Fratura subtrocantérica Flashcards

1
Q

DEFINIÇÃO

A

Entre a borda inferior do pequeno trocanter, até cerca de 5cm distal a esta estrutura

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Epidemiologia

A

Bimodal

Jovens
Traumas de alta energia (ATLS)

Idosos
Trauma de baixa energia (osteoporose)
Rara associação com outras fraturas
“Fratura dos bisfosfonados”

Patológicas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Patológicas

A

17-35% das fxs nessa região são patológicas

Mais comum dentre elas são as metastáticas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Bifosfonados

A
Utilizados para preservação estoque ósseo
Diminuem a atividade dos osteoclastos
 Porém também diminuem o remodelamento ósseo
Após 5 anos de uso, principalmente em doenças osteometabolicas em que não pode-se suspender bifosfonado. 
inicia como espessamento da cortical lateral ->  área de tensão -> microfraturas-> diminuição velocidade remodelamento-> progridem
fratura transversa (na transição metáfise-diáfise)
Indicada fixação profilática se alargamento da cortical lateral
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Biomecânica

A

Fragmento proximal
Iliopsoas: flete
Glúteo médio: abdução
RE: Rotadores externos

Fragmento distal
Aduzido (adutores)
Encurtado (quadriceps)

Estudos biomecânicos
córtex medial = forças de compressão
córtex lateral = forças de tensão

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

LESÕES ASSOCIADAS

A

Alta energia: TCE, coluna cervical, toracoabdominal, pelve
Fraturas de colo , lesão anel pélvico, fraturas de coluna, fratura de patela (lesão do painel do carro), fratura calcâneo (fratura dos saltadores)

Idosos: QMN
Rádio distal, úmero proximal ou diafisária

Bisfosfonados
Avaliar fêmur contralateral

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Diagnóstico

A
Jovem: 1º ATLS
Dor, incapacidade de deambular
Edema, equimose
Extremidade encurtada, com rotação externa
Avaliar possível fratura exposta
Neurovascular
Lesões associadas
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Exames de Imagem

A

Radiografia

TC

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Radiografia

A

AP e P com articulações adjacentes
AP de bacia

Avaliar comprimento do fragmento proximal
Diâmetro do canal femoral
RX com tração se necessário
Avaliar extensão proximal (fossa piriforme, trocantérica)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

TC

A

avaliar melhor extensão proximal (se necessário)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Classificação

A

Fielding e Magliato
Russel-Taylor
AO
Seinsheimer

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Fielding e Magliato

A

Tipo 1: No nível do pequeno trocanter

Tipo 2: < 2,5cm abaixo do pequeno trocanter

Tipo 3: 2,5 a 5cm do pequeno trocanter

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Russel-Taylor

A

Considera a Integridade do fragmento proximal (acometimento da fossa piriforme) e dos trocânteres

Grupo I e II

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Russel-Taylor: Grupo I

A

abaixo da fossa piriforme
IA – sem fratura do pequeno trocanter
IB – cominuição do pequeno trocanter e cortical postero medial

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Russel-Taylor: Grupo II

A

envolve fossa piriforme e o grande trocanter
IIA – sem fratura do pequeno trocanter
IIB – cominuição da cortical medial

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

AO

A
Igual todas as diafisarias
32
A1 espiral
A2 obliqua
A3 transversa
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Seinsheimer

A

Extensão e integridade do fragmento proximal

I a V

18
Q

Seinsheimer I

A

I – sem desvio (<2mm de desvio)

19
Q

Seinsheimer II

A

II – 2 partes
II A: transversa em 2 partes.
II B: espiral em 2 partes, T< fixo ao fragmento proximal.
II C: espiral em 2 partes, T< fixo ao fragmento distal.

20
Q

Seinsheimer III

A

III – 3 partes
III A: espiral em 3 partes, T< é parte do 3º fragmento, que possui uma ponta inferior da cortical de comprimento variável.
III B: espiral em 3 partes, 3ª parte é fragmento em asa de borboleta.

