico
T1a: invade a muscular mucosa
T1b: invade a submucosa
T2: invade a muscular própria
T3: invade a subserosa
T4a: invade a serosa (peritonio visceral)
T4b: invade estruturas adjacentes
N1: 1 ou 2 linfonodos
N2: 3 - 6
N3: > 6
M0: ausentes
M1: presentes
quando tratamento neoadjuvante para neo gástrico
T2/T3/T4 ou N +
T2n0 pode ser indicação cirurgia upfront
O quimioterápico usado é o FLOT (fluorouracil, leucovorin, oxaliplatina e taxano)
Tratamento cirúrgico padrão ouro para neoplasia gástrica
Gastrectomia + linfadenectomia D2
Quando indicar tratamento adjuvante para neoplasia gástrica
T3/T4 ou N +
Em geral, se fez neoadjuvante, não faz adjuvancia
Qual cirurgia faz se tu proximal de estômago ?
Gastrectomia total + linfadenectomia d2 + anastomose esofagojejunal em y de roux
Se subtipo
> intestinal: > 5cm
> difuso: > 6 a 10 cm
Margem livre
O paciente em geral sai do com 2 drenos: um vigiando o coto duodenal e outro anastomose esofagojejunal
Qual cirurgia faz se tumor gástrico distal?
Gastrectomia subtotal + linfadenectomia d2 + anastomose gastrojejunal em y de roux
Margem livre
Intestinal: > 5cm
Difuso: > 6 a 10 cm
Quando realizar esplenectomia na abordagem cirúrgica do ne gástrico
Tumores avançados de grande curvatura do estômago proximal (suspeita de invasão)
Invasão direta esplênica
Evidente acometimento linfonodal do hilo esplênico (cadeia 10)
Linfadenectomia
- n mínimo de linfonofodos a serem retirados
15 linfonodos para estadiamento adequado
no esofago tambem são 15
no cancer colorretal são 12
Cadeias da linfadenectomia d1
(Perigastricos)
Cadeia de 1 a 7
- 1: paracardico direito
- 2: paracardico esquerdo
- 3a: pequena curvatura
- 4sa, 4sb, 4d: grande curvatura
- 5: supra pilórico
- 6: infra pilorico
- 7: gástrica esquerda
Linfadenectomia D2
8: hepática comum (a anterior, p post)
9: tronco celíaco
10: hilo esplênico
11: esplênica (p proximal, d distal)
12: hepática própria
Quais linfonodos mantém na Gastrectomia subtotal
D1: mantém 2 e 4sa
D2: mantém cadeias 2, 4sa e 11d
Quando fazer linfadenectomia D1?
Tumores precoces que não obedecer critérios de resseccao endoscópica
Pacientes KPS e ECOG limítrofes (desnutridos e idosos)
Tratamentos cirúrgicos paliativos no câncer gástrico
Gastrectomia paliativa
Gastroenteroanastomose com partição gástrica (tumores de antro)
Jejunostomia
Neoplasias que estão associadas a infecção h. Pylori
Adenocarcinoma gástrico tipo intestinal
Linfoma MALT (infecção leva a agregação de linfócitos CD4+ e cels B na lâmina própria gástrica)