Puerpério, hemorragia pós-parto, gemelaridade e dça hemolítica peri-natal Flashcards

1
Q

Definição de puerpério mediato

A

1º-10º dia

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Q

Definição de puerpério tardio

A

11º - 45º dia

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3
Q

Definição de puerpério remoto

A

45º e 1 ano após o parto

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4
Q

Definição de puerpério imediato

A

Primeiras 2h após o parto

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5
Q

Definição de hemorragia pós-parto vaginal

A

≥ 500mL de sangue

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6
Q

Definição de hemorragia pós-parto cesárea

A

≥ 1000mL de sangue

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7
Q

2 intervalos de tempo que definem a hemorragia pós-parto

A
  1. até o 3º período do parto
  2. até 24h após
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8
Q

Definição de HPP maciça → volume

A

Acima de 2000mL

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9
Q

Definição de HPP maciça → Hb

A

Hb 4,0

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10
Q

Definição de HPP maciça → necessidade de CH

A

≥ 4 CH

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11
Q

Cálculo do índice de choque

A

FC / PAs

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12
Q

Valor normal do índice de choque

A

≤ 0,8

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13
Q

Definição de HPP imediata/primária

A

Dentro das primeiras 24h

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14
Q

Definição de HPP tardia/secundária

A

Após 24h até 6-12 semanas pós-parto

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15
Q

4 T’s da HPP

A
  1. tônus uterino
  2. trauma
  3. tecido
  4. trombina
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16
Q

Prevenção universal de HPP por hipotonia uterina

A

Ocitocina 10 UI, IM

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17
Q

2 alternativas do uso de ocitocina

A
  1. metilergometrina EV
  2. misoprostol retal
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18
Q

Maneira de prevenção de HPP por tecidos

A

Tração controlada do cordão umbilical

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19
Q

Quando considerar transfusão em casos de HPP?

A

≥ 1500mL de HV sem resposta

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20
Q

Diagnóstico clínico de hipotonia uterina

A

Útero de consistência amolecida após a dequitação placentária

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21
Q

Conduta hipotonia uterina sem resposta à ocitocina

A

Metilergometrina

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22
Q

Anti-fibrinolítico que deve ser feito durante o manejo da atonia uterina

A

Ác. tranexâmico

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23
Q

Conduta se atonia uterina refratária à metilergometrina

A

Misoprostol

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24
Q

2 medidas não-farmacológicas possíveis para atonia uterina

A
  1. traje anti-choque não pneumático
  2. balão de tamponamento intrauterino
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25
Q

2 medidas durante a laparotomia para atonia uterina

A
  1. sutura de B-lych
  2. histerectomia
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26
Q

1ª conduta em casos de inversão uterina

A

Uterolitícos

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27
Q

2ª conduta em casos de inversão uterina

A

Manobra de Taxe

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28
Q

3ª conduta em casos de inversão uterina

A

Uterotônicos

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29
Q

Nome da cirurgia por via laparoscópica para inversão uterina

A

Cirurgia de Hungtigton

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30
Q

Definição de retenção placentária

A

≥ 30-45 minutos

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31
Q

Conduta no acretismo placentário

A

Histerectomia

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32
Q

3 alterações laboratoriais que me fazem suspeitar de HPP por ↓ trombina

A
  1. ↓ fibrinogênio
  2. ↓ plaquetas
  3. ↑ TAP/INR
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33
Q

2 condutas na HPP por ↓ trombina

A
  1. crioprecipitado
  2. PFC
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34
Q

