S-Ivas Flashcards

Prova 1 de ped S6

1
Q

Período da vida em que apresenta maior incidência Ivas?

A

Idade até 5 anos

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2
Q

Cite duas ações básicas para prevenção da ocorrência de IVAS

A

1- Aleitamento materno

2- Imunização

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3
Q

Cite os agentes mais comuns de infecções de vias aéreas superiores.(6)

A

Infecção por
1
2
3

4-Alegia
5-Presenca de corpo estranho
6-Malformações

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4
Q

As 6 formas de IVAS quanto ao local afetato

A
1 resfriado comum rinofaringite aguda
2 rinosinusite aguda 
3 otite aguda
4 faringotonsilite
5 laringotraqueobronquiolite
6 epiglotite
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5
Q

Cite nove fatores de risco para a ocorrência de IVAS

A

1 Ambiente físico, “muita gente”
2 Condições sócio econômicas
3 Acesso a serviço de saúde

4 Estado nutricional
5 Aleitamento materno
6 Peso // IG ao nascer
7 Imunodeficiências 
8 Malformações

9 História familiar de atopia

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6
Q

A rinofaringite é a infecção mais comum da infância, abrange quadros como

A

1 Resfriado
2 Gripe
3 Rinite aguda

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7
Q

Cite 4 agentes para quadro de rinofaringite

A
1 vírus sincicial respiratório 
2 parainfluenza
3 influenza 
4 coronavirus 
5 adenovirus
6 mycoplasma sp
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8
Q

dif. Da gripe

Período do ano que é mais comum a ocorrência de resfriados?
Faixa etária mais acometida?
Modo de transmissão?
Período de incubação?

A
  • período chuvoso
  • afeta mais os menores de 2 anos
  • transmissão através de goticulas e mãos
  • incubação de 2 - 5 dias

A gripe tem um quadro mais sistêmico e com maior sintomatologia

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9
Q

A apresentação clínica diferencia com a faixa etária

Lactente // Escolar

A

Lactentes: irritabilidade, febre (38 – 39ºC), vômitos e/ou diarreia, obstrução nasal, coriza, inapetência, dificuldade para conciliar o sono. Podem ocorrer complicações bacterianas.

Idade escolar: rinorreia, obstrução nasal, respiração oral, irritação faríngea e nasal, mal-estar geral, cefaleia, tosse, febre, conjuntivite.

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10
Q

Como é feito o diagnóstico e qual a necessidade de exames complementares?

A

O diagnóstico é clínico

Presença de congestão nazal, hiperemia de mucosa timpânica e faríngea

Não há necessidade de exames complementares
Salvo os casos
#quadro de repetição
#quadro arrastado (tempo?)

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11
Q

Quais os três principais diagnósticos diferenciais para resfriado comum na criança?

A

Gripe: quadro mais arrastado e com comprometimento sistêmico. Maior ocorrência de complicações.

Abstração nasal do recém nascido: a criança apresenta bom estado geral e aceita mama.

Rinorreia purulenta:suspeitaremos de malformações, corpo estranho e rinosinusite bacteriana

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12
Q

Tratamento para resfriado comum.

A

Líquido + repouso + sintomáticos

Sintomáticos:
paracetamol ou dipirona se dor ou febre(repouso)
Fluidificação das secreções
Umidificação do ambiente

Antivírus: Ribavarina(ver) e oseltamivir (influenzae)

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13
Q

Cité 4/7 medidas preventivas para a propagação do resfriado comum.

A

1 Lavagem de mãos e cuidados com secreções e fômites
2 Evitar o contato da criança enferma com
lactentes < 3m,
gestantes
Imunodeprimidos.
3 Vacina influenza nos > 6m.
4 Manter AME até os 6m.
5 Ambiente arejado e limpo.
6 Evitar creches ou escolas precocemente.
7 Evitar convívio das crianças com fumantes.

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14
Q

Sobre rinite alérgica

Incidência
Fatores de desencadeamento
Genética 
Faixa etária mais acometida 
Associação com outra doença
A

25% da população é afetada.

