CCP Flashcards
Indicação de esvaziamento cervical eletivo
CN0
> 20% de chance de metástase linfonodal nao detectada no pré op
Indicação de esvaziamento cervical terapêutico
cN+
Evidência pré op de metástase
Esvaziamento cervical radical
Retira Níveis I a V
- retira m esternocleidomastoideo, v jugular interna e n acessório
Esvaziamento cervical radical modificado (I a V)
Poupa pelo menos uma das estruturas não linfáticas
Geralmente usado em esvaziamentos terapêuticos. É o de escolha para cdc de cabeça e pescoço
Esvaziamentos cervicais seletivo (depende do sítio primário)
Poupa pelo menos um nível cervical do compartimento póstero lateral
Geralmente usado em esvaziamentos seletivos
1) central recorrencial
- eletivo: neo avançada de tireoide, laringe com extensão subglotica
- complicações: lesão n laringeo inf e hipoparatireoidismo
2) jugulo carotidea (lateral)
- eletivo: meo de laringes
- complic: lesões vasculares, lesões no n. X e XI, fístula linfática (ducto toracico à esquerda)
3) supra-omo-hioideo:
- eletivo: neo de boca, neo de glândula submandibular, neo de orofaringe
- complic: lesão n marginal mandibular, XI, X
Esvaziamento cervical estendido
Radical + linfáticos adicionais ou outras estruturas não linfáticos
- l. Retrofaringeos, mediastinais sup, perifaciais, axilares
- m platisma
- m digástrico
- m estilo hioideo
- a carotida
- n hipoglosso XII
- n vago
- ECM
- VJI
- n acessório
Geralmente é o esvaziamento de escolha em CEC cabeça e pescoço
Nível cervical I
- estruturas nobres e patologias
Cisto do ducto tireoglosso
Cisto dermoide
Rânula
Tumor de glândula submandibular
Estruturas nobres:
- n. Hipoglosso (XII)
- ramo marginal do mandibular do facial
- nervo lingual (V3)
- glândula submandibular
Divisão entre Ia e Ib: ventre anterior digástrico
Nivel cervical II
- estruturas nobres
- patologias
Patologias: paraganglioma, cisto branquial (2), tumor de parótida
Estruturas nobres
- n acessório (xi)
- n vago (x)
- n hipoglosso (XII)
- n frênico
- cauda da parótida
Divisão entre IIa e IIb: nervo espinal acessório (xi)
Nível cervical III
Paraganglioma
Estruturas nobres:
- nervo vago
- nervo frênico
Nível cervical IV
Patologias e estruturas
Patologias: linfonodo de virchow (esquerdo); linfangioma
Estruturas:
- nervo vago
- nervo frênico
- ducto torácico (à esquerda)
Divisão entre Va e Vb: prolongamento da borda inferior da cartilagem cricoidea
Nível cervical V
- estrutura
- patologia
Higroma cístico
Estrutura:
- n acessório (xi)
- plexo braquial
Nível cervical VI
Patologias:
- tireoidopatia
- cisto do ducto tireoglosso
Estruturas:
- nervo laríngeo inferior
- paratireoides
Pitch vocal e músculos
Cricotireoideo: a sua contração é responsável pela elevação do tom (do pitch)
Tireoaritenoideo: faz abertura da prega vocal. Diminui o pitch vocal
O falsete é a contração do cricotireoideo e ausência da atividade do tireoaritenoideo
Irrigação nasal
Artérias provenientes da ACE
- artéria esfenopalatina: ramo terminal da maxilar que muda in nome quando chega na fossa pterigopalatina. Entra na cavidade nasal passando medialmente pelo forame esfenopalatino. Ela supre parede lateral e se anastomosa com o ramos etmoidais anteriores e posteriores e com ramos nasais laterais da a. facial.
- artéria palatina maior: surge na fossa pterigopalatina como um ramo da maxilar. Entra na cavidade nasal, passando pela fossa incisiva e canal incisivo apartir do teto da cavidade oral. Ela supre as regiões anteriores da parede medial e do assoalho adjacente da cavidade nasal e se anastomose com o ramo septal ds esfenopalatina
- artérias labiais superiores e nasais laterais: provém da facial na parte frontal da face.
ACI
- arteriais etmoidais anteriores e posteriores: originam na ibrita da a. oftálmica, que se origina na cavidade craniana como um ramo principal da artéria carótida interna. A etmoidal posterior desce para a cavidade nasal via lâmina cribiforme e possui ramos para partes superiores da parede medial e lateral. A anterior passa em um sulco na placa cribiforme e entra por um forma em forma de fenda imediatamente lateral a crista Galli, suprindo parede medial (septal) e lateral da cavidade nasal , e termina passando entre o osso nasal e cartilagem nasal lateral para emergir no nariz externo como ramo nasal externo
Investigação de massa cervical
Paaf
- método preferencial
- contraindicação: lesões vasculares, distúrbio coagulação
Biópsias abertas
- indicação criteriosa: doença linfoproliferativa / tb
- piora o prognóstico em alguns tipos de neoplasia
- última opção
Tumor de whartin
Segundo tumor benigno mais comum das glândulas salivares
Encontra-se quase que exclusivamente na parótida
Paraganglioma / quimiodectoma/ glomus carotídeo
Agregados de células neurais do sistema nervoso simpático ou parassimpático, que residem na adventícia dos vasos e nervos
Os simpáticos se localizam principalmente na medula adrenal (podem sintetizar catecolaminas)
Os parassimpáticos ocorrem principalmente na região cabeça e pescoço (região jugulotimpanica do corpo carotídeo, corpo vagal, tecido paraganglionar laríngeo superior e inferior, cavidade nasal ou órbita)
Shamblim classificou os tumores de corpo carotídeo em três categorias, com base na relação da artérias carótidas e dos nervos.
