PSA Flashcards

1
Q
  1. Sobre as pseudoartroses pós-traumáticas:
    É a não consolidação de uma fratura
    É o retardo de consolidação de uma fratura
    Presença de neuropatia não interfere na consolidação
    Todas estão corretas
A

a

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2
Q
  1. Em relação ao tratamento da pseudoartrose infectada dos ossos longos, é correto:

O uso dos fixadores externos mostrou-se ineficaz para consolidação da pseudoartrose, sendo adequado aguardar a resolução da infecção e realizar osteossíntese interna com enxerto ósseo

O encurtamento agudo (após ressecção dos tecidos infectados e desvitalizados) não deve ser realizado, sendo adequada a realização de transporte ósseo

O método de Ilizarov, associado ao encurtamento agudo com subsequente alongamento ósseo, mostrou-se eficaz para o tratamento da pseudoartrose infectada

Após a ressecção dos tecidos infectados, o uso de enxerto ósseo é fundamental para a consolidação da pseudoartrose

A

c

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3
Q

337-A pseudartrose da tíbia é com frequência multifatorial, tendo como possível causa, algumas condições neurológicas.

A

CERTO
A pseudartrose da tíbia é frequentemente multifatorial, sendo que suas causas mais frequentes são infecção, lesão de partes moles, com desvascularizacção, hipermobilidade, diástase do foco e interposição de partes moles. Certas condições neurológicas , bem como condições sistêmicas (hiperparatireoidismo e doenças de Paget, por ex) são fatores tb associados a pseudartrose da tíbia.

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4
Q

336- Na fratura ou pseudartrose infectada, a fixação estável é fator primordial no controle e resolução de infecção.

A

CERTO
A primeira etapa no tratamento da pseudartrose infectada é restabelecer a integridade óssea. A estabilidade óssea é de suma importância para a resolução da infecção. É tb importante que seja realizada a retirada de tecidos desvitalizados.

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5
Q

335- Nas pseudartroses atróficas, o tecido mesenquimatoso adjacente ao foco tem capacidade de produção óssea em ambiente de estabilidade absoluta.

A

ERRADO
A consolidação de uma fratura depende basicamente da vascularização, da estabilidade, e da fução,sendo que a pseudartrose é atribuída a deficiência de um ou mais desses fatores durante o processo de consolidação. A pseudartrose pode ser hipertrófica, possuindo boa vascularização mas estabilidade insuficiente; e pode ser atrófica, na qual ocorre uma falha na vascularização, de modo que um ambiente de estabilidade absoluta não promoverá consolidação ou produção óssea.

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6
Q

332- Na pseudartrose, a estimulação elétrica influencia a proliferação celular e a produção de tecido ósseo.

A

CERTO
A estimulação elétrica induz a osteogênese de maneira semelhante aos enxertos ósseos, segundo evidências bem estabelecidas, principalmente nos casos de retardo de consolidação e pseudartroses.Porém nas fraturas recentes existem controvérsias. A proliferação celular com produção de tecido ósseo nas regiões de forcas compressivas, côncavas e de cargas negativas, segundo o efeito piezoelétrico, são baseadas em observações experimentais e clínicas. No entanto, os métodos cirúrgicos são mais utilizados para tratar as deficiências de consolidação óssea.

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7
Q

328-Na pseudartrose infectada da diáfise do fêmur com perda óssea, a utilização de enxerto de fíbula vascularizada isoladamente apresenta alto risco de refratura.

A

CERTO
Em razão da magnitude do enxerto, além da presença de infecção, existe um alto grau de refratura quando se utiliza enxerto vascularizado da fíbula.

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8
Q

323-Na pseudartrose hipertrófica o tecido encontrado no foco é essencialmente fibrocartilaginoso.

A

CERTO
A pseudartrose hipertrófica é decorrente da falta de estabilidade entre os fragmentos ósseos, em presença de estímulo vascular normal. A falta de estabilidade faz com que a neoformação vascular entre os fragmentos seja comprometida e então haja transformação do calo ósseo em formação, em tecido fibrocartilaginoso.Tal tecido tem potencial de ossificação, o que ocorre após estabilizção dos fragmentos ósseos

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9
Q

322-Na pseudartrose do úmero tratada com haste intramedular bloqueada, a fresagem e troca por haste de maior calibre não está indicada.

