Lesões musculares Flashcards
Quantos musculos
434 MÚSCULOS
75 pares de musculos postura e movimentaçáo
% peso
Homens – 40 a 50% peso
Mulheres - 25 a 35% peso
Halterofilistas – até 65,1% peso
Epidemio
10-55% DE TODAS AS LESÕES NO ESPORTE
Contusões e estiramentos (90%)
Lacerações
LESÃO MUSCULAR»_space; CAUSA + FREQUENTE DE INCAPACIDADE FÍSICA NA PRÁTICA ESPORTIVA
Composição músculo
Fibras musculares – estriadas, alongadas, dispostas paralelamente
75% água, 20% proteina
Composta por miofilamentos
Endomísio- fibras basais + colágeno
Perimísio- envolve de 10 a 300 fibras musculares agrupadas em fascículos
Epimísio- reveste o músculo e se junta com a fáscia e juncao miotendínea
Tipos de fibras musculares
LENTAS – tipo I ( 50%)– musculatura paravertebral (musculos mais profundos)
RÁPIDAS – tipo II ( 50%-musculos mais superficiais )
Subdivididos em IIA – intermediária
Mais mitocôndrias e mioglobina - + resistência
Subdivididos em IIB – rápida
Fibras do tipo II podem se transformar em tipo I, mas o inverso não é possível
Tipos de contração muscular
ISOMÉTRICA: Não gera movimento, não alonga nem encurta o mm. Força = resistência
ISOTÔNICA
CONCÊNTRICA: Contração muscular gera movimento e encurta o mm
EXCÊNTRICA: Resistência > força gerada pelo mm. Gera alongamento do mm
ISOCINETICA velocidade de alongamento ou encurtamento é constante- resistência constante
Etiologia e Classificação
1) Lesão direta X indireta
Direta – Quedas ou contato direto
Indireta – Ausência de contato. Modalidade que exige grande potencia na realização de movimento
2) Traumática x atraumática
Traumática – contusões / lacerações / estiramentos
Atraumática – caimbras e dor muscular tardia
3) Parcias x totais
4) Agudas ( até 3sem ) x crônicas
5) Intrínsecas (disf mm, estiramentos, rupturas) x extrínsecos ( ex. contusão )
Mecanismo de lesão
90 % são contusões ou estiramentos
Lacerações são as menos frequentes no esporte
Força tênsil sobre mm – estiramento de miofibrilas – ruptura próxima a junção miotendinea
Estiramentos – nos mm superficiais que trabalham cruzando 2 ou articulações ( reto femoral / semitendíneo / gastrocnêmio)
FATOR PROTEÇÃO: AQUECIMENTO E ALONGAMENTO
Contusão
Contusão
Mais acometidos»_space; quadríceps e gastrocnêmios – lesão direta
VENTRE MM.
Mais grave quando musculo não está contraído – > numero fibras ( vai até osso )
Graduaçao Contusao do Quadriceps
Leve: dor localizada, amplitude de movimento articular > 90 graus, marcha normal;
Moderada: dor e edema moderados, amplitude de movimento articular < 90 e > 45 graus, marcha antálgica, impotência ao subir escadas e ao levantar-se de uma cadeira sem dor;
Grave: dor e edema intensos, amplitude de movimento articular < 45º, marcha antálgica, deambulação com muletas.
