PRÉ-OPERATÓRIO Flashcards

1
Q

Quais são as Atividades a serem realizadas no pré-operatório?

A
  • Agendamento da cirurgia: a partir desse momento, o paciente já está em pré-
    -operatório mediato;
  • Mapa cirúrgico: são levados em consideração o tamanho de sala, tempo de cirurgia, quantidade de pessoas necessárias etc.;
  • Visita pré-anestésica de enfermagem (1ª etapa da SAEP): a visita pré-anestésica
    sempre foi feita pelo anestesista. É importante, ainda que seja feita via e-mail,
    WhatsApp ou por algum tipo de formulário;
  • Dimensionamento de salas e funcionários;
  • Montagem da sala operatória (circulante).
    A maioria das coisas que se faz em uma sala operatória é função circulante.
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2
Q

O que é a VISITA PRÉ-ANESTÉSICA DE ENFERMAGEM?

A

A seguir, os elementos que a literatura solicita que se pergunte antes da cirurgia ao
paciente, acompanhante ou responsável legal:
* Estado geral do paciente (ASA);
* Via aérea difícil? Mallampati?;
* Estado nutricional: deve-se fazer ou não a cirurgia de um paciente hipertenso? Não
se tratando de uma cirurgia de urgência nem de emergência, é possível avaliar. No
caso de um paciente diabético que tenha que ter seu pé amputado: caso não se faça
a amputação, o pé não vai se curar sozinho. Nesse sentido, a amputação é necessária para não evoluir em sepse, por conta do foco infeccioso. Se for possível, é melhor
corrigir o estado nutricional do paciente antes da cirurgia (corrigir a desidratação,
por exemplo);
* Eliminações;
* Uso de órteses e próteses;
* Exames laboratoriais – avaliar;
* Estado civil; religião (há religiões com restrição de como o corpo pode ser tocado);
nível de instrução; profissão;
* Marca-passo;
* Etilismo? Tabagismo (aumento de risco de infecção na ferida operatória)? Dependente químico (influencia no tanto de anestesia)?;
* Cirurgias prévias;
* Medicamentos em uso: caso o paciente tenha usado heparina no dia anterior, não
deverá operar, pois se trata de um anticoagulante;
* Comorbidades (ASA);
* Alergias? Se tem, deve-se colocar pulseira, pela segurança do paciente;
* Riscos e possíveis complicações;
* Gravidade da doença cirúrgica;
* Idade;
* Escala de ELPO (risco de lesão por posicionamento cirúrgico);
* Pedidos especiais da equipe cirúrgica foram providenciados? Ex.: reserva de sangue.

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3
Q

O que é a Escala de Mallampati?

A

Provavelmente, a intubação será difícil caso a via aérea seja difícil anatomicamente
falando (caso o espaço entre o final da língua e a úvula seja reduzido).

  • Classe 1
  • Classe 2
  • Classe 3
  • Classe 4
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4
Q

O que é a escala de elpo?

A

Escala de avaliação de risco para o desenvolvimento de lesões decorrentes do posicionamento cirúrgico do paciente

  • Dependendo da posição, o risco é maior;
  • Quanto maior o tempo de cirurgia, maior o risco. Dessa forma, é possível prevenir com medidas de conforto e que evitem trombose, como o uso de colchão pneumático.
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5
Q

Como é a MONTAGEM DA SALA OPERATÓRIA?

A
  • Providenciar etiquetas de identificação do paciente, se necessário;
  • Lavar/higienizar as mãos;
  • Verificar as condições de limpeza da SO, antes de equipá-la com materiais e equipamentos;
  • Equipar lavabos próximos à SO, com solução antisséptica e escovas para degermação;
  • Testar o funcionamento de todos os equipamentos a serem utilizados;
  • Verificar a existência de bancos, suportes de soro, braçadeiras, arcos, hampers,
    mesas para instrumental, extensões elétricas etc.;
  • Colocar a mesa cirúrgica na posição ideal para a cirurgia programada e providenciar os acessórios necessários para o posicionamento.
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6
Q

Quais passos são seguidos para montagem da sala operatória?

