Coloproctologia Flashcards

1
Q

Câncer colorretal e principais mutações oncogenicas

A

Gene apc (supressor tumoral): predispõe a formação de pólipos. beta catenina aumenta displasia

Gene K-ras (proto-oncogene): aumento do potencial displásico

Gene p53: potencial invasor tumoral (marca origem do carcinoma) / invade memb basal.

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2
Q

Classificação de Haggitt

A

0: carcinoma intramucoso ou in situ
1: ultrapassa a muscular da mucosa até a submucosa limitado à cabeça do pólipo
2: invasão até o colo do pólipo
3: invasão de qualquer nível do pedículo do pólipo
4: invasão da submucosa intestinal sem invadir a muscular própria da parede intestinal

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3
Q

Indicação ileostomia de proteção

A

Anastomose baixa (< 8 a 5cm)
E/ou se o paciente tiver passado por radioterapia pélvica pré operatória ou estiver em terapia imunossupressores

Reduz as taxas deiscência anastomotica clinicamente relevantes (ou seja, não reduzem a chance de fístulas)

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4
Q

Estadiamento de neo de reto

A

Tc tórax e abdome
Rm de pelve (envolvimento esfincteriano e fáscia mesorretal)
Colonoscopia completa (exclusão de metástases sincrônicas)
CEA

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5
Q

Indicação de neoadjuvancia de neo reto extraperitoneal

A

Tumores t3 e t4
Linfonodos positivos
Tu distais com envolvimento do esfíncter anal
Envolvimento da fáscia mesorretal

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6
Q

Benefícios da neoadjuvancia

A

Downstaging, preservação esfincteriana, diminuição das taxas de recidiva local do tumor, e reposta patológica completa

Não altera sobrevida, tampouco as taxas de recidiva sistêmica.

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7
Q

O que é watch and wait (dra Angelita usp)

A

Tratamento conservador em pacientes com reposta patológica completa após neoadjuvancia

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8
Q

Indicação de resseccao transanal no neo reto

A

Adenocarcinomas in situ ou Tumores T1 pequenos (<4cm), sem indicação de neoadjuvancia, restritos à submucosa (Sm1)

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9
Q

TNM para vesícula biliar

A

Tis: in situ
T1a: invade a lâmina própria
T1b: invade a camada muscular
T2a: invade tecido conjuntivo do lado peritoneal, sem envolvimento de serosa (peritônio visceral)
T2b: invade tecido conjuntivo do lado hepático, sem invasão hepática
T3: invade a serosa (peritoneo visceral) e/ou invade diretamente o fígado e/ou outro órgão ou estrutura adjacente, como estômago / duodeno / cólon / pâncreas / omento / ductos biliares
T4: invade a veia portal principal ou artéria hepática ou invade dois ou mais órgãos ou estruturas extra-hepáticas

N0
N1: metástase 1 a 3 linfonodos
N2: >= 4

M0
M1: com metástase

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10
Q

Indicação de resseccao de neo de vesícula

A

Até t2 (invasão da camada muscular)

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11
Q

Tratamento de T1a de neo vesícula

A

Colecistectomia simples

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12
Q

Tratamento t1b e t2 de neo de vesícula

A

Colecistectomia + linfadenectomia da veia porta e lig hepatoduodenal + resseccao com espessura de 2cm dos segmentos IVb e V

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13
Q

Classificação de bismuth

A

Bismuth I: tu peri-hilares que distam mais de 2cm da confluência dos hepáticos
II: tumores que afetam a confluência
IIIa: hepático comum e direito
IIIb: hepático comum e esquerdo
IV: confluência e os dois ductos

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14
Q

Tratamento pela classificação de bismuth

A

I: excisão das vias biliares e anastomose bileo digestiva
II: anastomose na placa hilar
IIIa: hepatectomia direita
IIIb: hepatectomia esquerda
IV: transplante hepático

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15
Q

Neo de vesícula
Epidemio

A

Mais comum em mulheres
Pico incidência: 65 anos
FR: colelitiase, vesícula em porcelana, cep, cistos congênitos da via biliar cirrose, sind lynch

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16
Q

Tratamento cirúrgico de colangiocarcinoma

A

Intra-hepáticos: resseccao hepática com margens negativas com ou sem LFN

Perihilares: depende do bismuth
- I/II: resseccao ductos extra hepáticos + VB + LFN + biliod Y de Roux
- III: resseccao ductos extrahepaticos + VB + resseccao Lobo hepático + biliod Y de Roux
- IV: segmentação hepática e veia porta

Distais: whipple/GDP

17
Q

Indicação de colecistectomia em assintomáticos

A

Vesícula em porcelana (calcificada)
Pólipos > 5mm
Cálculos > 3 cm
Doenças hemolíticas
Gastrectomia para obesidade

18
Q

Abscesso perianal
- etiologia
- anatomia

A

Obstrução seguida de infecção das glândulas anais localizadas na linha pectinea (abcesso criptoglandular)

Abscessos podem se estender para anoderme (perianal) ou para fossa isquiorretal (abscesso isquiorretal). Também pode disseminar cranialmente para o espaço inter esfincteriano até o espaço supra elevador.

10% dos abscessos ocorrem no contexto de outras patologias, crohn, trauma, hiv, dsts

Cd é drenagem sob anestesia em centro cirúrgico, com uma incisão o mais proxima possível do ânus, para diminuiu o tamanho da eventual fístula que pode se formar

O abscesso isquiorretal em ferradura resulta da disseminação lateral através do espaço pós anal profundo (espaço retroesfincteriank de courtney). Se não tratado, a infecção pode progredir para a parede abdominal, escroto ou períneo.

A drenagem do abscesso pós anal profundo pode ser realizada atrás de uma incisão na linha média entre o ânus e o cóccix

19
Q

hemorroidas
- fisiopato
- classificacao

A

degeneração dos tecidos de sustentação anal, causando hiperfluxo arterial e destruição do tecido conjuntivos dentro dos coxins anais, com deslizamento dos mesmos, gerando as hermorroidas internas

hemorroida externa: abaixo da linha pectinea, inervacao somatica (dói mais), sangra menor

hemorroida interna: acima da linha pectina, inervação visceral (dói menos), sangra mais

graus conforme prolapso
- 1: sem prolapso
- 2: prolapsa e retorno espontâneo
- 3: prolapsa e retorno manual
- 4: prolapsa e nao retorna

tratamento
- clinico: amolecimento de fezes/menor esforço ao evacuar, banhos de assento, dieta rica em fibra, higiene local adequada
- ambulatorial: ligadura elastica (hemorroidas internas) / escleroterapia

indicacoes cirurgicas
- trombose de repeticao
- grau III e IV
- insucesso tto clinico e ambulatorial