Mecanismo do Parto e Partograma Flashcards

1
Q

O que é Mecanismo de Parto?

A

Movimentos passivos corporais fetais, com o objetivo de colocar os menores diâmetros do feto em concordância com os menores diâmetros da pelve.

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2
Q

Quais são os tempos no Mecanismo de Parto?

A
  1. Insinuação
  2. Descida
  3. Desprendimento
  4. Restituição (rotação externa)
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3
Q

No Mecanismo de Parto na Apresentação cefálica Fletida: O que é a Insinuação?

A
  1. Passagem do maior diâmetro transverso da apresentação pelo estreito superior.
  2. P/ acomodar ao estreito superior, cabeça faz 2 movimentos p/ diminuir os diâmetros: orientação de diâmetro e flexão.
  3. Orientação ocorrera de acordo com diâmetro da bacia que é mais facilmente accessível: transverso ou oblíquo esquerdo.
  4. Movimento complementar = flexão (possibilita redução dos diâmetros da apresentação)
  5. Acontece pela impulsão das contrações uterinas forçando a cabeça a desempenhar um movimento de báscula.
  6. Consequência da flexão = diâmetro occipitofrontal (12 cm) é substituído por outro menor, o suboccipitobregmático (9,5 cm).
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4
Q

No Mecanismo de parto cefálico fletido: Qual a Variedade de posição mais comum?

A
  1. Occipitoilíaca Esquerda Anterior (OEA – 65%),
  2. Occipitoilíaca Direita Posterior (ODP – 35%)
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5
Q

No Mecanismo de Parto: o que é a Descida?

A
  1. Continuação da insinuação
  2. Cabeça penetra e enche a escavação.
  3. Movimento acessório = Rotação interna da apresentação fetal que leva a sutura sagital a se orientar no sentido AP da saída do canal
  4. geralmente, pequena fontanela se coloca em relação à sínfise púbica, e a grande fontanela se dirige para o sacro.
  5. Penetração das espáduas no estreito superior da bacia.
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6
Q

Nenhum Mecanismo de Parto: o que é um Desprendimento?

A
  1. Movimento complementar = deflexão.
  2. Gira em torno da sínfise púbica.
  3. Realizada a retropulsão do coccige, aparecem sucessivamente o bregma, a fronte, a face e o mento.
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7
Q

Como é feito o diagnóstico da flexão durante a Insinuação?

A
  1. TV : Reconhecimento da pequena fontanela (Lambda) facilmente palpável, sendo a grande fontanela (Bregma) inacessível ou apenas parcialmente sentida.
  2. Grande fontanela totalmente palpável, incluindo sua extremidade inferior e sutura metópica, e lambda não mais palpavel facilmente, conclui-se que a flexão é anormal ou ausente (deflexão).
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8
Q

Como é feito o diagnóstico da Insinuação?

A
  1. Palpação abdominal ou toque.
  2. Palpação abd: 4° t manobra de Leopold → Ñ palpa limite inferior do polo cefálico / percebida parte da região frontal.
  3. TV:
  4. O ponto de maior declive da apresentação atinge o plano das espinhas ciáticas (plano 0 de De Lee).
  5. A distância da apresentação do assoalho perineal é de no máximo dois dedos transversos (sinal de Farabeuf).
  6. Não se consegue palpar as porções superiores da face posterior do pube (sinal de Magalhães).
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9
Q

O que é o assinclitismo?

A
  1. Movimentos de inclinação lateral da apresentação durante o deslocamento pelo canal de parto.
  2. Anterior, quando a sutura sagital está mais próxima do sacro que do pube (obliquidade de Nägele),
  3. Posterior quando a sutura sagital está mais próxima do pube que do sacro (obliquidade de Litzmann).
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10
Q

Nenhum Mecanismo de parto cefálico fletido: O que é restituição?