Associada a alérgenos domiciliares: 
               pó doméstico, 
               pelos de animais, 
               produtos de limpeza.
 História familiar de atopias.
 Acomete mais > 5 anos.
 Associação Rinite x Asma.
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15
Q

Como é feito o diagnóstico

  • qual a clínica
  • achados de exame físico
A

Clínico: espirros, tosse, rinorreia, prurido e congestão nasal, respiração oral, distúrbios do sono, dificuldades para a alimentação, crises de apneia.

Rinoscopia anterior: cornetos nasais inferiores congestos e hipertrofiados, mucosa pálida e edemaciada.

Nasofibroscopia: hipertrofia de adenoides e desvio de septo.

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16
Q

Cite as três medidas principais para tratamento das rinites alérgicas

A

-Controle ambiental.
#Limpeza nasal com solução salina várias vezes ao dia.
+Antihistamínicos: cetirizina, desloratadina, fexofenadina, loratadina, levocetirizina.

Descongestionantes: pseudoefedrina e fenilefrina. Drogas de ação antiinflamatória: cromoglicato dissódico

Antileucotrienos: montelucaste e zafirlucaste

Corticoides tópicos: beclometasona, fluticasona, budesonida, flunisolida, mometasona.

Imunoterapia: oral, nasal, sublingual ou subcutânea.

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17
Q

Definição e causa de rinosinusite.

A

Inflamação da mucosa que reveste o nariz e seio paranasais.

Pode ser causada por diferentes agentes, mas com predomínio de agentes infecciosos.

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18
Q

Por qual motivo a rinosinusite não é comum em <3 anos?

A

Nessa faixa etária, ainda não ocorreu pneumatizacao dos seios paranasais.

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19
Q

Qual a ocorrência de evolução de IVAS para sinusite bacteriana?

A

Em até 30%

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20
Q

Quais as complicações possíveis para rinosinusite? (2)

A

1 infecção do SNC

        Trombose do seio cavernoso 
         Meningite 
        Abscesso cerebral

2 infecção de órbita

Celulite periorbitária
Abscesso subperiostal
Abscesso orbital

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21
Q

Cité 5/9 fatores de risco para rinosinusite.

A

Infecções virais de VAS (resfriados de repetição)
Rinite alérgica / Asma

Corpo estranho nasal 
Alterações anatômicas > desvio de septo
Hipertrofia de Adenóides
Barotrauma (natação, mergulho) 
Uso de medicação tópica nasal (vasoconstritores) Doenças sistêmicas (imunodeficiências, fibrose cística) Doença do RGE
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22
Q

Defina rinosinusite

  • aguda
  • subaguda
  • crônica
  • recorrente
A

Aguda: sintomas até 4s e com resolução completa.

Subaguda: sintomas >4-12s (aguda não resolvida).

Crônica: sintomas ≥12s

  • podem evoluir com exacerbações agudas
  • alteração permanente da mucosa sinusal

Recorrente: ≥3 quadros/ano | interc. período assintomático

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23
Q

O diagnóstico rinosinusite é clínico + lab/imagem.

Qual a clínica?

A

CLÍNICO: -rinorreia e tosse são os sintomas mais importantes

-dor de garganta, halitose, pigarro, alteração da sensibilidade aos odores e sabores, febre, cefaléia, dor facial, > sensibilidade nessa região.

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24
Q

O diagnóstico rinosinusite é clínico + lab/imagem.

Quais exames podem ser solicitados?

A
  • cultura do material obtido por punção aspirativa direta dos seios da face (padrão-ouro)
  • Rx seios da face, TC e RM: avaliar a integridade óssea, a transparência dos seios da face, a presença de nivel líquido, tumores
  • endoscopia endonasal / nasofibroscopia
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25
Q

O tratamento para rinosinusite segue três pontos básicos

  • bacteriana
  • alérgica
  • sintomatologia
A

1.Antimicrobianos: amoxicilina, amoxicilina + clavulanato, cefalosporina de 2ª ou 3ª geração (cefuroxima, cefprozil, cefixima, ceftriaxona), macrolídeo (azitromicina, claritromicina)

  1. Antihistamínicos: se história sugestiva de alergia
  2. Corticoide tópico ou sistêmico: se associação com rinite alérgica ou asma
  3. Solução salina para higiene nasal
  4. Analgésicos

6.Cirurgia: nos casos complicados, a critério do especialista.

