Epilepsia Flashcards

Resumo Walter

1
Q

Conceito de epilepsia

A

Conceito de epilepsia:

Condição neurológica crônica caracterizada pela recorrência de crises epilépticas e suas consequências neurobiológicas cognitivas, psicológicas e sociais.

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2
Q

Conceito de epilepsia pela ILAE 2014

A

ILAE 2014:

Ocorrência de pelo menos 2 crises não provocadas (ou 2 crises reflexas) em intervalo superior a 24 horas

OU apenas uma crise epiléptica não provocada
(ou reflexa) e chance de uma nova crise estimada > 60%

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3
Q

Conceito/desencadeantes de crises provocadas

A

Crise provocada:

Ex.: convulsão febril, hiponatremia, distúrbios tóxicos, infecciosas ou metabólicos, hipoglicemia.

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4
Q

Conceito de crise reflexa

A

Crise reflexa: Reflexo de uma aferência sensorial

(Ex.: luzes intensas, sons intensos, leitura)

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5
Q

Conceito de crise epiléptica

A

Crise epiléptica: Ocorrência transitória de sinais e/ou
sintomas decorrentes de atividade neuronal síncrona
(despolarização excessiva no mesmo instante e no
mesmo local) ou excessiva no cérebro.É autolimitada

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6
Q

Conceito de crise focal

A

Crises focais: Originam em redes neuronais limitadas a
um hemisfério cerebral, as quais podem ser restritas ou
distribuídas de forma mais ampla.

Sintomas dependem do foco.

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7
Q

O que é Encefalopatia epiléptica?

A

Encefalopatia epiléptica: atividade epiléptica em si
pode contribuir para déficit cognitivo grave e alterações
comportamentais

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8
Q

Conceito de convulsão

A

Convulsão: crise epiléptica com manifestações essencialmente motora

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9
Q

PERÍODO NEONATAL

  • Imaturidade neuronal (mielinização incompleta)

IMPLICAÇÃO

A

síndromes parciais são mais Frequente que generalizadas

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10
Q

Período neonatal
Crises provocadas são mais comuns que as reflexas

Quais as Etiológias

A

Etiologia: anóxia, infecções, distúrbios metabólicos,

malformações cerebral

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11
Q

Tratamento para crise convulsiva no neonato

Medidas gerais
Medicamentos q podem e que não podem

A

Tratamento:

  • Fenobarbital 20mg/kg/dia EV
  • corrigir o evento causador.

Evitar

  • diazepam (kernicterus)
  • fenitoína (cardiotóxica)
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12
Q

Sinais de mau prognóstico nas crises epilépticas em neonatos (5)

A

Sinais de mau prognóstico:

  • EEG de baixa voltagem
  • multifocal ou surto-supressão,
  • lesões nos exames de imagem,
  • persistência de exame neurológico anormal
  • crises persistem por mais de 72h
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13
Q

1Síndrome de Ohtahara

  • Frequência:
  • Atraso do DNPM:
  • Causas:
  • apresentação e controlo medicamentoso
  • relação com Sd.de West
  • EEG: :/
A

Síndrome de Ohtahara
- Encefalopatia infantil precpce, Rara
- Atraso do DNPM: RN não atingirá nenhum dos marcos
do crescimento
- Causas: Sd.Aicardi (malformações do SNC), displasias
corticais, hiperglicinemia
- Espasmos tônicos de difícil controle medicamentoso
- Pode evoluir para Sd.de West
- EEG: surto-supressão

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14
Q

EEG com hipsarritmia são

Organização
Amplitude
Voltagem
Períodos típicos 2

A

EEG com hipsarritmia são:

Desorganização marcante e constante da atividade basal;

Elevada amplitude dos potenciais;

Ondas lentas delta irregulares de voltagem muito elevada;

Períodos, habitualmente breves, de poli ondas e polipontas-onda;

Períodos de atenuação da voltagem que, em alguns casos, parece chegar ao “silêncio” elétrico.

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15
Q

Faixa etária da síndrome de west

A

3 a 7 meses

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16
Q

Trisade diagnóstica de sd. De west

A

Tríade:
1 Espasmos
2 Atraso no DNPM
3 Hipsiarritmia no EEG

17
Q

Tratamento medicamentoso para sd. De West (2)

Nível de controle e prog…

A

Tratamento:

  • ACTH (hormônio adenocorticotrópico) ou
  • Vigabatrina
  • Difícil controle medicamentoso, pode evoluir para Lennox Gastaut
18
Q

Síndrome de Lennox-Gastaut

  • Idade de início:
  • Tipo de crise:
  • Prognóstico:
A

Síndrome de Lennox-Gastaut
- Idade de início: 1-7 anos de idade

  • Diferentes tipos de crises são recorrentes:
    Ausência atípica, acinético astática, atônica
  • Prognóstico ruim, DNPM deterioro cognitivo
19
Q

