Alta do Paciente de sala Pós - Anestésica, SAEP e Limpeza em centros cirurgicos Flashcards
1
Q
Quais os Índice de Aldrete e Kroulik para pacientes ambulatoriais?
A
- Escala composta por 5 parâmetros para avaliação com pontuação de 0 à 2 sendo zero a pior resposta e dois a melhor. (Total 10 pontos)
Itens de avaliação: - Consciência (- Completamente acordado: 2 pontos; - Acorda quando chamado: 1 ponto; Não acorda quando chamado: 0);
- Atividade motora: (- Consegue movimentar os 4 membros voluntariamente ou sob comando: 2 pontos; - Consegue movimentar os 4 membros voluntariamente ou sob comando: 1 ponto; Não consegue movimentar membro algum: 0 pontos);
- Respiração: - (Consegue respirar profundamente e tossir: 2 pontos; Dispneia ou limitação para respirar: 1 ponto; Apneia (VM): 0 pontos);
- Circulação: (PA com alteração até 20% dos níveis pré-anestésicos (para cima ou para baixo): 2 pontos; PA com alteração de 20% a 49% dos níveis pré-anestésicos (para cima ou para baixo: 1 ponto; PA com alteração maior ou igual a 50% dos níveis pré-anestésicos (para cima ou para baixo: 0 pontos)
- Saturação de O2: (Mantém saturação >92% em ar ambiente: 2 pontos; Necessita de O2 para manter saturação >90%: 1 ponto; Apresenta saturação <90% mesmo com O2: 0 pontos).
+
- Curativo;
- Dor;
- Deambulação;
- Alimentação;
- Diurese;
- Adicionam-se os 5 critérios acima às questões levantadas anteriormente.
- A máxima pontuação neste índice é 20, e considera-se que o paciente está apto a
receber alta da SRPA quando atingir pontuação igual ou superior a 18. - Exemplo: em cirurgias mais simples, é bem comum dar algum tipo de lanche para
o paciente e ele já ir para casa direto. Perceba que essa é uma forma de avaliar a
condição do paciente: ele está comendo, conversando, se movimentando bem, não
demonstrando nenhum tipo de dor etc.
2
Q
O que é a Escala de Aldrete e Kroulik?
A
- Escala composta por 5 parâmetros para avaliação com pontuação de 0 à 2 sendo zero a pior resposta e dois a melhor. (Total 10 pontos)
Itens de avaliação: - Consciência (- Completamente acordado: 2 pontos; - Acorda quando chamado: 1 ponto; Não acorda quando chamado: 0);
- Atividade motora: (- Consegue movimentar os 4 membros voluntariamente ou sob comando: 2 pontos; - Consegue movimentar os 4 membros voluntariamente ou sob comando: 1 ponto; Não consegue movimentar membro algum: 0 pontos);
- Respiração: - (Consegue respirar profundamente e tossir: 2 pontos; Dispneia ou limitação para respirar: 1 ponto; Apneia (VM): 0 pontos);
- Circulação: (PA com alteração até 20% dos níveis pré-anestésicos (para cima ou para baixo): 2 pontos; PA com alteração de 20% a 49% dos níveis pré-anestésicos (para cima ou para baixo: 1 ponto; PA com alteração maior ou igual a 50% dos níveis pré-anestésicos (para cima ou para baixo: 0 pontos)
- Saturação de O2: (Mantém saturação >92% em ar ambiente: 2 pontos; Necessita de O2 para manter saturação >90%: 1 ponto; Apresenta saturação <90% mesmo com O2: 0 pontos).
- Avalia as condições fisiológicas dos pacientes submetidos a procedimento cirúrgico anestésico;
- Avalia os sistemas cardiovascular, respiratório, nervoso e muscular;
- O resultado subsidia a decisão de alta;
- A pontuação máxima é 10 pontos;
- A partir de 8, o paciente pode ter alta.
- 1ª hora: a cada 15 minutos (período critico - despertar)
- 2ª hora: a cada 30 minutos;
- 3ª hora: a cada 1 hora
3
Q
O que é a Escala modificada de Bromage?
A
- Utilizada para avaliar bloqueio motor em pacientes submetidos à anestesia espinhal.
- Muito utilizado em obstetrícia.
- O valor da escala de Bromage para alta deverá ser 2, 1 ou 0.
- A escala vai até 3.
- É uma escala decrescente. Ou seja, quanto maior o valor, pior está o paciente.
4
Q
Quais os Valores da Escala modificada de Bromage?
A
- 0 – Sem bloqueio motor.
- 1 – Pode flexionar o joelho e mover o pé, mas não levantar a perna.
- 2 – Pode mover apenas o pé.
- 3 – Não pode mover o pé ou joelho.