Laceração
– raro em atletas. Trauma direto , penetrante - > 3 cm – reparo
Estiramento
– lesão indireta: alongamento das fibras além dos limites fisiológicos
Ocorre + nas contrações musculares excêntricas
Esporte- rápida aceleração e desaceleração
GERALMENTE FIBRAS TIPO II ENVOLVIDAS
JUNCAO MIOTENDINEA
Músculos mais lesados
IT(bíceps, semimembranoso e semitendíneo) / quadríceps / tríceps sural : predomínio de fibras tipo II ( contração rápida)
Mm. Biarticulares durante contraçao excentrica– mais sujeitos as forças de aceleração e desaceleração mais em futebol e atletismo
Tensão durante contração excêntrica é muito maior que na contração concêntrica – estiramento muscular
Nos IT estira mais na transição miotendínea do bíceps femoral e menos no ventre muscular
Disfunções musculares
lesões que não afetam a estrutura muscular
Cãibra: súbita contração involuntária da mm, causando dor. Causas: hipo Na e K, desidrataçao, excitabilidade neuronal
Fadiga muscular
Falência na manutençao ou desenvolvimento da força, causa acúmulo de metabólitos
Sd compartimental
Dor muscular tardia
Comum quando se inicia atividade física apos período de inatividade
Dor algumas horas após término da atividade, + intensa nas 24-48 horas
Não tem episódio traumático agudo e não é necessariamente relacionada com fadiga muscular
Relação com sobrecarga mecânica, degradação do colágeno, excreção urinária de hidroxiprolina e elevação dos níveis de mioglobina
TTO- aines, miorrelaxantes, crioterapia, imersao em água gelada(10 a 15 graus)
Fatores de risco para lesão
Deficiência de flexibilidade
Desequilíbrios de forca (agonistas x antagonistas)
Lesões musculares pregressas
Distúrbios nutricionais
Distúrbios hormonais (pre-menstrual)
Alteração anatômica e biomecânica
Infecções
Fatores relacionados ao treinamento
Anabolizantes: lesao bilateral
Classificação de O’donogue
G I – estiramentos e contusões leves
G II – moderada
G III – grave
O’donogue I
Lesão de apenas algumas fibras musculares
Extensão < 5% da secção transversa do músculo
Pequeno edema ou desconforto
Perda mínima ou nula da função e restrição de movimento
Sem formação de hematoma
Não palpa defeito muscular durante contração
Bom prognóstico – restauração das fibras é rápida
Manter atleta em atividade não é recomendado pelo risco de aumentar lesão
O’donogue II
Extensão entre 5- 50 % da secção transversa do músculo
Geralmente localizada na junção miotendínea
Edema / dor
Formação de hematoma discreto no local e equimose dentro de 2-3 dias
Bom prognóstico, mas pode evoluir com sequelas
Cicatriza em 2-3 sem
Retornar em 1 mês para atividades de forma lenta
Hematoma presente
O’donogue III
Lesão > 50 % do musculo ou ruptura completa
Perda de função ( habilidade para contrair)
Defeitos palpaveis , gap (retração muscular)
Dor intensa
Equimose extensa
Geralmente evolui com sequelas
Cicatriza em 4- 6 semanas
Reabilitação intensa por 3-4 meses
Hematoma presente
Características das Fibras Musculares
Velocidade de Contração
Capacidade Anaeróbia
Capacidade Oxidativa
Estoque de Glicogênio
Características das Fibras tipo I
(Contração Lenta)
(Resistência)
Velocidade de Contração lenta
Capacidade Anaeróbia baixa
Capacidade Oxidativa alta
Estoque de Glicogênio moderado
Características das Fibras tipo II A
(Contração Rápida) (Glicolítica Oxidativa)
(Intermediária)
Velocidade de Contração rapida
Capacidade Anaeróbia moderada
Capacidade Oxidativa moderada
Estoque de Glicogênio moderado
Características das Fibras tipo IIB
(Contração Rápida)
(Glicolítica)
(Força)
Velocidade de Contração rapida
Capacidade Anaeróbia alta
Capacidade Oxidativa baixa
Estoque de Glicogênio alta
Local Mais Comum de Lesão
Junção Mio-Tendinosa
micro: linha Z
Fases de Reparação da Lesão
Fase I
Fase II
Fase III
CPK
↑ Inicial após 12h da lesão
Pico Sérico: 4-6 dias (2.000 a 10.000 U/l)
Creatinofosfoquinase: marcador
Qualitativo Indireto
Sequencia reparo muscular
Processo Inflamatório: Primeiros Dias após Lesão
Regeneração Muscular:
* Inicia: 7 a 10 dias
* Pico: Duas Semanas, ↓ até 4ª Semana
Formação de fibrose:
* 2ª - 3ª Semana Pós-lesão, e a Reação
Cicatricial Aumenta com o Tempo
Formação de Tecido Cicatricial → Resultado Final * Quanto ↑ o Tecido Cicatricial, pior o Resultado Funcional desta Unidade Muscular
