Resurfacing Flashcards

1
Q

Conceito

A

“Artroplastia de superficie”

recapeamento

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2
Q

Vantagens do Resurfacing

A
Conservação óssea
Menor morbidade na cx de revisão
Menor índice de luxação
Mantém anatomia e biomecânica “normal”
Melhora da função
Carga femoral fisiológica (reduz stress shielding)
Maiores taxas de sobrevida
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3
Q

Interface

A

metal-metal

Grande carga mecânica
Pequena espessura
Poucos debris – íons metálicos 🡪 comparada a ATQ
Complicações locais, como pseudotumor e dor crônica no quadril
Fatores que aumentam sua liberação:
Mulher
Cabeça femoral < 50mm
Inclinação acetabular > 50°
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4
Q

SELEÇÃO DE PACIENTES

A

Paciente ideal (ainda em debate)

Homem ativo, < 60 anos (biologicamente jovem), com coxartrose primária ou pós-traumática

Necessária anatomia do fêmur proximal próxima ao normal e boa qualidade óssea

Bem indicada para trabalhadores braçais com necessidade de agachamento frequente, ou naqueles com atividade recreativa como corrida (ATQ não é boa escolha)

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5
Q

MAUS RESULTADOS / CONTRA - INDICAÇÕES

A

Mulheres (raramente indicado)
Maior risco de fratura de colo (a curto e longo prazo)
Cabeça femoral menor 🡪 < 50mm associada a elevada taxa de íons metálicos séricos (mulheres tem taxa maior de alergia a metais)

Osteonecrose / grandes cistos na cabeça
Indicação depende de quanto da cabeça está intacta e viável (necessário ¾ - acometimento maximo de 25%) (EFORT: até 50%)
Maior risco de soltura na ON

Osteoporose 🡪 contra-indicação (risco Fx colo) (Campbell)

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6
Q

COMPLICAÇÕES

A

Mais comum – necrose da cabeça femoral remanescente (8,3 – 16%)

Fratura do colo – até 12%

Outras complicações – similares à ATQ
TVP, TEP, ossificação heterotópica, lesão vascular intra-op

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7
Q

MANEJO PÓS-OPERATÓRIO

A

Protocolo de recuperação
2-3 semanas: AVD normais
1-6 meses: atividades de baixo impacto (caminhada, natação, ciclismo)
Após 6 meses: pode fazer tudo (corrida, futebol, ski)

Quanto maior a atividade, maior o risco de fratura (aguda ou por stress)
Discutir com paciente risco x benefício

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8
Q

AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA INICIAL

A

Excluir pacientes com grandes distorções (cirurgia prévia, lesão ou deformidade) ou com comprometimento da cabeça > 25-30% por NAV ou cisto
Material Sintese - Impossibilitando uso de Haste Femoral.
Se colo alargado por remodelamento
Cabeça e colo podem ter a mesma largura, e remover osso da cabeça provoca notching no colo, aumentando o risco de fratura de colo

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9
Q

PLANEJAMENTO

A

Medir o tamanho do componente femoral com template
Largura da abertura componente deve ser 2-4mm maior que a largura do colo do fêmur

Posicionar poste central do componente femoral no centro do colo

Medir distancia do ápice do trocanter maior até ponto onde a linha do centro do colo cruza o córtex lateral 🡪 importante para avaliação intra-op do valgismo do implante

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10
Q

TÉCNICA CIRÚRGICA: acesso

A

Decúbito lateral; acesso tem particularidades (presença da cabeça dificulta exposição)
Incisão mais distal até inserção do gluteo máximo na linha áspera (é desinserido para maior RI e proteção do ciático)

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11
Q

TÉCNICA CIRÚRGICA: medição

A

Medição do componente femoral
Maior diâmetro do colo no sentido supero-inferior (errar para mais para evitar notching)
Componente acetabular é sempre 6-8mm maior que o femoral

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12
Q

TÉCNICA CIRÚRGICA: preparo acetabulo

A

Fresar componente acetabular
Medializando
1mm a menos que o tamanho do componente estimado

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13
Q

Posicionamento do componente acetabular

A

10-20º de anteversão, 35-45º de abdução

Lembrando: > 50° inclinação ou > 25° anteversão 🡪 maior chance desgaste

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14
Q

Dysplasia Cup

A

Para quadril com displasia acetabular significativa

É só 3mm maior que o componente femoral e tem 2 orifícios para fixação com parafuso

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15
Q

TÉCNICA CIRÚRGICA: Preparo femoral

A

Flexão de 80-90° e 120-150° de RI (mais extremo que na ATQ)
Retirar osteófitos
Marca ponto de valgismo conforme planejamento
Passa fio guia no centro da cabeça em direção ao ponto de valgismo
Se errar 🡪 valgo (não demais, senão faz notch
Modelamento do fêmur com serra e fresas especificas
Fazer furos na cabeça para penetração do cimento, e furo central para o componente

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16
Q
A cirurgia de recapeamento do quadril tem como complicação mais comum
Luxação
Fratura do colo femoral
Soltura do componente femoral
Necrose da cabeça femoral remanescente
A

necrose