5
Q
O que é a SAEP?
A
- A SAEP é, em outras palavras, a SAE aplicada em pacientes no perioperatório, ou
seja, em todos os períodos operatórios. - Tem como base o atendimento das Necessidades Humanas Básicas e o Processo de
Enfermagem (PE) – Wanda de Aguiar Horta.
– Note que isso é um elemento do SAE, pois todas as premissas da SAE são aplicadas na SAEP. Mas, apesar da lógica ser a mesma, as etapas são diferentes. - Conhecer as necessidades do paciente e de sua família antes de entrar no ambiente
desconhecido do CC, de manter um vínculo de confiança entre enfermeiro e paciente
e satisfazer as expectativas de cuidado do paciente. - 2009 – Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) – Resolução n. 358 – determina
a utilização do Sistema de Assistência de Enfermagem (SAE) em todas as instituições
de saúde (públicas e privadas), em que ocorre cuidado profissional de enfermagem.
6
Q
LIMPEZA DE SUPERFÍCIES EM CENTRO CIRÚRGICO: Limpeza preparatória?
A
- Quem faz? Circulante e profissional da limpeza;
– Superfície, chão etc – se precisar de limpeza, o profissional da limpeza irá fazer
esse trabalho.
– Material médico-hospitalar, monitor etc – quem faz a limpeza é o circulante. - Quando faz? Cerca de 1h antes do início da primeira cirurgia do dia;
- Por que se faz? Remover partículas depositadas nas superfícies horizontais do mobiliário e dos equipamentos;
- Como se faz? Limpeza e desinfecção com detergentes e desinfetantes. Por exemplo: álcool a 70% no mobiliário e compostos fenólicos no chão;
- Onde se faz? Mobiliário e chão de todas as SO, independentemente do tipo de cirurgia.
– Atenção: a limpeza não vai ser mais rigorosa somente pelo tipo de cirurgia. Porque o
rigor em relação ao preparo da sala deve ser o mesmo para qualquer tipo de cirurgia.
6
Q
Quais as Etapas da SAEP?
A
- Visita pré-operatória de enfermagem.
– Visitar e coletar dados do paciente. - Planejamento de assistência perioperatória.
– Realização de um diagnóstico de enfermagem.
– Realização de uma prescrição de enfermagem. - Implementação da assistência.
- Avaliação da assistência.
- Visita pós-operatória de enfermagem.
– Essa é uma etapa que não tem na SAE, por exemplo. - Reformulação da assistência a ser planejada, de acordo com os resultados obtidos, procurando resolver situações indesejáveis e prevenir ocorrência de eventos adversos.
– Também é uma etapa que não existe na SAE.
Obs.: note que a SAE tem cinco etapas, enquanto a SAEP tem seis etapas.
6
Q
LIMPEZA DE SUPERFÍCIES EM CENTRO CIRÚRGICO: Limpeza operatória?
A
- Quem faz? Circulante de sala;
- Quando faz? Durante o procedimento cirúrgico;
- Por que se faz? Remover a matéria orgânica de onde teve contaminação;
- Como se faz? Limpeza e desinfecção com agentes químicos de amplo espectro. Por
exemplo: fenóis e hipoclorito de sódio; - Onde se faz? Em todos os locais onde haja secreção, independente do tipo de sala e
de cirurgia.
7
Q
LIMPEZA DE SUPERFÍCIES EM CENTRO CIRÚRGICO: Limpeza concorrente?
A
- Quem faz? Circulante e profissional da limpeza;
- Quando faz? Ao término da cirurgia, entre dois procedimentos na mesma SO;
- Por que se faz? Evitar contaminação, envolvendo a retirada de todo material sujo e
remoção da sujidade da sala, dos materiais e dos equipamentos; - Como se faz? Limpeza e desinfecção com produtos químicos desinfetantes. Por
exemplo: álcool a 70%, fenóis e hipoclorito; - Onde se faz? Em todas as SO, independentemente do tipo de cirurgia
8
Q
LIMPEZA DE SUPERFÍCIES EM CENTRO CIRÚRGICO: Limpeza terminal?
A
- Quem faz? Circulante de sala e profissional da limpeza;
- Quando faz? Diariamente ou semanalmente, dependendo do movimento cirúrgico;
- Por que se faz? Evitar contaminação, envolvendo lavagem completa de toda a unidade e salas operatórias, incluindo tetos e paredes;
- Como se faz? Limpeza e desinfecção com produtos químicos desinfetantes. Por
exemplo: álcool a 70%, fenóis e hipoclorito; - Onde se faz? Em todas as SO, independentemente do tipo de cirurgia.
9
Q
O rigor da limpeza da sala de cirurgia é o mesmo independente da cirurgia?
A
SIM! (Mesmo as mais infectadas)