A
  1. Fora da genitália, uma cabeça voltada para o lado occipital para o lado onde está localizada no momento da insinuação.
  2. Desde insinuação, espáduas estão com o diâmetro biacromial no sentido do diâmetro oblíquo ou transverso da bacia.
  3. Atingir o assoalho pélvico, rodar biacromial no sentido anteroposterior da saída do canal igual a sutura sagital da cabeça fetal.
  4. Ombro anterior vai se colocar sob uma arcada púbica e posterior voltado para o assoalho pélvico.
  5. Desprendimento das espadas = transporte anterior arcada pélvica e posterior, com movimento de flexão lateral do tronco, continua a progredir em direção à saída.
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11
Q

Qual as diferenças fisiológicas do parto pélvico em relação ao cefálico?

A
  1. Polo pélvico mantém-se alto até trabalho de parto se encontre avançado, não raro atédilatação total e a amniorrexe.
  2. Descida lenta por nádega ser macia e não forçar sua passagem tão firmemente quanto a cabeça.
  3. Na cefálica, porções superiores da vagina, o colo uterino e os tecidos conectivos pélvicos estão preparados pela devido acomodação do polo nas semanas anteriores.
  4. A orientação da pelve visa dispor o diâmetro bitrocanteriano (maior diâmetro perpendicular à linha de orientação) em um dos diâmetros oblíquos da bacia materna.
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12
Q

No Mecanismo de Parto da Cintura Pélvica: Como é a Insinuação?

A
  1. Termina quando bitrocanteriano transpõe área do estreito superior da bacia.
  2. Mais difícil nas apresentações pélvicas completas (pelvipodálicas) devido maior volume de nádegas + MMII.
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13
Q

No Mecanismo de Parto da Cintura Pélvica: Como é a Descida e Rotação interna?

A
  1. Crista ilíaca anterior posiciona-se mais abaixo que a posterior, apresentando assinclitismo anterior .
  2. Rotação interna descrevendo arco de 45o, orientando o diâmetro bitrocanteriano em relação ao diâmetro AP, em correspondência com a conjugata exitus.
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14
Q

No Mecanismo de Parto da Cintura Pélvica: Como é o Desprendimento?

A
  1. A anca anterior, em sua região imediatamente acima da crista ilíaca, toma ponto de apoio (hipomóclio) sob o ligamento arqueado (região subpúbica).
  2. A posterior, apresentando acentuada inflexão lateral, percorre o sacro, retropulsa o coccige materno e transpõe a fenda vulvar.
  3. Mais fácil na apresentação pélvica completa (pelvipodálica).
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15
Q

No Mecanismo de Parto da Cintura Escapular: Como é a Insinuação?

A
  1. diâmetro biacromial, por compressão, reduz sua dimensão e se insinua por um dos diâmetros oblíquos da bacia materna, com os braços aconchegados diante do tórax.
  2. Membros atravessam o estreito superior com o biacromial no mesmo diâmetro oblíquo utilizado pelo bitrocanteriano.
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16
Q

No Mecanismo de Parto da Cintura Escapular: Como é a descidiua e rotação interna?

A
  1. Ombros atingem assoalho perineal → cabeça está se insinuando.
  2. Ocorre rotação interna das espáduas em 45o para biacromial se coloque em relação ao diâmetro ap do estreito inferior.
  3. A rotação das espáduas e a rotação da cabeça se influenciam de forma recíproca.
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17
Q

No Mecanismo de Parto da Cintura Escapular: Como é o desprendimento?

A
  1. Espádua anterior é a primeira a aflorar à vulva.
  2. Após a retropulsão do coccige, a espádua posterior sai em seguida.
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18
Q

No Mecanismo de Parto da Cabeça Derradeira: Como é a insinuação?

A
  1. Cabeça fetal procura orientar o seu diâmetro suboccipitofrontal segundo o diâmetro oblíquo da bacia oposto ao utilizado pelos segmentos que o precederam (bitrocanteriano e biacromial).
  2. Não raramente, a cabeça se insinua em transverso.
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19
Q

No Mecanismo de Parto da Cabeça Derradeira: Como é a descida e rotação interna?

A
  1. Há a progressão da cabeça até aflorar à vulva.
  2. A rotação interna é de 45o (nas insinuações em oblíqua) ou de 90o (nas insinuações em transversa), no sentido de colocar a região suboccipital sob o pube (hipomóclio).
  3. O mento aparece, então, na fúrcula vaginal.
20
Q

No Mecanismo de Parto da Cabeça Derradeira: Como é o desprendimento?