A

ERRADO
A pseudartrose do úmero após o tratamento com haste intramedular representa um problema único. Originalmente, o pensamento era de que a troca da haste deveria ser o tratamento de escolha, como no caso do membro inferior. Contudo, alguns autores demonstraram melhores resultados com a retirada da haste e fixação com placa e enxerto. Porém, outros mostraram resultados semelhantes entre o tratamento com placa e haste. Os autores afirmaram que caso o tratamento com haste seja o instituído, o uso de enxerto ósseo associado parece ser aconselhável.

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10
Q

321-As fraturas diafisárias do fêmur tratadas com haste intramedular, o bloqueio estático aumenta a incidência da pseudartrose.

A

ERRADO
A pseudartrose raramente ocorre apos o tratamento das fraturas diafisárias femorais com haste fresada. As maiores series de haste anterógradas fresadas relataram taxas finais de pseudartrose de 0,9 e 1,1%. Essas altas taxas de consolidação com haste intramedular com bloqueio estático foram confirmadas em muitos outros estudos de fraturas diafisárias femorais, incluindo aquelas com cominuição segmentar.

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11
Q

319- A pseudartrose ocorre em até 50% dos casos em tratamento não-cirúrgico das fraturas segmentares da tíbia.

A

CERTO
O tratamento não-cirúrgico das fraturas tibiais segmentares tem conduzido a um índice de pseudartrose de ate 50%, sendo portanto, a fixação interna com hastes intramedulares é o método de escolha. As principais causas da pseudartrose são: infecção, lesão das partes moles, diminuição da vascularização óssea. Diabetes, fumo e doença vascular periférica diminuem a vascularização da tíbia e podem dificultar a consolidação.

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12
Q

306-O laser de baixa energia acelera o processo de consolidação das fraturas fechadas da tíbia.

A

ERRADO
Giordano et al(2001), realizaram estudos com ratos de linhagem Wistar.Os animais foram divididos aleatoriamente em dois grupos(A e B) e tiveram sua tíbia direita fraturada. Nenhum animal foi imobilizado. O grupo A recebeu tratamento a laser de baixa energia (laser He-Ne), o que não ocorreu com o grupo B. A análise histológica do calo não demonstrou alterações qualitativas e quantitativas capazes de diferenciar os grupos entre si.

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13
Q

305- As pseudartroses hipertróficas ocorrem por falha na estabilização.

A

CERTO
A pseudartrose pode ocorrer por falha mecânica(instabilidade) e ou biológica (desvascularização). As pseudartroses hipertróficas fazem parte das pseudartroses vasculares , que ocorrem por falha mecânica (estabilização).

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14
Q

256- No tratamento não-cirúrgico da fratura diafisária da tíbia, a presença da fíbula íntegra propicia maior ocorrência de desvios e falta de consolidação.

A

CERTO
Nas fraturas de um único osso da perna(tíbia) a fíbula íntegra propicia complicações, tais como a não consolidação da tíbia, em razão de dificultar a impactação dos fragmentos ósseos, podendo tb ocorrer desvios, haja visto que a fíbula funciona como um tirante, levando a uma inclinação em varo. O encurtamento da tíbia em relação a fíbula pode ocasionar alterações biomecânicas no tornozelo.

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15
Q

254-O tratamento funcional dinâmico ( Sarmiento) é contra-indicado para fraturas da tíbia com desvio de mais de um terço do diâmetro da diáfise, em decorrência do retardo de consolidação.

A

CERTO
A utilização do tratamento preconizado por Sarmiento está mais bem indicada em fraturas localizadas no terço medio distal da tíbia com tralo transverso e que tenham pelo menos 70% de contato entre os fragmentos após a redução, pois caso contrário, haverá chance de instabilidade rotacional e um aumento do estresse para mobilidade no foco, podendo levar a um retardo de consolidação ou pseudartrose.

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16
Q

23- A reparação e o desenvolvimento do tecido ósseo são estimulados pela proteína morfogenetica ossea(BMP), fator de crescimento fibroblástico, fator de transformação de crescimento beta e fator de crescimento tipo insulina.

A

CERTO
Desde os primeiros relatos de Urist em 1965, o conceito de indução da osteogênese através de estimulo por mediadores químicos tem despertado interesse crescente. À proteína morfogenética, somam-se inúmeros fatores de crescimento, como os descritos nesta questão. Embora ainda não totalmente elucidados, os mecanismos pelos quais os diferentes fatores interagem para regular a formação óssea, sua utilização clínica já tem sido descrita, principalmente para o estímulo da osteogênese em fraturas, fusões espinais e o tratamento de pseudartroses já estabelecidas.

