Fraturas do 1/3 proximal do úmero Flashcards
Epidemiologia
5% de todas as fraturas;
Pacientes > 65 anos
Mulheres 3:1
Fraturas associadas do úmero proximal
1º vértebra;
2º fêmur proximal;
3º rádio distal,
Anatomia óssea do úmero
A anatomia proximal do úmero compreende quatro partes principais: a cabeça do úmero, a tuberosi-dade maior (GT), a tuberosidade menor (LT) e a diáfise do úmero.
Após uma fratura do úmero proximal, o desloca-mento de cada “parte” ocorre de maneira previsí-vel e é baseado nas forças deformantes criadas pelas inserções tendíneas do peitoral maior, su-bescapular, supraespinal e infraespinal.
Suprimento sanguíneo da cabeça do úmero
O úmero proximal recebe seu suprimento sanguíneo dos ramos circunflexo umeral anterior e posterior da terceira divisão da artéria axilar. A artéria circunflexa posterior do úmero segue com o nervo axilar, entra no espaço quadrilátero poste-riormente e se anastomosa com um ramo da circunflexa anterior para suprir o manguito posterior. A artéria circunflexa umeral anterior (AHCA) originase da artéria axilar na borda inferior do subescapular e fornece influxo vascular para a cabeça umeral por meio de seu ramo anterolateral terminal conhecido como artéria de Laing (também conhecida como artéria arqueada). O ramo ascendente do AHCA segue paralelo ao aspecto lateral do tendão da cabeça longa do bíceps e entra na cabeça umeral na interface do sulco bicipital e GT.
Nervos mais comumente lesados nas fraturas do úmero proximal
Nervo axilar 1°
Nervo supraescapular 2°
Mecanismo das fraturas do úmero proximal
Queda simples ao solo sobre a mão estendida é o mecanismo mais comum. Menos comumente, trauma de alta energia, como um acidente de veículo motorizado, queda de altura e convulsão.
Série trauma do ombro (Exame de imagem)
AP, perfil axilar (pode ser feito a incidência de Velpeal ou de Codman) e perfil escapular
Classificação de NEER
1 PARTE: Fratura sem deslocamento (<1 cm ou agunlação <45°)
2 PARTES
3 PARTES
4 PARTES
FRAGMENTOS DE CODMAN:
- Tuberosidade maior
- Tuberosidade menor
- Colo anatômico
- Colo cirúrgico
Exame padrão ouro para o diagnóstico das fraturas do úmero proximal
TC
Classificação AO das fraturas do úmero proximal
11 A – extra articular com 1 traço de fra-tura;
A1.1 GT
A1.2 PT
A2 COLO CIRÚRGICO
A3 PADRÃO DE FRATURA VERTICAL
11 B – extra articular com 2 traços de fra-tura;
B1.1 GT + COLO CIRÚRGICO
B1.2 PT + COLO CIRÚRGICO
11 C – intra-articular ou 4 partes
C1.1 COLO ANATÔMICO COM OUTRAS PARTES
C1.3 COLO ANATÔMICO ISOLADO
C3 4 PARTES
Classificação de Mayo para as fraturas do úmero proximal
Colo cirúrgico: isolada ou com tuberosi-dade
TM: isolada ou com luxação GU anterior
PT: isolada ou com luxação GU anterior
Fratura da cabeça: head split ou fratura impactação (Hill sachs ou McLauglin) ou fratura luxação
Critérios de Hertel
Preditor de necrose avascular pós operatória nas fraturas do úmero proximal
I (desvio calcar medial): calcar com desviado para medial > 2mm = mal prognóstico
II (extensão do traço de fratura para a região metafisária medial): < 8 mm = mal prognóstico
III (fraturas articulares): colo anatômico e head split
Combinação dos 3 critérios = 97% de chance de isquemia do úmero proximal
Qual fratura do úmero proximal está mais relacionada a pseudoartrose
Colo cirúrgico
Complicação mais comum do tratamento com placa bloqueada nas fraturas do úmero proximal
Perfuração condral dos parafusos