A

A cabeça fetal se flexiona e progride, expulsando através da fenda vulvar o mento, boca, nariz, fronte e, por último, o occipital, enquanto o assistente eleva o tronco fetal.

21
Q

Quais são os mecanismos incomuns de parto?

A
  1. ROTAÇÃO POSTERIOR DO DORSO FETAL
  2. BRAÇOS RENDIDOS
  3. PROLAPSO DO MEMBRO INFERIOR
22
Q

Quais são as indicações de cesárea para apresentações pélvicas?

A
  1. Fazer feto:
  • Peso fenter 750 e 2.000 g (falta de capacidade da lâmina fetal em dilatar o óleo materno para uma passagem da cabeça do feto)
  • IG> 34 semanas.
  • Fetos> 4.000 g. - Vício pélvico.
  • Procidência de membros.
  1. Antecedentes Obstétricos
  • Cesariana anterior.
  • Amniorrexe prematura.
  • Mau passado obstétrico (morte fetal ou sequela).
  1. Da gestação
  • Malformação fetal (compatível com a vida). - Cabeça fetal hiperestendida.
  • Parada de progressão do parto.
  • Ausência de trabalho de parto, frente à indicação de interrupção da gestação.
  • Gestação gemelar quando o primeiro feto estiver em apresentação pélvica.
  1. Da Equipe:
    * Obstetra inexperiente.
23
Q

Quais as recomendações para Parto Vaginal de apresentaçao pélvica?

A
  1. Presença de anestesiologista, neonatologista e médico auxiliar;
  2. Manter pressão delicada no fundo uterino durante o período expulsivo, afim de manter a flexão da cabeça fetal e orientar seu desprendimento;
  3. Manter a bolsa íntegra até a dilatação total;
  4. Realizar monitorização fetal rigorosa;
  5. Não tracionar o feto, o que pode resultar em elevação dos braços fetais e de exão do polo cefálico, dificultando o seu desprendimento; - manter o dorso fetal orientado para cima, logo após a exteriorização do polo pélvico;
  6. Realizar alça de cordão umbilical após a saída parcial do tronco, evitando a compressão e estiramento do funículo;
  7. Realização rotineira de episiotomia ampla.
24
Q

Como é um manobra de versão externa?

A
  1. Pode ser realizada entre 32 e 34 semanas nas primíparas
  2. Entre 34 e 36 semanas de gestação nas multíparas.
  3. Preconiza sempre o uso de tocolíticos.
  4. Alto grau de retorno à apresentação original, com uma taxa de sucesso de menos de 50% dos casos.
  5. Riscos: descolamento placentário, rotura uterina, isoimunização, hemorragia feto-materna, parto prematuro, sofrimento e morte fetal.
25
Q

Como é a manobra de Bracht?

A
  1. Manobra para liberação dos ombros no parto de apresentação pélvica.
  2. Consiste na elevação do dorso fetal ao encontro do abdome materno
  3. Espera o desprendimento espontâneo dos braços ou retirada suave dos mesmos com auxílio digital, com a ajuda de pressão suprapúbica realizada por assistente.
  4. Na ocasião do desprendimento da cabeça, o auxiliar mantém a pressão suprapúbica enquanto o operador acentua a lordose fetal.
  5. A paciente deve ser orientada a fazer força durante toda a manobra de Bracht, pois a metade do tronco deve ser expelida, de preferência, durante uma única contração uterina
26
Q

Quais as manobras para desprendimento do ombro no parto com apresentação pélvica?

A
  1. Manobra de Bracht
  2. Desprendimento dos braços em situ
  3. Lövset
  4. Rojas
  5. Deventer-Müller
  6. Pajot
27
Q

No parto: Como é feita a manobra de desprendimento dos braços em situ?