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17
Q

18- Na fratura metafisária da tíbia tratada por haste bloqueada, a dinamização resulta em aumento da incidência de quebra por fadiga do material de síntese e perda da redução da fratura.

A

CERTO
A utilização de haste intramedular bloqueada na fratura metafisária da tíbia eleva os riscos de consolidação viciosa e pseudartrose. Esses problemas são exacerbados quando é realizada dinamização, resultando em instabilidade e consequente aumento na incidência de quebra por fadiga do material de síntese e perda de redução de fratura.

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18
Q

10-No retardo de consolidação da fratura diafisária do fêmur tratada inicialmente com haste intramedular bloqueada e que apresenta instabilidade, a conduta indicada é a dinamização.

A

ERRADO
Quando uma haste bloqueada estática é utilizada e o fêmur é mantido com algum grau de distração pode ocorrer retardo de consolidação. Se a fratura recobrou seu comprimento e estabilidade rotacional, esse problema pode ser tratado pela remoção de parafusos ( dinamização). Porém, a remoção dos parafusos pode permitir que a fratura inadequadamente consolidada encurte de modo considerável( principalmente as fraturas instáveis).O autor recomenda considerar o uso de enxerto ósseo, seguido por dinamização apenas 3 a 4 meses após a colocação do enxerto.

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19
Q

5-No tratamento da fratura metafisária da tíbia, a haste intramedular leva a maior incidência de pseudartrose do que a placa.

A

CERTO
Nas fraturas metafisárias com ou sem traço articular, o implante mais adequado são as placas, em suas diversas versões, visando a adaptação da superfície óssea local. As hastes são indicadas somente em situações especiais, como quando existe simultaneamente fratura diafisária. O diâmetro do canal medular é fator limitante para a indicação das hastes nessas fraturas. Os modelos mais modernos de hastes tentam a suprir essa limitação.

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20
Q

4-A fratura da diáfise do femur deve ser tratada com haste intramedular bloqueada dinâmica, pelo maior risco de retardo na consolidação quando se utiliza o bloqueio estático.

A

ERRADO
O bloqueio dinâmico não evita o encurtamento e os desvios rotacionais quando existe cominuição no foco de fratura. A experiência mostrou que o bloqueio estático mantem a capacidade de consolidação e a formação de calo ósseo não é retardada, não requerendo dinamização. Portanto o bloqueio estático é preferido, e pode ser utilizado em todas as fraturas da diáfise do fêmur.

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21
Q
  1. Na pseudartrose da diáfise do fêmur tratada com haste intramedular, a primeira indicação de tratamento é a sua troca por outra de diâmetro maior.
    ( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
A

certo

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22
Q
  1. No tratamento da fratura metafisária da tíbia, a haste intramedular leva a maior incidência de pseudartrose do que a placa.
    ( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
A

Hoje, a indicação formal para placas recai nas fraturas metafisárias e metadiafisárias, onde o uso de hastes intra-medulares é mais difícil e nas fraturas articulares

certo

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23
Q
  1. A pseudartrose de tíbia é com freqüência multifatorial, sendo a neuropatia um dos fatores causadores.
    ( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
A

certo

As principais causas são: infecção, vascularização local prejudicada (SD compartimental, tabagismo, DM, lesões arteriais anteriores, anomalias arteriais periférica), mobilidade excessiva no foco da fratura, lacuna exagerada entre os fragmentos; também estão relacionadas a pseudartrose doenças neurológicas, hiperparatireoidismo, Paget; Rockwood, 1986;

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24
Q
  1. Na pseudartrose, a estimulação elétrica influencia a proliferação celular e a produção de tecido ósseo.
    ( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
A

Métodos que promovem a consolidação das fx:
- campos elétricos: vários relatos falando que é bom p retardo de consolidação e pseudoartrose; ainda em estudo.
- US: aceleração da consolidação da # com US intermitente de baixa densidade; melhor resultado em # de trat conservador; em # trat com cir não há clareza.
- Matriz óssea desmineralizada (estimula a migração de céls mesenquimais indiferenciadas); fatores de crescimento (citocinas podem estimular consolidação); transplante de medula óssea autóloga (traz céls mesenquimais).
- Enxertos ósseos.

