ANESTESIA Flashcards

1
Q

O que é o Índice ASA?

A

ASA – associação americana de anestesia. Esse índice mede a gravidade
do paciente no momento da cirurgia e verifica se vale a pena operar o paciente.
É usado por anestesistas e enfermeiros na visita pré-anestésica.
Esse índice vai de 1 a 6, e também tem a classe E.
ASA 1: paciente saudável. Por exemplo, paciente com cisto que precisa ser retirado,
mas não tem doenças de base.
ASA 2: paciente com doença sistêmica discreta. Criança e idoso, mesmo sem doença clínica, ficam nessa classificação. Por exemplo, paciente hipertenso, mas com pressão controlada.
ASA 3: paciente com doença sistêmica grave.
ASA 4: paciente com doença sistema impactante.
Obs.: os pacientes ASA 3 e 4 correspondem a 65% dos óbitos nas primeiras 24h de cirurgia.
ASA 5: paciente moribundo.
ASA 6: paciente em morte encefálica
Classe E: paciente que requer cirurgia de emergência.

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2
Q

Qual o Papel da enfermagem em anestesiologia?

A
  • visita pré-anestésica
  • preparo do material (a equipe de enfermagem pode fazer o preparo do material,
    essa atribuição não é apenas do enfermeiro)
  • recepção do paciente em SO
  • atuação no intraoperatório
  • assistência em procedimentos fora do CC (por exemplo, paciente que, após a cirurgia, segue para a UTI; ele deve ser transportado em segurança, com o anestesista ao lado; essa atribuição compete à equipe de enfermagem; isso também se aplica a exames que precisam de anestesia, tais como a endoscopia, por exemplo)
  • atuação na SRPA e analgesia pós-operatória
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2
Q

Qual o Conceito de Anestesia?

A

Anestesia: caracterizada pela perda da sensibilidade dolorosa, com perda da consciência e certo grau de amnésia.
Analgesia: perda da sensibilidade dolorosa, com preservação da consciência. Por exemplo, o paciente que vê tudo o que acontece na cirurgia pois está com a consciência preservada.

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3
Q

Como é a Assistência de enfermagem ao paciente anestesiado no período
intraoperatório?

A
  • Previsão, provisão, controle e avaliação dos materiais e equipamentos utilizados nas anestesias geral e regional;
  • Atuação na indução anestésica, monitoração, intubação, extubação endotraqueal e em situações de emergência;
    – o enfermeiro não escolhe a medicação, mas ele auxilia o médico na intubação,
    por exemplo.
    Caiu em prova!
    O técnico de enfermagem da RPA realiza a alta? Sim, se o médico anestesista der a
    alta, o enfermeiro pode realizar a alta e transferir o paciente até o setor de origem
  • Controle dos sinais vitais, à aspiração endotraqueal, aos cuidados com a segurança do paciente e a sua transferência para a Unidade de Internação (UI) ou para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
    Obs.: esse assunto é muito cobrado em provas de concurso.
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4
Q

Como é CLASSIFICAÇÃO DAS ANESTESIAS?

A
  • Anestesia geral: inalatória, intravenosa e balanceada;
  • Anestesia regional: peridural, espinhal e bloqueio de plexos nervosos;
  • Anestesia combinada: geral e regional;
  • Anestesia local (aplicada a procedimentos mais simples).
    A maioria (não todos) dos procedimentos cirúrgicos requer:
  • inconsciência (hipnose)
  • analgesia (ausência de dor)
  • amnésia (perda temporária da memória)
  • boa exposição visceral com total controle respiratório e dos reflexos autonômicos:
    por exemplo, não se pode operar um coração que está batendo, para isso existe a
    circulação extracorpórea; por isso, antes da cirurgia o anestesista conversa com o
    cirurgião para traçar o plano de assistência.
  • relaxamento neuromuscular
    Outros requerem bloqueio da condução dos impulsos em tecidos nervosos.
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4
Q

Como é a Escolha do tipo de anestesia?

