Rupturas do manguito rotador Flashcards
Classificação de Neer para rupturas do manguito rotador
Estágio I: edema reversível e hemorragia em pacientes < 25 anos de idade;
Estágio II: fibrose e tendinite em pacientes com idade entre 25 e 40 anos;
Estágio III: ruptura completa do MR, esporões ósseos e rupturas de tendões em pacientees com mais de 40 anos de idade
Onde se encontra a área crítica de Codman?
Ligeiramente próxima à inserção do supraespinal, encontra-se constantemente comprimida entre o acrômio e o tubérculo maior. Há maior quantidade de vasos na região bursal superior que na região articular inferior.
Função do cabo longo do bíceps
Sua função primária é a estabilização anterior da cabeça do úmero, evitando a anteriorização. Já a função secundária da cabeça longa do bí-ceps é a depressão da cabeça do úmero, quan-do o membro superior está em rotação externa.
Composição do arco acromial
1) superfície inferior e anterior do acrômio;
2) ligamento coracoacromial;
3) articulação acromioclavicular.
Anatomia e função do ligamento coracoacromia
Estende-se da superfície inferior do acrômio até a face lateral do coracóide e é contínuo com a fáscia clavipeitoral menos densa.
Ele fornece um teto forte para a articulação do ombro, ao longo do qual os tendões do manguito devem deslizar durante todos os movimentos do ombro.
Embriologia do acrômio
Processo escapular que surge de quatro centros separados de ossificação: um basi-acrômio, um meta-acrômio, um meso-acrômio e um pré-acrômio.
Defina impingement
Impacto entre a grande tuberozidade e o arco acromial
Principais teorias para a lesão do manguito rotador
Impacto subacromial primário - Degeneração extrínseca de Neer
Hipovascularização
Explique o impacto de Gueber
Ocorre entre a ponta do coracóide e o músculo subescapular
Classificação de Bigliani para o formato do Acrômio
Reto
Curvo
Ganchoso
Descreva o índice acromial
EmEm radiografia AP verdadeiro com o ombro em rotação neutra, divide-se a distância entre a glenóide e a borda lateral da grande tuberosi-dade e a glenóide e a borda lateral do acrômio. Paciente com índice acromial de 0,73 +/- 0,06 têm predisposição maior a ter rupturas do manguito rotador
Interface de movimento úmero escapular
A interface do movimento úmero-escapular é des-crita como uma articulação entre o manguito, a cabeça do úmero e o bíceps na parte interna e o arco coracoacromial, o deltóide e os músculos coracóide do lado de fora. É instrutivo considerar a articulação umeroescapular como constituída por duas esferas concêntricas, a esfera glenoumeral e a esfera representada pela articulação entre a superfície inferior do arco coracoacromial e a convexidade proximal do úmero. Juntas, essas duas esferas aumentam a estabi-lidade do ombro e a superfície disponível para transferência de carga escapuloumeral. Normalmente, as esferas da cabeça do úmero e do arco coracoacromial compartilham o mesmo centro. A diferença no raio das duas esferas (R e r)é fornecida pela espessura do manguito rotador, que serve como espaçador.
Defina a sigla GIRD
Glenohumeral Internal Rotation Déficit, presente principalmente em pacientes que exercem atividades de arremesso.
Consequências da contratura posterior da cápsula articualr
Na presença de aperto capsular posterior, flexão do ombro ou rotação interna (ou ambas) causam translação ântero-superior obrigatória da cabeça do úmero e perda da concentricidade das duas es-feras.
Como resultado, a convexidade umeral proximal é forçada contra a superfície inferior anterior do arco coracoacromial côncavo, em vez de girar concentricamente abaixo dele.
Defina o impacto de Walch
Impacto causado entre o supra e infraespinhal e a borda posterossuperior da glenoide gerando lesões parciais articulares. Causado quando o úmero está em rotação externa máxima
Descreva o ângulo crítico do ombro
Mede-se o ângulo gerado entre a inclinação da glenoide e o acrômio. O ângulo maior que 38 graus, em média 29,5 – 43,5 graus, está asso-ciado a rupturas do manguito rotador. Pacien-tes com ângulos menores que 28 graus têm risco maior de desenvolver osteoartrose.
Classificação de Ellman para rupturas parciais do MR
As rupturas podem ser classificadas em: superfície articular, superfície bursal ou intersticial.
Grau 1: < 3 mm de profundidade;
Grau 2: 3 a 6 mm de profunidade;
Grau 3: > 6 mm de profunidade.
Tipo de ruptura mais frequente do MR
Parcial/intra-articular
Classificação de Batteman para lesões do manguito rotador
PEQUENA < 1CM
MODERADA 1-3 CM
LARGA 3-5 CM
MACIÇA > 5CM
Classificação de Pate para rupturas do MR
I- ROMPEU E ESTÁ NA GRANDE TUBE-ROSIDADE;
II- ROMPEU ESTÁ NA ESTERNOCLAVICU-LAR;
III- ROMPEU E ESTÁ NA GLENÓIDE;
CLASSIFICAÇÃO DE LAFOSSE (CLASSIFICA LESÕES DO SUBESCAPULAR):
(CLASSIFICA LESÕES DO SUBESCAPULAR):
TIPO I: PARCIAL DO 1/3 SUPERIOR
TIPO II: COMPLETA DO 1/3 SUPERIOR
TIPO III: COMPLETA DO 2/3 SUPERIOR
TIPO IV: TOTAL SEM RETRAÇÃO (REPA-RÁVEL)
TIPO V: TOTAL COM RETRAÇÃO (SUBLU-XAÇÃO, INREPARÁVEL)
Classificação de Goutallier
Ultiliza a TC como parâmetro
estágio 0 = músculo totalmente normal;
estágio 1 = músculo contendo algumas estrias gordurosas;
estágio 2 = a infiltração gordurosa é im-portante, mas ainda há mais músculo do que gor-dura;
estágio 3 = há tanto músculo quanto gor-dura;
estágio 4 = mais gordura do que músculo.
Classificação de Thomazeau
Ultiliza a RNM como parâmetro, mesmos estágios de Goutalier
estágio 0 = músculo totalmente normal;
estágio 1 = músculo contendo algumas estrias gordurosas;
estágio 2 = a infiltração gordurosa é im-portante, mas ainda há mais músculo do que gor-dura;
estágio 3 = há tanto músculo quanto gor-dura;
estágio 4 = mais gordura do que músculo.
Classificação de Zanetti
Método binário de medir o supraespinhal desenhando uma linha da borda superior do coracóide até a borda superior da espinha escapular - a linha “tangente”. Se o supraespinhal não cruzar essa linha, o “sinal da tangente” é positivo; entretanto, se o músculo cruzar a linha, o “sinal da tangente” é negativo.
Classificação de Hamada
TRATAMENTO DE LESÕES IRREPARÁVEIS DO SUBESCAPULAR SEM ARTROSE
- Transfererência muscular: porção external do peitoral maior;
TRATAMENTO DE LESÕES IRREPARÁVEIS DO SUPRA/INFRA E REDONDO MENOR
- Transfererência muscular: grande dorsal/trapézio + enxerto (Bassan Elhassan)
Músculo do MR que sua lesão está associada a rupturas do cabo longo do bíceps
Subescapular
Invervação/vascularização do supraescapular e infraescapular
Artéria/Nervo supraescapular
Invervação/vascularização do redondo menor
Irrigado pela artéria circunflexa da escápula;
Inervado pelo nervo axilar.
Inervação do subescapular/redondo maior
Nervo subescapular