certo

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25
Q
  1. Na fixação externa de fratura em ossos longos, a ocorrência de retardo de consolidação é mais freqüentemente associada com
    A) afrouxamento dos pinos.
    B) excesso de rigidez da montagem.
    C) infecção.
    D) instabilidade.
A

b

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26
Q
  1. Imagem de rx com 7 meses de evolução evidenciando uma pseudoartrose de fêmur tratado com haste intramedular, qual melhor conduta?
    haste fresada
    enxerto osseo
    dinamizacao
A

haste

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27
Q

Epidemiologia

A

6,9% fraturas osso longos resultam em PSA
Associação com lesão vascular → 46%
Aumenta risco com > energia trauma → 20% expostas

Em alguns tipos de fratura, incidência tem aumentado → fraturas de tíbia que iriam para amputação

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28
Q

Conceitos

A

Retardo de Consolidação → quando consolidação não ocorre para determinado local e tipo de fratura (geralmente 3-6 meses)

PSA → FDA = “ausência consolidação no mínimo após 9 meses da fratura e sem evidência progressão cicatrização por 3 meses” (não pode ser aplicado para qualquer fratura) ou não ha consolidação no tempo esperado e que não ocorrerá sem nova intervenção

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29
Q

Retardo de Consolidação: tudo

A

Pode manter tto conservador por mais 4-12 semanas (retirar fatores de risco modificaveis)
Se não consolidou → manter conservador ou tto como PSA
Pode-se tentar tto com USG e estimulação elétrica/onda de choque (300m/w)
Cirurgia pode ser preferida para < tempo coalescência
Porém é possível união se continuar imobilizado por 6-8 meses
Se má redução → RAFI com remoção tecido interposto
Se fixação com placa e parafusos → associar enxertia
Se fixação com HIM geralmente não precisa

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30
Q

Etiologia

A

Sem etiologia definida
A nível celular → Parada processo reparativo que antecede consolidação

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31
Q

Fatores de risco

A

Relacionados a Fratura(Trauma)
Relacionados ao Hospedeiro (sistêmicos)
Relacionados ao Tratamento Inicial
Infecção

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32
Q

Fatores de risco: Relacionados a Fratura

A

Osso envolvido e a localização da fratura → vascularização
(colo tálus, base 5MTT, escafóide, colo fêmur)
Energia do Trauma → grau de lesão óssea e tecidos moles
Contaminação e infecção → fraturas expostas e cominutas
Fraturas segmentares → geralmente fragmento intermediário
Fratura mal fixada
Tempo insuficiente de imobilização
Redução aberta má indicada
Distração por tração ou placas e parafusos
Irradiação óssea

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33
Q

Fatores de risco: Relacionados ao Hospedeiro

A

Diabetes Mellitus → microangiopatia, infecção (calo menos resistente, menor proliferação, HBac>7 e neuropatia–consolidação deficitaria)

Nicotina → ação vasoconstritora ; Diminui angiogênese
Atrapalha funcionamento Osteoblastos (> chance de OMC)

Desnutrição ou imunosupressão

CTC; Doenças Reumatológicas (AR);

Malignidades

AINE (?) → induz PSA por inibir angiogênese – fase inflamatória

Baixos níveis de atividade física e de vitamina D

Irradiação prévia

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34
Q

Fatores de risco: Relacionados ao Tratamento Inicial

A

Contato ósseo insuficiente
Estabilidade errada → pode tanto ser demais ou de menos
Técnica ruim

35
Q

Fatores de risco: Infecção

A

Fratura pode consolidar na vigência de infecção
Infecção controlada pode retardar consolidação
Osteomielite não controlada pode inibir por completo consolidação

Alto risco para PSA

36
Q

Quadro Clínico

A

Dor → pode ter ou não!!!
Hipersensibilidade, edema local, hiperemia
Mobilidade no Foco
Deformidades

Melhores preditores
1º incapacidade de suportar carga
2º Dor na fratura
3º Sensibilidade

37
Q

Anamnese

A

Descrição do Trauma
Tratamentos já realizados
Resposta do paciente aos tratamentos já realizados
Nível de incapacidade e limitação atual
Fatores de risco
Expectativas futuras → AVD e laborais

38
Q

Ex fisico

A

Tecido cicatricial área côncava da deformidade pode resultar necrose pele
Cicatrizes profundas podem impedir transportes ósseos e enxertia → influenciam tratamento
Podem necessitar flap para cobertura
Dano vascular também pode limitar tratamento
Anormalidades devem ser corrigidas!!
Ausência pulso distal → estudo vascular (arteriograma)
Dano neurológico → avaliar cuidadosamente
Se possível, deve ser reparado
Ocasionalmente necessita de encurtamento para reparo
Para evitar dano → alongamento gradual com Ilizarov

