IMPACTO FEMORO-ACETABULAR Flashcards

1
Q
64. No impacto fêmoro-acetabular anterior, a manobra clínica do quadril que gera dor é a flexão com 
A) adução e rotação lateral. 
B) adução e rotação medial.
 C) abdução e rotação medial. 
D) abdução e rotação lateral.
A

b

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2
Q
63. O “sinal da dupla linha” na imagem de ressonância magnética do quadril em T2 sugere
A) osteoporose transitória.
B) fratura oculta do colo do fêmur.
C) osteonecrose da cabeça do fêmur.
D) impacto femoroacetabular.
A

c

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3
Q
A deformidade do impacto femoroacetabular tipo “came” é mais bem evidenciada pela
A) radiografia simples.
B) ressonância magnética.
C) artrorressonância magnética.
D) tomografia computadorizada 3-D.
A

d

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4
Q
O tipo de IFA mais comum é:
A- CAM
B- PINCER
C- MISTO
D- HETEROGENEO
A

c

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5
Q
No IFA o sinal do cruzamento é mais comum no tipo:
A- CAM
B- Pincer
C- misto
D- heterogeno
A

b

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6
Q
Qndo visualizado sinal do duplo cruzamento, estamos diante de:
A- anteversão acetabular
B- retroversão acetabular
C- luxação cabeça
D- fx acetábulo
A

b

With acetabular retroversion, the anterior wall crosses lateral to the posterior wall, creating a “crossover sign” (Campbell cap. 51)

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7
Q
1: O IFA tipo Pincer ocorre principalmente:
A- homens jovens
B- homens > 40 anos
C- mulheres jovens
D- mulheres > 40 anos
A

d

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8
Q

O portal utilizado para acessar o compartimento central do quadril e a estrutura neurovascular em risco são respectivamente o
A – postero-lateral e o nervo glúteo superior
B – antero-lateral e o nervo glúteo inferior
C – anterior e o nervo cutâneo lateral da coxa
D – antero-medial e a artéria circunflexa medial

A

c

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9
Q

A cirurgia do quadril via artroscópica está
A – contraindicada para o tratamento de pioartrite
B – indicada em caso de liberação do trato iliotibial e iliopsoas
C – absolutamente contraindicada em caso de obesidade mórbida
D – indicada para o tratamento de osteomielite ou drenagem de abscesso em paciente séptico

A

b

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10
Q

A coxa profunda é um fator de risco para impacto femoroacetabular porque
A – o contorno da cabeça ultrapassa a linha de Kohler, predispondo ao mecanismo “pincer”
B – o fundo acetabular atinge a linha de Kohler, predispondo ao mecanismo tipo CAM
C – promove o impacto localizado na porção anterolateral do acetábulo
D – promove a medialização do fêmur proximal

A

c?d?

oficial d

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11
Q

Em relação à afirmação “ O IFA seve sempre ser tratado por cirurgia aberta, ainda que assintomático, pois sua evolução para o desgaste e artroplastia do quadril é inevitável”, a opinião mais correta é
A – a afirmação está totalmente correta
B – a afirmação estaria correta se substituíssemos cirurgia aberta por artroscopia
C – a afirmação estaria correta se removêssemos a expressão, ainda que assintomática
D – a afirmação está totalmente incorreta

A

d

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12
Q

A lesão labral no quadril do atleta é mais freqüente na região anterior.
Certo ( ) Errado ( )

A

certo

antero-lateral

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13
Q

A luxação congênita do quadril é contra-indicação relativa para a realização de artroscopia
Certo ( ) Errado ( )

A

Certo

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14
Q

coxa profunda

A

the presence of coxa profunda is seen on the anteroposterior pelvic radiograph when the medial aspect of the acetabular fossa extends medial to the ilioischial line

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15
Q

QUADRO CLÍNICO

A
Dor no quadril
Vaga, insidiosa, recorrente
Associada a algum movimento
Entrar no carro (RI + adução)
Piora se sentado muito tempo
Melhora com marcha ou em pé
Sinal do “C” → dç intra-articular
Dor após trauma esportivo torcional
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16
Q

Diagnósticos diferenciais

A

Tendinite psoas
Pior à flexão, podendo estar associado a estalido
Fratura por stress
Mulheres (distúrbio alimentar + amenorréia + osteopenia)
Radiculopatia
Tendinite banda iliotibial
Bursite trocantérica → dor sobre trocanter maior
Hérnias musculares do esporte
Pubalgia → dor à palpação sínfise
Ressalto (Snapping Hip) → banda iliotibial deslizando sobre borda lateral do trocanter maior

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17
Q

EXAME FÍSICO

A

Marcha anti-álgica → fase balanço diminuída
Hiperextensão lombar compensatória
Fraqueza da musculatura abdutora (Tredelemburg +)
RE assimétrica durante extensão → contratura em flexão
↓ RI e abdução principalmente

