CCP Flashcards

1
Q

Indicação de esvaziamento cervical eletivo

A

CN0
> 20% de chance de metástase linfonodal nao detectada no pré op

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2
Q

Indicação de esvaziamento cervical terapêutico

A

cN+
Evidência pré op de metástase

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3
Q

Esvaziamento cervical radical

A

Retira Níveis I a V
- retira m esternocleidomastoideo, v jugular interna e n acessório

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4
Q

Esvaziamento cervical radical modificado (I a V)

A

Poupa pelo menos uma das estruturas não linfáticas

Geralmente usado em esvaziamentos terapêuticos. É o de escolha para cdc de cabeça e pescoço

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5
Q

Esvaziamentos cervicais seletivo (depende do sítio primário)

A

Poupa pelo menos um nível cervical do compartimento póstero lateral

Geralmente usado em esvaziamentos seletivos

1) central recorrencial
- eletivo: neo avançada de tireoide, laringe com extensão subglotica
- complicações: lesão n laringeo inf e hipoparatireoidismo

2) jugulo carotidea (lateral)
- eletivo: meo de laringes
- complic: lesões vasculares, lesões no n. X e XI, fístula linfática (ducto toracico à esquerda)

3) supra-omo-hioideo:
- eletivo: neo de boca, neo de glândula submandibular, neo de orofaringe
- complic: lesão n marginal mandibular, XI, X

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6
Q

Esvaziamento cervical estendido

A

Radical + linfáticos adicionais ou outras estruturas não linfáticos
- l. Retrofaringeos, mediastinais sup, perifaciais, axilares
- m platisma
- m digástrico
- m estilo hioideo
- a carotida
- n hipoglosso XII
- n vago
- ECM
- VJI
- n acessório

Geralmente é o esvaziamento de escolha em CEC cabeça e pescoço

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7
Q

Nível cervical I
- estruturas nobres e patologias

A

Cisto do ducto tireoglosso
Cisto dermoide
Rânula
Tumor de glândula submandibular

Estruturas nobres:
- n. Hipoglosso (XII)
- ramo marginal do mandibular do facial
- nervo lingual (V3)
- glândula submandibular

Divisão entre Ia e Ib: ventre anterior digástrico

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8
Q

Nivel cervical II
- estruturas nobres
- patologias

A

Patologias: paraganglioma, cisto branquial (2), tumor de parótida

Estruturas nobres
- n acessório (xi)
- n vago (x)
- n hipoglosso (XII)
- n frênico
- cauda da parótida

Divisão entre IIa e IIb: nervo espinal acessório (xi)

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9
Q

Nível cervical III

A

Paraganglioma

Estruturas nobres:
- nervo vago
- nervo frênico

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10
Q

Nível cervical IV
Patologias e estruturas

A

Patologias: linfonodo de virchow (esquerdo); linfangioma

Estruturas:
- nervo vago
- nervo frênico
- ducto torácico (à esquerda)

Divisão entre Va e Vb: prolongamento da borda inferior da cartilagem cricoidea

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11
Q

Nível cervical V
- estrutura
- patologia

A

Higroma cístico
Estrutura:
- n acessório (xi)
- plexo braquial

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12
Q

Nível cervical VI

A

Patologias:
- tireoidopatia
- cisto do ducto tireoglosso

Estruturas:
- nervo laríngeo inferior
- paratireoides

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13
Q

Pitch vocal e músculos

A

Cricotireoideo: a sua contração é responsável pela elevação do tom (do pitch)

Tireoaritenoideo: faz abertura da prega vocal. Diminui o pitch vocal

O falsete é a contração do cricotireoideo e ausência da atividade do tireoaritenoideo

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14
Q

Irrigação nasal

A

Artérias provenientes da ACE
- artéria esfenopalatina: ramo terminal da maxilar que muda in nome quando chega na fossa pterigopalatina. Entra na cavidade nasal passando medialmente pelo forame esfenopalatino. Ela supre parede lateral e se anastomosa com o ramos etmoidais anteriores e posteriores e com ramos nasais laterais da a. facial.

  • artéria palatina maior: surge na fossa pterigopalatina como um ramo da maxilar. Entra na cavidade nasal, passando pela fossa incisiva e canal incisivo apartir do teto da cavidade oral. Ela supre as regiões anteriores da parede medial e do assoalho adjacente da cavidade nasal e se anastomose com o ramo septal ds esfenopalatina
  • artérias labiais superiores e nasais laterais: provém da facial na parte frontal da face.

ACI
- arteriais etmoidais anteriores e posteriores: originam na ibrita da a. oftálmica, que se origina na cavidade craniana como um ramo principal da artéria carótida interna. A etmoidal posterior desce para a cavidade nasal via lâmina cribiforme e possui ramos para partes superiores da parede medial e lateral. A anterior passa em um sulco na placa cribiforme e entra por um forma em forma de fenda imediatamente lateral a crista Galli, suprindo parede medial (septal) e lateral da cavidade nasal , e termina passando entre o osso nasal e cartilagem nasal lateral para emergir no nariz externo como ramo nasal externo

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15
Q

Investigação de massa cervical

A

Paaf
- método preferencial
- contraindicação: lesões vasculares, distúrbio coagulação

Biópsias abertas
- indicação criteriosa: doença linfoproliferativa / tb
- piora o prognóstico em alguns tipos de neoplasia
- última opção

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16
Q

Tumor de whartin

A

Segundo tumor benigno mais comum das glândulas salivares
Encontra-se quase que exclusivamente na parótida

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17
Q

Paraganglioma / quimiodectoma/ glomus carotídeo

A

Agregados de células neurais do sistema nervoso simpático ou parassimpático, que residem na adventícia dos vasos e nervos