- tipo1: artérias carótidas externa e interna são simplesmente deslocadas pelo tumor, e os nervos hipoglosso e laríngeo superior situam-se na superfície do tumor
- tipo 2: tumor é recortado pelos segmentos externo e interno das artérias carótidas, fazendo um sulco profundo dentro do tumor, e os nervos hipoglosso e laríngeo superior estão na superfície
- tipo3: as artérias estão envoltas pelo tumor
Clinicamente, aderência do tumor com mobilidade reduzida ou paralisia de nervo craniano sugere malignidade.
Rádiologicamente, metástase em linfonodos regionais, invasão e infiltração em estruturas adjacentes: malignidade
Diagnóstico é feito com angiotc e rm. Raramente necessário paaf ou biópsia aberta.
A resseccao é preferida para tumores secretores de catecolaminas e aqueles que são loca mente sintomático pelo volume do tumor, sempre que anatomicamente viável.
A rt é apropriada para tumores benignos não secretores se catecolaminas + sem acometimento de nervo craniano + quando resseccao exigiria sacrifício de estruturas vasculares/neurais críticas + e também para tumores recorrentes após cirurgia
Linfonodos no grupo V a esquerda
E a direita (etiologias)
Esquerda (virchow): estômago, pâncreas, rins, gônadas e próstata
Direito: pulmão e esôfago
Cistos branquiais
Final da infância e início da idade adulta
Exames de imagem evidenciam nódulo de conteúdo cístico (dd com metástase linfonodal de cec de orofaringe-hpv e carcinoma papilifero de tireoide)
Paaf: cristais de colesterol
Quando infectado: atb. Evitar drenagem. Tratamento cirúrgico eletivo com resseccao total
Cec trato aerodigestivo superior
T1: <= 2cm
T2: 2-4cm
T3: >4cm
T4: invasão adjacente
T4a: operável
T4b: inoperável
N1: único ipsilateral, <= 3cm
N2a: único ipsilateral, 3-6cm
N2b: múltiplos ipsilateral, 3-6cm
N2c: contralateral, <=6cm
N3a: > 6cm
N3b: ENE+ (extravasamento extranodal)
Câncer de nasofaringe
Associado a EBV
OMS divide em 3 categorias
- cec queratinuzante (tipo 1): forma esporádica
- cec nao queratinuzante (tipo II e tipo III): tipo 3 é o indiferenciado relacionado ao ebv
- cec basaloide: bastante raro, muito agressivo, alta mortalidade
Em geral assintomático. Cefaleia, diplopia, otite medida, epistaxe, massa cervical.
Quando diagnostica já tem metástase linfonodal (90%) e a distância
Biópsia do tumor primário
Pcr viral ebv
Paaf linfonodo
Estadiamento
- t1: restrito a nasofaringe
- t2: extensão ao espaço parafaringeo
- t3: invasão de ossos
- t4: extensão intracraniana
- n1: < 6cm, unilateral
- n2: <6cm, bilateral
- n3: > 6cm ou extensão abaixo da cricoide
Normalmente radioterapia por difícil acesso cirúrgico
A cirurgia é quando a radioterapia não deu certo
Tratamento do pescoço sempre indicado: seja com cirurgia ou Rt
As concentrações plasmáticas elevadas de DNA EBV são fator independente de prognóstico, estando associadas a ooor sobrevida livre de doença, maior índice de recidiva e maior mortalidade pela doença
Câncer de orofaringe e hpv
Hpv positivo: melhor prognóstico, não tabagista e jovens, massa cística volumosa
Hpv negativo : relacionado álcool e tabaco, campo de cancericazacao
Tratamento não muda pelo hpv
Tumores primário oculto
N+ sem primário identificável
Locais mais comuns: criptas amigdalianas (orofaringe) e fósseis de rosenmuller (recesso faríngeo)
Diagnóstico por paaf
Nao realizar biópsias aleatórias de mucosa
Pesquisa primário com rotina para cec e depois de pet ct se não achar nada
Tratamento
- controlar a doença cervical
- assegurar que o primário não desenvolva nos sítios potenciais
Câncer de hipofaringe
Local mais comum: seio piriforme 65-85%, parede posterior 10-20% e área pós cricoide 5-15%
FR: etilismo, tabagismo, def de ferro e vitamina C, exposição ocupacional, síndrome de plummer vinson
Relação estreita com supraglote (laringe)
Dx tardio e com doença não restrita ao órgão
Alta metastatizacao (linfonodos 65%) e à distância (20%)
Alta taxa de segundos primários (boca, esôfago e pulmão)
Preferência por tratamento não operatório (muito mórbido)
Boa resposta a qt/rt
Tratamento do pescoço sempre (linfadenectomia)
- N+: esvaziamento cervical radical
- N0: esvaziamento II III IV
Estádios I e II: RT
III e IV: QT + RT