Fraturas do anel pélvico Flashcards

1
Q

No trauma do anel pélvico, a “fratura do suicida” caracteriza-se pela

a) dissociação das articulações sacroilíacas.
b) separação entre o corpo e as asas do sacro.
c) lesão posterior da pelve e fratura de vértebras lombares.
d) disjunção da sínfise púbica e desvio vertical da asa do sacro.

A

b

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Na lesão do anel pélvico do tipo C de TILE, com instabilidade hemodinâmica, o dispositivo ideal de fixação provisória é o

A) fixador externo supra-acetabular.
B) clampe posterior.
C) calção pneumático antichoque (PASG).
D) enfaixamento circunferencial com lençol (“fraldão”).

A

b

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

O sinal clínico mais sugestivo de fratura exposta oculta da pelve é

A) o sangramento vaginal.
B) a lesão de MORELL-LAVALLÉ.
C) a hematúria macroscópica.
D) o enfisema subcutâneo nos flancos.

A

c

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Na lesão do anel pélvico, a fratura anterior da asa do sacro é relacionada

A) à compressão lateral.
B) à compressão ântero-posterior.
C) ao cisalhamento vertical.
D) à compressão axial.

A

a

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Na lesão do anel pélvico, segundo a classificação de YOUNG-BURGESS, a fratura em crescente da asa do ilíaco corresponde ao mecanismo de

a) compressão lateral, estágio I.
b) compressão lateral, estágio II.
c) compressão ântero-posterior, estágio I.
d) compressão ântero-posterior, estágio II.

A

b

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Com relação ao uso dos fixadores externos, nas fraturas do anel pélvico, que não comprometem os acetábulos, é correto afirmar que:

a) está indicado como tratamento, na emergência, das fraturas que determinam instabilidade hemodinâmica;
b) nas fraturas com instabilidade posterior, a fixação externa não permite a marcha, mas permite o tratamento até a consolidação;
c) está contra-indicado nos pacientes com lesão de vísceras ocas, devido ao risco de infecção osteomielítica dos ilíacos;
d) o fixador externo de GANZ (“clamp de Ganz”) embora eficiente, tem pouca aceitação devido à complexidade na sua utilização;
e) os fixadores externos não devem ser utilizados nas fraturas do anel pélvico, principalmente, nos quadros de emergência.

A

a

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Com relação às lesões traumáticas do anél pélvico, é correto afirmar que

a) radiografias em AP, com ampola inclinada 40o no sentido caudal (“outlet view”), permitem avaliar o desvio vertical da hemi-pelve;
b) nos casos de instabilidade vertical, a fixação externa com dois pinos, colocados na crista ilíaca posterior é suficiente para garantir estabilidade;
c) a profilaxia do tromboembolismo deve ser feita com heparina subcutânea, pois o hematoma retroperitoneal não permite a colocação de filtro na veia cava inferior;
d) nos casos de fratura exposta com ferida perineal, a derivação intestinal deve ser feita de forma eletiva, quando as condições clínicas do paciente estiverem controladas;
e) quando houver instabilidade rotacional (livro aberto), as lesões posteriores devem ser estabilizadas através de barras trans-ilíacas.

A

a

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Com relação ao anel pélvico e suas lesões, é correto afirmar que:

a) independente da posição ereta ou sentada, o peso do corpo é transmitido da pelve para os membros inferiores através das cabeças femorais;
b) segundo YOUNG, nas lesões por compressão lateral, classificadas como de grau III, ocorre fratura por compressão de ambas as articulações sacro-ilíacas;
c) a radiografia em AP da pelve, com a ampola inclinada 40 graus no sentido cefálico (“inlet view”), permite avaliar melhor o desvio vertical de uma das hemi-pelves;
d) quando se faz a fixação da articulação sacro-ilíaca, por via de acesso anterior, a quinta raiz lombar limita a exposição do sacro;
e) na presença de instabilidade pélvica vertical, a fixação da sínfise púbica com placa e parafusos dispensa a estabilização das estruturas posteriores.