Os simpáticos se localizam principalmente na medula adrenal (podem sintetizar catecolaminas)

Os parassimpáticos ocorrem principalmente na região cabeça e pescoço (região jugulotimpanica do corpo carotídeo, corpo vagal, tecido paraganglionar laríngeo superior e inferior, cavidade nasal ou órbita)

Shamblim classificou os tumores de corpo carotídeo em três categorias, com base na relação da artérias carótidas e dos nervos.
- tipo1: artérias carótidas externa e interna são simplesmente deslocadas pelo tumor, e os nervos hipoglosso e laríngeo superior situam-se na superfície do tumor
- tipo 2: tumor é recortado pelos segmentos externo e interno das artérias carótidas, fazendo um sulco profundo dentro do tumor, e os nervos hipoglosso e laríngeo superior estão na superfície
- tipo3: as artérias estão envoltas pelo tumor

Clinicamente, aderência do tumor com mobilidade reduzida ou paralisia de nervo craniano sugere malignidade.

Rádiologicamente, metástase em linfonodos regionais, invasão e infiltração em estruturas adjacentes: malignidade

Diagnóstico é feito com angiotc e rm. Raramente necessário paaf ou biópsia aberta.

A resseccao é preferida para tumores secretores de catecolaminas e aqueles que são loca mente sintomático pelo volume do tumor, sempre que anatomicamente viável.

A rt é apropriada para tumores benignos não secretores se catecolaminas + sem acometimento de nervo craniano + quando resseccao exigiria sacrifício de estruturas vasculares/neurais críticas + e também para tumores recorrentes após cirurgia

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18
Q

Linfonodos no grupo V a esquerda
E a direita (etiologias)

A

Esquerda (virchow): estômago, pâncreas, rins, gônadas e próstata

Direito: pulmão e esôfago

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19
Q

Cistos branquiais

A

Final da infância e início da idade adulta
Exames de imagem evidenciam nódulo de conteúdo cístico (dd com metástase linfonodal de cec de orofaringe-hpv e carcinoma papilifero de tireoide)
Paaf: cristais de colesterol
Quando infectado: atb. Evitar drenagem. Tratamento cirúrgico eletivo com resseccao total

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20
Q

Cec trato aerodigestivo superior

A

T1: <= 2cm
T2: 2-4cm
T3: >4cm
T4: invasão adjacente
T4a: operável
T4b: inoperável

N1: único ipsilateral, <= 3cm
N2a: único ipsilateral, 3-6cm
N2b: múltiplos ipsilateral, 3-6cm
N2c: contralateral, <=6cm
N3a: > 6cm
N3b: ENE+ (extravasamento extranodal)

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21
Q

Câncer de nasofaringe

A

Associado a EBV

OMS divide em 3 categorias
- cec queratinuzante (tipo 1): forma esporádica
- cec nao queratinuzante (tipo II e tipo III): tipo 3 é o indiferenciado relacionado ao ebv
- cec basaloide: bastante raro, muito agressivo, alta mortalidade

Em geral assintomático. Cefaleia, diplopia, otite medida, epistaxe, massa cervical.

Quando diagnostica já tem metástase linfonodal (90%) e a distância

Biópsia do tumor primário
Pcr viral ebv
Paaf linfonodo

Estadiamento
- t1: restrito a nasofaringe
- t2: extensão ao espaço parafaringeo
- t3: invasão de ossos
- t4: extensão intracraniana
- n1: < 6cm, unilateral
- n2: <6cm, bilateral
- n3: > 6cm ou extensão abaixo da cricoide

Normalmente radioterapia por difícil acesso cirúrgico
A cirurgia é quando a radioterapia não deu certo
Tratamento do pescoço sempre indicado: seja com cirurgia ou Rt

As concentrações plasmáticas elevadas de DNA EBV são fator independente de prognóstico, estando associadas a ooor sobrevida livre de doença, maior índice de recidiva e maior mortalidade pela doença

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22
Q

Câncer de orofaringe e hpv

A

Hpv positivo: melhor prognóstico, não tabagista e jovens, massa cística volumosa

Hpv negativo : relacionado álcool e tabaco, campo de cancericazacao

Tratamento não muda pelo hpv

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23
Q

Tumores primário oculto

A

N+ sem primário identificável
Locais mais comuns: criptas amigdalianas (orofaringe) e fósseis de rosenmuller (recesso faríngeo)
Diagnóstico por paaf
Nao realizar biópsias aleatórias de mucosa
Pesquisa primário com rotina para cec e depois de pet ct se não achar nada

Tratamento
- controlar a doença cervical
- assegurar que o primário não desenvolva nos sítios potenciais

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24
Q

Câncer de hipofaringe

A

Local mais comum: seio piriforme 65-85%, parede posterior 10-20% e área pós cricoide 5-15%

FR: etilismo, tabagismo, def de ferro e vitamina C, exposição ocupacional, síndrome de plummer vinson

Relação estreita com supraglote (laringe)
Dx tardio e com doença não restrita ao órgão

Alta metastatizacao (linfonodos 65%) e à distância (20%)

Alta taxa de segundos primários (boca, esôfago e pulmão)

Preferência por tratamento não operatório (muito mórbido)
Boa resposta a qt/rt
Tratamento do pescoço sempre (linfadenectomia)
- N+: esvaziamento cervical radical
- N0: esvaziamento II III IV

