Rotura Prematura das Membranas Flashcards

1
Q

Quando a Rotura das membranas é dita Pré-Termo, Precoce, Oportuna e Tardia?

A

Pré-termo (RPPMO) : antes de 37 semanas.

Precoce: quando se dá no início do trabalho de parto;

Oportuna quando ocorre ao final do período de dilatação;

Tardia: quando ocorre concomitante à expulsão fetal, que ao nascer envolto pelas membranas é designado como “empelicado”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Qual a incidência da Rotura das membranas?

A

10% do total dos nascimentos

8% das gestações a termo

3% das pré-termo

Menos de 1% no segundo trimestre de gestação.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

A RPMO é responsável por quantos % dos casos de prematuridade?

A

40 %

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Quais são as principais causas de Rotura Prematura das Membranas?

A

Infecção e Inflamação.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Porque a infecção causa rotura prematura das membranas?

A

Enzimas proteolíticas produzidas pelas bactérias enfraquece as membranas e causa rotura.

Paralelamente a isso, fatores inflamatórios produzidos pela decídua (interleucina-1, interleucina-6 e fator de necrose tumoral), atuando através da produção de prostaglandinas, também estão envolvidos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Quais as causas de Rotura Prematura de Membrana?

A
  1. Infecção
  2. Diminuição do colágeno do cório (leva ao amadurecimento das membranas e também pode explicar em parte a fisiopatologia da RPMO).
  3. Diminuição do fosfatidilinositol nas membranas (atua como lubrificante na interface entre o cório e o âmnio). Este processo leva a uma menor distensibilidade das membranas, favorecendo a rotura.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Quais os fatores de Risco Para RPMO?

A
  1. Exames invasivos: amniocentese e cordo- centese (risco de 1 a 2%)
  2. Incompetência istmocervical
  3. Inserção baixa de placenta
  4. Macrossomia
  5. Polidramnia
  6. Trabalho de parto prematuro
  7. Infecções genitais (strepto B, gonococo)
  8. Tabagismo
  9. Sangramento genital
  10. Vaginose bacteriana
  11. Gestação múltipla
  12. Deficiências nutricionais
  13. Doenças maternas (deficiência de alfa-1-antitripsina, síndrome de Ehlers-Danlos, doença falciforme)
  14. Atividade sexual
  15. Traumatismo
  16. Passado de parto prematuro
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Qual o fator de risco mais importante para RPMO?

A

Ruptura em gravidez anterior, com taxa de recorrência de 15 a 30%.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Qual o quadro clínico da Paciente com RPMO?

A
  1. QPD: líquido claro ou amarelado escorrendo subitamente pelas pernas.
  2. Exame Físico:
    1. Observacr o líquido saindo pelo colo ou acumulado em fundo de saco.
    2. Se isso não for possível: elevar a apresentação fetal pela palpação abdominal e realizar compressão uterina (manobra de Tarnier)
    3. ou aguardar uma contração uterina que poderá evidenciar a presença franca de líquido, através do exame especular.

* na ausência de trabalho de parto franco, o toque vaginal deve ser evitado, pois aumenta o risco de infecção.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Como fazer o diagnóstico de RPMO?

A
  1. Detecção do pH vaginal: normal = entre 4,5 e 5,5; já o LA tem pH alcalino (6,5 a 7,5). Utilizar o Teste do Papel de Nitrazina.
  2. Teste do Fenol Vermelho
  3. Teste da cristalização da secreção vaginal
  4. Presença de elementos fetais em secreção vagina
  5. Injeção de contrastes na cavidade abdominal:Pouco utilizado na prática devido aos riscos associados.
  6. Ultrassonografia: permite avaliar a diminuição do líquido amniótico.
  7. Alfafetoproteína: a AFP é enzima produzida pelo rim fetal que está presente em altas concentrações no líquido amniótico, mas não na vagina de mulheres grávidas em condições normais.
  8. AmniSure.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Quais são as complicações do RPMO?

A
  1. Infecção (pode ocorrer corioamnionite e parto pre- maturo, principalmente nas primeiras 72h após a rotura).
  2. Prematuridade (50% entram em trabalho de parto em no máx uma semana, 70/75% em duas semanas e 80/85% em no máximo 28 dias)
  3. Acidentes de parto (> frequência de apresentações distócicas)
  4. Compressão de cordão (pela oligoidramnia)
  5. Sofrimento fetal
  6. Malformações: Sequência de Oligoidramnia (ou Potter), decorrente da compressão fetal na oligoidramnia
  7. Retenção placentária
  8. Risco de cesariana
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Qual o quadro clínico clássico da corioamnionite (ou infecção intra-amniótica)?

A

Presença de febre materna (≥ 37,8oC) e pelo menos dois dos seguintes critérios:

  1. Leucocitose materna (leucometria > 15.000 cels/mm3).
  2. Taquicardia materna (> 100 bpm).
  3. Taquicardia fetal (> 160 bpm).
  4. Sensibilidade uterina.
  5. Líquido amniótico com odor fétido.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Qual a conduta na Aminiorrexe Prematuraa com Infecção?

A

É obrigatória a interrupção da gravidez, independente da idade gestacional

Imediatamente: ampicilina (2 g IV 6/6 horas) e gentamicina (5 mg/kg por dia ou 1,5 mg/kg 8/8 horas), que deverá ser mantida até 48 horas após o último episódio febril, não sendo necessária a administração de manutenção oral.

É possível a adição de clindamicina 900 mg IV 8/8h ou metronidazol 500 mg IV 8/8h para ampliar a cobertura anaeróbia, caso seja realizada cesariana.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Qual a conduta na amniorrexe com ausência de infecção?

A

IG maior ou igual a 34 semanas: Obrigatório a interrupção da gestação. Não está indicado o uso de tocolíticos neste período ou de corticoides.

IG entre 24 e 34 semanas: Conduta conservadora, visando o amadurecimento pulmonar fetal (maior responsável pela morbimortalidade fetal é a síndrome de angústia respiratória)

A pct deve ficar hospitalizada, em repouso, com hidratação.

A pesquisa de infecção e de sofrimento fetal frequente, através de curva térmica

Hemograma seriado (duas vezes por semana)

Proteína C reativa ou VHS (se disponível), ausculta fetal, cardiotocogra a e perfil biofísico fetal.

Corticoterapia.

Tocolíticos para prolongar até a corticoprofilaxia ter efeito.

Antibióticos: Ampicilina 2 g IV a cada 6 horas por 48 horas (cobertura de GBS, muitos bacilos anaeróbios Gram-negativos e alguns anaeróbios); + Azitromicina 1 g VO dose única (cobertura de micoplasma e Chlamydia trachomatis); seguido de Amoxacilina 500 mg 8/8 horas por mais 5 dias (cobertura de bacilos gram-positivos e Gram-negativos, principalmente E. coli).

IG menor que 24 semanas: paciente deve ser acompanhada em casa com repouso absoluto e controle da temperatura corporal até 24 semanas, quando passariam ao protocolo apresentado anteriormente para os casos com >24 semanas.

Não asd tocolíticos, antibióticos e corticoesteroides.

Durante o trabalho de parto, é imperativa a profilaxia para Streptococcus do Grupo B.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q
A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly