Diarreia Aguda - Aula Flashcards

1
Q

Relação sócio-econômico

A

SIM - POBREZA

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2
Q

Idade, em meses, das crianças mais acometidas

A

6-23 meses

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3
Q

Evento fundamental para a redução da mortalidade

A

Adoção da TRO - terapia de reidratação oral

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4
Q

Como conduzir um caso, a priori, de suposta diarreia?

A
1 Confirmar quadro diarreia por anamnese
2 Determinar Aguda/persistente/crônica
3 Determinar provável agente
4 Determinar nível de hidratação
5 Tratar
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5
Q

1 - Como Determinar Presença de diarreia

A

Com base na anamnese ou observação direta das fezes

  • Aumento do número e diminuição da consistência das evacuações
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6
Q

Dados obtidos pela observação direta das fezes

A
  • Muco, pus e sangue: agentes invasivos
  • Grandes perda de líquidos: enterotoxinas
  • Fezes aquosas e ácidas: componente osmótica
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7
Q

Classificar o quadro diarréico

  • Aguda: duração…
  • Persistente: duração…
  • Crônica: duração…
A

Classificar o quadro diarréico

  • Aguda: duração < 14 dias
  • Persistente: duração ≥ 14 dias: aguda que se prolongou
  • Crônica: duração > 30 dias. Sem relação com o quadro agudo (doença celíaca, intolerância a lactose)
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8
Q

Agente nas Infecções

  • bactérias
  • vírus
  • fungos
  • protozoários
A
  • bactérias = E.Coli, shigella, salmonela
  • vírus = (rotavirus, adenovírus
  • fungos = criptosporiase em imunodeprimidos
  • protozoários = giárdia, amebíase
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9
Q

Alteração no hemograma

A

-Hemograma: valor relativo

Bastonetes elevados nas diarreias por bactérias invasivas.

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10
Q

Finalidade da cultura de fezes

A

Cultura de fezes: identificar bactérias patogênicas

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11
Q

Critérios para diagnósticar desidratação grave 2/4

A
Desidratação grave 
- Dois ou mais sinais presentes: 
 Letárgica ou inconsciente;
 Olhos fundos; 
 Não aceita líquidos, ou aceita mal 
 Turgor pastoso da pele (sinal da prega: a pele volta muito lentamente ao estado anterior)
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12
Q

Critério para “algum grau de desidratação” 2/4

A
Algum grau de Desidratação: 
- Dois ou mais sinais que se seguem: 
Inquieta, 
irritada 
Olhos fundos 
Bebe avidamente com sede 
Turgor semipastoso.
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13
Q

Quadro de SEM DESIDRATAÇÃO

A

Sem desidratação: apenas 1 critério

Inquieta, 
irritada 
Olhos fundos 
Bebe avidamente com sede 
Turgor semipastoso.
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14
Q

Quando se deve iniciar a prevenção de desidratação e de que modo

A

Prevenção da desidratação: deve começar logo que se inicia o quadro diarreico, por meio do aumento da oferta de líquidos.

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15
Q

Finalidade de manter dieta habitual.

A
  • Protege a mucosa intestinal, evitando a atrofia induzida pelo jejum e possibilitando a recuperação mais rápida da muco intestinal nas infecções
  • Previne ou reduz os danos sobre o estado nutricional, facilitando a recuperação
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16
Q

Finalidade da suplementação de zinco

A
  • Suplementação de zinco
    = associado com a integridade da mucosa
    = defesa imunológica)
17
Q

Sem desidratação: plano A

A

Sem desidratação: plano A

  • Aumentar a oferta de líquidos
  • Manter dieta habitual
  • Repor perdas com soro oral após cada evacuação
    = Até 12 meses: 50 a 100ml/vez (1/2 copo)
    = Acima de 1 ano: 100 a 200ml/vez (1 copo)
    = Acima de 10 anos: à vontade
18
Q

Desidratação: plano B

Procedimento

A

Desidratação: plano B
- 50 a 100ml/Kg em 4 a 6 horas
Ex.: 12kg [prefere maior volume em menos tempo] = 1200ml em 4 horas
= 75ml a cada 15min

  • Manter aleitamento materno
  • Suspender outros alimentos
  • Após hidratar, prescrever plano A para casa
19
Q

Desidratação: Plano B
Verificando efetividade da TRO
Índice de retenção (IR)

A
  • TRO efetiva se índice de retenção (IR) >20%
    + IR = ganho de peso/ vol administrado x100

Ex.: Após 2 horas, bebeu 600ml e ganhou 200g. IR=33%

  • Se o término da segunda hora, o IR permanecer menor que 20% - gastróclise (sonda) ou venosa
20
Q

Condições para suspender TRO 3

A
  • Suspender a TRO se
    1 íleo paralítico (perda de potássio)
    2 piora clínica
    3 quadro não ingere líquidos por via oral (vômitos)
21
Q

Quando está indicado atenção terciária (3)

A
  • Encaminhar ao hospital se:
    1 Alteração da consciência,
    2 Vômitos incoercíveis
    3 Íleo paralítico
22
Q

Fases do plano C

A
  • expansão

- manutenção

23
Q

Plano C - Fase 1/2

- Fase de expansão

A
  • Fase de expansão

Soro Glicofisiológico 1:1 – 100ml/Kg em 2 horas (alteração rápida, tirar paciente do choque

Soro Glicofisiológico 1:1 – 50ml/Kg em 2-4 hs (se o primeiro não der certo).