Estádios I e II: RT
III e IV: QT + RT

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25
Câncer de laringe
FR: tabagismo e etilismo. Rt prévia Supraglote: pior prognóstico (hipofaringe), grande rede linfática , disfagia Glote: mais comum, menor rede linfática, melhor prognóstico, disfonia Infraglote: raro, prognóstico ruim, dispneia Tto - T1 ou T2: cirurgia ou rt - T3 ou T4: cirurgia + rt // qt + rt Tipos reabilitação vocal na laringectomia total - voz esofágica (fala como se eructasse) - laringe eletrônica - fístula traqueo-esofágica prótese fonatoria
26
Câncer de glote (laringe) Tto
Glote: mais comum, menor rede linfática, melhor prognóstico, disfonia Tto 1) laringite funcionante (protege vias aéreas)? — não = laringectomia total + rt — sim = 2) cx preserva a unidade funcional? —— não = RT + QT —— sim = 3) paciente tolera broncoaspiracao? ——— não = RT + QT ——— sim = laringectomia parcial + RT Tto de pescoço de glote quando T1 e T2 não é indicado
27
Estadiamento câncer prega vocal (glote)
T1: pregas vocais móveis T1a: apenas uma T1b: invasão de prega vocal contralateral T2: paresia de pregas vocais e/ou extensão para sub ou supraglote T3: paralisia de pregas vocais e/ou invasão do espaço paraglotico e/ou face interna da cartilagem tireoide T4: invasão grosseira de estruturas adjacentes T4a: face externa da cartilagem tireoide e/ou tecidos adjacentes (traqueia, cricoide, musculatura intrínseca da língua, musculatura do pescoço, tireoide, esôfago) T4b: lesão irressecavel (espaço para vertebral, envolvimento da carótida, invasão de mediastino)
28
Tratamento câncer de laringe
T1 ou T2: monoterapia ( cirurgia ou rt) T3 ou T4: associação de tratamento ou protocolo de preservação de órgãos (qt + rt)
29
Câncer de boca
Sítio mais comum do cec do trato aereodigestivo Local mais acometido: borda lateral da lingual oral FR: tabagismo, etilismo, trauma (prótese dentária), ma higiene oral Lesões pré malignas - eritropoasia (mais agressiva) - leucoplasia (mais comum) - tto é resseccao da lesão Dx: ferida na boca > 14 dias. Bx incisional. Estadiamento: - profundidade de invasão (DOI) - quanto pior profundidade, pior prognóstico - t 2-4 - DÓI 5-10 - N 3-6 Tratamento é CIRÚRGICO - ressecai da lesão com margens de segurança + tratamento do pescoço sempre N+ é o fator prognóstico mais importante no câncer de boca N+: esvaziamento cervical terapêutico (radical modificado quando possível) N0: esvaziamento cervical eletivo supra-omo-hioideo (níveis I-II-III). Pode-se fazer pesquisa de linfonodo sentinela t1n0m0. Adjuvancia - RT: t3, dói > 4mm, t4, margens r.q, invasão perineural ou vascular, N + - Qt: margens comprometidas, ene+, doença linfonodal avançada, invasao angiolinfatica ou perineural
30
Câncer de lábio
Superfície interna: semelhante ao câncer de boca. FR: etilismo e tabagismo. Lesão pré maligna (Leucoplasia e eritroplasia). Esticamento (doi). Esvaziamento cervical se indicado. Superfície externa: semelhante ao câncer de pele. FR: exposição solar. Esticamento de pele. Lesão pré maligna é a hiperqueratose. Local: - mais comum: lábio inferior - mais agressivo: lábio superior (crescimento acelerado , maior risco de metástase) Tratamento cirúrgico: resseccao da lesão com margem de segurança - vermelhectomia (pré maligna) - resseccao espessura total (margem de segurança para 1,5-2cm em tu avançados e 1cm em tu precoces. Cirurgia micro gráfica mohs Reconstrução: atentar para a extensão de acometimento do lábio 1/3 - até 1/3: excisão em V, W ou retangular. Retalhos locais. Enxertia de pele - >1/3: retalhos de avanço (abbe-estandes, karalandzic); retalhos micro cirúrgicos
31
Apresentação clínica da cec em trato aereodigestivo superior
Lesão ulcerada 4Ds (dor, dispneia, disfagia e disfonia) Massa cervical
32
Indicação de rt e qr adjuvante na cec cabeça e pescoço
Rt - t3/t4 - margens r1 ou exiguas (<5mm) - invasão perineural ou vascular - n + (2 ou +) Qt - margens comprometidas - ENE+ Não existe indicação de neoadjuvancia na cec Quando margem comprometida sempre que possível ampliar cirurgicamente
33
Rotina do dx do primeiro tumor primário cec em trato aerodigestivo superior
Palpacao vertical Oroscopia Laringoscopia com nasofibroscópio Tc de face, pescoço e tórax com contraste Eda Broncoscopia (quando indicado)
34
Infecção virais FR para câncer ccp
Hpv EBV Hcv Hiv
35
Diagnóstico cec de aerofaringe
Biópsia do tumor primário (incisional) Imunohistoquimica - pesquisa p16(orofaringe) - ebv (nasofaringe) Paaf do linfonodo cervical Ferida ou disfonia que não some > 14 dias tem que biopsiar
36
Critérios de irressecabilidade dos tumores ccp
Invasão da carótida comum ou interna Invasão da fáscia pré vertebral Invasão do espaço mastigatório (trismo) Acometimento de base de crânio Acometimento do mediastino Necessidade de glossectomia total (língua fixa) Necessidade de exenteração bilateral da órbita
37
Não há neoadjuvancia no cec ccp v ou f
Verdadeiro
38
Cec orofaringe e hpv
