Neoplasias ginecológicas e lesões precursoras Flashcards
Estrutura que separa o colo de útero da cavidade endometrial
Orifício cervical interno
Porção do colo uterino que é exposta na vagina
Ectocérvice
Epitélio da endocérvice
Colunar simples
Epitélio da ectocérvice
Escamoso e estratificado
Área de encontro do epitélio da ecto e endocérvice
JEC → junção escamocolunar
Definição de zona de transformação do tipo 1
Totalmente visível
Definição de zona de transformação do tipo 2
Totalmente visível
Definição de zona de transformação do tipo 3
Parcialmente visível
Epitélio da ZT do tipo 1
Somente ectocervical
Epitélio da ZT do tipo 2
Parte endocervical
Epitélio da ZT do tipo 3
Parte endocervical
Conduta em mulher assintomática com ectopia → epitélio da endocérvice pra fora do orifício externo
Expectante
4ª causa de morte em mulheres por CA no Brasil
CA de colo uterino
Local que ocorre a infecção por HPV
Zona de transformação
Motivo pelo qual o HPV tem preferência pela zona de transformação
Pois lá tem metaplasia
2 tipos oncogênicos do HPV
16 e 18
Definição de NIC do tipo 1
Acomete 1/3 proximal da MB
Definição de NIC do tipo 2
Acomete 2/3 basais da MB
Definição de NIC do tipo 3
Acomete todas as camadas mas não rompe a MB
Definição de carcinoma invasor
Rompe a MB → invasão do tec. conjuntivo
Sinônimo de NIC do tipo 3
Carcinoma in situ
Fatores de risco para HPV
Por que o uso de ACO aumenta risco de CA de colo de útero?
Ausência do preservativo
Prevenção 1ª de CA de colo uterino (2)
- vacinas
- uso de preservativo
Prevenção 2ª de CA de colo uterino
Rastreamento precoce
Prevenção 3ª de CA de colo uterino
TTO do CA de colo
Quantidade de doses da vacina de HPV em crianças e adolescentes
2 doses
Mudança + recente na vacinação do HPV
Meninos e meninas fazem dos 9 a 14 anos
Quantidade de doses para HIV em pacientes com HIV ou transplantados
3 doses → 0, 2 e 6
Vacina + nova lançada para HPV
Nonavalente → revacinar quem recebeu bi ou tetravalente
Tipo de vacina do HPV
Vírus-like → usa apenas o capsídio viral
Tripé do rastreio do CA de colo uterino
- citopatologia
- colposcopia
- histopatologia
Quando considerar a amostra da citologia oncótica satisfatória?
Consegue representar a JEC/ZT
Idade para início da realização de citopatológico
25 anos
Idade para término da realização de citopatológico
64 anos
Intervalo de tempo para realização da citologia oncótica
Os 2 primeiros exames são anuais → se (-) fazer a cada 3 anos
Conduta se lesão no citopatológico de grávidas
Deixa pra biopsiar 90 dias após o parto
Intervalo de tempo de citológica oncótica em HIV
Semestral
Motivo pelo qual a acurácia da citologia oncótica é pior em homem-trans
Aumenta quantidade de céls parabasais por estímulo de androgênios
Achado de epitélio aceto-branco na colposcopia. Diagnóstico?
Área de metaplasia → proliferação proteica
Teste de Schiller positivo ou ————— negativo
Iodo negativo
Achado que fala a favor de neoplasia ao filtro verde da colposcopia
Vasos atípicos
Achado da colposcopia?
Mosaico + pontilhado grosseiro → achado maior
Conduta ASC-US em < 25 anos
Repetir em 3 anos
Conduta ASC-US em 25-29 anos
Repetir com 1 ano
Conduta ASC-US em > 30 anos
Repetir com 6 meses
Conduta LIEB < 25 anos
Repetir com 3 anos
Conduta LIEB > 25 anos
Repetir com 6 meses
Conduta em todos os outros achados a não ser ASC-US e LIE-BG
Colposcopia
Conduta se na colposcopia JEC visível
- biópsia
- EZT
Conduta se na colposcopia JEC não-visível
Biópsia e investigar canal
Conduta lesão glandular ou indeterminada em > 35 anos
Avaliação endometrial sempre
Conduta lesão glandular ou indeterminada em SUA e < 35 anos
Avaliação endometrial
Conduta se biópsia com resultado de NIC 1
Seguimento citológico em 6 e 12 meses
Conduta se biópsia com resultado de NIC 2 e 3
Exérese da ZT
Sinônimo de EZT do tipo 3
Conização
Método usado para EZT do tipo 1 e 2
Cirurgia de alta frequência
2 HPV que causam verrugas genitais
6 e 11
2 fármacos para TTO domiciliar de verrugas genitais
- imiquimode
- podofilotoxina
2 condutas TTO ambulatorial de verrugas genitais
- ATA
- cauterização
2 opções de TTO em condiloma pequeno + grávida
- ATA
- crioterapia
1 opção de TTO de condiloma gigante em grávida
Exérese cirúrgica
Via de parto em casos de condilomas
Obstétrica
Indicação de cesárea em casos de grávida com verruga genital
Apenas se presença de obstrução do canal de parto
Característica do corrimento relacionado com CA de colo uterino
Purulento e mal odor
Principal sítio de metástase do CA de colo uterino
Linfonodos
Tipo de metástase do CA de colo uterino
Contiguidade
Colo uterino do tipo 1A1
Invasão do estroma < 3mm
Colo uterino do tipo 1A2
Invasão do estroma ≥ 3mm ou < 5mm
Colo uterino do tipo 1B1
Invasão do estroma ≥ 5mm e < 2cm na maior extensão
Colo uterino do tipo 1B2
Carcinoma invasivo ≥ 2cm e < 4cm
Colo uterino do tipo 1B3
Carcinoma invasivo ≥ 4cm na maior extensão
TTO clínico do CA de colo uterino
RT
Conduta em casos de CA de colo com objetivo de preservação de fertilidade
Traquelectomia
Definição de cisto mamário
Coleção de líquido derivada da unidade ducto lobular terminal
3 tipos de cistos mamários
- simples
- complicado
- complexo
Classificação BIRADS de um cisto simples
BIRADS-2
Qual a # de cisto simples para complicado?
