Fraturas por estresse Flashcards

1
Q

Conceito: Fx por estresse

A

osso normal submetido a carga anormal ou incomum

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2
Q

Conceito: Fx por insuficiencia

A

osso anormal ou fragilizado submetido a carga normal

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3
Q

Fisiopatologia

A

Fadiga do osso submetido a esforço repetitivo

Resultam de carregamento ciclico e repetitivo sobre a estrutura óssea

Falta de tempo para o remodelamento ósseo – predominando fase de reabsorção - Local suscetível

Feedback + e causa fratura por stress

Pico de reabsorcao em 3 sem e de formacao em 3 meses

Concentração do estresse: inicio fissura
Uso excessivo: propagação
Falha estrutural: Fx completa

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4
Q

Clínica

A

Não decorrem de eventos traumaticos agudos

Mais comum nos MMII

Dor leve que piora aos esforços ( aplicacao de carga – dor )
Progressão até dor em repouso e noturna

Início após aumento do treino, mudanças em superfície ou técnica ou alteração no tênis

Não atletas – situação nova de grande demanda

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5
Q

Anmense e exame fisico

A

Dor – após treino – repouso – noturna

Avaliar – fx´s antigas, desordem alimentar, dismetria de membros, desbalanço muscular

Dor a palpação do local, edema, sem dor a mobilização articular ou muscular

Adultos jovens – atletas recreativos ou profissionais

Dor extensao coluna – fx pars
Dor medial coxa - fx femur

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6
Q

Fatores de risco

A

Biológicos:
Suprimento sanguineo (diminuido)
Sexo feminino
Hormonal
Genético
Neuromuscular

Mecânicos:
Alinhamento
Biomecânica
Calçados

Modificàveis:
Condição pré esporte
Frequencia
Intensidade

  • NÃO existe relacao entre baixa de testosterona em homens e fx stress*
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7
Q

TRÍADE DA ATLETA MULHER

A

DISFUNÇÃO MENSTRUAL

DISTURBIO ALIMENTAR

OSTEOPENIA

2-4x mais chance de fx por stress

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8
Q

TESTE DA CORDA (HOP TEST)

A

PEDIR PARA O PACIENTE QUE PULE NO LUGAR APENAS COM O APOIO DO MEMBRO INVESTIGADO. POSITIVO QUANDO DESENCADEAR FORTE DOR OU INCAPACIDADE DA REGIÃO LESADA.

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9
Q

Imagens

A

RX
TC
RNM
CINTILO
USG
DMO

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10
Q

RX: INICIO ALTERAÇÕES

A

Apresenta alterações após 2-3 semanas de sintomas

Espessamento da cortical
Reação periosteal após 3 MESES

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11
Q

RX: SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE

A

Baixa sensibilidade, alta espeficidade

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12
Q

RX: SINAL INICIAL E EVOLUÇÃO

A

Sinal inicial – CORTEX CINZENTO

Evolução: linha de fratura radiolucente

Se consolidação -> espessamento

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13
Q

RX: MELHORES E PIORES LOCAIS DX

A

Melhor para FÍBULA e METATARSO

Baixa probabilidade de dx em femur, pars interarticularis e ossos do tarso

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14
Q

Cintilografia: QUANDO PEDIR

A

Em caso de RX sem alterações

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15
Q

Cintilografia: SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE

A

Exame mais sensível – 100%, baixa espeficidade

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16
Q

Cintilografia: ALTERAÇÃO

A

Hipercaptação focal nas 3 fases do exame

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17
Q

Cintilografia: PRÓS E CONTRAS

A

Não é boa para acompanhamento: demora negativar

Boa para pacientes com multiplas FX de stress( tibia + MTT)

Diag precoce (1-2 sem antes do Rx)

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18
Q

PET-TC: QUANDO

A

Em suspeitas de fx pars articulares e sacro

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19
Q

RNM

A

Maior sensibilidade e espeficidade

Principal ferramenta

T2 banda com hipossinal correspondendo a fratura com acentuação do edema ao redor