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18
Q

Testes específicos

A
Teste Thomas 
Teste Ober 
Teste do “rolamento da perna”
Teste apreensão anterior 
FADIR 
FABERE 
Sinal de McCarthy
Sinal de Drehmann
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19
Q

Teste do “rolamento da perna”

A

Dor quadril

Considerar AS, artrite inflamatória, ON, Fx stress

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20
Q

Teste Thomas

A

Teste Thomas → avaliar contratura flexão

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21
Q

Teste Ober

A

Teste Ober → avaliar contratura abdução

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22
Q

Teste apreensão anterior

A

Teste apreensão anterior → extensão + RE

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23
Q

FADIR

A

FADIR (Flexão 90° + adução além linha média + rotação interna máxima) → dor
Sugere impacto anterior

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24
Q

FABERE

A

FABERE (Flexão + Abdução + RE)
Sugere impacto posterior ou lateral
Pode sugerir desordens na SI ou lombossacrais

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25
Sinal de McCarthy
Flexão ambos quadris | Abdução, RE, extensão do quadril → Estalido
26
Sinal de Drehmann
Ocorre RE passiva ao fletir o quadril
27
IMAGINOLOGIA
RADIOGRAFIAS TAC RNM
28
RADIOGRAFIAS
``` ANTERO-POSTERIOR FALSO PERFIL DE LEQUESNE PERFIL CROSS-TABLE PERFIL DUCROQUET PERFIL DUNN ```
29
TAC
planejamento pre-op
30
RNM
Lesão labral e cistos colo e paralabrais | Gadolínio intra-art → aumenta para 90% sensibilidade
31
Rx Pelve AP
Satisfatório se: Simetria asas ilíacas Ponta cóccix 1-3cm SP ``` Ângulo Cérvico-Diafisário Ângulo Tonnis Coxa Profunda e Protusão Acetabular Morfologia colo e presença de cistos Ângulo de Cobertura Acetabular Sinal do Cruzamento ```
32
Ângulo Tonnis
inclinação acetábulo Nl = 0-10° > 10° → displasia <10° → sobrecobertura
33
Coxa Profunda e Protusão Acetabular
Cabeça cruza linha ilio-isquiática Normal: linha ilioisquiática cruzar a imagem em lágrima Coxa Profunda: lagrima medial a linha ilioisquiática Protusão Acetabular (Otto Pelvis): cabeça medial a linha ilioisquiatica
34
ÂNGULO DE COBERTURA ACETABULAR
``` (CE / Wiberg) < 20° = Déficit de Cobertura → Displasia 20° -25° = borderline displasia 25°-40° = Normal > 40° = Sobrecobertura ``` Ver Slide
35
SINAL DO CRUZAMENTO
Contorno Parede Anterior x Parede Posterior Normal → convergirem na margem superolateral acetábulo Alterado → PA cruza PP abaixo margem superolateral Indicativo de sobrecobertura anterior isolada ou retroversão de todo acetábulo, com deficiência posterior
36
SINAL DA PAREDE POSTERIOR
Parede posterior medial ao centro da cabeça femoral Indica deficiência de cobertura parede posterior Combinada com sinal cruzamento indica retroversão acetabular
37
Rx Perfil LEQUESNE
``` (anterior center edge) Pelve em RE 65° com o filme (posição ortostática) Para avaliar cobertura anterior Nl = 20° < 20° = falta cobertura ```
38
Rx Perfil DUNN
45° flexão + 20° abdução + rotação neutra Porção ântero-superior da transição colo-cabeça Ângulo alfa → descrito por Notzli Nl = 42° > 50-55° → considerado CAM
39
Rx Perfil CROSS-TABLE
RI 10° Offset anterior cabeça-colo < 0,15 → 95% VPP dx IFA
40
Rx Perfil DUCROQUET
Porção Anterior da transição colo-cabeça
41
RESUMO RX
ANTERO-POSTERIOR – ângulo Cobertura e Sinal do Cruzamento e da parede posterior FALSO PERFIL DE LEQUESNE – CEA → cobertura anterior PERFIL CROSS-TABLE – offset anterior cabeça-colo PERFIL DUCROQUET – porção anterior transição cabeça-colo PERFIL DUNN – ângulo α (esfericidade cabeça)
42
Conceito
Variações anatômicas do quadril causam impacto entre cabeça e colo contra acetábulo durante ADM funcional Diagnóstico é clínico!! Correlacionar com Rx Acredita-se aumentar do risco de OA em < 50a 2 tipos principais: PINCER CAME
43
PINCER
Ou torquês Mulher, meia-idade, 30-50a SOBRECOBERTURA → impacto colo com acetábulo ADM funcional Global: coxa profunda, protusão acetabular Localizada: retroversão acetabular Verdadeira: Parede Posterior deficiente- Acetábulo inteiro rodado Isolada: Parede Anteriorsuperior ↑ + Parede Posterior normal Labrum prensado entre as superficies ósseas