A
  1. Membros superiores devem estar bem flexionados sobre o tórax e facilmente accessíveis.
  2. O indicador e o dedo médio do partei-o devem ser aplicados ao longo do úmero fetal, e o polegar na sua axila, fazendo descer o braço pelo plano esternal.
  3. Se os braços conservam sua atitude fisiológica se desprendem com facilidade, e não importa qual se desprenderá primeiro.
28
Q

Como é a manobra de Lövset?

A
  1. Rotação, tração e translação de seu eixo escapular por até 180o.
  2. Permite a transformação da espádua posterior em anterior.
  3. Após o desprendimento anterior, realiza-se movimento contrário para liberação da outra espádua.
29
Q

Como é a manobra de Rojas?

A
  1. Rotação, tração e translação de seu eixo escapular > 180o.
  2. Permite a transformação da espádua posterior em anterior.
  3. Após o desprendimento anterior, realiza-se movimento contrário para liberação da outra espádua.
30
Q

Como é a manobra de Deventer-Müller?

A
  1. Braços fetais não acessíveis
  2. Colocar o diâmetro biacromial em relação ao diâmetro anteroposterior e realizar movimentos pendulares de elevação e tração do tronco fetal.
  3. Manobra visa à descida das espáduas, até que sejam acessíveis e possam ser exteriorizadas.
31
Q

Como é feita a manobra de Pajot?

A
  1. Liberação dos braços fetais através da introdução da mão do obstetra na vagina, com o abaixamento do braço fetal.
  2. Indicada para os casos de braços rendidos (elevados ou nucais)
32
Q

Qual a primeira manobra para liberação de Cabeça derradeira?

A

Manobra de Bracht

33
Q

Como é feita a manobra de Liverpool?

A
  1. Deixar o corpo do feto pendendo, sem sustentação por uns 20 segundos para promover a descida do polo cefálico, após a qual o feto é levantado de tal forma que sua cabeça gire em torno da sínfise materna.
  2. Deve ser associada à manobra de McRoberts
34
Q

Como é a Manobra de Mauriceau?

A
  1. Feto é apoiado sobre o antebraço do obstetra que introduz os dedos médio e indicador na boca do feto, fletindo o polo cefálico.
  2. A mão oposta é apoiada sobre o dorso fetal e os dedos indicador e médio estendidos, apreendem, em forquilha, o pescoço do feto, apoiando-se nas fossas supraespinhosas.
  3. A ação conjunta dos dedos introduzidos na boca aos da mão externa procura fletir a cabeça, trazendo o mento em di- reção ao manúbrio esternal, ao mesmo tempo em que roda o occipital e o dorso para diante, tracionando para baixo sobre as espáduas.
  4. O surgimento da região suboccipital sob a arcada púbica é a deixa para iniciar a elevação do corpo do feto, impulsio- nado pelo antebraço.
  5. A liberação da cabeça se fará suavemente com tração leve, com auxílio de pressão abdominal realizada por um auxiliar
35
Q

Qual a definição de Partograma?

A

Representação gráfica da evolução do trabalho de parto.

36
Q

Descreve o partograma …

A

é dividido em:

  1. Fase Latente (parte anterior ao parto e parte ativa) inicia com as contrações dolorosas e regulares que provocam o amolecimento e o apagamento do útero, porém com velocidade de dilatação ainda lenta (<1,2 cm / h)
  2. Fase ativa:
    1. Aceleração
    2. Inclinação máxima
    3. desaceleração
      4.
37
Q

Como é a fase ativa do partograma?

A
  1. Também é conhecida como trabalho de parto
  2. inicia-se quando a dilatação atinge pelo menos 3 cm em primíparas e 4 cm em multíparas.
  3. Presença de 2 a 3 contrações eficientes em dez minutos, com dilatação cervical mínima de 3 cm.
  4. Dilatação cervical rápida (> 1,2 cm/h).
  5. É dividida em 3 períodos:
  6. fase de aceleração (dilatação inicial, com duração de cerca de uma hora)
  7. fase de inclinação máxima (dilatação linear e rápida)
  8. fase de desaceleração (dilatação em velocidade constante), na qual ocorre normalmente a descida da apresentação.
38
Q

Pra que servem as linhas longitudinais no partograma?