39
Q

Complementares

A

RX
TAC
Cintilo

40
Q

Rx

A

Melhor exame
Ausência de consolidação da fratura ( conceito das 3 corticais)
Avalia padrão de reação local
Viabilidade extremidades
Esclerose local
Atrofia ou hipertrofia
Fechamento do canal medular

Sinais indiretos:
Quebra material de síntese
Artefatos de movimentos ao redor do implante

41
Q

TAC

A

Mais sensível → 100%
Baixa especificidade → 60%
Avaliação quantitativa da consolidação

<25% de ponte ossea (do diametro): alto risco PSA

42
Q

Cintilo

A

Ruim
Hipercaptação tanto na PSA como na fx consolidando

43
Q

Classificações

A

Judet, Müller, Weber e Cech
Palley

44
Q

Judet, Müller, Weber e Cech

A

Radiografica

Hipertrófica: hipervascular, viabilidade biológica (não teve estabilidade)

Atrófica: avascular, não cola sem intervenção

45
Q

Hipertróficas

A

Pata de Elefante:
Pata de Cavalo:
Oligotrófica:

Melhorar estabilização
Placa
HIM (aumentar diametro)
FE

46
Q

Pata de Elefante:

A

calo exuberante → Falta estabilidade

47
Q

Pata de Cavalo:

A

calo discreto → Falta estabilidade

48
Q

Oligotrófica:

A

calo ausente → Má redução (diastáse)
(caveirão ta nas hipertroficas, no OQM intermediária)

Estabilização+biologia

49
Q

Atróficas

A

Cunha Torção:

Cominuta:

Defeito ósseo:

Atrófica:

falta vascularização
Enxerto
Estabilização com placa ou FE (HIM é pior)

50
Q

Cunha Torção:

A

asa que cola apenas 1 lado
Tipicamente fratura tíbia tratada com placa e parafusos

51
Q

Cominuta:

A

OU necrotica
fragmentos intermediários necróticos
Tipicamente resultam de quebra de placa após RAFI

52
Q

Defeito ósseo:

A

perda segmento, extremidades viáveis
União entre as partes é impossível
Após sequestrectomias, fx expostas debridadas, ressecção tumoral

53
Q

Atrófica:

A

evolução defeito ósseo, clássico ponta lápis

54
Q

Classificação de Paley

A

A. Perda Óssea < 1cm

B. Perda Óssea > 1cm

55
Q

Paley A

A
  1. Móveis
    2.1. Fixas sem deformidade
    2.2. Fixas com deformidade
56
Q

Paley B

A
  1. Defeito Ósseo
  2. Encurtamento
  3. Defeito e Encurtamento
57
Q

Princípios de Tratamento

A

Cirurgias são extensas
Raramente consiste em um só método

Objetivo é restaurar:

Estabilidade biomecânica
Fixador Externo → Circular ou Monolateral
HIM ( dinamizar) ou Placa

Viabilidade biológica
Enxertos
USG, eletroestimulação (70-93% sucesso)

58
Q

Princípios de Tratamento: Redução Fragmentos

A

Não fazer desbridamento extenso

Deixar periósteo, calo, e tecido fibroso intactos → preserva vascularização e estabilidade local

Desviadas e PSA ossos longos → redução por tração gradual → 1º FE para ganhar comprimento → depois HIM

Placa e parafusos → cirurgia mais extensa

59
Q

Cirurgia mais extensa

A

Preservar ao máximo partes moles
Regularizar bordos da PSA para contato máximo fragmentos
Retirar fibrose do canal medular → melhora osteogênese
Aproximar fragmentos mais próximo possível

60
Q

Enxerto

A

→ sozinho ou associado a fixação interna

Enponjoso Autólogo
Alogênico
Estruturado
Composto
Ceramica
Vascularizado

61
Q

Enxerto Enponjoso Autólogo

A

: melhor tipo (atroficas)
Osteocondutor (matriz) e osteoindutor (proteínas) //OQM osteogenico e osteoindutor(?)
Limitações → quantidade e morbidade sítio doador (ílio, tíbia)
Ideal para enxerto não estruturado
Fresagem de ossos longos + irrigação e aspiração