A

d

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q
  1. No choque hemorrágico secundário à fratura da pelve há indicação de compressão da cintura pélvica para estabilização hemodinâmica, quando houver abertura do anel pélvico.
    ( )Certo
    ( )Errado
    ( )Nãosei
A

certo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q
Na lesão do anel pélvico, as artérias do sistema ilíaco interno mais relacionadas à hemorragia são a glútea
A) inferior e a pudenda.
B) superior e a pudenda.
C) inferior e a sacral lateral.
D) superior e a sacral lateral.
A

b

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Toda fratura do anel pélvico deve ser fixada na urgência?

A

Não. A lesão do anel pélvico devido ao sangramento que provoca é uma causa freqüente de choque hipovolêmico e óbito. A lesão do anel pélvico deve ser avaliada de duas formas: quanto à estabilidade hemodinâmica e quanto à estabilidade anatômica. Do ponto de vista anatômico, a estabilidade está relacionada com as fraturas e com as lesões ligamentares associadas. Segundo Tile, podemos dividir em três grupos: tipo A - lesão estável, tipo B - lesão verticalmente estável e instável rotatório (horizontal) e tipo C - instável horizontal e vertical. Quanto à hemodinâmica, a lesão pode ser estável ou instável. Considera-se instável a lesão que não se consegue manter os parâmetros circulatórios estabilizados. Estes parâmetros são: ausência de hipóxia, lactato menor que 2 mmol/litro, sem medicação vasoativa ou inotrópica e débito urinário maior que 1 ml/Kg/hora. A decisão é baseada na instabilidade hemodinâmica e não na anatômica. No paciente hemodinamicamente instável, a lesão do anel pélvico deve ser fixada como emergência, preferencialmente com o fixador externo. No paciente hemodinamicamente estável a lesão do anel pélvico pode ser fixada de forma eletiva, preferencialmente com métodos de fixação interna definitiva.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Qual melhor tto para lesões em livro aberto?

A

Tipo a- conservador, max redução incruenta

tipo b redução incruenta seguida de estabilização
FE ou redução cruenta + fixação com placas (uma anterior e outra posterior)

Tipo C- estabilização com fixadores

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Tipos lesões em livro aberto

A

Tipo a- até 2.5 cm

tipo b- maior de 2,5 cm

Tipo C- lesão de partes moles

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Quanto a fratura tipo B de TILE é verdadeiro dizer que:

a) é rotacional e verticalmente instavel
b) Fraturas do tipo B2 são livro aberto
c) Em uma lesão em livro aberto estagio I pode haver lesão do ligamento sacroilíaco anterior
d) Nessas lesões tipo B os ligamentos sacroiliaco posterior e interósseo permanecem intactos

A

d

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Energia de trauma

A

Lesões de alta energia:
Adultos jovens
Risco de morte (5 a 30% de mortalidade)
Lesões associadas (órgãos pélvicos)
Alta incidência de seqüelas e complicações
Colisões com moto, atropelamentos, quedas, colisões entre veiculos (de tamanho diferentes) e esmagamento (ordem decrescente)

Lesões de Baixa Energia
Idosos por QMN

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Pelve falsa e verdadeira

A

Falsa Pelve – porção inferior da cavidade abdominal

Pelve verdadeira – bexiga, uretra, reto, útero+vagina/próstata

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Articulação sacroilíaca

A
2 partes:
Sinoviais
Porção caudal = superfície articular
Parte superior mais dorsal:
Componentes fibrosos ou ligamentares = ligamentos interósseos, sob os ligamentos SI posteriores
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Ligamentos

A

Região posterior = ligamentos mais fortes e resistentes

Ligamentos sacroilíacos posteriores
Sacroilíacos anteriores
Sínfise púbica
Sacrotuberal
Ligamento sacroespinal
Ligamento iliolombar
Ligamento lombossacro
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Ligamentos sacroilíacos posteriores