21
Q

Seinsheimer IV

A

IV – cominutas 4 ou mais fragmentos

22
Q

Seinsheimer V

A

V – Subtrocanterica-Intertrocanterica, incluindo extensão para o T>

23
Q

PARTICULARIDADES

A

Região com mais forças de tensão e compressão do corpo
Necessita método de fixação que suporte tais cargas até consolidação

Cominuição córtex medial ->Varo

24
Q

Tratamento - Conservador

A

Indicações
Pacientes moribundos, estágio terminal
Comorbidades que contra-indiquem qualquer procedimento

Técnica
Repouso no leito

25
Q

TRATAMENTO CIRÚRGICO: indicação e opções

A

Indicação
Todos com condições clínicas

Opções 
Hastes (escolha)
Placas laterais
Placa angulada 95
Fixador externo
26
Q

Pros e contras metodos

A

Hastes intramedulares
Mais fisiológico
Compartilha a carga
Menor braço de alavanca

Placas laterais
Fraturas com fragmento proximal muito curto
PSA

Fixador externo
Damage control

Artroplastias
Fx patológicas – neoplasia
PSA após várias cx

27
Q

Abordagens

A

Percutânea:
Dispositivo intramedular

Acesso lateral
Se fixação por placa
Acesso sobre o trocanter maior
Vasto lateral é elevado

28
Q

Tratamento - Estabilidade

A

Linha de fratura distal na diáfise:
Maior a incidência de consolidação retardada e falha do implante.

Parâmetro de redução
Cortical interna
Avaliar corticais para rotação
Tendência ao varo e flexão do fragmento proximal, porém se não possível redução anatomica, preferir redução em valgo

29
Q

Haste Intramedular: pontos de interesse

A

Ponto entrada

Bloqueio Proximal

30
Q

HIM: Ponto entrada

A
fossa piriforme x trocânter maior
Dependente do desenho da haste
Bons resultados com ambas técnicas
Inserção Trocânter maior:
Mais fácil localização
Sem contra-indicação as fraturas com extensão a fossa piriforme
Mais importante é a qualidade da redução
31
Q

HIM: Bloqueio Proximal

A

Baseia-se na integridade do fragmento proximal

Do trocânter maior para o menor (único parafuso)

  • quando porção proximal intacta (RARO)
  • Envolvimento do trocânter menor ou extensão proximal: difícil excluir se não há extensão proximal

Cefalomedular

  • A preferência pelo bloqueio Cefalomedular
  • Também para proteção da parte proximal
32
Q

Cefalomedular

A

Bloqueio único (tipo Gamma Nail) X Bloqueio com 2 parafusos
Padrão: hastes de diâmetro de 13mm…
Jovens (menor diâmetro = menor dano ao mecanismo abdutor)
Gamma: 16 a 17mm de diâmetro…
Velhos = parafuso maior, melhor pega (maior área)

Preferência por Hastes Longas

33
Q

Redução

A

Reduzir o fragmento proximal antes de fresar:
Com Schanz como joistick, pinça
Não é crime acessar o foco
Cabo de cercalgem deve ser evitado: mas pode ser utilizado (obliquas, espirais longas….)

34
Q

Placa Lateral: opções

A
Placa-Parafuso Deslizante
Dinâmico do quadril ou o condilar (DHS ou DCS)
DHS: Não deve ser usada em traço reverso
Placa Lâmina 95
Placa Bloqueada
35
Q

Placa lateral

A

Úteis:
Fragmentos proximais curtos (na dificuldade de redução)
PSA
Consolidações viciosas
Grande dissecção de partes moles
Biomecamicamente inferior a Haste
Importante tentar uma técnica biológica: pouca dissecção e redução indireta

36
Q

Complicações

A

Consolidação viciosa – Mais comum
Pseudoartrose
Infecção

37
Q

Consolidação viciosa

A

Varo, flexão e rotação externa

Se necessário correção: preferência placa angulada 95

38
Q

Pseudoartrose

A

Rara
Pode ser tratada com troca da haste ou troca do método (+ enxerto)
Artroplastia
Múltiplas cirurgias, idoso, defeitos ósseos
Maior risco de complicações

39
Q

Infecção

A

Manutenção do material se estavel
Debridamento + Fresagem do Canal + ATB
Material solto – HIM com cimento

40
Q
Na fx subtrocantérica do femur do adulto, o braço de alavanca sobre o implante é maior qdo se utiliza dispositivo do tipo
A- centromedular
B- condilocefálico
C- cefalomedular
D – placa-parafuso deslizante
A

d

41
Q

No paciente obeso com fratura subtrocantérica do fêmur, o implante mais recomendado é
A) placa angulada de 95o.
B) haste intramedular retrógrada.
C) haste intramedular anterógrada.
D) parafuso deslizante do quadril de 135o.

A

c