62
Q

Enxerto Alogênico

A

→ menos osteogênico que autólogo
Bons resultados para aumentar volume do enxerto

63
Q

Enxerto Estruturado

A

→ função estabilidade → raro devido morbidade

64
Q

Enxerto Composto

A

→ esponjoso + estruturado

65
Q

Enxerto Cerâmica

A

(hidroxiapatita, fosfato tricálcico) → osteoindutor
Evita problemas sítio doador, mas é muito frágil → resultados ruins

66
Q

Enxerto Vascularizado

A

→ ponte para grandes perdas ósseas (PSA segmentar)
Fibula Vascularizada → melhor em mmss (defeito >5cm) e tumores
Osteogênese de distração melhor que fíbula vascularizada para mmii

67
Q

Estabilização dos Fragmentos

A

Não é necessária estabilidade absoluta
Forças rotação, distração devem ser mínimas após cirurgia

RAFI
HIM
PLACA+ PARAFUSOS
FE

68
Q

Estabilização dos Fragmentos: RAFI

A

→ estabilidade suficiente sem rigidez excessiva

69
Q

Estabilização dos Fragmentos: HIM

A

melhor para ossos longos
Contra-indicação relativa → infecção atual ou prévia

70
Q

Estabilização dos Fragmentos: PLACA+ PARAFUSOS

A

PSA hipertróficas

71
Q

Estabilização dos Fragmentos: FE

A

mais trabalhosa, mas muito efetiva
PSA associadas com defeitos, encurtamentos e deformidades
Especialmente para quadros infecção associada
Temporária ou definitiva → corrige deformidade e provê estabilidade
Relativamente não-invasiva → não interfere muito partes moles

72
Q

PSA Infectada

A

Infecção é um fator complicador da PSA

73
Q

PSA Infectada: Métodos de Tratamento

A

Convencial / Clássico
Ativo
Pulso Eletromagnético
Cimento com ATB

74
Q

PSA Infectada: tto Convencial / Clássico

A

1º trata infecção → PSA
Teve infecção e depois desenvolveu PSA
Objetivo: converter infecção ativa com fistula → infecção “seca”
Geralmente necessita > 1 ano tratamento
Fixação → interna ou externa
Quando melhora sinais infecciosos e pele ok → enxertia
Cirurgia reconstrutiva após 6m desaparecimento sinais infecção

75
Q

PSA Infectada: tto Ativo

A

1º trata PSA → infecção (sucesso 83-98%)
Teve PSA e depois infectou
Objetivo → consolidação precoce
Prioridade (1º passo) → Restaurar continuidade óssea
Decorticação pontas subperiosteal → formação pequenos enxertos
Remover todo tecido infectado e desvitalizado
Fragmentos alinhados → Estabilização geralmente com F.E. + ATB
Fixação com placa somente após parada de secreção
Qualquer área de exposição deve ser coberta (pode usar vácuo)
Se necessário → nova decorticação +/- enxertia
Após resolução PSA → sequestrectomia se necessário

76
Q

Pulso Eletromagnético

A

→ auxilia consolidação

77
Q

Cimento com ATB

A

(tobramicina, gentamicina)
> concentração ATB em 200x
Evitar quinolonas → diminuem função osteoblástica

78
Q

Deformidade, Encurtamento, Perda Segmento Ósseo

A

Método Taylor (via software)
Método de Ilizarov

79
Q

Método de Ilizarov

A

Objetivo → eliminar infecção e obter consolidação
Melhorar vascularização local → corticotomia e F.E. circular
3 modelos → monofocal, bifocal, trifocal
Permite correção várias maneiras e em vários planos
Compressão
Distração
Alongamento
Transporte ósseo

Velocidade máxima alongamento → 1mm / 24 horas

80
Q

Fatores de risco: osteoporose

A

Relacionado ao risco da fratura, mas não na consolidação

81
Q

Pseudoartrose sinovial

A

Fx em que o foco se torna uma “articulação”
Formação de capsula

Tem biologia mas nao tem estabilidade

Tem que debridar e realizar estabilização e abrir canal

Cintilo: fenda fria e bordos quentes

82
Q

Osteoindutor

A

Os osteoindutores são aqueles capazes de induzir a diferenciação de células mesenquimais indiferenciadas em osteoblastos ou condroblastos, aumentando a formação óssea no local ou mesmo estimular a formação de osso em um sítio heterotópico

83
Q

Osteocundução

A

Manutenção de arcabouço físico das partículas que facilitam a angiogênese e penetração das células (interconectividade).

84
Q

Osteogênese

A

Presença de osteoblastos viáveis incorporados ao enxerto com capacidade de produção de matriz óssea.