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26
Q

Definição de laringite

A

Crupe viral; é uma inflamação da porção subglótica da laringe, por infecção por vírus respiratórios.

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27
Q

Def. Fisiopato da obstrução na laringite

A

Congestão + edema » obstrução da via aérea

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28
Q

Faixa etaria mais acometida por laringite

A

Lactentes e pré escolares < 2a

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29
Q

Os dois vírus mais comuns de causarem laringite

A

Vírus sincicial respiratório VSR

Parainflueza

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30
Q

Cite a apresentação da laringite

Pródromos
Evolução
Quadro de grávida

A

Pródromos: coriza, obstrução nasal, tosse seca e febre baixa.

Evolução: tosse rouca, disfonia, estridor inspiratório.

Casos Graves: estridor + intenso, agitação, dispnéia, BAN, tiragem supraesternal, palidez ou cianose, convulsões, apnéia e óbito.

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31
Q

Cite 4 diagnósticos diferenciais de laringite

A

Laringotraqueítes
Traqueobronquites
Epiglotite: H influenzae tipo B
Laringotraqueomalácea
Corpo estranho
Malformações congênitas: paralisia congênita de cordas
vocais, hemangiomas, cistos, estenose subglótica.

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32
Q

Que exames solicitar e com q justificativa?

A

Radiografia lateralndo pescoço - vis. Da laringe .

Endoscopia oara casos - gravidade, recidivante ou crônico

33
Q

Conduta no quadro de laringite + sinais de toxemia

A

Se sinais de toxemia:

  • dieta zero,
  • H venosa,
  • O2,
  • monitorização dos sinais vitais.
34
Q

Qual a incidência de AMO no primeiro ano?

Qual leio mais acometido

A
  • 80% das criancas apresentam ao menos 1ep

- De 6m - 1a

35
Q

Qual a principala etuologia de AOMA aguda e sua conduta

A

Viral // autorresolutiva

36
Q

Consequencia das recorrência de OMA

A

Problemas auditivo e de comunicação

37
Q

Justifique com explicação anatomia o pq dessa faixa etária ≤1a ser mais acometida por OMA.

A

Conduto auditivo curto e horizontalizado

38
Q

Cite 8 fatores de risco para OMA

A

FATORES DE RISCO:
Sexo masculino
Suspensão precoce do LM, antes de 3m de vida
História familiar positiva para doenças da orelha média
Pais fumantes
Ocorrência precoce do 1º episódio (antes de 6m de vida)
Permanência da criança em escolas precocemente
Hábito de alimentar a criança na posição deitada
Malformações craniofaciais

39
Q

Agentes causadores de OMA
Virais
Bacteriana

A

ETIOLOGIA:

  • Vírus: VSR, parainfluenza, influenza, rinovírus, adenovírus
  • Bactérias: streptococcus pneumoniae, haemophilus influenzae e moraxella catarrhalis
40
Q

Clinica de OMA

- início e sintomas

A
Início abrupto 
Presença de efusão na orelha média 
Otalgia 
Otorreia 
Febre 
Irritabilidade, choro, recusa alimentar 
Sensação de perda auditiva
41
Q

Sinão do exame fisico de um paciente com OMA (3)

A

OTOSCOPIA:

  • Abaulamento e/ou opacificação da membrana timpânica
  • Presença de nivel ar-líquido
  • Dor à manipulação do pavilhão auricular
42
Q

Comente sobre o tratamento de OMA

A

Nos > 6m, com BEG, observar nas 1as 48 horas e usar somente sintomáticos: paracetamol, ibuprofeno, dipirona.

Nos (≤6m) ou (>6m + EGC) iniciar precocemente antibiótico: amoxicilina 10d, azitromicina, cefuroxima, claritromicina.

