Retalhos Flashcards
Indicações de retalho
Defeitos mal vascularizados
Estruturas nobres
Proeminências ósseas
Classificação de retalho quanto a composição
Simples: Um tipo de tecido
- Cutâneo
- Muscular
Composto: Mais de um tecido
- Miocutaneo
- Fasciocutaneo
- Osteomiocutaneo
Classificação de retalho quanto ao pedículo
Randômico/ aleatório: Plexo subdermico
- Ex.: bilobado
- Retalho em Z
- Romboide/bimberg
Axial: Pedículo bem definido
- Ex.: artéria
- Veia
Livre: Retira segmento do vaso axial
Perfurante: Ramo isolado de um sistema profundo
Classificação de retalho quanto a localização
Local
Regional
À distancia (livre/microcirúrgico)
Classificação de retalho quanto a técnica de transferência
Pediculado
- Avanço
- Rotação
- Transposição
- Interpolação (pula uma área sadia)
Microcirúrgico: anastomose a distância
Classificação de retalho quanto ao formato
V-Y
Z
W
Bilobado
Romboide
Hélice
…
Classificação de Mathes-Nahai para retalhos musculocutâneos
Tipo I: um pedículo vascular
- Ex: extensor da fáscia lata, reto femoral
Tipo II: um pedículo vascular dominante e um pedículo menor (os menores não são suficientes pra suprir o retalho)
- Ex grácil
- Mais comum
Tipo III: dois pedículos dominantes (os dois suprem o retalho)
- Ex: Glúteo máximo / Reto abdominal
Tipo IV: pedículos vasculares segmentares; é o
pior tipo de vascularização
- Ex: Sartório
Tipo V: um pedículo vascular dominante e pedículos vasculares segmentares secundários (os menores conseguem suprir o retalho)
- Ex: Latíssimo do dorso (grande dorsal) / Peitoral maior
Classificação de Mathes-Nahai para retalhos fasciocutâneos
Tipo A: Vasos cutâneos diretos.
Tipo B: Vasos Septocutâneos
Tipo C: Vasos perfurantes musculares.
Classificação CORMACK-LAMBERTY para retalhos fasciocutâneos
Tipo A: RFC irrigado por múltiplas artérias fasciocutâneas, orientadas no sentido do maior eixo do retalho, ex: Retalho Deltopeitoral (Bakamjian).
Tipo B: RFC irrigado por apenas uma artéria fasciocutânea calibrosa, ex: Retalho da artéria
temporal (Washio).
Tipo C: RFC irrigado por múltiplas artérias perfurantes septocutâneas, distribuídas ao longo do retalho, ex: Retalho radial do antebraço (Chinês).
Tipo D: retalho osteomiofasciocutâneo ou osteomioseptocutâneo livre, ex: Retalho livre para
reconstrução de mandíbula.
O que é autonomização?
Processo permanente e irreversível de aumento da vascularização do tecido
Usado para reduzir risco de necrose de retalho
O que são angiossomos?
Territórios vasculares
Técnica cirúrgica de autonomização
Incisões parciais no retalho > isquemia > aumento do fluxo de choke vessels > melhora perfusão distal dos retalhos > diminui necrose > 2° tempo roda o retalho
** Choke vessels: vasos latentes entre angiossomos
Indicação de autonomização
Fatores de risco para isquemia de retalho
Em desuso
O que é expansor para retalho?
Expansor abaixo do retalho > ambulatorial e gradual > aumenta área do retalho
*** Tipo de autonomização
Efeitos do expansor no retalho
-Espessamento da epiderme
- Atrofia subcutâneo
-Redução da espessura dérmica
-Adelgaçamento do retalho
-Aumento do número de mitoses nas células da epiderme
-Recrutamento de tecidos vizinhos
-Rompimento de fibras elásticas com ganho tecidual por maior elasticidade local
-Isquemia transitória local com posterior aumento do número de vasos e do fluxo sanguíneo local
Contraindicação ao uso de expansores
Área submetida a radiação
Onde o expansor é colocado?
Na maioria das vezes no plano subcutâneo profundo
Mama: retromuscular, entre o peitoral maior e os arcos costais
Onde a válvula do expansor é colocada?
-Plano subcutâneo profundo
-Distância mínima de 4cm da borda do expansor.
Quando iniciar infusão da solução no expansor?
15 dias após colocar
Conduta em infecção do expansor
Sem consenso
> > irrigação exaustiva com soro fisiológico e antibioticoterapia. Se não responder, retirar o expansor e recolocar após 4 a 6 meses