A

Não existe um único fármaco capaz de produzir todos os efeitos desejáveis citados.
– Muitas vezes será necessário associar mais de um fármaco. Por esse motivo, será
necessário verificar se esses fármacos são compatíveis.
São necessárias várias drogas, com ações farmacológicas diversas.
Administração simultânea.

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5
Q

Quais são as Medicamentos pré-anestésicos?

A

Obs.: esse assunto tem sido cobrado em provas de concurso.
Alguns medicamentos pré-anestésicos facilitam a intubação, evitam a broncoaspiração, a ansiedade.
Finalidade: Redução da ansiedade, sedação, amnésia anterógrada, analgesia, redução de secreções das vias aéreas, prevenção de respostas aos reflexos autonômicos, redução do volume do conteúdo gástrico e aumento do pH, efeito antiemético, redução da necessidade de anestésicos, facilidade de indução suave da anestesia e profilaxia das reações alérgicas;
Fármacos comumente utilizados: Benzodiazepínicos (diazepam, lorazepam, midazolam, barbitúricos).

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6
Q

Quais Drogas são utilizadas como coadjuvantes durante o procedimento anestésico?

A
  • Difenidramina e fenotiazínicos – Profilaxia e no tratamento de reações alérgicas.
  • Opiáceos – Analgesia preemptiva (analgesia iniciada antes de o estímulo doloroso
    ser gerado); suprimir tremores observados na emergência (fase do despertar, são os primeiros 15 minutos depois de despertar da anestesia; pode gerar agitação e tremores) da anestesia geral ou na peridural, pela sua atuação no centro termorregulador.
  • Cetamina – Como efeito positivo a estabilidade cardiovascular e a broncodilatação e, como efeito negativo, as alucinações.
  • Agonista alfa-2 adrenérgico (clonidina) – Além da ação ansiolítica e sedativa, produz analgesia e diminuição das pressões ocular e arterial.
  • Anticolinérgicos – Suprimir o reflexo vagal.
  • Omeprazol, antiácidos e antagonistas de receptor H2 – Diminuir o risco de aspiração de conteúdo gástrico.
  • Bloqueadores neuromusculares – Provocar o relaxamento muscular necessário para se atingir o sítio cirúrgico, sem a interferência involuntária ou voluntária do paciente. São classificados em adespolarizantes (galamina, atracúrio, pancurônio, vecurônio e rocurônio), quando agem competindo com a acetilcolina nos receptores colinégicos e despolarizantes, quando simulam o efeito da acetilcolina (succinilcolina). Obs: a succinilcolina é um relaxante muscular (bloqueador neuromuscular) que tem essa finalidade.
    O aprofundamento pessoal pode ter obtido com a curiosidade do aluno e a pesquisa. Ser autodidata é muito importante para a obtenção do conhecimento.
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7
Q

O que é ANESTESIA GERAL?

A

Conceito: Estado de inconsciência reversível, caracterizado por amnésia, analgesia,
depressão dos reflexos, relaxamento muscular e depressão neurovegetativa, resultante
da ação de uma ou mais drogas no sistema nervoso.
Objetivo: Depressão irregular e reversível do sistema nervoso central (SNC)
Riscos: Comprometimento significativo do SNC; garantir permeabilidade das vias
aéreas; necessário intubação traqueal (IOT);
Obs.: a intubação, por si só, já é um risco
Produzida por fármacos, que determinarão graus variados de bloqueio sensorial,
motor, de reflexos e cognição.
Pode acontecer:
* Espasmo laríngeo – nesse caso, a equipe deve atuar prontamente;
* O enfermeiro pode antecipar a colocação de uma cânula de Guedel (chupeta) diante
de um reflexo de morder acentuado.

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8
Q

Quais são as FASES DA ANESTESIA GERAL?

A
  • Fase da indução: corresponde ao período compreendido entre a administração de agentes anestésicos até o início do procedimento cirúrgico (início da incisão cirúrgica). Bronco/laringoespasmo
  • Fase da emergência ou do despertar: corresponde à reversão da anestesia ou ao
    período em que o paciente começa a “acordar” da anestesia e, em geral, termina quando ele se encontra pronto para deixar a SO.
  • Fase da manutenção: corresponde ao período compreendido entre o início do procedimento cirúrgico até o seu término
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9
Q

O que é ANESTESIA GERAL INALATÓRIA?

