Avaliação de dismetria e alongamento Flashcards
Análise Clínica
Exame físico completo
Buscar deformidades associadas
Marcha e independência para atividades básicas
Alinhamento do membro
Amplitude de todas as articulações
Estabilidade de todas as articulações
MENSURAR DISMETRIA (atual e maturidade)
MENSURAR DISMETRIA
Discrepância aparente ou funcional: Umbigo → maléolo medial
Discrepância estrutural ou verdadeira: EIAS → maléolo medial
Mesmo no comprimento real as contraturas interferem na aferição
Galeazzi
Imagem
Radiografias (2 incidências)
-Panorâmica de MMII
-Escanometria
-Idade óssea
TAC
- Plano axial.
- Auxílio ao raio-x
RNM
- Partes moles
- Defeitos de ossificação
Escanometria x Panorâmica
Escanometria: são 3 raios realizados em momentos diferentes, ficando a mercê da movimentação do paciente, podendo alterar o resultado. Além disso, não permite análise das relações entre as diáfises e as articulações, não serve para avaliar desvios angulares, e para avaliar comprimento do membro também é muito falho.
Portanto, é muito melhor a panoramica
dificuldade da panoramica é o posicionamento do paciente. TEM QUE SER EM PÉ COM CARGA RX CENTRADO NO JOELHO COM JOELHO EM AP
Crescimento ósseo
Epífise e metáfise → separadas pela cartilagem crescimento
Crescimento ósseo é a partir das extremidades
Epífise por pressão – articulares, localizados na extremidade dos ossos longos
Epífise por tração – não articulares, servem como inserção muscular ( TBM e TM )
Lei de Hueter-Volkmann
osso sob compressão diminui crescimento, enquanto osso sob tensão aumenta crescimento
Ossos com uma fise
Ossos longos apresentam fise nas duas extremidades
Fise apenas proximal nas falanges, 1 MTC e 1 MTT
Crescimento tibia e femur
71% crescimento fêmur – às custas do fêmur distal
57% crescimento tíbia – às custas da tíbia proximal
Camadas fise
Germinativa
Proliferativa
Hipertrofica
Calcificação provisoria
Crescimento normal
Nascimento: 20% do tamanho final
Femur 52% e Tibia 48%
15/37% e 27/21% em fise proximal e distal
Velocidade de crescimento 2,5cm/ano na criança (1,5/1cm), 5 cm/ano no adolescente
Dismetria
Previsão da dismetria na maturidade → Essencial para programar o tratamento
Avaliar duração epifisiodese
Diversos Métodos - Prós e contras
Nenhum é exato pois utilizam dados populacionais
White e Menelaus
Método aritimético
Idade cronológica
Maturidade Masc. 16 anos, Fem. 14 anos
Fêmur 0,9 cm/ano e Tíbia 0,6/ano
Moseley
Avalia diferenças entre idade cronológica e idade esquelética
Paley-Multiplier
Derivado da base de dados de Green Anderson
Idade cronológico
Dismetria atual x Multiplicador para a idade x sexo
Mais acurado e mais utilizado nos dias de hoje
Discrepâncias
Determinar a discrepância e determinar o método
Opções de tratamentos:
Calço ( palmilhas e saltos)
Órtese em extensão ou prótese
Epifisiodese
Encurtamento agudo
Alongamento agudo
Alongamento gradual
OBS: Encurtar: preferencia no fêmur
Calços maiores de 5cm são instáveis: entorses….
Epifisiodese a mais utilizada, seguido do alongamento
Palmilha
Altura confortável par ao paciente com compensação de até 1 cm no “teste do conforto”
SALTO
Indicação:
Considerar em discrepância > 2 cms ( ou compensação >1cm)
Melhora para 2-3cm ou 5% do comprimento do membro
Contra-Indicação:
Sem ; acima de 5 cm tem pior resultado
PALMILHAS X SOLADO DE COMPENSAÇÃO
Salto > 2 cm encurtamento.
4 cm há benefício em realizar o alongamento.
PALMILHAS X SOLADO DE COMPENSAÇÃO - mais que 2cm só na sola do calçado
Epifisiodese
Indicação:
Discrepância prevista > 2 cms
Contra-Indicação:
Uma correção necessária > 8 cms
Crescimento residual inadequado
Se >2cm na tíbia: fazer tbm na fíbula
Grampeamento usado mais nas deformidades angulares (tec inferior aos Parafusos)
Encurtamento agudo
Indicação:
Esqueleto maduro
Discrepância femoral 2-5 cms
Discrepância tibial 2-3 cms
Malformação angular associada
Contra-Indicação:
Discrepâncias necessitando >6 cms do fêmur ou > 5 cms da tibia
Alongamento agudo
Indicação:
Discrepância femoral 2-4cms
Discrepância tibial 2-3 cms (e fibular)
Contra-Indicação:
Risco NV
Qualidade óssea ruim
Alongamento gradual
Indicação:
Discrepância femoral > 4 cms
Discrepância associada a desvio angular necessitando correção
Contra-Indicação:
Instabilidade articular adjacente à área a ser abordada
Paciente não colaborativo
Implicações do alongamento gradual
Osso: Ossificação intramembranosa; área metafisária ossifica melhor; técnica atraumática proporciona um melhor regenerado
Músculo: Acima de 15-20% de alongamento já afeta a função do músculo
Nervos periféricos: No alongamento agudo, com mais de 12 % de alongamento do nervo já há lesão total. No gradual é controverso, Ilizarov relatou alongamento das estruturas neurais no alongamento gradual.
Complicações do alongamento gradual
Lesão neurovascular
Osteotomia incompleta
Consolidação prematura
Osso do regenerado de má qualidade
(Sub)Luxação articular adjacente
Neuropraxia
Infecção do sítio do pino
Sequestro no pino
Fratura do regenerado
Diminuição do crescimento residual do membro alongado
Stress psicológico