Cirurgia Plástica Pediátrica Flashcards

1
Q

Hemangioma é um tumor ou malformação?

A

Tumor, esporádico

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2
Q

Clínica do hemangioma infantil

A

Aparece em torno da 2 - 3ª semana - cresce rápido

Cabeça e pescoço > tronco > extremidades

Maioria único

Meninas, prematuros

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3
Q

Fases de crescimento do hemangioma infantil

A

Proliferativa (até 1 ano)
- Crescimento rápido – 80% em 3,2 meses
- Platô entre 9-12 meses

Involutiva ou regressão (1-4 anos)
- Redução do volume tumoral

Involuída (>4 anos)
- Remanescente tumoral

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4
Q

O que é hemangiomatose?

A

Cinco ou mais hemangiomas <5mm
Visceral 6% - fígado, cérebro, intestino, pulmão

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5
Q

Síndromes relacionadas ao hemangioma infantil

A

LUMBAR – coluna cervical
PHACE – face e malformações cerebrais

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6
Q

Diagnóstico de hemagioma infantil

A

Clínico

Casos duvidosos:
- Imagem (ex: USG, RNM)
- Biópsia com IHQ: pesquisa de GLUT1 (patognomônico)

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7
Q

Tratamento de hemangioma infantil

A

Expectante: assintomáticos e pequenos

Farmacológicos: sintomáticos, >3 cm, risco de comprometimento funcional
- propranolol 1ª opção
- corticoide 2° opção

Cirúrgico: comprometimento funcional

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8
Q

O que é hemangioma congênito?

A

Tumor benigno mais raro que o hemangioma infantil

Mais comum nas extremidades

Completamente desenvolvido após o nascimento

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9
Q

Diferença do hemangioma congênito do infantil

A

Congênito não cresce após nascimento

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10
Q

Tratamento de hemangioma congênito

A

Expectante

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11
Q

O que é granuloma piogênico?

A

Tumor benigno que se manifesta como pápula, aparece em crianças mais velhas (6-7 anos)

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12
Q

Tratamento de granuloma piogênico

A

Ressecção cirúrgica

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13
Q

O que é malformação capilar (mancha vinho do porto)?

A

Intraútero
Defeito da inervação simpática > vasos mais dilatados

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14
Q

Clínica da malformação capilar

A

Mácula/mancha assintomática rósea a
vermelho escuro

Pode acontecer hipertrofia e espessamento tecidual

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15
Q

Tratamento da malformação capilar

A

Estética: laser
Hipertrofia: cirurgia de contorno

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16
Q

Clínica das malformações linfáticas (higroma cistico)

A

Presente no nascimento ou surge até 2º ano
de vida

Cabeça e pescoço

Lesão mole e macia ou microvesículas

Não regride espontaneamente

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17
Q

Tratamento de malformações linfáticas

A

Macrocísticas: Punção cística seguida de escleroterapia – primeira linha

  • Ressecção cirúrgica total/subtotal
  • Terapias ablativas
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18
Q

Clínica das malformações venosas

A

Cabeça e pescoço/ tronco
Lesão mal-delimitada
Estruturas superficiais e profundas (50%)
Flebólitos
Trombos
Ausência de pulso ou frêmito

19
Q

Tratamento de malformações venosas

A

Medidas comportamentais
Sintomáticos, anticoagulantes

Escleroterapia – primeira escolha
Ressecção cirúrgica total ou subtotal > tende a reexpandir

20
Q

Clínica de malformação arteriovenosa

A

Tendência a expansão
Mais comum na cabeça e pescoço

• Lesão pequena progressiva
• Lesão pulsátil, frêmito palpável e sopro audível
• Sangramento, ulceração, ICC

21
Q

Tratamento da malformação arteriovenosa

A

Re-expansão é a regra

Controle local com Embolização

22
Q

O que é nevo melanocítico congênito?

A

Distúrbio da migração, proliferação e diferenciação
dos melanócitos

23
Q

Característica dos nevos melanocíticos congênitos que diferem do adquirido

A

Acometimento anexial e profundo: derme, subcutâneo, pode chegar ao músculo e a fáscia, leptomeninges

24
Q

Classificação dos nevos melanocíticos congênitos quanto ao tamanho

A

o Pequeno (<1,5cm)
o Médio (1,5-19,9cm)
o Grande (20-39,9cm)
o Gigante (>40cm)

25
Q

Clínica do nevo melanocítico congênito

A

Maioria assintomático

Hipertricose, xerose, bordas irregulares, rugosidade, prurido, nódulos, ulceração, sangramento.

26
Q

Nevo melanocítico congênito tem risco de malignizar?

A

Sim, 12% dos nevos > 20 cm podem gerar melanomas

27
Q

Como diminuir o risco de melanoma cutâneo do nevo melanocítico congênito?

A

Ressecção de todos os melanomas

28
Q

O que é melanose neurocutânea?

A

Focos de melanócitos no SNC

29
Q

Investigação de melanose neurocutânea

A

Nevo >20 cm em coluna ou escalpe > RNM até os 6 meses

30
Q

Indicação de cirurgia no nevo melanocítico congênito

A

Questão social

Lesões sintomáticas, lesão suspeita ou maligna

31
Q

Cirurgia indicada na ressecção dos nevos melanocíticos congênitos

A

Ressecção total/parcial seguida de enxertia/retalho

Padrão ouro: expansores teciduais

32
Q

Qual a malformação facial mais comum?

A

Fenda labiopalatina: Ausência de fusão entre os processos frontonasal e maxilar

(Mais comum que fissura isolada de labio ou palato)

33
Q

Sentido de fechamento da fenda labiopalatina

A

Anterior para posterior

34
Q

Semana gestacional que ocorre a fusão labiopalatina

A

Quarta a oitava semana gestacional

35
Q

Epidemiologia das fendas labiopalatinas

A

Homens
Esquerda
Unilateral
Indios

36
Q

A maioria dos casos de fenda labiopalatina é relacionada á síndromes?

A

Não

37
Q

Classificação de SPINA

A

Forame incisivo:
- Pré-forame x transforame x pós-forame

Se pré ou pós forame: Rebordo alveolar:
- completa x incompleta

Unilateral ou bilateral

38
Q

Classificação “LAHSHAL” de fenda labiopalatina

A

L = Lábio;
A = Alvéolo;
H = Palato duro;
S = Palato mole.

39
Q

O que é mecanismo de velofaringea

A

Fechamento do palato mole durante fonação > movimento póstero-superior > Ar sair pela boca e não pela cavidade nasal

40
Q

Insuficiência velofaríngea

A

Hipernasalidade, escape nasal, engasgos, otite
média recorrente, perda auditiva, mal-oclusão,
alteração no crescimento ósseo facial, fístula
oronasal, deformidade nasal característica,
anormalidades dentárias

41
Q

Tratamento da fenda labiopalatina

A

Modelagem nasoalveolar pré-operatória precoce

42
Q

Ordem do tratamento da fenda labiopalatina

A

Lábio: 3-6 meses (Queiloplastia/rinopalstia)

Palato: 10-12 meses (Palatoplastia/veloplastia)

Alveolo: 7-9 anos (enxerto ósseo alveolar)

Hipoplaisa 1/3 médio da face: 13-15 anos (ortodontia)

Deformidade nasal: > 15 anos (rinoplastia secundária)

43
Q

Objetivo da veloplastia

A

Reconstrução do músculo levantador do veu do palato