Tempo após o parto que o útero se encontra na altura da cicatriz umbilical

A

12h

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35
Q

Localização do útero no 5º dia pós-parto

A

Entre sínfise púbica e CU

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36
Q

Localização do útero entre 10-14º dia pós-parto

A

Intra-pélvico

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37
Q

Aspecto do lóquio no 4º dia pós-parto

A

Rubro

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38
Q

Aspecto do lóquio no 10º dia pós-parto

A

Amarronzado

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39
Q

Aspecto do lóquio no 14º dia pós-parto

A

Seroso

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40
Q

Aspecto do lóquio na 2-3ª semana pós-parto

A

Branco

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41
Q

Tempo para fechamento do colo uterino pós-parto

A

14º dia

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42
Q

Tempo pós-parto para negativização do BHCG

A

2-4 semanas

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43
Q

Tempo pós-parto para retorno da ovulação

A

6-8 semanas

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44
Q

Tempo pós-parto em que se observa o leite maduro

A

30 dias

45
Q

Fase da lactogênese na qual pode ocorrer ingurgitamento mamário

A

Fase 2

46
Q

3 principais causas de fissuras mamilares

A
  1. má pega
  2. anomalias mamilo
  3. higiene precária
47
Q

Conduta na mastite puerperal (2)

A
  1. ATB
  2. AINEs
48
Q

Principal complicação da mastite

A

Abcesso

49
Q

Critério obrigatório para diagnóstico de infecção puerperal

A

Febre ≥ 38ºc

50
Q

Tríade de Bumm

A
  1. útero doloroso
  2. amolecido
  3. subinvoluído
51
Q

Principal etiologia de infecção puerperal

A

Endometrite

52
Q

Aspecto do lóquio na endometrite

A

Lóquios fétidos

53
Q

1ª linha de ATB para endometrite

A

Clindamicina + gentamicina

54
Q

Tempo de TTO com ATB para endometrite

A

Até 48h após o último episódio febril

55
Q

ATB que deve ser acrescentado na endometrite se colonização por streptococo do grupo B

A

Ampicilina

56
Q

Diagnóstico # da trombolebite séptica pélvica

A

Tromboflebite séptica pélvica

57
Q

Quando suspeitar de trombolebite séptica pélvica?

A

Febre mesmo com uso de ATB

58
Q

Pico dos sintomas do blues puerperal

A

5º dia

59
Q

Tempo que define depressão puerperal

A

Sintomas por > 2 semanas

60
Q

O blues puerperal aumenta risco de episódio de depressão?

A

Não há evidências

61
Q

Em que tipo de gemelaridade pode ocorrer restrição seletiva do crescimento fetal?