A

A anestesia geral inalatória é feita com agentes anestésicos voláteis sob pressão.
O estado de anestesia é alcançado quando o agente inalado atinge concentração adequada no cérebro, levando à depressão cerebral.
Desde a utilização do éter dietílico como anestésico, a depressão é variável e apresenta-se, didaticamente, em estágios de analgesia, excitação, anestesia cirúrgica e sobredose. Ou seja, “o que mata não é o veneno, é a dose”.
Agora, serão estudados alguns agentes anestésicos inalatórios.
Óxido nitroso (N2O):
* Não é inflamável, porém mantém combustão; cuidado com o bisturi elétrico ou
qualquer outro equipamento gerador de faísca.
* Efeitos no sistema nervoso central (SNC): produz inconsciência; analgésico fraco;
potencializa o efeito de hipnoanalgésicos e barbitúricos.
* Efeitos no sistema cardiovascular: produz vasodilatação periférica.
* Efeitos no sistema respiratório: produz hipóxia por difusão e, por isso, deve sempre ser administrado em conjunto com o oxigênio.
Anestésicos inalatórios halogenados:
* Esse grupo engloba várias medicações, com sufixos parecidos.
* Efeito dose-dependentes.
* Sistema respiratório: diminuem o volume-minuto; deprimem os reflexos laríngeos e faríngeos; diminuem as secreções; relaxam a musculatura brônquica.
* São depressores do sistema cardiovascular, com exceção do enflurano e do isoflurano, e potencializam a ação dos bloqueadores neuromusculares.
* Relaxamento da musculatura uterina, com risco de hemorragias graves, não só em pacientes, mas também em profissionais que atuam em SO onde se utilizam esses gases, caso o gás escape para o ambiente. Por isso, geralmente são afastadas da SO profissionais grávidas.
* Halotano x Hipertermia Maligna (HM) – associação com a succinilcolina. A HM é uma condição grave que acontece no pós-operatório e tem componente genético.
* Não se deve desconsiderar a possibilidade de outros halogenados desencadearem essa grave síndrome hereditária.
* Tratamento: dantrolene associado ao resfriamento do corpo e das cavidades, ventilação com oxigênio a 100%, hidratação, tratamento da acidose e da hipercalemia, decorrentes da liberação de cálcio citoplasmático.
* Alguns gases desse grupo, como o enflurano e o halotano associados ao N2O, podem desencadear convulsões e reduzir o consumo de oxigênio pelo cérebro.

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10
Q

O que é ANESTESIA GERAL ENDOVENOSA? Quais fármacos são utilizados?

A

Fármacos utilizados:
* Anestésicos venosos não opioides (barbitúricos, cetamina, droperidol, etomidato,
propofol e benzodiazepínicos).
* Opioides (fentanil, alfentanil, sufentanil e remifentanil).
* Bloqueadores neuromusculares.
* Tiopental: mais utilizado para induzir ou manter a anestesia; curta duração; associa-se ao N2O; analgesia mínima, sono superficial e controla convulsões; no SNC, é dose-dependente; sedação leve a insconciência ou apneia.
* Cetamina: age rapidamente no SNC; inconsciência e anestesia dissociativa, com
intensa analgesia e amnésia, além da sedação superficial.
* Droperidol: neuroléptico maior; indiferença e imobilidade, profunda analgesia e
supressão dos reflexos autonômicos; estabilidade cardiovascular* Etomidato: efeito semelhante aos barbitúricos; estabilidade cardiovascular e respiratória; alta incidência de náuseas e vômitos; despertar agitado.
* Propofol: aspecto leitoso; deve ser armazenado em temperaturas inferiores a 24ºC; baixa incidência de náuseas e vômitos; anestesias ambulatoriais e procedimentos endoscópicos.
* Benzodiazepínicos: utilizados na anestesia geral, em virtude de suas propriedades
hipnóticas, sedativas, ansiolíticas, amnésicas, anticonvulsivantes e miorrelaxantes
de origem central.
* O anestesista deve analisar o perfil do paciente para decidir a melhor anestesia.
Opioides:
* Morfina e seus derivados (fentanil, alfentanil, sufentanil e ultiva).
* De modo geral, produzem analgesia, sonolência, hipotermia, queda de débito urinário, diminuição da resposta afetiva aos estímulos nociceptivos, miose, depressão dos centros respiratórios, náuseas e vômitos.
* Reversão: naloxona.