A

Curtos
Oblíquos
Rebordo posterior do sacro até espinhas ilíacas póstero superior e inferior
Longos
Aspecto lateral do sacro até espinha ilíaca póstero superior
Mescla com o ligamento sacrotuberoso
Posteriores e superficiais em relação aos curtos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Sacroilíacos anteriores

A

Sacro até o ílio

Estabilidade inferior ao sacroilíaco posterior

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Sínfise púbica

A

cartilagem hialina coberta por tecido fibroso – artic. fibrosa
Reforço inferior = inserções musculares e ligamento arqueado
Parte mais resistente = fibrosa, ântero-superior

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Sacrotuberal

A

Origem no sacro e inserção na tuberosidade isquiática

Estabilidade vertical da pelve

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Ligamento sacroespinal

A
Triangular
Parte lateral do sacro e cóccix até espinha isquiática
Divisão em:
Forame isquiático maior
Forame isquiático menor
Estabilidade rotacional da pelve
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Ligamento iliolombar

A

Processos transversos de L4 e L5 até crista ilíaca posterior

Lesao na inst vertical ( Fx proc transverso )

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Ligamento lombossacro
Processo transverso de L5 até asa do sacro | Contato com raiz L5
26
BIOMECÂNICA LIGAMENTAR
``` Transversos = ESTABILIDADE ROTACIONAL SI posterior curto SI anterior sacroespinhoso Verticais = ESTABILIDADE VERTICAL SI posterior longo Sacrotuberoso Lombossacral ```
27
VASCULARIZAÇÃO
Principal vaso: Artéria ilíaca interna ou artéria hipogástrica Ramos: Divisão anterior = ARTÉRIA GLÚTEA INFERIOR Divisão posterior = ARTÉRIA GLÚTEA SUPERIOR
28
FORAME ISQUIÁTICO MAIOR: o que passa
``` 7 nervos: nervo isquiático (instabilidade posterior e vertical) nervo glúteo superior nervo glúteo inferior nervo pudendo interno – funcao sexual nervo femoral cutâneo posterior ( instabilidade anterior) nervo para o quadrado femoral nervo para o obturador interno ``` 3 conjuntos de vasos: artéria/veia glútea superior artéria/veia glútea inferior artéria/veia pudenda interna 1 músculo: piriforme
29
Biomecânica das lesões
Lesao isolada lig sinfise pubica – abre no max 2.5cm – Sacroespinhoso e SI anterior inibe Lesao do SI anterior + sacroespinhal + sacrotuberoso + sinfise – abre mais que 2.5cm - Rotacao externa SI posterior e Iliolombar intactos = estabilidade vertical, se lesados = instabilidade vertical
30
AVALIAÇÃO INICIAL
``` ATLS Lesões de alta energia: Alerta para lesões associadas: Cabeça, tórax, abdômen e lesões vasculares do retroperitôneo Lesões de baixa energia: Queda de mesmo nível Idosos Impactos laterais e incompatibilidade entre veículos constituem os principais fatores de risco para morbidade e mortalidade ```
31
Lesões associadas
``` Lesao pulmonar 63% Fratura de ossos longos 50% Tce 40% Ferimentos urogenitais = 12% Fratura de coluna 25% ```
32
EXAME FÍSICO
``` 90% sensib em pct consciente para dx fx pelve Deformidade do membro inferior Encurtamento e rotação da hemipelve Lesões de pele Examinar estabilidade- Volkmann Destot Buscar lesões expostas Déficits neurológicos (L5 e S1) ```
33
Destot
Hematoma escrotal
34
Volkmann
Compressão das cristas ilíacas (1 vez apenas – pode desfazer o coagulo)
35