44
PINCER: LESÃO TÍPICA
Rebordo Acetabular/ Labrum contra colo femur Watershed Lesion Lesão em contra-golpe Lesão Labrum mais extensa Lesão Cartilagem de menor magnitude Extensão da lesão > na periferia, mas < penetração Progressão: calcificação labrum → reação óssea Evolução para OA
45
PINCER: Watershed Lesion
Descolamento condrolabral
46
PINCER: Lesão em contra-golpe
Porção postero-inferior do acetábulo
47
PINCER: Etiologia
Deformidades femorais (coxa magna) Retroversão excessiva (secundárias a osteotomias por DDQ) Doenças reumáticas
48
CAM ou CAME
``` Homens jovens, atletas Porção Antero-Superior junção colo-cabeça proeminente Sinal do cabo de pistola Offset menor da cabeça Dor em Flexão e RI → Impacto acetábulo ```
49
Lesão típica: CAME
lesão base labrum → junção condro-labral É mais danosa à cartilagem acetabular (extensas e profundas → + graves) Lesão labral menos grave que pincer Carpet
50
CAME: Carpet
risco de avulsão do labrum → lesão cartilaginosa → cisalhamento cartilagem do osso subcondral
51
CAME: Lesão em contra-golpe
porção posterior cabeça femoral e postero-inferior do acetábulo
52
CAME: Etiologia
desconhecida Epifisiólise leve, Perthes, coxa vara, anormalidade da fise lateral?
53
Tipo Misto
CAM + PINCER → + COMUM | 42% dos IFA cirurgicamente tratados tinham os 2
54
TRATAMENTO
CONSERVADOR: Modificação AVD AINE FISIO p/ ADM e Alongamento → PIORA IFA CIRURGIA: OSTEOCONDROPLASTIA Aberta – Ganz (para retroversão verdadeira) Video – artroscopia Se retroversão Acetábulo – OTT Periacetabular
55
Fatores que influenciam tratamento
``` Maior ângulo alfa → maiores lesões condrais Idade fisiológica Diminuição do espaço articular (1 a 2mm) Extensão do dano labro-condral PINCER Retroversão acetabular Associação com CAM CAM Extensão da giba Deformidades femorais associadas ```
56
Artroscopia: objetivo
Tratar lesão labral Remover osso causador de impacto Recuperar anatomia do quadril
57
Artroscopia
Pode remover até 30% transição colo-cabeça sem aumentar risco de fratura de colo Fixação Labral
58
Artroscopia: Dificuldade
Cam post-sup, lesão labral Post-sup, deformidades Fem prox
59
Complicações
Neuropraxia por distração (femoral, pudendo, ciático, cutâneo femoral) Sd Compartimental Abdominal ONCF; ossificação heterotópica (AINE por 3 semanas para profilaxia) Instabilidade quadril Fx colo após ressecção
60
Ganz
Acesso a todo acetábulo e junção colo-cabeça Preserva suprimento vascular cabeça Bons resultados em 68-94% Conversão para ATQ em 0-26% Preservar o labrum = resultados melhores (76-94%) Artrose/instabilidade/displasia = pior resultado
61
Ganz: proteção vascular
Protege ramo profundo da a. circunflexa medial | Necessita osteotomia trocantérica → recuperação + longa
62
Ganz: Maus resultados
Associados: Dor em região trocanteriana Dor inguinal = aderências intra-articulares
63
POS-OPERATÓRIO ganz
Evitar abdução ativa e extremos de Flexão e Rotação Touch-down por 6 semanas Após 3 semanas → exercícios piscina Após 6 semanas → descarga peso progressive + fortalecimento adutores 6 sem de profilaxia TVP
64
Ganz: quantos passos?
12 passos
65
Ganz: Passos 1-3
Decúbito lateral, acesso de Kocher-langerback RI, identificar borda posterior do Glúteo Médio Não mobilizar/desinserir GM para visualizar o M. Piriforme OTT Obliqua Trocanter Maior, preservando Rotadores Preserva Ramo Profundo da Art. Circunflexa Medial
66
Ganz: Passos 4-8
4. Flexão + RE 5. Liberar Vasto Lateral e V. Intermédio 6. Repartir M. Gluteo Médio para expor M. Piriforme 7. Dissecar M. Glúteo Minimo do M. Piriforme (relaxado) 8. Rebater flap para Anterior (Flexao+RE extra ajuda)
67
Ganz: Passos 9-10
9. Incisar cápsula – longitunalmente e inferiormente Manter incisão inferior anterior ao Trocanter Menor Risco de lesao da Art Circunflexa Medial 10. Luxar quadril: Flexao + RE Desinserção do ligamento redondo
68
Ganz: Passos 11-12
11. Fazer o que tem que fazer 12. Conferir esfericidade com Guia de Esfericidade ADM: Flexao 120 RI 40 Fazer Testes de Impacto Intra Op após redução da cabeça