50% dos cec orofaringe estão relacionamento ao hpv e tem melhor prognóstico Mais comuns em Homem Subtipos: hpv 16, 18 (mais comum) // 31 e 33 Local mais comum: amígdala Dx: pesquisa de imunohistoquimica do p16 Quadro clínico: dor faringea, odinofafia, sangramento tumoral, alteração da voz (voz de batata quente), otalgia (arco reflexo entre fibras do nervo glossofaringeo IX com o plexo timpânico de jacobson // arco reflexo entre ramo interno do nervo laríngeo superior com o nervo auricular de Arnold) Da metástase cística linfonodal volumosa Tnm hpv + T regra do 2-4cm, não tem t4b (lesão inop) N1 : ipsilat, < 6cm N2 : contralat, < 6cm N3: > 6cm Tratamento não muda com o status do hpv - estádios iniciais : tto uni modal - avançados: tto combinado - N0: rt + esvaziamento seletivo supraomohioideo -n+: esvaziamento radical cervical Fatores que favorecem a realizar a cirurgia: - resseccao via oral (per os): TORS (robótica) - localização favorável - T4a: invasão óssea ou oral - contra indicação a rt - logística (rt diária entre 6-7semanas) Tratamento que favorecem rt/qt - indicação clara de rt adjuvante apesar de cirurgia - doença locorregionalmente avançada - candidatos ruins a cirurgia - cirurgia com resultados funcionais ruins (acesso mórbido, invasão da hipofaringe ou supraglote com necessidade da laringectomia) - tumor irressecavel
39
Cec primário oculto Relação com níveis cervicais
+ comum: orofaringe (criptas amigdalianas) Depois nasofaringe (fosseta de rosemiler) Níveis I - IV: orofaringe, nasofaringe Níveis V: pulmão, esôfago ou abdominais (estômago) Petct: identificar até 25% dos casos Pode pesquisar Paaf o p16 (orofaringe) e o ebv (nasofaringe) Considerar PANendoscopia, amigdalectomia diagnostica
40
Leucoplasia e eritroplasia Particularidades e tratamento
Leucoplasia: mais comum, manchas brancas na mucosa oral, 1,56% evoluem pra cec. Devem ser diferenciadas de lesões que não apresentam risco aumentado para câncer, como candidíase oral Eritroplasia: rara, mancha vermelha bem demarcada, mais comumente localizado no assoalho da boca/parte ventral da língua/ palato mole. Encontrada em idosos tabagista e estilista. Transformação em cec 2,7%. Apresenta displasia de grau variável e carcinoma in situ. Como menos frenagens já pode apresentar características de cec invasivo Tto: excisão cirúrgica com margens livres, porém exíguas ** queilite actinica: pré malignos que ocorrer nos lábios, principalmente porção externa, cuja incidência de raios solares é maior. Tto é resseccao cirúrgica assim que diagnosticada
41
Anatomia da laringe
3 cartilagens ímpares: tireoide, cricoide e epiglote 3 cartilagens pares: aritenoide, corniculada e a cuneiforme Ligamentos extrínsecos: membrana tireo-hioidea, cricotraqueal, hioepiglotica e tireoepiglotica) Ligamentos intrínsecos: membrana quadrangular, cônico elastico (membrana cricovocal - parte cranial que forma as cordas vocais) A laringe também pode ser divida em 3 andares - supraglote: epiglote, pregas ariepigloticas, falsas pregas - glote: pregas vocais, comissura anterior e posterior - infraglote : da porção inferior da glote ste a borda inferior de cricoide Assim, há uma relação estreita entre hipófaringe e supraglote, sendo esses espaços separados por epiglote, muros ariepigloticos e espaço interaritenoideo Hipofsringe: valécula, seios piriformes, área pós cricoide, paredes faringe as inferoposterior e inferolateral
42
Nervos laringeos
Nervo laríngeo superior: sai do vago e se bifurca no ramo interno e externo O ramo externo: tem a função de motricidade do músculo cricotireoideo, que faz sons mais agudos quando contraídos O ramo interno tem a função principal de sensibilidade tátil da supraglote e hipofaringe. Entra na membro tireohioidea Nervo laríngeo inferior(recorrente): sai do vago e recorre à esquerda abaixo do arco aórtico no sulco traqueo esofágico e entra na membrana cricotireoidea. À direita ele passa pela subclávia. Tem a função principal de motricidade da musculatura intrínseca da laringe (com exceção do cricotireoide). Ou seja, pode dar disfonia, paralisia de prega vocal, disfagia
43
Tireoidites
Grupo heterogêneo de doenças causas por alguma forma de inflamação da tireoide Dolorosa e mole: infecção ou agressão Indolor e dura: disfunção ou bócio
44
Irrigação e drenagem da tireoide Ligamentos de sustenção Paratireoides
Tireoidea superior: primeiro da artéria carótida externa Tireoidea inferior: ramo do tronco da tireocervical, que é ramo da a subclavia Drenado pelas veias tireoideas superior (> vji), média (>vji) e inferior (drena braquiocefalia) 4 glândulas para tireoides: as superiores ficam posterolateral ao n. Laríngeo recorrente; as inferiores ficam anteromedial ao nervo Ligamento de berry (fica na berrada da traqueia): maior chance de pegar o nervo Ligamento de gruber (gruuuda na traqueia) fica mais central
45
Nódulo é bócio Primeiro exame
Tsh Tsh baixo: cintilografia - cintilo nodular: plummer/bócio multinodular tóxico - difuso: doença de graves (trab+ e orbitopatia) - frio: investigar com US Normal / alto: investigar com usg
46
Características de nódulo maligno de tireoide
HIPOECOGENICO Microcalcificacoes Vascularização central Margens irregulares Extensão extra tireoidiana Mais alto que largo Crescimento documentado
47
Indicação de Paaf no nódulo de tireoide
- HIPOECOGENICO é >= 1cm - Os outros características do US + 1,5cm - sem característica no us + 2cm (pode observar) Se for cístico sabemos que é benigno
48
Classificação de bethesda (Paaf e tireoide)
I: amostra não dx. Repete Paaf 3 meses II: benigno. Seguimento III: atípicas ou lesão folicular de significado indeterminado. Repetir Paaf ou teste molecular ou cirurgia IV: suspeita de neoplasia folicular: cirurgia ou teste molecular V: suspeito de malignidade (50-75%). Cirurgia VI: maligno. Cirurgia
49
Carcinoma medular - origem - tratamento