Buscar lesões expostas: Ex Fisico
Pele Intra-vaginal Retal Realizar exame vaginal e da uretra Não realizar sondagem antes da uretrocistografia (em suspeita de lesão) Próstata ascendida no toque
36
RADIOGRAFIAS
AP: Visão geral da pelve Inlet ( obliqua descendente ) Outlet ( obliqua ascendente )
37
Inlet
``` 45o caudal AP verdadeiro da entrada da pelve SI, corpo e asa do sacro e espinha ilíaca posterior Morfologia da fratura de ramos Deformidade em rotação externa ```
38
Outlet ( obliqua ascendente )
``` 45o cefalico Cisalhamento vertical Fraturas de sacro Quebra da sombrancelha Do sacro ```
39
TOMOGRAFIA
Obrigatória na fx pelve | Avaliação da lesão posterior
40
CLASSIFICAÇÃO
AO/ TILE Judet e Letournel Young-Burgess
41
AO/ TILE
ESTAILEBILIDADE DA PELVE 61 A = estáveis (sem lesão posterior e dos ligamentos do assoalho pélvico) 50 a 70% B = instabilidade rotacional (lesão incompleta do complexo ligamentar posterior) 15 a 30% C = instabilidade rotacional e vertical 10 a 20%
42
AO/ TILE A
``` A = estáveis (sem lesão posterior e dos ligamentos do assoalho pélvico) 50 a 70% A1 = avulsões de apófises A2 = fraturas isoladas da asa do ilíaco A3 = fraturas transversas do sacro (abaixo de S2) ```
43
AO/ TILE B
``` B = instabilidade rotacional (lesão incompleta do complexo ligamentar posterior) 15 a 30% B1 = livro aberto B2 = instabilidade rotacional unilateral – compressão lateral B3 = instabilidade rotacional bilateral – compressão lateral (alça de balde) ```
44
AO/ TILE C
``` C = instabilidade rotacional e vertical 10 a 20% C1 = instabilidade rotacional e vertical unilateral C2 = instabilidade vertical ipsilateral e rotacional contra-lateral C3 = instabilidade vertical bilateral ```
45
Judet e Letournel
``` A, Iliac wing fractures; B, ilium fractures with extension to the sacroiliac joint; C, trans-sacral fractures; D, unilateral sacral fractures; E, sacroiliac joint fracture–dislocation; F, acetabular fractures; G, pubic ramus fractures; H, ischial fractures; I, pubic symphysis separation ```
46
Young-Burgess
Compressão lateral Compressão ântero-posterior Cisalhamento vertical Mecanismo combinado
47
COMPRESSÃO LATERAL
Fraturas transversas de ramos I-III I- Fx sacro homolateral II- Fx em crescente homolateral III- Tipo I ou II + lesão contralateral em livro aberto
48
CL I
``` Mais comum Trauma posterior Fratura por impacção do sacro Estável Sem lesão posterior Sem lesão dos ligamentos sacroespinhoso e sacrotuberoso ```
49
CL II
Trauma mais anterior Fratura da região posterior da asa do ílio (“crescente”) Sem lesão posterior Sem lesão dos ligamentos sacroespinhoso e sacrotuberoso
50
CL III
``` PELVE EM VENTANIA Trauma tipo “rolamento” Compressão + rotação externa (contra-lateral) Compressão: Fratura do sacro Fratura da asa do ilíaco Rotação externa: Lesão incompleta ou completa Rotacionalmente instável ``` Cuidar com FE na CL para não fechar muito a pelve e lesar estruturas mais ainda!!!
51
COMPRESSÃO ÂNTERO-POSTERIOR
I-III I- <2,5 sem instabilidade posterior II- >2,5 Instabilidade posterior secundario ao dano sacro iliaco anterior III- Ruptura completa SI
52
CAP I
Abertura da sínfise: <2,5cm Sem lesão posterior Sem lesão dos ligamentos sacroespinhoso e sacrotuberoso Distensao sinfise e dos lig SI anteriores
53
CAP II