Hiposinal em T1 e T2

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20
Q

DMO

A

Multiplas fraturas de stress
Tríade da mulher atleta

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21
Q

TC

A

Para estudo e planejamento (ex. navicular)
Util para consolidação
Para complicações: PSA – melhor que RNM
DDX com osteoma osteoide
Fx da PARS E NAVICULAR

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22
Q

Ecografia

A

ossos superficiais\ pé

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23
Q

LOCAIS DE MAIOR RISCO PARA FRATURA POR ESTRESSE

A

Tíbia (50%)
Tarso (25%)
Mtt (8,8%)
Fêmur ( 7,2%)

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24
Q

RISCOS DA FX POR ESTRESSE

A

CONSOLIDAÇÃO RETARDADA OU NÃO CONSOLIDAÇÃO
- REFRATURA
- GRAVE CONSEQUENCIA EM CASO DE FRATURA COMPLETA

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25
Q

Classificação

A

Estágios
Kaeding-Miller
Fredericson

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26
Q

Estágios

A

1 a 3
Aspecto radiográfico

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27
Q

Estágio 1

A

1 – Microfratura

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28
Q

Estágio 2

A

2 – Propagação e coalescencia das microfraturas

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29
Q

Estágio 3

A

3 – Fratura final gerada pela coalescencia das microfraturas que provocam falha estrutural

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30
Q

Kaeding-Miller

A

I-V
Avalia dor e achados de imagem

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31
Q

Kaeding-Miller I

A

Único sem dor
Evidencia de fx, mas sem linha de fratura

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32
Q

Kaeding-Miller II

A

Dor +
Evidencia de fx, mas sem linha de fratura

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33
Q

Kaeding-Miller III

A

Dor +
Linha de fratura sem desvio

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34
Q

Kaeding-Miller IV

A

Dor +
Fratura com ate 2cm desviada

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35
Q

Kaeding-Miller V

A

Dor +
Retardo consolidação/ PSA

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36
Q

Fredericson

A

Avalia RX, Cintilo e RNM
Normal e I-IV

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37
Q

Fredericson: normal

A

Tudo normal

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38
Q

Fredericson: I

A

RX: normal
Cintilo: area de aumento de atividade mal definida
RNM: edema periosteal em STIR e T2, mas medula ossea normal em T1 e T2

39
Q

Fredericson: II

A

RX: normal
Cintilo: aumento intenso e area mal definida
RNM: edema perioesteal moderado a severo e medular em STIR e t2

40
Q

Fredericson: III

A

RX: linha discreta e discreta reação periosteal
Cintilo: area atividade aumentada e bem delimitada (fusiforme ou focal)
RNM: edema medular (t1 e t2 positicos) mas sem linha de fratura

41
Q

Fredericson: IV

A

RX: fratura ou reação periosteal
Cintilo: Aumento mais intenso transcortical e localizado
RNM: linha de fx em t1 e t2

42
Q

Tratamento geral

A

Fundamental: aumentar repouso para permitir remodelamento
Divide-se por
1° fase
2° fase

43
Q

Tratamento: 1° fase

A

Atletas – mudança de exercícios para diminuir carga no local da fx
Retirar fatores de risco
Braces, estimulação elétrica e USG
Tempo conforme dor

44
Q

Tratamento: 2° fase

A

2 semanas após interromper a dor na deambulacao
Exercícios aeróbicos progressivos (manter condicionamento)
Não há relação quanto ao uso de AINES e retardo consolidação

45
Q

Fx colo femoral: padrão

A

Jovens – fx inferior e medial – compressão
Idosos – fx superior – tensão

46
Q

Fx colo femoral: tratamento

A

Estagio 1 e 2 – repouso sem carga (6 sem)

Estagio 3:
Compressão – conservador
Tensão – conservador/canulados( alguns autores )

Estágio 4 –
Sem desvio canulado
Com desvio RAFI jovens
Artroplastia para idosos

47
Q

Femur - colo: classificação

A

Fullerton e Snowdy
A, B, C

48
Q

Fullerton e Snowdy A

A

fx de tensao
Superior, lateral, instaveis, propensas a sofrer desvio

49
Q

Fullerton e Snowdy B

A

fx por compressao
inferior, mediais, estaveis

50
Q

Fullerton e Snowdy C

A

fx desviadas

51
Q

Femur-colo : sequela

A

Se demora no diagnóstico : desvio da fratura e NAV

52
Q

Fx diáfise do fêmur: quem e onde

A

Atletas
Cortical medial ou posteromedial

Terço proximal e médio

“teste da perna pendurada”