Diagnóstico
Historia e exame físico
US / TAC (avulsões osseas)/ RNM
RX - avulsoes
Quadro clínico
Dor subíta, intensidade variável, as vezes estlido audível
Durante corrida, salto, arremesso
Dor piora durante contraçao ativa e alongamento passivo
Equimose ou hematoma – lesao mais extensa
Dx diferencial- dor referida, sd compartimental crônica e espasmos musculares
US
Dinâmica
Avalia evolução do processo recuperação
Examinador dependente (desvantagem)
Barato
Método de escolha para diagnóstico da lesão
RNM
mais sensível e especifico . Identifica características anatômicas da lesão
Tratamento objetivos
Controle da dor e do processo inflamatório
Redução do espasmo muscular
Auxiliar regeneração tecidual
Recuperar flexibilidade
Recuperar função contrátil
Restaurar função normal
Minimizar risco de novas lesões
Preparar para retorno ao esporte
Tratamento
Imediatamente após lesão
Curto período de imobilização – tecido
cicatricial conecte novamente falha muscular, sem imobolização pode aumentar tec. cicatricial
Muletas (lesão MMII) 3-7 dias
Evitar progressao da lesao com atividades
Fase aguda: Método PRICE
Medicamentos
AINE – curto periodo, não fazer CTC
Tratamento pós fase aguda
Tratamento pós fase aguda
1) treinamento isométrico
2) isotônico
3) isocinética
isométrico
Contração muscular em que o comprimento do músculo se mantém constante e a tensão muda
Inicia sem peso e depois adiciona
Inicia assim que a dor permitir
isotônico
Contração muscular em que o tamanho muda e a tensão se mantem
Só apos 10-15 dias da lesão
isocinética
Músculo encurta contra uma resistência cooperante igualada com a força produzida pelo músculo e requerem uma velocidade constante durante toda a amplitude do movimento
Tratamento cirúrgico
Grande hematoma intramuscular
Lesões ou roturas completas ( GIII) com pouco ou nenhum músculo agonista associado
Lesões parciais em que + da metade do musculo esteja roto
Avulsões ósseas >1,5 cm
Relativo:
Dor persistente a extensão por + de 4/6 semanas (déficit extensão)
Suspeitar de adesão muscular
Desinserções (arrancamentos ) + comuns
Espinha iliaca ant-sup : sartório
Espinha iliaca ant-inf : reto femoral
Trocanter maior : gluteo médio
Trocanter menor: iliopsoas
TAT : tendão patelar
Complicacoes
Hemorragia grave
Supuracao
Necrose
Calcificacao
Hernia muscular
Hemorragia grave
Intensas
Se prolongam alem do tempo de coagulação
Raro
Gravidade semelhante a Sd Compartimental
Supuracao
Coexistência de processo infeccioso corporal
Contaminação do hematoma
Drenagem cirúrgica
Muito raro
Necrose
Raro
Pode ocorrer nos grandes traumatismos com esmagamento extenso
Cx – exerese do tecido necrosado
Calcificacao
Deposito anormal de cálcio no mm lesionado
Função muscular comprometida
Difícil voltar a normalidade
Hernia muscular
Ruptura da fascia muscular
Hernia e forma o tumor
Musculos + lesados
Os do MMII
Triceps sural
IT – artigo fala que IT sao os mais lesados durante contracao excentrica (menos alongados do MMII) - SIZINIO
Quadriceps
Adutores
IT- mecanismo trauma, epidemio e tto
+ lesionados durante contração excêntrica
Menos alongados do MMII
Estiramento dos IT é a lesão + comum nos atletas
Ruptura completa rara
Imobilização em flexão
Gastrocnemios
Assim com quadriceps e IT cruza + de 2 articulações
Propenso a lesões
Cabeça medial é a + lesada – mais ativa
Excluir TVP panturrilha
Quadriceps- onde, mecanismo trauma e imagem
Distal – pouco comum
Idade > 40 anos
Trauma direto
Contracao excentrica forcada
Rx – sinais indiretos de rotura
( patela baixa)
US / RNM (planejamento cx)
Adutores
Estabilizam a pelve durante a atividade dos MMII, em associacao com musculos abdominais baixos
Dor crônica – chutes repetitivos , arranques
ADUTOR LONGO
PUBALGIA
99 - Na lesão do ligamento patelar, o mecanismo de trauma mais comum é dado por uma contração muscular
a) excêntrica com o joelho estendido.
b) excêntrica com o joelho fletido.
c) isométrica com o joelho estendido.
d) isométrica com o joelho fletido.
b
. Geralmente mecanismo de lesao é uma sobrecarga excentrica incidindo no aparelho extensor, com o pé plantado e o joelho parcialmente fletido.
Ruptura ou avulsao do T patelar e mais comum em paciente com menos de 40 anos, especialmente atletas.