A
  1. Esquerda corresponde à “linha de alerta” e a da direita à “linha de ação”.
  2. Servem como auxílio na avaliação da evolução da DILATAÇÃO cervical e não da descida da apresentação.
  3. Se dilatação > 1 cm/h, as marcações irão se aproximar da “linha de alerta”.
  4. Se houver parada ou atraso maior da dilatação, a dilatação ultrapassará a “linha de ação”, ficando à direita desta linha e indicando a necessidade de correção do problema (parto disfuncional).
39
Q
A

FASE ATIVA PROLONGADA ou DISTOCIA FUNCIONAL

  1. Dilatação do colo uterino ocorre lentamente (< 1 cm/ hora)
  2. Curva da dilatação ultrapassa linha de alerta e, às vezes, a linha de ação.
  3. Essa distocia geralmente decorre de contrações uterinas não eficientes (falta de motor).
  4. Correção é feita inicialmente pelo emprego de técnicas humanizadas de estímulo ao parto normal, por exemplo, estimulando-se a deambulação e, se necessário, posteriormente pela
  5. administração de ocitocina ou rotura articial da bolsa das águas.
40
Q
A

PARADA SECUNDÁRIA DA DILATAÇÃO

  1. Diagnosticada por 2 toques sucessivos, com intervalo >=2 horas, com a mulher em trabalho de parto ativo.

2 Dilatação cervical permanece a mesma durante 2 horas ou mais, ultrapassa a linha de alerta e, por vezes, a linha de ação.

  1. Há associação frequente com sofrimento fetal agravando o prognóstico perinatal.
  2. A causa principal é a desproporção cefalopélvica relativa ou absoluta.
  3. Absoluta: cesárea. Relativa : Deambulação, rotura artificial da bolsa das águas ou a analgesia peridural podem favorecer a evolução normal do parto.
  4. Nos casos de membranas rotas, a deambulação só deve ser recomendada com o polo cefálico completamente apoiado na bacia materna, para evitar a ocorrência de prolapso de cordão umbilical.
41
Q
A

PERÍODO PÉLVICO PROLONGADO

  1. Descida progressiva da apresentação, mas muito lenta.
  2. Dilatação completa do colo uterino e demora na descida e expulsão do feto.
  3. Geralmente relacionada à contratilidade uterina, sua correção é obtida pela administração de ocitocina, rotura artificial da bolsa das águas e, ainda, pela utilização do fórcipe.
  4. Recomenda a posição verticalizada para favorecer a descida da apresentação.
42
Q
A

PARADA SECUNDÁRIA DA DESCIDA

  1. Diagnosticada por 2 toques sucessivos, com intervalo >1 hora, desde que a dilatação do colo uterino esteja completa.
  2. Ocorre cessação da descida por pelo menos 1 hora após o seu início. Deve ter pronta correção.
  3. Causa mais frequente é a desproporção cefalopélvica relativa ou absoluta.
  4. Absoluta = cesárea. Relativa, com polo cefálico profunda- mente insinuado e cervicodilatação completa, é válida a tentativa de fórcipe de tração ou rotação.
43
Q
A

PARTO PRESCIPITADO

  1. Dilatação cervical e a descida e expulsão do feto ocorrem num período de < 4 horas.
  2. O padrão da contratilidade uterina é de taquissistolia e hipersistolia e, caso a placenta esteja no limite de sua função, pode ocorrer o sofrimento fetal.
  3. Lacerações do trajeto são mais frequentes neste tipo de parto, pois não há tempo para acomodação dos tecidos pélvicos, ocorrendo descida e expulsão do feto de modo abrupto.
  4. Pode ser espontâneo em multíparas, sendo mais raro em primíparas.
  5. Pode acontecer em decorrência de iatrogenia pela administração excessiva de ocitocina.
  6. Neste caso, deve-se suspender a infusão de ocitocina até o retorno a um padrão contratural normal.
44
Q

Quais os tipos de distocias diagnosticadas no partograma?

A
  1. Fase ativa prolongada
  2. Parada secundária da dilatação
  3. Período pélvico prolongado
  4. Parada secundária da descida
  5. Parto precipitado
45
Q
A