Derivado de célula c, que secreta calcitonina Pode ser esporádica ou familiar (mutação do gene RET). Se pesquisa do ret +, deve pesquisar em familiares de primeiro grau (indicação de tireoidectomia profilática) Pode dosar calcitonina e cea Pesquisar metanefrinas, pois pode ter feocromocitoma Associado as neuroplasias endócrinas múltiplas tipo 2A e 2B - NEM2A: carcinoma medular, feocromoticoma, adenoma de paratireoide - NEM2B: carcinoma medular, feocromocitoma, ganglioneuromas de tgi, habito marfanoide Tratamento: - tireoidectomia central e esvaziamento cervical central (nível VI) pra todos. (Independente do status linfinodal) - faz esvaziamento lateral se N+: retira de II-V ipsilat. Faz bilat se calcitonina > 200pg/ml - qt e rt são pouco efetivos Seguimento - dosar calcitonina e cea (vê a massa de células C) - tempo de duplicação de calcitonina fala sobre sobrevida em 10 anos (ex duplica em 6 meses sobrevida de 8%)
50
Carcinoma anaplasico
1% dos cânceres de tireoides 40% das mortes por câncer de tireoides. Sobrevida média 3-7 meses Geralmente metastático ao diagnóstico. PAAF pode não diagnosticar (às vezes necessário histologia). As vezes tem q ser corebiopsy ou incisional Estadiamento Todos estadio IV IVA: intratireoideo IVB: extensão extra tireoidiana grosseira ou metástase linfonodal cervical IVC: metástase a distancia Tratamento - sempre que possível resseccao com qt + rt - se mutação do BRAF V600E, pode tentar neoadjuvancia (dabrafenib + trametinib), e após avaliação de ressecabilidsde e qt/rt adjuvante - se sem mutação, pode fazer terapia alvo, qt/rt, clinical trial ou paliação
51
Como carcinoma bem diferenciado da tireoide costuma se manifestar no linfonodo
Linfonodo cístico com tireoglobulina presente na aspiração
52
Hematoma cervical pós tireoidectomia Conduta imediata
Abrir pontos e evacuar hematoma garantindo via aérea
53
Hipoparatioidismo pós tireoidectomia
Mais comum História de abordagem cervical central, parestesias, câimbra, chvostek, troussaah Labs: dosagem cálcio e pth (não aguarda resultado) Tratamento: reposição de cálcio e calcitriol
54
Lesão nervosa - pós tireoidectomia
Nervo laríngeo inferior - unilateral: —paralisia mediana (pode ser assintomática e disfonia) —paralisia para mediana ou lateral: piora da voz. Pode bronco aspirar -bilateral: —para mediana: voz soprosa , respiração boa, broncoasp —mediana: dispneia importante (tqt)
55
Indicação tireoidectomia parcial bem diferenciado
Lesão < 4cm (t1 e t2) Sem extensão extra tireoidiana, sem linfonodos comprometidos
56
Classificados de risco da ATA para carcinoma bem diferenciado
Baixo risco: T1 ou T2 N0 M0 (sem histologia agressiva, poucas micro metástases) Alto risco: invasão macroscópica, metástase ou resseccao incompleta do tumor Intermediario: o restante
57
São passos e premissas para tireoidectomia
Ligadura do lobo superior Luxação medial do lobo Identificação do nervo laríngeo inferior Dissecção próxima a cápsula da glândula Liberação da glândula
58
Bócio Propedêutica
Bócio: alteração morfológica por aumento ou formação de nódulos de natureza benigna e não infecciosa Propedêutica: 1) tsh 2) t4L, anti tpo, TRAb 3) cálcio e pth (rastrear doença da paratireoide) 4) cintilo se hipertireoidismo 5) us x tc (bócio) 6) paaf se nódulos suspeitos no us 7) laringoscopia (pré op pra ver nervos ou se disfonia) Se bócio mergulhante, tc cervical e tórax. Preferência de retirada com cervicotomia Doença d grave - doença autoimune - causa: trab ativa receptor de tsh, aumenta síntese e secreção de hormônios, e crescimento glandular - qc: bócio difuso, hipertireoidismo, mixedema pré tíbial, orbitopatia, lid lag - quando trab + orbitopatia: dx empírico (não precisa fazer cintilo)
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Bócio Terapêutica e quando operar
Tratamento em geral é clinico. 1) controle sintomáticos: beta bloq, metimazol (mais barato, meia vida mais longa, menos efeitos colaterais, contraindicado em gestante, pode fazer agranulocitose e hepatotoxicidade), propiltiouracil 2) radioiodoterapia: tto definitivo. Contra indicado: alergia a iodo, trab com títulos muito elevados, gestante ou com plantões para os próximos 6 nesss, bocios volumosos com sintomas compressivos, vícios mergulhantes) Quando operar - suspeita ou confirmação de malignidade - hipertiroidismo refratário a tratamento não operatório - sintomas compressivos - bócio mergulhante - queixa estética
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Câncer tireoides Subtipos e sobrevida
1) células foliculares 1.1) bem diferenciados: papiliferos (80%), folicular (10%) 1.2) pouco diferenciados: insular (2%) 1.3) indiferenciado: anaplasico (<1%) 2) cels parafoliculares: medular (5-10%) Papilifero e folicular sobrevida 5 anos em 98% Anaplasico: baixa sobrevida
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Carcinoma bem diferenciado da tireoide Quais são as Característica da cel folicular normal presentes nesse câncer
Capta iodo (expressa proteína transmenbrana nis)> tto adjuvante com radioterapia Responde a Tsh > tto adjuvante com supressão de tsh Produz tireoglobulina > marcador sérico no seguimento para controle de doença
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Carcinoma bem diferenciado de tireoide Característica histológica maligna
Corpos psamomatosos Células de orfa annie Pseudocisto nucleares Coloide pegajoso denso
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Quando pode fazer vigilância ativa com paaf bethesda vi (carcinoma de tireoide)
Microcaecinoma papilifero (<1cm) Ausência de metástase ou sinais de agressividade Alto risco cirúrgico Baixa expectativa de vida
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TNM Carcinoma bem diferenciado da tireoide