24
Q

Plano C

- Fase de manutenção. Volume de soro glicosado a ser usado

A
  • Fase de manutenção (Regra de Holliday)
  • Soro glicosado 10%
    ¦Até 10Kg – 100ml/Kg/dia
    ¦11-20Kg – 1000ml + 50ml/Kg acima de 10
    ¦21-30Kg – 1500ml + 20ml/Kg acima de 20
25
Plano C - Fase de manutenção. = NaCl e KCl
- Quota basal de 100ml de solução ¦sódio[3-4 mEq] ¦potássio: 2-3 mEq ++ KCl 10% - 1,3 mEq/ml ++ ++ NaCl 20% - 3,4 mEq/ml ++ NaCl 10% - 1,7 mEq KCl 19,1% - 2,6 mEq Deste modo [1 ml de NaCl 20%pra cada 100ml de SG] [2ml de KCl 10% pra cada 100ml de SG]
26
Administração de zinco no plano C
-Administração de zinco: 20mg por 10 a 14 dias > 6 meses 10mg por 10 a 14 dias < 6 meses
27
Vantagens do soro hiposmolar (3)
- SRO hiposmolar: Menor perda fecal; Menos episódios de vômitos; Menor necessidade de hidratação venosa
28
Quais medicamentos não devem ser usados e por qual motivo
- Não usar antidiarréicos (evitam a defesa do organismo na remoção das bactérias pelo peristaltismo), - Antiespasmódicos - caolim-pectina
29
Qual a recomendação para fazer antibioticoterapia?
- Antibioticoterapia: Apenas para pacientes com quadro desentéricos (muco, pus e sangue nas fezes)
30
Finalidade do uso de Probióticos
Probióticos: melhora a consistência e diminui o tempo.
31
Riscos da antibioticoterapia
Riscos da antibioticoterapia - Desvia a atenção dos familiares da importância da hidratação - Altera a microbiota intestinal - Pode aumentar o tempo de eliminação de bactérias - Efeitos colaterais do medicamento - Pode causar diarréia persistente
32
Antiobióticos: - Imunodeprimidos: - Neonatos: - Cólera: - Quadro disentérico: - Amebíase ou giardíase:
Antiobióticos: - Imunodeprimidos: cefalosporina e/ou aminoglicosídeo - Neonatos: cefalosporina e aminoglicosídeo - Cólera: SMX+TMP - Quadro disentérico: ácido nalidíxico ou SMX+TMP - Amebíase ou giardíase: metronidazol
33
Quando retornar à UBS? (5)
Quando retornar à UBS? - Ficar sem urinar por mais de 6 horas - Não estiver conseguindo beber - Diarréia persistir por mais de 5 dias - Surgimento de sangue nas fezes - Piora do estado geral
34
PROCEDIMENTO PARA PROFILAXIA
PREVENÇÃO - Aleitamento materno, - Higiene no preparo de alimentos, - Beber água tratada, - Higiene pessoal, - Saneamento básico - Vacinação contra sarampo e rotavírus
35
DIARREIA PERSISTENTE - Duração - Etiologia provável - complicação
DIARREIA PERSISTENTE - Episódio diarréico com duração > 14 dias, - Etiologia bacteriana na maior parte dos casos. - Pode vir acompanhada de episódios de desidratação
36
Fatores de risco de risco para ocorrência de diarreia persistente
Fatores de risco: - Lactentes jovens, desmame precoce, baixo peso ao nascer; - Desnutrição e imunodeficiência; - Manejo inadequado do episódio agudo de diarréia (uso incorreto de ATB e pausas alimentares) - Condições sócioeconômicas e educacionais.
37
Alteração da dieta em relação a lactose
Tratamento - O quadro persistente resulta em alterações nas vilosidades com deficiências enzimáticas (lactase) - Substituir 1 ou mais refeições lácteas por refeição de sal ou papa de frutas com cereais; (banana com aveia) - Diluir leite de vaca a 50% e oferecer na forma de mingau com cereais; acrescentar óleo vegetal ou creme de leite sem soro. - Substituição da mamadeira por outros produtos lácteos: iorgute, queijo branco, coalhada - Suspensão temporária da lactose: substituindo o leite de vaca por outros tipos de leite sem lactose - Suspensão do leite [Colher de azeite para aumentar calorias]
38
Principal agente na diarreia persistente
E. Coli