A

Os seguintes passos devem ser seguidos:
* providenciar etiquetas de identificação do paciente, se necessário;
* lavar/higienizar as mãos: não é feito no lavabo cirúrgico, que é voltado para preparo operatório das mãos, incluindo degermação das mãos até o cotovelo. Essa higiene das mãos é feita em outras pias;
* verificar as condições de limpeza da SO, antes de equipá-la com materiais e equipamentos: se for necessários, chama-se os profissionais de limpeza para ter um maior rigor na higiene da sala;
* equipar lavabos próximos à SO, com solução antisséptica e escovas para degermação: isso é função do circulante e não do pessoal da limpeza;
* testar o funcionamento de todos os equipamentos a serem utilizados;
* verificar a existência de bancos, suportes de soro, braçadeiras, arcos, hampers,
mesas para instrumental, extensões elétricas etc.;
* colocar a mesa cirúrgica na posição ideal para a cirurgia programada e providenciar os acessórios necessários para o posicionamento do paciente: o circulante pode providenciar equipamentos necessários, como placa de hidrocoloide, coxim ou colchão específico, pelo tempo de cirurgia ou risco do paciente.

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7
Q

C ou E: A montagem da sala operatória é função do circulante, embora o instrumentador possa auxiliar nesta tarefa. O enfermeiro deve conferir a montagem da sala, revisando o trabalho do circulante.

A

CERTO!

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8
Q

Após a montagem da SO e antes da entrada do paciente e da equipe cirúrgica, o
enfermeiro assistencial (não é função do circulante) deve:

A
  • checar a limpeza e a temperatura da sala ( já foi cobrado em prova);
  • verificar o posicionamento correto da mesa cirúrgica para o procedimento;
  • presença e funcionamento dos materiais e equipamentos solicitados;
  • disponibilidade do material para anestesia completo e organizado segundo a idade, o tamanho e o peso do paciente, sendo de grande importância que a mesa de Mayo (estrutura com bandejinha de lado) esteja montada para a anestesia geral, que poderá ser usada em casos de emergência, ainda que a anestesia programada seja um bloqueio; o equipamento deve ser providenciado mesmo se a cirurgia não for complexa, pois podem ocorrer complicações, como choque anafilático;
  • conferir a presença de solicitações especiais e de material consignado, reserva de
    hemocomponentes e reserva de vaga na UTI, se solicitados pela equipe.
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8
Q

Sobre o carro de cirurgia, que fica dentro da sala operatória, o circulante deve verificar:

A
  • se há circuitos/traqueias adaptados para idade do paciente e a disponibilidade de materiais e equipamentos: uma criança, por exemplo, precisa de um tubo de determinado tamanho, que o circulante providencia previamente;
  • montar mesa auxiliar de anestesia, deixando sempre disponível o material necessário para anestesia geral: ainda que a anestesia usada seja leve, o erro deve ser para mais; é necessário manter acesso calibroso no paciente e deixar material de intubação de urgência e emergência disponível quando se tratar de administração de medicamentos com reação forte ou soros (antirrábico, antibotox etc.);
    solicitar ao Centro de Material e Esterilização (CME) carro montado para a cirurgia (campos cirúrgicos, aventais, caixas de instrumental, instrumentos avulsos etc.),
    checando a valida e da esterilização, a integridade das embalagens e a presença do
    indicador externo/classe I (“fita zebrada”); a presença de riscos pretos confirma a
    esterilização do produto; a validade do instrumental está presente no checklist de
    cirurgia segura;
  • solicitar à farmácia o kit de materiais descartáveis e consignados, segundo a necessidade do procedimento;
  • organizar os materiais e equipamentos para o início da cirurgia, e aguardar a chegada do paciente e da equipe cirúrgica para iniciar a abertura de materiais, a fim de evitar desperdícios, caso o procedimento seja cancelado; o circulante providencia todos os materiais, mas só os abre e dispõe nos campos quando o paciente entra na sala operatória.
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8
Q

Como deve ser a RECEPÇÃO DO PACIENTE NO CENTRO CIRÚRGICO?

A

Assim deve ser a recepção do paciente no centro cirúrgico:
* Ambiente pronto para recepção do paciente no CC;
* Solicitar o seu transporte para o setor: cabe ao técnico da RPA realizar a alta (diferente de “dar a alta”), que é o transporte do paciente para seu setor de origem ou
de destino; cabe ao pessoal do setor de origem o transporte do paciente para o CC,
embora a instituição possa ter protocolo diferente;
* Questionar e esclarecer possíveis dúvidas que ainda restem.
* É recomendado que a recepção seja feita pelo enfermeiro, que poderá verificar se
escapou algo na visita pré-anestésica, se paciente ainda tem dúvida etc.
* Recepção cordial, com apresentação do nome e função do profissional e do ambiente.