T1: <2cm T1a: menor ou igual a 1cm T1b: 1-2cm T2: 2-4cm T3: >4cm ou extravasamento capsular T3a: > 4cm limitado à tireoide T3b: extravasamento cápsulas para musculatura pré Tireoidea T4: extravasamento grosseiro T4a: invasão de subcutâneo, laringe, traqueia, esôfago, n laríngeo recorrente T4b: invasão de fascia pré vertebral, envolvimento de carótida e mediastino N0 N1a: linfonodos central N1b: linfonodos llateral Pacientes com < 55a são considerados, no máximo, estádio II, quando forem M1, independente de T e N
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Tratamento carcinoma bem diferencia de tireoides
Tireoidectomia + 1) supressão de tsh > todos — baixo risco alvo tsh 0,5-2 — intermed alvo 0,1-0,5 — alto risco alvo indetectável - mantém a supressão por 3 anos ou se evidencia de doença. Após 3 anos, tsh em 1. Onde se arritmia e densitometria óssea 2) radioidoterapia > risco intermediário e alto de recidiva 3) esvaziamento cervical > N +
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Hiperparatireoidismo primário
Secreção muito pth (em geral, por adenoma uniglandular) Pode existir duplo adenoma quando aparece no exame de imagem ou quando o pth intraop não cai Critérios de Miami: dosa pth pre op, pré retirada da paratireoide e 10 minutos após retirada. Espera-se cair > 50% após 10 minutos Pth elevado Cálcio elevado Fósforo diminuído Cálcio urinário elevado Porém há formas normocalcemicas e pseudohormonais Qc: nefroltiiase, tumor marrom, dor óssea, fraturas, pancreatite por hipercalcemia. Assintomático é o mais comum Diagnóstico clínico e laboratorial. Não é necessário exame de imagem para diagnóstico Investigados de órgão algo: us rins e vias urinárias, densitometria óssea Exames localizatorios: cintilografia de paratireoide (padrão-ouro). Usg cervical. TC-4D/RM Tratamento definitivo
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Paratireoides Anatomia e relação com laríngeo inferior
Extranumerarias (5 ou 6 g”l) Ectopicas As Superiores: está mais lateral e posterior ao nervo laríngeo inferior, surgem da 4 bolsa faringea. As Inferiores:: anterior e medial em relação ao laríngeo. Surgem da 3 bolsa faringea Fisiologia: Vê hipocalcemia e estimula a secreção de pth O pth faz - reabsorção óssea do osso - reabsorção tubular de cálcio nos rins -aumenta excreção do fósforo - forma a forma ativa da vit d (age no intestino aumentando a absorção do cálcio)
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Hiperparatireoidismo secundário e terciário
Doença renal crônica dialitica > não faz vit D, não absorve cálcio e nao excreta fosforo > ⬆️fosforo ⬇️cálcio > estimula pth > faz hiperplasia da glândulas paratireoides Tratamento seria transplante renal e diminuir os estímulos das paratireoides (dieta pobre em fósforo, calciomimetico/cinacalcet), reposição de cálcio e vit d, hidroclorotiazida, quelante de fosrforo/sevelamer) Indicação de cirurgia no HPT2a: - pth persistentemente acima 500-890pg/ml - hipercalemia e/ou hiperfosfatemjs refratárias ao tratamento clínico - sintomas exuberantes ou doença óssea - Paratireoides gigantes - paciente em programação de transplante As glândulas hiperplasicas tornam-se automatizadas e autônomas independente da calcemia, fazendo o hiperparatireoidismo terciário > ⬆️PTH ⬆️CÁLCIO ⬇️ FÓSFORO Tratamento do HPT3a: cirurgia
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Paratireoidectomia e complicações pós op
Se uniglandular (adenoma ou carcinoma) - paratioidectomia “focalizada” Se multiglandular (HPT2a, HPT3a, Hiperplasia, NEM1) - paratireoidectomia subtotal (tira 3gl e deixa 1 do tamanho de duas normais) - paratireoidectomia total + autoexento * cirurgia de clareamento: reservado para NEM1, tira metade das paratireoides e metade do timo, pois a cirurgia sai de difícil técnica cirúrgica e os pacientes são muito jovens, podendo ter sequelas ) Composições pós op - disfonia: se lesão do laríngeo inf - piora da função renal (parece que pth faz vasodilatação na a. aferente) - hipopth (definicao x transitório) ⬆️P ⬇️pth ⬇️ca - fome óssea (⬆️pth ⬇️ca ⬇️p): o osso ficou tão depletado pela pth que agora ele puxa muito cálcio e fosforo ). Trata com cálcio + calcitriol + correção dos dhe
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O que são as NEM
As neoplasias endócrinas múltipla é classicamente caracterizada pela acometimento multiglandular nos pacientes. NEM1: pré disposição para tumores da glândulas Paratireoides, hipófise anterior (pituitária) e cels enteropancreaticas > 3Ps (pâncreas, pituitária e paratireoide) É uma doença autossômica dominante causada por mutações no gene MEN1, localizado no cromossomo 11q13 NEM2: carcinoma medular da tireoide, feocromocitoma Entre os tumores enteropancreaticos, os gastrinomas são os mais frequentes. Eles podem secretar gastrina, resultando em um ph gástrico excessivamente ácido e o desenvolvimento de múltiplas úlceras pepticas (sind zollinger ellison)
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Hiperparatireoidismo primário por adenoma quando posso nao operar
se preencher todos os criterios: - > 50 anos - > sem manifestacoes clinicas - > depuracao de cr > 60ml/min - > não houver hipercalcemia grave (<1pt abaixo do VR) -> sem calciuria grave (< 400mg/dia) todos os demais pacientes que não preencherem tais critérios devem proceder com a ressecção do nódulo
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Fome óssea o que é e tratamento
Por causa do estímulo crônico da paratireoide hiperfuncionante no osso, a queda abrupta do nível de PTH leva a um estado de remodelação óssea com hiperabsorção do cálcio . Isto pode levar a hipocalcemia sintomática, além de hipomagnesemia, hipofosfatemia e hipercalemia Tratamento resposicao de calcio e vitamina D e controle dos disturbios hidroeletrolíticos
