Fraturas do Acetábulo Flashcards
- A fratura da coluna posterior do acetábulo é mais bem vista na incidência radiográfica
a) alar.
b) outlet.
c) obturatriz.
d) inlet.
a
23. Na fratura do acetábulo do tipo coluna anterior com hemitransversa posterior, a melhor via de acesso para o tratamento cirúrgico é a A) de KOCHER-LANGENBECK. B) ilioinguinal. C) de SMITH-PETERSEN. D) de HUETER.
b
Na avaliação radiográfica do acetábulo, a dissociação entre a linha ilioisquiática e a gota de lágrima de KÖHLER sugere fratura A) da parede posterior. B) transversa infratectal. C) transversa transtectal. D) da superfície quadrilátera.
d
Na avaliação radiográfica do acetábulo, a estrutura que corresponde à parte medial da “gota de lágrima” é a A) coluna anterior. B) coluna posterior. C) fossa acetabular. D) placa quadrilateral.
d
Na fratura complexa do acetábulo, segundo LETOURNEL, o tipo mais frequente é
a) em T.
b) dupla coluna.
c) transverso com parede posterior.
d) coluna anterior com hemitransversa posterior.
b
22 - Na fratura do acetábulo, o sinal da gaivota (gull sign) é associado à fratura da A) parede posterior. B) coluna posterior. C) parede anterior. D) coluna anterior.
a
Na fratura de acetábulo o sinal do esporão é patognomônico de fratura da: a-) coluna anterior b-) coluna posterior c-) ambas colunas d-)
c
Epidemiologia
3/100000/ano
Homens jovens (3ª-4ª décadas)
Trauma de alta energia → acidentes automobilísticos
Idosos (>60a) → tem aumentado incidência
Trauma de baixa/moderada energia → quedas (sobre o TM)
Mais comumente apresentam fraturas acetabulares isoladas → coluna ou parede anterior
Osso osteopenico/osteoporótico
Lesões associadas epidemio
50% lesões associadas (em idosos cai para 30%)
35% lesão em extremidade / 19% TCE / 18% torácica / 8% abdominal / 6% TGU / 4% TRM
Fx fechada acetábulo + Fx extremidade não justificam choque hipovolêmico
→ procurar outras causas
Necessidade de transfusão em fx isoladas em 35%
Fxs com grande desvio coluna posterior pode lesar a Art. GLUTEA SUPERIOR = embolizalção
Fx desviadas da coluna post e hipotensao
Fx desviadas da coluna post podem levar a lesão a. glútea superior, levando a sgmento grave
Pode ser ttada por embolização
Ortopedista deve estar junto na avaliação inicial, pois medidas simples como posicionamento de cateter suprapubico ou colostomia podem interferir na programação cirúrgica
Quanto mais experiente o cirurgião → mais redução anatômica das fxs
Mecanismo de lesão
Trauma axial – Fratura depende da posição do quadril e direção da força
Trauma através do TM → força através colo
Mecanismo de lesão: Trauma axial
Flexão: Fx parede posterior
Quadril fletido + abduzido: fx tranversa + posterior
Flexão + adução: Fratura-luxação / fx da cabeça
Quadril fletido + aduzido e RI: lx sem fx
Quadril estendido + abduzido: fx teto
Mecanismo de lesão: Trauma através do TM
RE → Fx anterior
RI → Fx posterior
Lesões Associadas
Fx colo fêmur Fraturas da cabeça Fx TTC ou subtrocantérica Fx diafisária fêmur lesões joelho Lesão neurológica
Lesões Associadas: Fx colo fêmur
Fx colo fêmur → pode comprometer acesso cirúrgico do acetábulo Se jovem (<65a) deve ser tratada com urgência Dificilmente fixar acetábulo em conjunto
Fx colo → RAFI com Watson Jones ou Smith Petersen modificado
Lesões Associadas: Fraturas da cabeça
Fraturas da cabeça costuma-se operar ao mesmo tempo que acetábulo
Lesões Associadas: Fx TTC ou subtrocantérica
Fx TTC ou subtrocantérica não são urgências
Lesões Associadas: Fx diafisária fêmur
Fx diafisária fêmur → geralmente fixada 1º
Incisão pode atrapalhar acesso ao acetábulo → preferir haste retrógrada
Lesões Associadas: Lesões joelho
Investigar sempre lesões joelho (pplmente LCP → dashboard)
Lesões Associadas: Lesão neurológica
Lesão neurológica em até 30% → n. ciático mais comum (+ porção fibular)
N. femoral em 0,2% → maioria melhora
Vascularização
Face externa → glútea superior + inferior + obturatória + circunflexa medial
Face interna → iliolombar (ramo tronco posterior da ilíaca interna) e obturatória
Maior nutridora ilio se origina da iliolombar → vasculariza região supra acetabular
Parede posterior → ramos aa. Glúteas
Colo femoral → ramo profundo da a. circunflexa medial (protegida pelo m. obturador externo)
Avaliação inicial
Seguir sequência ATLS
Anamnese → passageiro/motorista; atropelamento; queda altura
Tto não deve ser realizado na emergência exceto se exposta ou
Fratura-luxação irredutível → Sedação e redução + tração ou coxim abdutor → Permaneceu luxado? Redução aberta
TC após redução → fragmentos interpostos / planejamento cx
Lesão de Morel-Lavallé
Desenluvamento fechado de partes moles
Pode ser fonte de infecção → debridar e aguardar melhora da ferida para depois fixar
Anatomia
Forma Ovalada (hemi-esfera incompleta → ferradura cavalo)
Ílio + Ísquio + Púbis
Teto → área de maior pressão da cabeça fêmur
Coluna anterior e posterior
Parede anterior e posterior
colunas de Judet e Letournel
Coluna ant.: ½ anterior do ilíaco, metade anterior do acetábulo, espinhas ilíacas anteriores e púbis
Coluna post.: Ísquio, espinha isquiática, incisura isquiática, metade posterior do acetábulo (relação com N. isquiático / A. Glútea superior e pudenda)
Lâmina quadrilátera: Osso plano na parte medial do acetábulo / delimita a pelve verdadeira (o limite superior é a linha ilioisquiática) / está em íntima relação com a cabeça femoral