Resistência antibiótica:
amoxicilina + clavulanato 10-14d
ou ceftriaxona IM ou EV.

XXX Deve-se evitar o uso de gotas otológicas.XXX

43
Q

Responda o caso.
Paciente 8 meses, exame clínico indica quadro de OMA, apresenta estado geral ruim. Qual tratamento adotar?

PS: Indique qual sua conduta no caso de falha terapêutico inicial

A

Iniciaremos com amoxicilina por 10 dias

Na falha por resistência bacteriana
1 amoxicilina + clavulanato
2 ceftriaxona IM ou EV

44
Q

Incidência anual de faringotonsilites em crianças

A

Ocorrem de 2 a 3 casos ano

45
Q

Qual o principal tipo de agente das faringotonsilites, principalmente em faixas etária muito vaixas

A

Os vírus

46
Q

Sabemos que as bactérias são responsáveis por cerca de apenas 20% dos casos de faringotonsilites
Qual o agente mais comum

A

Estreptococo beta hemolitico do grupo A

47
Q

Incidência de FT por estreptococo beta hemo é maior em que faixas etárias?

A

Escolares e adolescentes

Mais novos predomínio de vírus

48
Q

Qual a importância da definição etiológico nos casos de FT?

A

Tem importância para profilaxia para febre reumática GNPE. (GNDA)

49
Q

Quadro característico de FT viral

Idade + 7 sint

A
Idade < 3 anos 
Coriza 
Rouquidão 
Tosse 
Diarreia 
Conjuntivite 
Estomatite 
Lesões ulcerativas
50
Q

Quadro característico de FT bacteriana

A
>>Início súbito, em idade entre 5-15 anos 
Disfagia 
>>Febre, cefaleia 
Dor abdominal, náuseas, vômitos 
>>Petéquias no palato, exsudato 
Edema, eritema de úvula 
Rash escarlatiforme 
>>Adenite cervical anterior dolorosa à palpação.
51
Q

Exames para determinação etiológica

A

Cultura de orofaringe: padrão ouro.

Teste rápido de identificação direta do estreptococo no material da garganta.

52
Q

Tratamento de FT

A

Viral - sintomático (não usa aas)

Estreptococcico - Penicilina IM (DU) // Amox 10d

53
Q

Defina lactente sibilante

A

Lactente sibilante: < 3a com crises recorrentes de “chiado no peito

54
Q

Como ocorre a evolução do quadro de sibilancia

A

60% Encerram o quadro até 6a

25% Desenvolvem asma até os 10a

55
Q

Sibilante transitório

Fator desencadeante
Frequência
História familiar
Tempo de doença

A
SIBILANTE TRANSITÓRIO: 
Crises iniciam após infecções virais.
Tornam-se assintomáticos as crises.
Poucas crises.
Sem história familiar de asma ou atopias.
Até os 5 anos ficam assintomáticos.
56
Q

Sobre o sibilante persistente

Fator desencadeante
Frequência de crises
Teste de IgE
HF para asma

A

Crises desencadeadas por múltiplos fatores.
Crises recorrentes.
Mais comum sintomas entre as crises.
?risco de eczemas, rinite e sibilância não associada a infecções.
IgE elevada e testes cutâneos (+) para aeroalérgenos.
Histórico familiar (+) para asma.

57
Q

O diagnóstico de lactentes sibilante é em grande parte clinica
Mas quais os exames a serem solicitados para esclarecimento

A
Exames complementares: 
Rx tórax/seios da face, 
HC, 
PFS, 
IgE sérica, 
prova de função pulmonar, 
testes de sensibilidade, 
Eco, 
sódio e cloro no suor.
58
Q

Quais os 5 remédios usados para tratamento do LS

A

TRATAMENTO:

  • Broncodilatadores.
  • Antiinflamatórios.
  • Cromonas.
  • Antileucotrienos.
  • Fisioterapia Respiratória
59
Q

Comente sobre os Broncodilatadores usados para tratar LS

A

BRONCODILATADORES:
- Beta 2 agonistas: oral, aerosol ou espaçador.