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Acronimo RICO no hiperparatireoidismo
pacientes que tem indicacao cirurgica - Rim: TFG < 60 ou calcio urinario > 400mg/dia, ou nefrolitiase ou nefrocalcinose - I: idade < 50 anos - C: calcio [] >1pt do LSN - O: osso osteoporose ou fx patologica
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4Ts da transição cervico torácica / mediastino superior
Tireoide: bócio, mulheres de meia idade, evolução lenta, sintomas compressivos , pode fazer hipo ou hipertireoidismo Timo - síndromes paraneoplasicas (miastenias gravis) Teratoma - potencial maligno, aspecto heterogêneo, pode conter gordura, líquido, ossos Terrível linfoma - sintomas sistêmicos
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Cisto tireoglosso - clinica e tratamento
nódulo assintomático, palpavel na linha média, que apresenta mobilidade durante deglutiçao ou protusão da língua (sinal de sistrunk) -75% dos casos ficam na linha média do pesçoco e 25% dentro de até 2 cm da linha média -15-34% podem drenar espontâneamente, principalmente diante de inflamação em caso de IVAS (mesmo epitélio de orofaringe) DX é clinico US: nodulo anecoico de paredes finas PAAF: conteúdo cístico. epitélio colunar pseudoestratificado TTO - curativo: cx de sistrunk -> ressecção de todo o trajeto do ducto e da porção central do hioide (Não prejudica fonação ou deglutição) - a retirada apenas do cisto apresenta alto risco de recidiva
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Cisto braquial - clinica - PAAF - tto
- persistencia do seio cevical de HISS - apresentações -- cistos (75%): nódulo cístico, sem aberura -- sinus : abertura interna ou externa -- Fistula (25%): é fístula kk apresneta cisto lateral na borda anterior do ECM DX é clínico - US e ou fistulografia se suspeita - PAAF: cristais de colesterol TTO ressecção do cístico e todo seu trajeto
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Linfangioma - o que é - classificao - tratamento
anomalia benigna dos vasos linfáticos > dilatação e baixo fluxo vascular classificacao - macrocístico: > 1cm, higroma cístico, massas translucente, pouco delimitada, pele normal - microcísitco: < 1cm, linfangioma circumscriptum, congloremados de vesículas translucentes ou hemorrágicas quadro clinico é bem variado, desde assintomático até lesões orais, cervicais, faríngeas, orbitárias, etc.. compressão de estruturas adjacentes, infeccção sangramento e dor dx - transluminação (macrocístico) - RM, USG, TC, PAAF tto - conservador: lesões pequenas e assintomáticas - intervenção: lesões sintomáticas, dolorosas, deformidade significativa ou ameaça da estrutura vital - arsernal para intervenção -- escleroterapia: 1a escolha, aplicação de OK-432, bleomicina, doxiciclina, salina hipertonica, etanol, sulfato de sódio --laserterapia com CO2 --IFN alfa -- Propranolol --Sirolimus --Ablação por radiofreq --Excisão cirúrgica (alta taxa de recorrência e há dificuldade de ressecção completa)
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Hemangioma - clinica - tto
Ano malia vascular mais frequente em crianças, cujo dx é clinico apresenta duas fases - proliferativa > crescimento - involução > espontânea Se duvidas, RM e angiografia seletiva TTO - depende do tamanho, localização, morfologia, idade e crescimento - observação: a maioria tem resolução espontânea - intervenções (iniciando do menos invasivo): beta bloq, corticoide sistêmico, interferon, terapia esclerosante, embolização, excisão cirúrgica (nenhum tratamento é excelente)
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Cisto dermoide
um dos principais dx diferenciais do cisto do ducto tireoglosso responsável por 25% das anomalias congenitas da linha média do pescoço cisto revestido por epitélio, que pode apresentar evidências de anexos epiteliais. móvel, mole e nao aderido dd com teratoma apresneta-se como nodulo no assoalho da boca, crescimento lento, topografia suprahioidea, sinal de sistrunk negativo US sinal saco da bola de gude PAAF conteúdo mesodérmico ou epiteliar tto é a excisão cirurgica
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costela cervical
costela extranumeraria junto à setima vertebra cervical usualmente bilateral, porém frequentemente assimétrica principal risco é o de compressão nervosa e/ou vascular pode ser assintomático, dor aguda ou em peso, sensação de massa endurecida, irradiacao para ombro, pescoço, mmss e torax piora sintomas com elevação de MMSS dx clínico - rx, tc tto - sintomas leves: FST - sintoma severos: ressecção de costela + escalenotomia
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torcicolo congenito
atitude anormal e permanente da cabeça em relação ao plano do ombro, devido à contratura do musculo ECM causa desconhecida - posição anormal ou viciosa, intrauterina do feto - tendencia familiar dx é clinico - us pseudotumor de fibrose dentro do musculo (fibrotomatosis colli) tto de acordo com a idade < 1 ano: FST intensa, alterações posturais, adaptaçãoes do ambiente, a maioria resolve nessa fase > 1 ano: avaliar se mobilidade cervical é limitada (< 15º de rotação) ou há assimetria facial; na presença de tais alterações, considerar cirurgia (miotomia , liberação muscular, desisnserção da musculatura; resseção do musculo fibrosado
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CBC