Ruptura do quadriceps é mais comum em pacientes mais idosos e naqueles com dças sistemicas (LES/ DM/ gota/ hiperparatireoidismo/ uremia /obesidade)
a lesao muscular é mais comum:
A) em musculos monoarticulares, com predominio de fibras I
B) em musculos biarticulares, com predominio de fibras II
C) em musc monoartic, predominio de fibras II
D) em musc biarticulares , predominio fibras I
b
Mm + atingidos : IT / quadriceps / triceps sural : predominio de fibras tipo II ( contração rapida)
Tensão durante contracao excentrica é muito maior que na contracao concentrica. – estiramento muscular
Nos IT estira mais na transição miotendinea do bíceps femoral e menos no ventre muscular
- Em relação as hérnias musculares na coxa, qual a apresentação mais comum:
anteromedial >1cm
anteromedial <1cm
anterolateral >1cm
anterolateral <1 cm
c
- Em qual fase da lesão muscular que as células satélites tem papel fundamental:
A. Regeneracao
B. Inflamatorio
C. Degenaracao
D. necrose
a
Quando um atleta sofre um estiramento muscular, o tratamento imediato deve ser
a) colocar gelo no localb) usar calor localc) realizar o alongamento da região onde ocorreu o estiramento
d) há mais de uma resposta correta
d
Na ocasião da lesão muscular, seguimos o tratamento PRICE, que é uma sigla derivada das palavras em inglês correspondentes à proteção (da área lesada), repouso (do membro inferior afetado), gelo, compressão e elevação do membro comprometido. O tratamento com gelo deve ser aplicado sempre junto da com- pressão do músculo lesado, pois isso evita a formação de um grande hematoma e funciona como um excelente analgésico. O gelo deve ser utilizado a cada duas horas, nas primeiras 48 horas, sendo deixado por, pelo menos, 20 a 30 minutos. Também pode-se recomendar o uso de muletas para evitar a descarga de peso no membro lesado. Em seguida, o atleta deve ser encaminhado para acompanha- mento médico e fisioterápico. A fisioterapia deve ser iniciada imediatamente quando se deseja que o afastamento do esporte seja pelo menor tempo possível. Todo cuidado deve ser tomado, a fim de que se evitem recidivas e que se mini- mize o dano inflamatório inicial.
O melhor exame subsidiário para avaliação da lesão muscular é
a) ultrassonografia
b) ressonância magnética
c) não costumamos utilizar exames para o diagnóstico da lesão mus-
cular, o diagnóstico é puramente clínico
d) podemos usar tanto a ressonância magnética quanto a ultrassono-
grafia
d
Das alternativas a seguir, a que não pode ser considerada uma vantagem da ressonância magnética com relação ao ultrassom para o tratamento das lesões musculotendíneas é:
A- a possibilidade de realização do exame para alta do paciente para a prática esportiva
B- a informação sobre a extensão da lesão e os danos associados
C- a ressonância magnética, um exame importante quando se pensa em operar uma lesão muscular (por exemplo, desinserção do reto anterior aguda)
D- o melhor entendimento por parte do paciente sobre a lesão
a
Dentre as alternativas a seguir, apenas está incorreta aquela que afirma que as lesões musculares do quadríceps grau III
a) só melhoram com PRPb) têm como tratamento repouso, analgésicos e fisioterapia
c) apresentam lesão maior que 50% do volume do músculo
d) são mais comuns no futebol e no atletismo
a
Fibras musculos biarticulares
Tipo II- contração rápida
Mas menor resistência
Mais lesões por estiramento
Fase I de Reparação da Lesão
Destruição:
Ruptura das miofibrilas
Hematoma (células inflamatórias) “satélites”
Fase II de Reparação da Lesão
Reparo:
Fagocitose
Regeneração
Tecido cicatricial (10 dias)
Fase III de Reparação da Lesão
Remodelação:
Maturação das miofibrilas
Reorganização tecidual
Capacidade funcional mascular
Protocolo de munique
FUNCIONAIS (I/II)
Dor +/ RNM -
ESTRUTURAIS (III/IV)
Dor +/ RNM +
Osteíte púbica
Causa de pubalgia
Paciente maratonista e alta demanda
Lesão por estresse (overuse)
Adutor longo
Reto abdominal
Rx: esclerose região do disco articular da sínfise, cistos, alargamento da sínfise, borramento da cortical
Cintilo: hipercaptante
Pubalgia atlética
Dor crônica (virilha)
Deficiência na parede abdominal
Pode ter tendinose associada
Adutor longo (pubis-diafise femur)
Lesão do peitoral maior
ABD+ RE+ extensão
Homens de 20-40 anos
Halterofilistas
Inserção umeral músculo-tendinea