  • Anticolinérgicos: brometo de ipratrópio (inalatório); usados em associação com B-2 agonistas.
  • Teofilina: muitos efeitos colaterais e baixa potência (pouco utilizado em lactentes).
60
Q

Comente sobre os anti-inflamatório usados para tratar LS

Corticosteroides
Cromonas

Uso e nomes das substâncias

A

ANTIINFLAMATÓRIOS:
-Corticosteroides: geralmente utilizados em associação com broncodilatadores.
budesonida / beclometasona / fluticasona

-Cromonas: mais seguras nas crises persistentes ou frequentes.
cromoglicato dissódico: 20mg/dose, 4 x dia, por 6-8 sem

61
Q

Comente sobre o uso dos Antileucotrienos nos LS

Nome
Quando usar
Posologia

A

ANTILEUCOTRIENOS:

-Montelucaste:
sibilos associados a infecções virais, 2 - 5 anos.É bem tolerado, poucos efeitos colaterais.Uso prolongado (mínimo 3 meses).
Sachês, comprimidos mastigáveis, comprimidos.

4mg/dia < 2 anos
5mg/dia: 2 – 5 anos
10mg/dia: > 6 anos

62
Q

Conceito de Asma

A

ASMA:
Definição:
Doença OBSTRUTIVA pulmonar com HIPERREATIVIDADE das vias aéreas, CARACTERIZADA por tosse, sibilância, aperto no peito e respiração rápida, na presença de estímulos e REVERSIBILIDADE espontânea ou medicamentosa.

63
Q

Chance de desenvolver asma // pais portadores

A

Risco de desenvolver asma é de

25% se 1 dos pais tem a doença e
50% se 2 ambos têm

64
Q

Cite 5/11 fatores de risco para desenvolvimento de ASMA

A
FATORES DE RISCO: 
Baixa condição sócio-econômica.
Raça negra.
Baixo peso ao nascer (< 2500g).
Pais fumantes (mãe principalmente).
Sensibilização a aeroalérgenos.
Infecções frequentes (virais ou bacterianas).
Drogas: AAS, AINH, Betabloqueadores.
DRGE.
Exercício físico 
Fatores hormonais.
História familiar de atopias
65
Q

Fisiopatologia da ASMA

A

Teoria da higiene.

FISIOPATOLOGIA:
Alérgenos inalatórios (pólen, ácaros), INN virais, proteinas vegetais, poluentes, drogas, ar frio, exercício, alterações anatômicas -

  • Hiperreatividade brônquica.
    IgE, Leucotrienos, histamina, prostaglandinas são sintetizados e liberados pelos mastócitos.
  • Broncoconstrição, hipersecreção de muco, edema da mucosa, infiltração de células inflamatórias e descamação do epitélio.
66
Q
Quadro clínico da ASMA
Forma de início
Gravidade de apresentação
Sintomas
Horário de piora dos sintomas
A

QUADRO CLÍNICO:

  • Insidiosa ou aguda.
  • Varia na frequência e severidade.
  • Tosse, dispnéia, sibilos, cianose, aumento do diâmetro ântero- posterior do tórax, taquicardia, dor abdominal, vômitos.
  • Os sintomas se exacerbam mais durante a noite.
67
Q

ASMA no lactente // pré escolar (

Forma Fq de crises
HF
Sintomas
Efeito de medicamentos

A

ASMA NO PRÉ-ESCOLAR - DIAGNÓSTICO:

  • 3 ou + episódios de sibilância sem infec.respiratórias;
  • Pais ou irmãos fizeram uso de broncodilatador ou corticóide;
  • Dispneia, sibilância, tosse noturna, após exercício físico;