``` Lesao em livro aberto CAP II: >2,5cm abertura Ruptura: Sacroilíacos anterior Sacroespinhoso Sacrotuberoso Sem lesão de sacroilíacos posteriores Associação com hemorragia significativa ```
54
CAP III
Lesão dos ligamentos sacroilíacos posteriores + assoalho pelvico Instabilidade global
55
CISALHAMENTO VERTICAL
``` Impacto vertical com o membro inferior estendido Queda de altura Acidente automobilístico Avulsao lig iliolombar Fx proc transv L5 ```
56
Young-Burgess | Combinação de Mecanismos
Mais comum CV-CL Deslocamento cefálico e posterior associado a Fx de Sacro Vítima ejetada
57
LESÕES ASSOCIADAS
Hemorragia Lesão neurológica Lesões Geniturinárias (15-20%) Lesões do t. gastrointestinal e fx expostas da pelve
58
Hemorragia
Sangramento retroperitoneal Maior risco em CAP II e III = aumentam o volume pélvico Mais comumente por lesão do plexo venoso sacral Lesão arterial é menos comum, porém, com quadro mais dramático (artéria glútea superior e pudenda, sacral lateral, glutea inferior, obturatoria)- ramos do sistema ilíaco interno Idosos possuem um maior risco de sangramento arterial
59
Lesão neurológica
10-15% Fraturas de sacro: lesões neurológicas ( primeiro valor ) Zona 1 = 6% (+ comum =50%) Zona 2 = 30% (36% das fx) Zona 3 = 60% ( 16% das fx )
60
Fraturas de sacro
``` Fx sacro ocorrem em 30% das lesoes pelve Zona 1 e 2: comprometem a Estabilidade pelvica. A coluna só se romper L5-S1 Zona 3 mais compromete coluna Ppte fx horizontal e em H ou U Dissociação Espinopélvica ```
61
Lesões Geniturinárias
Homens (uretra) 21% Mulheres (bexiga) 8% Hematúria visível é o achado mais observado (95%), devendo ser considerada quando >30 eritrócitos na urinálise
62
Lesões do t. gastrointestinal e fx expostas da pelve
Lesões do t. gastrointestinal e fx expostas da pelve (5%) Mortalidade de até 50% Avaliar necessidade de colostomia de desvio Deve ser feita até 6-8hs da lesao
63
Fratura de Malgaigne
Padrao Duplo vertical | Lesao vertical atraves das faces anterior e posterior do anel pelvico
64
TRATAMENTO
Estável hemodinamicamente: Não exige estabilização temporária Instável hemodinamicamente: Sem resposta à reposição volêmica, sem hemorragia intra-abdominal ou torácica = sangramento retroperitoneal Exige estabilização Poderá ser realizada angiografia após estabilização hemodinâmica do paciente Lembrar do Lençol transversal apoiados nos TM e rotacao interna e aduçao MMII
65
TOMADA DE DECISÃO YB
CL-I e CAP-I: Tratamento conservador CAP-II com deslocamento considerável (>2,5cm) Ruptura isolada do anel anterior, sem lesão posterior Estabilização anterior (fixador externo ou placa) CAP-III, CL-II, CL-III e CV: Ruptura completa do anel posterior Estabilização posterior e anterior
66
TOMADA DE DECISÃO TILE
A1, A2 = conservador B1 com <2,5cm de diástase: Tratamento conservador B1 com >2,5cm de diástase: Estabilização anterior (FE ou placa) B1.2: B1.2: impacçao sacral =estavel - conservador B2 e B3: Cirúrgico = se >1cm de discrepância de membro inferior ou atitude em RI ou RE fixa dependendo do tipo de mecanismo Maioria cirurgico ant +/- post C: Estabilização anterior e posterior
67
Abertura de sinfise púbica puerperal
< 4 cm conservador com cinta pelvica e repouso no leito
68
INDICAÇÕES PARA A FIXAÇÃO EXTERNA
Ressuscitação Fraturas instáveis rotacionalmente Fraturas em livro aberto Alça de balde (B3 DE TILE) Fraturas tipo C (com tração esquelética associada) CLAMP em C – fornece estabilidade POSTERIOR. O FE somente anterior.