Complicado: presença de ecos internos
Classificação BIRADS de um cisto complicado
BIRADS-3
2 características de cistos mamários complexos
- parede espessa
- componente sólido
Classificação BIRADS de um cisto complexo
4 ou 5
Conduta cisto BIRADS-2 com sintomas
PAAF
Seguimento BIRADS-3 em paciente de baixo risco
Seguimento 6, 12 e 24 meses
Seguimento BIRADS-3 em paciente de alto risco
Core biopsy
Seguimento BIRADS-4 ou 5
Biópsia sempre
Conduta se na PAAF há fluido sanguinolento ou espesso
Biópsia
2 tipos de mastalgia
- cíclica
- acíclica
1ª linha de TTO da mastalgia cíclica (2)
- orientações
- AINEs
Conduta mastalgia cíclica que não melhora com AINEs
Tamoxifeno
Tumor benigno + comum da mama
Fibroadenoma
Faixa etária + comum de fibroadenoma
20-35 anos
Fisiopatologia dos fibroadenomas
Resposta exacerbada aos estímulos hormonais
Principal diagnóstico # do fibroadenoma
Tumor filoides
Conduta tumor filoide
Excisão local ampla
Perigo do tumor filoide
Pode ser maligno → rápido crescimento
2 tipos de descarga papilar
- espontânea
- provocada
3 características da descarga papilar que podem estar relacionada com CA
- espontânea
- unilateral
- uniductal
2 diagnósticos # de descarga papilar sanguinolenta
- papiloma intra-ductal
- CA de mama
Suspeita diagnóstica se descarga papilar serosa/transparente (2)
- CA de mama
- ACO
Suspeita diagnóstica se descarga papilar verde/acastanhada
AFBM
Suspeita diagnóstica se descarga papilar leitosa
↑ prolactina
2 métodos de baixa acurácia para investigação de descargas papilares
- ductografia
- citologia da descarga
Quando pensar em esteatonecrose mamária?
Trauma mamário
Conduta na esteatonecrose mamária
Biópsia
Quando pensar em doença de Mondor?
Cordão palpável com eritema
Quando pensar em ectasia ductal?
Descarga papilar perimenopausa
Quando pensar em lipoma?
Nódulo gorduroso
Idade que é fator de risco de CA de mama
Acima de 50 anos
Idade da menopausa que é fator de risco para CA de mama
Depois dos 55 anos
Idade da menarca que é fator de risco para CA de mama
Abaixo de 12 anos
Mutação que é fator de risco para CA de mama
BRCA 1 e 2
Hiperplasia que é fator de risco para CA de mama (2)
- ductal
- lobular
Idade de gravidez que é fator de risco para CA de mama
Após 30 anos
Principal hiperplasia que é fator de risco para CA de mama
Ductal
Lesão na pele que é sintoma de CA de mama
Lesão eczematosa sem resposta a TTO tópico
Rastreamento habitual de CA de mama segundo o MS/INCA → baixo risco
50-69 anos, bienal
Rastreamento habitual de CA de mama segundo a FEBRASGO → baixo risco
40 a 69 anos, anual
Rastreamento habitual de CA de mama segundo o MS/INCA → alto risco
35 a 69 anos anual
Rastreamento habitual de CA de mama segundo o SBM/FEBRASGO → alto risco
30 anos ou 10 anos antes do caso + jovem
BIRADS-0
O exame não foi capaz de avaliar corretamente a mama
BIRADS-1
Ausência de achados
BIRADS-2
Achados benignos
BIRADS-3
Provavelmente benigno
BIRADS-4A
Risco baixo de CA
BIRADS-4B
Risco moderado de CA
BIRADS-4C
Risco alto de CA
BIRADS-5
Risco alto de CA
BIRADS-6
CA já comprovado
Conduta BIRADS-0
Outros exames devem ser feitos
Conduta BIRADS 1 e 2
Rastreamento normal de mamografia
Conduta BIRADS 3
Repetir exame com 6 meses
Conduta BIRADS 4 e 5
Biópsia
Conduta BIRADS 6
Planejamento de cirurgia
Calcificação em pipoca. Qual o BIRADS?