PROVA DIAGNÓSTICA

  • Resposta a broncodilatador inalatório durante as crises;
  • Controle dos sintomas após prova terapêutica com corticóide inalatório por 2 a 3 meses, e piora após a suspensão.
68
Q
Apresentação da ASMA leve
Consciência
Fala
Sibilos
Cianose
Fc
Sat O2
A
ASMA LEVE: 
Sem alteração da consciência 
Fala: forma frases completas 
Intensidade dos sibilos é variável 
Ausência de cianose central 
FC < 100bpm 
Sat O2 > 95%
69
Q
ASMA MODERADA/GRAVE:
Estado mental
Fala
Cianose central
Fc
Sat O2
A
ASMA MODERADA/GRAVE: 
Estado mental: agitação ou sonolência 
Fala: frases incompletas 
Sibilos podem estar ausentes 
Cianose central pode estar presente 
FC > 180bpm (4-5 anos); > 200bpm (0-3 ano 
Sat O2: < 92%
70
Q

Exames complementares na investigação da ASMA (10)

A
EXAMES COMPLEMENTARES: 
Rx tórax: evitar em lactente sibilante com BEG, afebril e com boa resposta ao tratamento.
HC: descartar INN.
Teste do suor: fibrose cística.
pH metria: DRGE.
Provas de função pulmonar: espirometria.
IgE total e/ou específica.
Ecocardiograma: suspeita de cardiopatia 
Testes cutâneos: prick test: > 3mm
71
Q

Oito diagnóstico diferenciais de Asma

A

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:

  • Malformações;
  • Cardiopatias;
  • Aspiração de corpo estranho;
  • Refluxo gastroesofágico;
  • Fibrose cística;
  • Imunodeficiências;
  • Bronquiolite;
  • Doença pulmonar da prematuridade
72
Q

Objetivos de tratamento da ASMA

A

OBJETIVOS:
Controlar os sintomas
reduzir o tempo de internação nas exacerbações agudas e prevenir novas exacerbações com o mínimo de efeitos colaterais, de modo a

MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DE E A FUNÇÃO PULMONAR DO PACIENTE.

73
Q

Medicamentos usados e quando se usa (na asma)

A

MEDICAMENTOS:
- De alívio: BETA-2-AGONISTAS de curta duração, anticolinérgicos, corticóides sistêmicos, sulfato Mg (uso hospitalar) e teofilina.

  • De controle ou manutenção: corticóides (inalatórios ou orais), cromonas, moduladores dos leucotrienos, teofilina em doses baixas e anti-IgE.
  • Probióticos
  • Imunoterapia na gestação
  • Dividido em 4 etapas:
74
Q

Etapa 1//4 no tratamento da ASMA

Educacional
Alívio
Ind. De reavaliar

A

Esclarecimento sobre controle ambiental
Educação sobre asma

Medicação de alívio quando necessário: B-2-agonista de curta duração – Inalação até de 4/4h, conforme a necessidade.

Se houver necessidade de medicação de curta ação por mais de 6 x dia a criança deve ser reavaliada, pois trata-se de asma grave, devendo-se considerar a associação de outro medicamento.

75
Q

Etapa 2//4 no tratamento da ASMA

Apenas medicamentos 2 + tempo

A

ETAPA 2:
B-2 agonista de curta duração
+
Dose baixa de CI (100-200mcg/dia) por pelo menos 3 meses.

76
Q

Etapa 3//4 do tratamento da asma

Dê as duas opções

A

ETAPA 3:
B-2 agonista de curta duração + Dose média de CI (200-400mcg/dia) ;
OU
B-2-agonista de curta duração + dose baixa de CI (100-200mcg/dia) + modificador de leucotrieno.

77
Q

Etapa 4//4 do tratamento da asma

A

ETAPA 4:

Dose média de CI + beta-2-agonista de longa ação

OU Dose média de CI + modificador de leucotrienos OU Dose média de CI + corticóide oral OU Dose média de CI + antagonista muscarínico de longa ação

+ Encaminhar ao especialista

78
Q
Educação do paciente e da família
Comportamentos
Evitar desencadeante
Medicação de riaco
Ambiente
A

EDUCAÇÃO:
O paciente e sua família devem aprender a identificar os sinais de alerta da crise de asma, que raramente aparecem de repente.

Medidas para redução dos fatores precipitantes:
Evitar aglomerações e contato com fumaça de cigarro.

Verificar se as vacinas do calendário básico estão completas.

Evitar o uso de AAS e outros AINH nos asmáticos.

Medidas de controle ambiental.