Paralisia facial Flashcards
Qual nervo acometido na paralisia facial
VII - Facial
Inervação motora do nervo facial
Voluntária
- Mímica facial
- Estilohioide
- Estapédio
- Ventre posterior do digástrio
Visceral
- Glândula lacrimal
- Glândulas salivares
Inervação sensitiva do nervo facial
Geral - cutânea
- concha auricular
- meato auditivo exteerno
- membrana timpânica
Especial - paladas
- Nervo corda do tímpano: 2/3 anteriores da lingua
Trajeto do nervo facial
Intracraniano >
Intratemporal >
- Nervo petroso maior
- Nervo estapédio
- Ramo sensitivo do canal auditivo externo
- Nervo corda do tímpano
Trajeto intraparotídeo
> Forame estilomastóideo da origem aos ramos:
temporal; zigomático; bucal; marginal da mandíbula e cervical = musculatura da mímica da face
Etiologias de paralisia facial por lesão intracraniana
§ Anormalidades vasculares
§ Desordens degenerativas (ex: Guillain-Barre,
sarcoidose)
§ Tumores
§ Traumas
§ Anormalidades congênitas
Etiologias de paralisia facial por lesão temporal
§ Paralisia de Bell
§ Trauma
§ Infecções virais e bacterianas (Lyme, HIV, VZV, HSV, EBV)
§ Tumores (colesteatoma, neurinoma do acústico)
§ Doenças sistêmicas (diabetes mellitus)
Etiologias de paralisia facial por lesão extratemporal
Trauma
Tumores da parótida
Iatrogênica
Outras neoplasias
Principal causa de paralisia facial
1° Paralisia de Bell
2° Trauma
3° Tumor
Causa da paralisia de Bell
principalmente idiopática.
Tratamento da paralisia de Bell
corticoterapia com duração média de 1 semana
cirurgia em alguns casos
Característica de paralisia facial por tumor
Evolução lenta
Hipercinesia associada: reinervação errática
Indicação de exame de imagem na paralisia facial
Recuperação demorada
Eletroneurografia: 3-5° dia avalia prognóstico precoce
• Desnervação entre 75-95% em 14- 21 dias pode indicar a necessidade de descompressão cirúrgica
Eletroneuromiografia: avaliar prognóstico tardio
• Fibrilação = atrofia muscular irreversível
Conduta na paralisia facial por trauma
Cirúrgico
Sinais de lesão do ramo temporal do facial
Ptose
Incapacidade de franzir a testa
Sinais de lesão dos ramos zigomático e bucal do facial
Perda da capacidade de fechar olho
Ectrópio
Lagoftalmo
Sinais de lesão dos ramos marginal da boca e cervical do facial
Cai canto da boca
Incapacidade de everter lábio
Incapacidade de sorrir
Quais músculos/inervação responsáveis pela abertura e fechamento dos olhos?
Mm. Orbicular dos olhos: fechamento ocular (Nervo facial)
Mm. Levantador da pálpebra superior: abertura ocular (Nervo oculomotor)
Nome dado a perda da capacidade de fechamento ocular devido ausência de contração dos músculos orbiculares
Lagoftalmo
Tratamento do lagoftalmo
Conservador:
Proteção ocular: lubrificação + oclusão
Cirúrgico:
Estático: peso de ouro (mais usado)
Dinâmico: retalho temporal
O que é entrópio?
Rotação interna da margem palpebral
O que é ectrópio?
Rotação externa da margem palpebral
O que é fenômeno de Bell?
Fenômeno involuntário de quando fechamos o olho ele gira para cima na tentativa de proteger a pupila.
Tratamento para reestabelecer a simetria da face se < 18-24 meses
< 18-24 meses: musculatura viável = reinervação
Coto proximal e distal presentes:
1.Reavivamento dos cotos e neurorrafia primária: procedimento preferencial sempre que possível. Sutura perineural com nylon 9-0.
2.Enxerto de nervo: nervo sural é o mais utilizado (crescimento em média de 1mm por dia). Deve ter medida 20% que a medida do defeito para evitar tensão;
Coto proximal ausente e distal presente:
1.Enxerto transfacial de nervo (Cross-face): Utiliza-se o nervo sural para servir de conduto para um ramo bucal/zigomático contralateral afim de manter o músculo funcionante.
2.Transposição nervosa (crossover): Neurotização (enxerto de nervo) a partir de ramo massetérico, hipoglosso, com sequela na área doadora.
Tratamento para reestabelecer a simetria da face se > 18-24 meses
> 18-24 meses: atrofia muscular irreversível
1.Transferência muscular para reanimação facial (músculo grácil é o mais utilizado);
Adultos:
Retalho de m. temporal
Retalho de m. masseter
Jovens:
Retalho microcirúrgico com m. grácil + cross face
2.Procedimentos estáticos
suspensão frontal
peso de ouro
cantoplastia lateral
tarsal stip/sling
botox
Característica pós operatória do Cross-face
Sorriso espontâneo
Média de 6 meses para reinervar
Técnica cros face
Dissecção de ramo do masseter e enxerta nos ramos paralisados
Técnica cross face
Enxerta nervo no lado bom > tuneliza os ramos distais pelo subcutâneo até o lado oposto e faz anastomose
Característica pós operatória do Cross-over
Sorriso não espontâneo: morder para sorrir
Movimento de massa
Sacrifica função do nervo doador
Reinervação rápida > ponte para fazer cross face e não atrofiar nervo
SMAS é superficial ou profundo á musculatura de mimica facial?
Superficial
Onde ocorre o contato do SMAS com o nervo facial?
Ramo temporal