A

Qualquer forma

62
Q

Definição de zigozidade

A

Nº de ovócitos fecundados num mesmo ciclo menstrual

63
Q

Definição de corionicidade

A

Quantidade de massas placentárias

64
Q

Dado da gemelaridade de maior relevância clínica

A

Corionicidade

65
Q

Tempo de divisão do ovo na gestação dicoriônica e diamniótica

A

0-4 dias

66
Q

Tempo de divisão do ovo na gestação monocoriônica e diamniótica

A

4-8 dias

67
Q

Tempo de divisão do ovo na gestação monocoriônica e monoamniótica

A

8-12 dias

68
Q

Tempo de divisão do ovo na gestação de siameses

A

Mais do que 13 dias

69
Q

Sinal do USG que corresponde a gestações dicoriônicas

A

Sinal do lambda

70
Q

Sinal do USG que corresponde a gestações monocoriônicas

A

Sinal do T

71
Q

3 complicações que só ocorrem em gestações monocoriônicas

A
  1. anemia/policitemia
  2. feto acárdico
  3. entrelaçamento de cordão
72
Q

Frequência de realização de USG em gêmeos dicoriônicos

A

Mensal a partir das 20s

73
Q

Frequência de realização de USG em gêmeos monocoriônicos

A

A cada 2s → a partir de 2s

74
Q

Definição de restrição seletiva de crescimento fetal

A

Peso fetal estimado < p3

75
Q

Definição de restrição seletiva de crescimento fetal do tipo 1

A
  1. diástole umbilical
  2. IP > p95
76
Q

Definição de restrição seletiva de crescimento fetal do tipo 2

A
77
Q

Frequência de USG na restrição seletiva de crescimento fetal do tipo 1

A

Semanal

78
Q

IG para resolução da restrição seletiva de crescimento fetal do tipo 1

A

34-35 semanas

79
Q

Definição de restrição seletiva de crescimento fetal do tipo 2

A
  1. diástole zero ou
  2. diástole reversa
80
Q

Definição de restrição seletiva de crescimento fetal do tipo 3

A

Alternância do fluxo umbilical → presente, ausente, reverso

81
Q

IG para interrupção se diástole zero

A

34 semanas

82
Q

IG para interrupção se diástole reversa

A

32 semanas

83
Q

Fisiopatologia da sd. de transfusão feto-fetal

A

Anastomoses arteriovenosas unidirecionais e profundas

84
Q

2 achados no feto doador da sd. transfusão feto-fetal

A
  1. anemia
  2. oligoâmnio
85
Q

2 achados no feto receptor da sd. transfusão feto-fetal

A
  1. polidrâmnio
  2. hipervolemia
86
Q

Definição de estágio 1 de sd. transfusão feto-fetal

A

Oligoâmnio + polidrâmnio

87
Q

Definição de estágio 2 de sd. transfusão feto-fetal

A

Bexiga do feto doador não é visível

88
Q

Definição de estágio 3 de sd. transfusão feto-fetal

A

Doppler alterado em algum dos fetos

89
Q

Definição de estágio 4 de sd. transfusão feto-fetal

A

Qualquer feto com hidropsia

90
Q

Definição de estágio 5 de sd. transfusão feto-fetal

A

Óbito de algum dos fetos

91
Q

1 complicação da laser-terapia para sd. transfusão feto-fetal

A

TAPS → sequência de anemia-policitemia

92
Q

Cite uma apresentação fetal que indica cesárea na gestação gemelar

A

1º gemelar em apresentação não-cefálica

93
Q

Cite 1 # de peso entre os fetos que indica realização de cesária

A

Se > 500g

94
Q

Principal antígeno relacionado com incompatibilidade Rh

A

Antígeno D

95
Q

População elegível para realização de imunoglobulina anti-D

A

Para as pacientes Rh (-)

96
Q

Conduta se Coombs indireto ≤ 1:8

A

Coombs indireto mensal

97
Q

IG para administração da imunoglobulina anti-D

A

A partir da 28ª semana

98
Q

Frequência de administração de Ig anti-D se eventos hemorrágicos na gravidez

A

Repetir a cada 12s

99
Q

Valor de Coombs indireto que geralmente cursa com repercusão clínica fetal

A

≥ 1:16

100
Q

2 manifestações leves de sd. hemolítica fetal

A
  1. anemia
  2. icterícia
101
Q

2 manifestações graves de sd. hemolítica fetal

A
  1. hepatoespleno
  2. icterícia moderada
102
Q

Exame fundamental em casos de Coombs indireto ≥ 1:16

A

Doppler de aa. cerebral média

103
Q

Diagnóstico de anemia pelo Doppler de aa. cerebral média

A

Pico da velocidade sistólica ≥ 1,5 MoM para a IG

104
Q

Benefício da cordocentese no contexto de sd. hemolítica-fetal

A

Possibilidade de realizar transfusão intra-uterina

105
Q

Exame realizado antigamente em casos de Coombs indireto ≥ 1:16

A

Espectrofotometria do líquido amniótico

106
Q

Melhor iG para a determinação da corionicidade e da amnionicidade no USG endovaginal

A

6-8 semanas

107
Q

A coagulopatia de consumo é comum em qual etiologia?

A

Pré-eclâmpsia

108
Q

Puérpera com 12 dias pós-parto vaginal, com sangramento acentuado, via vaginal. Neste caso, qual a causa mais provável?

A

Presença de restos placentários/ovulares