69
TTO Lesões anteriores e posteriores
Associar estabilização anterior e posterior Placa anterior não confere estabilização 1 ou 2 placas em ângulo reto na sínfise púbica + parafuso posterior Opção para estabilização anterior = fixador externo LESAO POSTERIOR MAIS CRITICA – RED ANATOMICA! Regra ÁUREA de Letournel: Red. Anatomica posterior é o alvo principal logo deve ser fixada antes que a sínfise púbica!
70
Fraturas da asa do ilíaco
CRESCENTE CL 2 de Young Burges RAFI com parafuso de compressão e placa de neutralização
71
FIXADOR EXTERNO ANTERIOR
2 pinos em cada crista: 1º = 2cm posterior a EIAS, para evitar o nervo cutâneo femoral lateral Mais fácil Supra-acetabular: Controle fluoroscópico 5cm distal e 2-3cm lateral à EIAS 2cm proximal à articulação do quadril (rx obturatriz +outlet) Imagem em lagrima ou ogiva Maior rigidez na rotação interna e externa (equivalente no resto)
72
ACESSO ANTERIOR À SÍNFISE PÚBICA
Acesso de Pfannenstiel Cateterismo vesical para proteção da bexiga 2 placas ortogonais ou 1 placa = estudos biomecânicos ideal placa superior Pode de 3.5mm ou 4.5mm – Rockwood prefere 4.5mm 4 furos ou mais ( 4 corticais cada lado )
73
Atenção ao acesso anterior sífise
No nível da fáscia iliopectínea, procurar a conexão entre vasos ilíacos externos( PRINCIPAL RAMO É A ARTERIA EPIGASTRICA INFERIOR ) e obturadores ( CORONA MORTIS )
74
Indicações RAFI sínfise púbica
Abertura >2,5cm Reforço de fixação posterior de lesoes com instabilidade vertical Sínfise travada ( uma em cima da outra ) RAFI melhor que FE anterior pois tem controle estabilidade vertical Preferir FE em obesos ou lesao do trato urinario
75
PARAFUSO ILIOSSACRAL: indicações
Fraturas sacrais = extra-foraminais (zona 1) | Luxações da SI
76
PARAFUSO ILIOSSACRAL: zona segura
Zona segura: Região central do corpo de S1 Fixação: Asa do ilíaco, articulação SI e corpo de S1
77
PARAFUSO ILIOSSACRAL: ENTRADA
2cm posteriores à intersecção de 2 linhas: Projeção da diáfise do fêmur Linha à partir da EIAS
78
PARAFUSO ILIOSSACRAL: GUIA
Direcionar ao corpo de S1 Póstero-anterior / infero-superior Perfuração: 3 corticais (face externa do íleo, face articular do íleo e face sacral da SI)
79
RESULTADOS À LONGO PRAZO
Disfunção sexual –mais comum em fraturas mais desviadas, mais comum em homens Dor crônica posterior - mais comum em fraturas mais desviadas ( instáveis ) Dismetria MMII – consolidacao viciosa Menos de 50% dos pacientes que apresentaram fx pélvicas graves retornam ao seu nivel prévio de capacidade funcional e condições de trabalho
80
COMPLICAÇÕES
Infecção Falha da Síntese/Perda de redução Hemorragia intra-op Lesão neurológica
81
Infecção
– mais comum nas cirurgias abertas, sendo raro nas percutâneas Lesão de Morel-Lavalle, também pode ocorrer FE prolongado – infecção de pinos prejudicando certas abordages Proximidade com colostomias
82
Falha da Síntese/Perda de redução
Mais comum nas percutâneas (+-10%) – desvio >1 cm nas incidências outlet e inlet; mais comum em casos com cisalhamento vertical ou mistos
83
Hemorragia intra-op
Lesao a. glutea sup | Devido coagulopatia, hipotermia ou transfusao maciça
84
Lesão neurológica
Raiz de L5 na regiao SI anterior ( passa 1cm lateral a SI ) | Lesao raizes sacrais – fragmentos nos forames