53
Q

Fx diáfise do fêmur: tratamento

A

Fraturas em area de compressão, estáveis
Tratamento conservador muletas 1 a 4 sem
Reabilitação em 2 sem
Retorno ao esporte após 8 a 16 sem
HIM se fx completa

54
Q

Teste do fulcro

A

O paciente é posicionado sentado com as pernas pendentes ao longo da mesa de exame. Com uma das mãos sobre o joelho do paciente, o examinador pressiona-o para baixo, enquanto a outra mão ou o antebraço é colocada(o) sob o terço médio da coxa, pressionando-a para cima. A tensão gerada no local da fratura levará à dor durante a execução da manobra, tornando o teste positivo.

55
Q

Fx tíbia: importância

A

Mais comum em MMII – 50%

56
Q

Fx tíbia: dx diferencial

A

Sd stress medial – inflamação na origem do TP e soleo – dor postero-medial que melhora após aquecimento e pior pela manhã

Sd compartimental crônica – dor tipo aperto, após inicio dos exercícios, sem dor ossea

57
Q

Fx tíbia: onde e quem

A

Maioria posteromedial (baixo risco)
área compressão, corredores
Proximal ou distal – transversal

Anterolateral (alto risco)
Mais Incomum — regiao de tensão
Esportes de saltos
Evoluem para fx completa e PSA

Fibula distal - comum

58
Q

Fx tíbia: Tratamento

A

Posteromedial:
Tto conservador – retorno em aprox 3 meses
Sem carga

Diáfise anterior
Tto conservador – 4-6 meses – dor residual
HIM – tto de escolha – pode evoluir com PSA
Retorno ao esporte após 4 meses

59
Q

Temível linha negra

A

Hipertrofia cortical anterior tíbia
linha ou cunha

associado a pseudoartrose

60
Q

Fx maléolo medial: quem e clinica

A

Corredores e saltadores
Dor e edema em maleolo medial

Raras

61
Q

Fx maléolo medial: imagem

A

Traço tipicamente vertical
É uma fratura instável

62
Q

Fx maléolo medial: tratamento

A

Se aparente no RX – cirurgia
Se aparente só na RNM - imobilização

63
Q

Fx maléolo medial: tto conservador

A

Estágios 1 e 2 – bota – 6 – 8 semanas retorno
3 e 4 – conservador tb – retorno em 4-5 meses

64
Q

Fx maléolo medial: tto cirurgico

A

Parafuso compressão – PSA, atletas elite, dor crônica

65
Q

Fx navicular: quem e clinica

A

Atletas de corrida e salto
Dor vaga no arco medial e dorsal
Terço medio do osso

66
Q

Fx navicular: imagem

A

RX – alta tx de falsos negativos —pedir RNM e TAC

67
Q

Fx navicular: tto

A

Tto conservador – 6 sem sem carga
Fx desviada, Psa E retardo consolidacao = parafusos de compressão

68
Q

Fx metatarsais: quem?

A

Comum em corredores longas distâncias (>32km/semana) e dançarinos de ballet (2º mtt proximal)

69
Q

Fx metatarsais: mais comum

A

Mais comum – colo 2° MTT
dor que piora com ativ fisica
50% precisam de cx - PSA

1-4 mtt são de baixo risco (mais comum 90%)
5º mtt alto risco (10%)

70
Q

Fx metatarsais: base 5 mtt– qm e tto

A

Jogadores de basquete
Consolidação lenta e alta tx recorrência
Se sintomas agudos (2-3sem) – retira carga 6-8sem
Se recorrência ou crônico – parafuso compressão com ou sem enxerto
Tratamento inicial: 8sem de gesso

71
Q

Fratura de Jones

A

elevada incidência de retardo de consolidação e pseudoartrose
Classificação de TORG

72
Q

Classificação de TORG

A

Fratura de Jones

tipo 1 (diafisárias agudas)
tipo 2 (diafisárias com retarde de consolidação)
tipo 3 (diafisárias com pseudoartrose)

Tipos 2 e 3 – Tratamento cirurgico ( enxerto + compressão)

73
Q

MMSS: Quem?