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11
Q

O que é ANESTESIA GERAL BALANCEADA?

A

Conceito: realizada pela combinação de agentes anestésicos inalatórios e intravenosos.
Amplamente empregada nos mais diversos procedimentos cirúrgicos, para a realização de operações de inúmeras especialidades.
É uma técnica antiga e bem difundida, uma vez que não existe um anestésico intravenoso ideal e único que proporcione anestesia adequada.

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12
Q

O que é a ANESTESIA RAQUIDIANA (ESPINHAL OU RAQUIANESTESIA)? Quais são os agentes anestésicos?

A

Aplicação de anestésico local no espaço subaracnóide, espaço que contém o líquido
cefalorraquidiano (LCR), localizado entre as membranas dura-máter e subaracnóidea. É importante lembrar que a medula espinhal também faz parte do SNC. Esse local é indicado pela figura a seguir:
Bloqueio simpático, bloqueio motor, analgesia e insensibilidade aos estímulos.
Procedimentos: abaixo da cicatriz umbilical, isto é, correções de hérnias umbilical e
inguinal, cirurgias urológicas, ginecológicas, vasculares e ortopédicas.
A punção lombar pode servir, por exemplo, para avaliar um diagnóstico de meningite.
Posicionamento do paciente (importante para prevenir lesões):
1) Decúbito lateral na posição fetal (pernas fletidas com os joelhos próximos do
abdome e o mento do tórax).
2) Sentado sobre a mesa cirúrgica, aproximando o mento do tórax.
Objetivo: garantir a flexão máxima das vértebras lombares.
A punção subaracnoidea é realizada no espaço intervertebral lombar de L2 e L3 ou L3 e L4 ou, ainda, L4 e L5.
Agulhas: calibres 25G, 26G, 27G do tipo cortante (Quincke), ponta de lápis (Whitacre) ou ponta de Huber (Atraucan).
Agentes anestésicos:
* Bupivacaína, lidocaína, procaína, mepivacaína e prilocaína.
* Associação intratecal: epinefrina e fenilefrina, aumentando a duração do bloqueio,
além de opioides, como o fentanil, aumentando a duração da analgesia espinhal.

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13
Q

Quais são os Tipos de raquianestesia?

A

Tipos de raquianestesia:
* Raquianestesia simples: o anestesiologista, após a punção, faz uma única dose de
anestésico local.
* Bloqueio combinado raquiperidural: é realizada com um sistema próprio de punção única, a introdução da agulha de raqui e, em seguida, o cateter de peridural para manutenção da analgesia. Isso pode ser feito para prolongar o bloqueio.
* Raquianestesia contínua: é inserido um cateter subaracnoide.
A imagem abaixo mostra a aplicação de medicação intratecal, que faz a aplicação
diretamente no SNC e é utilizada frequentemente com pacientes oncológicos

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13
Q

Quais são as Complicações de raquianestesia?