Tratamento para Lennox-Gastaut

1* linha
- Alternativas
Nível de controle

A

Tratamento: VPA + CBZ + Benzodiazepínicos,

  • dieta cetogênica, topiramato, levitiracetam , calosotomia
  • Difícil controle
20
Q

Síndrome de Dravet - número de fases e período de cada uma delas

A

Duas fases
1* - 5-8 m
2* - 1-5 a

21
Q

Síndrome de Dravet - apresentação da primeira fase

Idade de início
Padrão de crises
Exames neurológico e EEG

A
Primeira fases
 idade de início de 5-8 meses, 
hemiclônicas
Crises febris prolongadas
Exame me neurológico e EEG normais
22
Q

Apresentação da segunda fase de Dravet

Tipo de crise
Efeito neurológica
Fatores precipitantes

A

Segunda fase:
mioclônica, ausências, focais e tônicas
(1-4 anos de idade);
involução psíquica e do exame neurológica;
distúrbios do comportamento (traços autistas);
crises precipitada por febre ou temperatura ambiente elevada

23
Q

Qual a etiológia da síndrome de Dravet

A

Etiologia: mutação genética que causa diminuição dos

canais de sódio dos neurônios GABAérgico

24
Q

Que medicamentos pioram as crises da sd de Dravet

Obs; Etiologia: mutação genética que causa diminuição dos canais de sódio dos neurônios GABAérgico

A

Carbamazepina, fenitoína e lamotrigina pioram as crises

por bloquearem os canais de sódio

25
Q

Tratamento para síndrome de Dravet

A

Tratamento: Valproato+clobazan

26
Q

Conceito de convulsão febril

A

Crise epiléptica desencadeada por febre de origem NÃO neurológica

Não meningite
Tem evolução benigna

27
Q

2 situações que a febre pode desencadear crise epiléptica

A

Febre alta >39

Elevação com baixo delta T

28
Q

Diagnóstico diferencial para convulsão febril

A

Meningite

29
Q

Crise convulsiva febril

Quadro

A

Generalizadas clônicas ou tônicas, com duração de até 15 minutos e que não recorrem em 24h (única

30
Q

Risco aumentado de recorrência: (6)

A

História familiar de convulsão febril
Idade de início menor q 12 meses
Desencadeada por baixa variação de temperatura
Tem entre início de febre e convulsão < 1h
Eeg anormal
Atípica

31
Q

Quando colher LCR?

A
  • Crianças < 1 ano
  • Sinais de acometimento do SNC
  • Recuperação lenta ou alteração neurológica pós-crise
  • Sem foco infeccioso encontrado
32
Q

Tratamento para convulsão febril

Contínuo

Intermitente

A

Tratamento:
- Contínuo: (Se tiver risco de recorrência)
Fenobarbital e valproato de sódio - Depakene
– Mais usada.
Por 2 anos sem crise ou até os 4 anos de idade

  • Intermitente:
  • Clobazan (após a febre)
  • Diazepam via retal ou oral (na hora da convulsão)
33
Q

Quadro mais comum em

PRÉ-ESCOLAR, ESCOLAR E ADOLESCENTE

A

PRÉ-ESCOLAR, ESCOLAR E ADOLESCENTE

- Prevalência de epilepsias idiopáticas

34
Q
Ausência clássica 
- Idade e pico:
- Sexo
- DNPM normal 
- Quadro:
- tempo de episódio 
- Frequência 
- EEG: 
- Fatores desencadeantes: 
Tratamento:
A

Ausência clássica
- Idade de início: 3-11 anos de idade (5-7)
- Meninas > meninos,
- DNPM normal
- Perda da consciência, olhar vago, início e término
abrupto
- duração de 5-25 min (inúmeras vezes ao dia)
- EEG: típico (ponta-onda síncrona e simétrica 3Hz)
- Fatores desencadeantes: hiperventilação, medo e raiva

Tratamento: Valproato e Etossuximida

35
Q

ROLÂNDICA

  • idade de início
  • DNPM
  • Sexo
  • Manifestações
  • Fatores desencadeantes:
  • EEG:
    Tratamento:
A

Rolândica
- idade de início 4-10 anos de idade (8) DNPM normal
- Mais comm em meninas
- Manifestações motoras orofaciais, tremores parestesias
de língua, bloqueio fonatório, sem perda de consciência
(Adormecimento na hemiface, hemilingua, dificultando a
fala)
- Fatores desencadeantes: sono
- EEG: foco centrotemporal contralateral ou normal

Tratamento: Carbamazepina, fenitoina

36
Q

Síndrome Landau-Klefner
5
Nível de controle das crises e da Afasia

A

Síndrome Landau-Klefner
- Afasia epiléptica
- Idade de início: 2-10 anos
- Crises Generalizadas, parciais simples e parciais
complexas
- Perda progressiva e rápida da linguagem
Tratamento: as crises são bem controladas, as afasias
não