2
Calcificações vasculares. Qual o BIRADS?
2
Microcalcificação isodensa agrupada. Qual o BIRADS?
3
Microcalcificações pleomórficas. Qual o BIRADS?
4
Lesões espiculadas. Qual o BIRADS?
4
Microcalcificações irregulares lineares.Qual o BIRADS?
5
Nódulo denso e espiculado. Qual o BIRADS?
5
Achado?
Nódulo espiculado → BIRADS-5
Técnica para melhor visualização de microcalficações do CA de mama
Ampliação
Técnica para melhor visualização de distorções do CA de mama
Compressão
Método de biópsia + usado para CA de mama
Core biopsy → por agulha grossa
Subtipo + comum de CA de mama
Carcinoma ductal invasivo
Subtipo em 15% dos casos de CA de mama
Carcinoma lobular invasivo
Principal característica dos subtipos luminal de CA de mama
Receptor hormonal (+): estrogênio ou progesterona
HER-2 no subtipo luminal
Negativo
Ki67 no luminal do tipo A
< 14%
Ki67 no luminal do tipo B
> 14%
Subtipo molecular de pior prognóstico no CA de mama
Triplo negativo
Perfil imuno-histoquímico do subtipo molecular HER-2
HER-2 (+)
Conduta luminal do tipo B
Hormonioterapia
Achado do histopatológico relacionado com CA ductal in situ
Calcificação pleomórfica
Lesão precursora do carcinoma ductal invasivo
CA ductal in situ
Diagnóstico? Eczema na mama associado à malignidade
Dça de Paget
Diagnóstico? Eritema difuso e edema envolvendo a pele da mama → casca de laranja
Carcinoma inflamatório
Tamanho do tumor que por definição é tumor inicial
Até 5cm
Tamanho do tumor que por definição é tumor avançado
Maior que 5cm
Local de linfonodo que por definição é tumor inicial
Axilar, ipsilateral e móvel
Local de linfonodo que por definição é tumor avançado
Outros sítios que não seja axilar
TTO mais usado hoje em dia (quando possível) para CA de mama
Segmentectomia + RT
Conduta CA de mama com axila clinicamente (+)
Esvaziamento cirúrgico
Conduta CA de mama com axila clinicamente (-)
Biópsia de linfonodo sentinela
Conduta se tumor com receptor hormonal (+)
Hormonioterapia
3 opções de hormonioterapia para CA de mama
- tamoxifeno
- danazol
- anastrazol
Conduta CA de mama triplo (-)
QT
Conduta adicional em casos de CA de mama localmente avançados
Neoadjuvância
Idade média do diagnóstico de CA de ovário
63 anos
Subtipo + comum do CA de ovário
Epitelial → seroso
2 tipos de CA de ovário que a endometriose é fator de risco
- endometrioide
- céls claras
1 tipo de CA de ovário que o tabagismo é fator de risco
Mucinoso
Como é feito o rastreio do CA de ovário?
Não existe
Marcador tumoral + conhecido para CA de ovário
CA-125
Critérios de IOTA → aspectos benignos das massas ovarianas
Diagnóstico?
1. massa ovariana com líquido anecoico
2. contornos definidos
3. paredes delgadas
Cisto funcional
Diagnóstico?
1. massa ovariana
2. aspecto reticular
Cisto hemorrágico
Diagnóstico?
1. massa ovariana
2. anel de fogo com debris
3. conteúdo heterogêneo
Cisto do corpo lúteo
Diagnóstico?
1. massa ovariana
2. em “vidro fosco”
Endometrioma
Tumor sólido de origem germinativa, com céls totipotentes. Qual o diagnóstico?
Teratoma cístico maduro
Diagnóstico?
1. fibroma
2. ascite
3. derrame pleural
Sd. Meigs
Tumor 2º de ovário que cursa com céls em anel de sinete
Tumor de Krukenberg
Como é feito o diagnóstico e estadiamento do CA de ovário?
Cirúrgico
Procedimentos que fazem parte da citorredução completa do CA de ovário (3)
- histerectomia
- sapingooforectomia
- linfadenectomia
Achado do doppler no CA de ovário que indica aspecto benigno
Fluxo periférico de alta resistência
Achado do doppler no CA de ovário que indica aspecto maligno
Fluxo periférico de baixa resistência
Tumor do ovário que é da linhagem epitelial
Brenner
Cisto de ovário + comum na gestação
Funcionais → teca-luteínicos
Conduta CA de colo uterino IIB
RT + QT
V ou F: mamografia é o único método de rastreamento comprovadamente eficaz para reduzir a mortalidade por CA de mama
Verdadeiro.
Papiloma intraductal: benigno ou maligno?
Benigno