A
  • Cefaleia pós-raquianestesia: pode ocorrer quando o paciente assume a posição ortostática, em decorrência do extravasamento do LCR pela dura-máter, estando intimamente relacionado ao calibre da agulha utilizada para a anestesia. Na maioria dos casos, a cefaleia surge no 2º dia pós-operatório, podendo, também, aparecer entre o 5º e o 7º dia após a punção dural. O tratamento inclui hidratação, analgésicos e cafeína.
  • Retenção urinária, pois a medicação altera a musculatura da uretra.
  • Lesão das raízes nervosas durante a introdução da agulha, desencadeando dor e
    parestesias, persistentes no pós-operatório.
  • Sintomas neurológicos transitórios: dor de moderada intensidade na região lombar, que se irradia para as nádegas e face dorso-lateral das pernas, bilateralmente. Inicia-se 24h após a regressão da raquianestesia e possui duração média de 2 a 3 dias. Se o edema for reabsorvido, o paciente deixa de ter sintomas. Se isso não ocorrer, pode ter havido lesão.
  • Hipotensão: bloqueio dos nervos simpáticos; controlam o tônus vasomotor; vasodilatação.
  • Parada respiratória: resultado de um bloqueio acidentalmente alto (anestesia espinhal alta ou total), causando paralisia dos músculos respiratórios e necessitando de intubação imediata e ventilação.
  • Hematoma espinhal é o motivo pelo qual é preciso ter atenção especial nos casos de pacientes com coagulopatias, trombocitopenias graves (redução total de componentes sanguíneos) e terapia tromboembolítica. O paciente pode até mesmo ficar sem andar por um tempo.
  • Meningite séptica (cultura do líquor positiva): contaminação do líquor por germes
    patogênicos, gerando cefaleia, rigidez de nuca e fotofobia.
  • Meningite asséptica (cultura do líquor negativa): irritação meníngea.
    Síndrome da cauda equina: trauma direto ou indireto das raízes nervosas (na punção),
    isquemia, infecção ou reações neurológicas → disfunção vesical e intestinal, perda de sensibilidade no períneo e graus variáveis de fraqueza muscular nos membros inferiores.
    Problemas de posicionamento: podem ocorrer em virtude do bloqueio dos estímulos dolorosos e sensitivos para uma porção do corpo do paciente → cuidado especial
    durante o posicionamento do paciente.
14
Q

O que é a Anestesia peridural?

A
  • Conceito: aplicação de anestésico no espaço peridural (localizado entre a membrana
    dura-máter e o espaço subaracnóide), bloqueando a condução nervosa e causando
    insensibilidade aos estímulos.
  • O posicionamento e o local de punção para a anestesia peridural são os mesmos da
    raquianestesia. A diferença é o espaço onde é injetada a anestesia.
  • Agentes anestésicos utilizados na anestesia peridural: bupivacaína, lidocaína e
    cloroprocaína.
  • A via intratecal e a via intraóssea são vias menos utilizadas, sendo empregadas
    quando não for possível utilizar nenhuma outra via.
15
Q

O que são os Bloqueios de nervos periféricos?

A
  • Exemplo: cirurgia na mão. Em uma situação como essa, não é necessária uma anestesia geral ou uma raqui. Basta fazer um bloqueio de plexos nervosos.
    Conceito: administração de um anestésico local, provocando perda da sensibilidade local.
    O início e a duração do bloqueio estão relacionados com o fármaco usado e com sua
    concentração e seu volume.
    Complicações:
  • Injeção acidental intravascular;
  • Superdose do anestésico local;
  • Lesão do nervo, decorrente do trauma causado pela agulha;
  • Compressão do nervo, decorrente do volume de anestésico administrado.
15
Q

O que é a Anestesia local tópica ou infiltrativa?

A
  • Anestesia local tópica: consiste na aplicação de anestésicos locais em mucosas,
    como oral, nasal, esôfago e no trato geniturinário.
    – Exemplo: ao colocar uma sonda vesical de demora (SVD), passa-se uma lidocaína
    no paciente, que é tópica.
  • Anestesia infiltrativa: os anestésicos locais são administrados no meio intra e/
    ou extravascular e atingem seu objetivo quando chegam às terminações nervosas
    específicas.
    – Exemplo: anestesia no dedão do paciente para desencravar uma unha.
  • Manter acesso venoso.
  • Verificar SSVV 15/15 min.
    – Principalmente, nos casos de anestesia infiltrativa. Porque tem uma maior chance
    de atingir algum vaso e administrar a dose errada, por exemplo.