neoplasia mais comum, acomete a camada basal (mais profunda) não tem lesão precursora nodulo brilhante, superficie perlacea, teleangiectasia, principalmente na regiao do nariz (areas fotoexpostas) meta linfonododal 1-3% subtipos - nordular (70-80%) e superficial (2 mais comum): bom prognostico - esclerodermiforme, basoescamoso e micronodular (pior prognosticos) - boa reposta a radioterapia excisão com margens livres 1cm
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CEC
lesão precursora é queratose actínica lesão com placa, pápula, úlceração meta linfonodal: 10% acomete a camada espinhosa subtipos - acantolítico - adenoescamoso - desmoplásico (pior prognóstico) lesoes de baixo risco: > ressecar com margem de 4-6mm - cx mohs pode ser usada se houver preocupacao de resseccao houver prejuizo estetico ou funcional lesoes de alto risco: - resseccao com margem de 6-10mm - micrografia de mohs é preferível ou excisão de cirurgica com avaliacao de margens perifericas e profundas cirurgias com margens livres (1cm) padrão ouro esvazimento cervical, se metastase caso margens posisitvas, a re excisão é recomendada, mas caso nao possivel radioterapia ou qt com inib da proteína com morte celular programada 1 (PD-1) o tt adjuvante com radioterapia para tumores retirar com sucesso é recomendado na presença de envolvimento perineural extenso ou envolvimento de grandes vasos
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Sialolitíase
mais frequente da gl submandibular (ducto de warthon tem trajeto ascendente) dor em cólica durante a alimentação infeccções de repetição (sialodenite) tto - sialogogos - anti espasmodico + aines - sialoendoscopia - cirurgico quando calculo > 1 cm ou sialodenite cronica (acesso transcervical e retirada da gl salivar)
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regra dos 80% das glandulas salivares
quanto maior a glandula, maior a chance dos tumores serem benignos - 80% benigno - 20 % maligno> parótida - 50% / 50% > submandibular - 20% benigno - 80% maligno > sublingual e menores
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adenoma pleomorfico de gl salivares
tumor benigno mais comum das gl salivares - pode malignizar > tto é cirurgico - apresenta lesoes satelites e pseudopodos >>> alta chance de reicidivas > tem que tirar com margen cx paroitidectomia parcial com margem de segurança
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tumor de warthin / cistoadenoma papilifero linfomatoso
2 tu benigno mais comum comum em tabagista ocorre exclusivamente na parotida, principalmente no lobo inferior do lobo superificial nao tem chance de malignizacao pode apresentar-se bilateralmente 20% dos casos
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rânula
cisto de retenção sublingual ou gl salivar menor tto excisão ou marsupilização
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tu malignos mais comuns de gl salivares
1) muco epidermoide: mais comum. Pode surgir em ninhos salivares dentro da mandibula (carcinoma salivar central) e tem tecido ectopico parafaríngeo. Pode ser dividido em graus: baixo e intermediário (indolente, sem metastase); alto grau (agressivo, invasao local, com metastase regional e nodal) 2) adenoide cístico: indolente, neurotropico, dificilmente resseca tudo. comum em gl submandibular e menores; 3) ex adenoma pleomórfico: alta agressividade, precedido pelo adenoma pleomorfico quadro clinico de invasao de estruturas adjacentes: dor, lesão de pele, déficit facial
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sind de frey o que é
sudorese gustatória das cirurgias de parótida
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compliacoes de cirurgias de gl salivar
paralisia do marginal da mandibula (VII) -> déficit de mímica da boca paralisia do hipoglosso (XII) -> língua desviada para o lado lesado paralisia do lingual (V3) -> déficit sensitivo da língua fistula salivar
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Característica de muito alto risco da CEC
Tu > 4cm qualquer localizacao Pouco diferenciados, dermoplasicos, com > 6mm de espessura ou invasao além da gordura subcutânea presença de cel tumorais dentro da bainha nervosa de um nervo situado mais profundamente que a derme ou >= 0,1mm
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lesoes de pele de couro cabeludo anterior, frontais e temporais drenam para linfonodos..
parotídeos
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lesoes de pele auriculares e couro cabeulo posterior drenam para linfonodos
postero auriculares e occipitais
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cec cabeça e pescoço e linfonoacometido - conduta
linfonodo unico < 3cm = primario + lfn seletiva linfonodo unico > 3cm ou multiplos = primário LFN modificada linfonodomeg bilateral = primario + LFN bilateral modificada invasão de parótida = primário + paratireoidectomia superficial + LFN
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ulcera de marjolin - definicao - conduta
transformação maligna que surge em feridas cronicas, cicatrizes, ou areas de inflamação cutânea persistente em geral associada a cec, apesar de cbc e melanoma pode ser possível classicamente, longo periodo de latencia (10-30 anos) da lesão inicial critérios diagnosticos - ulcera cronica com duração superior > 3 semanas - margens roladas - tecido granular excessivo - falta de resposta a tratamento convencionais é indicado a biopsia de linfonodo sentinela e se + = ressecção da cadeia local tto é cirurgico com margem livre e enxerto ou retalho para cobertura local risco de recorrencia local ou metastase é 20-30% após o tratamento
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