A

Remadores, nadadores e arremessadores

74
Q

MMSS: baseball

A

mais comum 1/3 proximal olécrano

75
Q

MMSS: Ginastas jovens

A

fise do RD

76
Q

MMSS: MTC

A

Tenistas

77
Q

MMSS: Costelas

A

Remadores

78
Q

MMSS: mais comuns

A

Úmero distal, ulna proximal mais comuns(rádio diafisário é incomum)
Arremessadores

79
Q

Pelve: tudo

A

Ramos pubicos e sacro
Corredores fundistas
Mulheres recrutas
Dor na virilha, ppte palpacao profunda, impede de treinar – ramos pubicos
Sacro – dor nadegas e lombar baixa — SPECT
Dx por Rx ou cintilografia
TTO: 8 a 12 sem de modificacao de treino

80
Q

FULLERTON e SNOWDY–tto

A

Tipo A (lateral – tensão): É indicada retirada do apoio imediata e a fixação interna com parafusos canulados.

Tipo B (medial – compressão): conservadoramente com repouso e apoio protegido e radiografias semanais de controle. Se o paciente não pode controlar o apoio a fixação interna está indicada.

Tipo C: São as fraturas deslocadas, sempre de tratamento cirúrgico seguindo os princípios de qualquer fratura de colo garden IV

81
Q

Na evolução da fratura de estresse do colo do segundo metatarsal, a dor e o edema são,
respectivamente,
A) aguda e difusa; ausente.
B) tardia e difusa; ausente.
C) tardia e localizada; presente.
D) aguda e localizada; presente

A

B

82
Q

A fx por stress dos MTT é mais comum em:
A) homens jovens
B) homens na andropausa
C) mulher jovem
D) mulher na menopausa

A

D

pensar na Sd mulher atleta: disturbios alimentares , irregularidade menstruais, osteopenia

83
Q

há correlacao inadequada qto a fx por estresse nos MMSS na pratica de:
A-beisebol,umero diaf prox em adolescentes
B-tenis – MTC
C- natacao – avulsao do olecrano
D- musculacao – acromio-clavicular

A

Avulção do olecrano: Ginastas ou esportes de arremesso

84
Q

Na fratura de estresse do colo do femur, o tratamento cirurgico precoce e indicado
quando a localizacao do traco e
a) inferior.
b) superior.
c) anterior.
d) posterior.

A

b

Inferior – bom PX – area de compressão - conservador

Superior- Ruim PX- área de tensão- cirurgia

85
Q

Fraturas de Alto risco

A

Colo fêmur: cortical de tensão (lateral)
Patela: cortical de tensão
Tíbia: cortical anterior
Maleolo medial
5 MTT: metáfise proximal
Sesamoide
Colo do tálus

86
Q

Fx colo femoral: clínica

A

Dor na virilha
Marcha antalgica

Diag demora 5-13 meses

87
Q

Fx maléolo medial: clínica

A

dor/sensibilidade medial
Alinhamento em VARO

88
Q

De forma geral: tto

A

Depende do Kaeding-Miller

89
Q

De forma geral: tto Kaeding-Miller I

A

Observação

90
Q

De forma geral: tto Kaeding-Miller II

A

Baixo risco:
Repouso relativo por 6 sem
Se continua imagem/clinica: repouso completo por 6 sem
Se continua: cirurgia

Alto risco
repouso completo por 6 sem
Se continua: cirurgia

91
Q

De forma geral: tto Kaeding-Miller III

A

Baixo risco
repouso completo por 6 sem
Se continua: cirurgia

Alto risco:
Cirurgico

92
Q

De forma geral: tto Kaeding-Miller IV

A

Cirurgico

93
Q

De forma geral: tto Kaeding-Miller V

A

Cirurgico: enxerto