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9
Q

Antes da recepção do paciente em SO, o instrumentador deve revisar a presença
em sala de:

A
  • materiais descartáveis (fios de sutura, curativos etc.);
  • de materiais permanentes (instrumentos especiais);
  • materiais consignados (próteses, placas, parafusos), equipamentos e acessórios.
    Após, o instrumentador deve proceder à paramentação cirúrgica:
  • degermação das mãos e antebraços;
  • vestir avental estéril;
  • calçar luvas cirúrgicas.
    Iniciar, em seguida, a montagem da mesa de instrumentais (não pode ser feito antes de paciente chegar na sala).
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9
Q

O que o responsável pela recepção do paciente na sala operatoria deve conferir?

A

O responsável pela recepção do paciente deve conferir:
* pulseira de identificação (deve ser instalada à admissão do paciente e não na sala
operatória conforme protocolo da ANVISA);
* impressos do prontuário (termo de consentimento cirúrgico e anestésico devidamente assinados, avaliação pré-anestésica, avaliação inicial da enfermagem, entre outros); isso é conhecido como a “triagem” do enfermeiro;
* presença de alergias; se houver, coloca-se a pulseira correspondente;
* pertences pessoais devem ficar no quarto do paciente ou com acompanhante, se
paciente for direto; os pertences devem ser registrados;
* exames de laboratório e de imagem, se estão com paciente.
* Conferir a marcação da lateralidade cirúrgica, se for cabível; às vezes não é cabível, como no caso de uma cistoscopia;
* Caso não tenha sido realizada, deve-se solicitar a presença do cirurgião responsável para, então, ser liberada a entrada do paciente no setor (não é o enfermeiro que faz esta marcação);
* Registrar a recepção do paciente no CC em impresso próprio, presente na entrada do setor, com assinatura de quem o recepcionou;
* Encaminhar o paciente ao CC sem próteses, óculos ou roupas de uso pessoal, e com o prontuário completo; também não deve entrar com maca do setor de origem, mas com maca do CC;
* Atenção ao aspecto emocional do paciente; entrar no CC é uma ruptura entre o
mundo conhecido e o desconhecido;
* Podem ocorrer alterações nos sinais vitais, principalmente nos casos de pacientes
que não receberam informações pré-operatórias e/ou medicação pré-anestésica de maneira adequada ( já foi cobrado em prova); isso evita medicação desnecessária; o foco do enfermeiro deve estar no paciente;
* A maca utilizada no transporte é estreita e desconfortável; atenção redobrada em
caso de pacientes idosos ou em outras condições com risco acentuado de queda
(ater-se a escala de Morse, que já foi cobrada em prova); utilizar pulseira de identificação de risco de queda e registrar no prontuário; manter grade elevada até a sala operatória,

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10
Q

Como é o PREPARO CIRÚRGICO DAS MÃOS?

A

Essa ação tem como objetivo eliminar a microbiota transitória e reduzir a microbiota residente da pele das mãos e dos antebraços dos profissionais que participam das cirurgias. Outro objetivo do preparo cirúrgico das mãos é proporcionar efeito residual (produto continua agindo na pele; Clorexidina é o produto com maior ação residual) na pele dos profissionais.
São esses os aspectos questionados em provas, que não cobram a técnica em si.
O procedimento pode ser feito com o uso de esponjas (o material delas não pode
agredir muito a pele, pois o procedimento é feito várias vezes por dia) para a realização da fricção da pele com antisséptico degermante (Clorexidina 2% ou Polivinilpirrolidona- -iodo – PVPI) ou por meio do uso de produto à base de álcool (PBA). Degermante, alcoólico e aquoso podem vir com PCPI ou Clorexidina.
A Clorexidina indicada para higiene de mãos é a 2%, e não a de 4%, que é mais forte.
O profissional deve cuidar do estado das suas mãos aplicando creme hidratante, o que já foi cobrado em prova.
PVPI pode ser usado nas situações em que Clorexidina não está presente. Iodo é mais alergênico e irritante que Clorexidina.
Com relação à duração do procedimento, com antisséptico degermante, deve ser de 3 a 5 minutos para o primeiro procedimento do dia e de 2 a 3 minutos para as cirurgias subsequentes, se realizadas dentro de 1 hora após a primeira fricção. Se uma cirurgia é realizada às 8 horas, por exemplo, e a próxima é realizada às 10 horas, então, antes de ambas, o procedimento deve ter de 3 a 5.
Essas informações foram retiradas de ANVISA, 2017.

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