PÓS-OPERATÓRIO Flashcards

1
Q

O que é o RPA do Centro Cirúrgico?

A
  • RPA: Desde a chegada do paciente à SRPA até sua alta para o setor de origem.
  • Três leitos de RPA.
  • Monitor próximo da cabeceira do paciente.
  • O monitor afere PA não invasiva, oxigenação do paciente, eletrocardiograma, frequência respiratória, temperatura.
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2
Q

Quais são os Riscos da anestesia?

A
  • 98% dos óbitos ocorrem durante a anestesia geral.
  • Fatores de proteção: preparo do anestesiologista, monitoração, equipamentos adequados, excelência de cuidados pós-operatórios prestados pela equipe de
    enfermagem, identificação dos fatores de risco durante a visita pré-operatória.
  • Lembre-se que o clínico do paciente no centro cirúrgico é o anestesista. Exemplo:
    um paciente operou o fêmur com um ortopedista. Depois de acabada a cirurgia,
    qual médico continua responsável por ele? O anestesista.
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3
Q

O que é o Pós-operatório mediato?

A

Após as primeiras 24h do procedimento anestésico-cirúrgico até a alta hospitalar ou o retorno do paciente ao seu domicilio.

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3
Q

O que é o Pós-operatório Imediato?

A
  • POI: Primeiras 24h após a realização do ato anestésico cirúrgico.
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4
Q

O que é o Pós-operatório?

A
  • Todo o período após realização do ato anestésico cirúrgico.
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5
Q

Quais são os RECURSOS MATERIAIS das salas pós operatórias?

A
  • Equipamentos básicos: geralmente são fixos na parede, acima da cabeceira de cada
    leito: duas saídas de oxigênio com fluxômetro; uma saída de ar comprimido; uma fonte
    de aspiração a vácuo; um foco de luz; tomadas elétricas de ambas voltagens (110 e
    220 V); monitor cardíaco; oxímetro de pulso; esfigmomanômetro e estetoscópio.
  • Equipamentos e materiais de suporte respiratório: incluem ventiladores mecânicos, máscaras e cateteres para oxigênio (O2), sondas para aspiração, carrinho de emergência com material completo para intubação orotraqueal e ventilação manual.
    – O paciente, nem sempre, sai direto do RPA para a UTI.
    – Preparar uma paciente para subir demanda muito tempo, pois é preciso verificar
    o monitor de transporte, o respirador de transporte, a bomba de infusão etc.
    – Então, ao trabalhar em centro cirúrgico, também é importante ter noções de UTI.
    Porque o paciente que passa pelo centro cirúrgico é um paciente crítico.
  • Equipamentos e materiais de suporte cardiovascular: contemplam equipos de soro
    e transfusão, cateteres, seringas e agulhas e equipos para medida de pressão venosa
    central (PVC). É necessária, também, uma variedade de soluções venosas, fármacos
    utilizados rotineiramente e aqueles relacionados à reanimação cardiovascular.
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6
Q

Quais Materiais gerais devem conter nas salas de pós operatórias?

A
  • Bandeja de cateterismo vesical.
  • Sondas vesicais de demora.
  • Sistema de drenagem vesical.
  • Pacotes de curativos.
  • Bolsas coletoras para drenos e ostomias.
  • Talas e outros.
  • Travesseiros; almofadas; cobertores, mantas térmicas.
  • Medicamentos e soros.
  • Frascos e tubos esterilizados para coleta de sangue.
  • Termômetros.
  • Chumaços e adesivos.
  • Gaze.
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6
Q

Qual o Papel do enfermeiro no pós operatório?

A
  • Conhecimento da farmacodinâmica da anestesia.
  • Atuação em urgência e emergência – RCP.
  • Elaboração do plano de cuidados previstos na SAEP.
  • Aplicação dos índices de avaliação do paciente usados no setor.
  • Avaliação sistemática do paciente, desde a admissão até a alta.
  • Registro da assistência em prontuário.
  • Atualização e cumprimento do POP da unidade.
  • Elaboração de escalas de folgas e férias.
  • Dimensionamento de recursos.
  • Controle de entorpecentes.
  • Previsão e provisão de materiais e equipamentos em boas condições de uso.
  • Apoio e incentivo à pesquisa e compartilhamentos desses conhecimentos com a equipe.
  • Prevenção e controle de danos durante a assistência.
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7
Q

Qual o Papel do técnico em enfermagem no pós operatório?

A
  • Orientação e acompanhamento do trabalho de enfermagem em grau auxiliar.
  • Prestar assistência aos pacientes designados pelo enfermeiro segundo a prescrição
    médica e de enfermagem.
  • Manter a ordem e a limpeza da unidade, zelando pela segurança do paciente e da equipe.
  • Aplicar os índices de avaliação do paciente utilizados em SRPA.
  • Registrar, no prontuário e em impressos específicos, as ações de cuidados executadas junto ao paciente.
  • Notificar o enfermeiro sobre as condições do paciente e as eventuais intercorrências.
  • Cumprir as normas e as rotinas da instituição.
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8
Q

Quais as intervenções de enfermagem relacionadas ao sistema respiratório no período pós-operatório imediato?

A
  • Avaliar rigorosamente a função respiratória: expansibilidade pulmonar e alterações
    na frequência, no ritmo e na profundidade da respiração.
  • Estimular o paciente sonolento a respirar profundamente.
  • Administrar antagonistas dos narcóticos e benzodiazepínicos, quando necessário e
    sob prescrição médica.
  • Monitorar constantemente a saturação de oxigênio.
  • Iniciar nebulização com oxigênio, quando indicada.
  • Realizar ausculta pulmonar para detectar precocemente broncoespasmo e presença de secreções.
  • Investigar sinais de desconforto respiratório e de obstrução das vias aéreas, como:
    retração intercostal, batimento de asas nasais, cianose, sudorese, agitação e alteração da frequência respiratória.
  • Ensinar o paciente a tossir e respirar profundamente.
  • Estimular o paciente a tossir de forma eficaz, quando necessário.
  • Aspirar as vias aéreas superiores, quando necessário.
  • Analisar e interpretar resultados de exames laboratoriais.
  • Implementar medidas de prevenção de pneumonia aspirativa.
    – Relacionado a controle de infecção.
  • Manter cabeceira elevada a 30º, se não houver contraindicações.
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8
Q

Quais as COMPLICAÇÕES MAIS FREQUENTES NO PERÍODO PÓS–OPERATÓRIO IMEDIATO E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM?

A

Sistema respiratório
* Observar padrão respiratório.
* Fatores de risco para complicações respiratórias no POI:
* Idade avançada;
* DPOC;
* PO de cirurgias de longa duração (>3h)
* Obesidade;
* PO de cirurgias abdominais e cabeça/pescoço
* Pós anestesia geral
* Tabagismo
* PO de cirurgias de emergência
* Uso de opioides e de bloqueadores musculares

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9
Q

Quais os Problemas respiratórios mais comuns e importantes no POI?

A

Hipoxemia
* Definição: Diminuição da concentração de oxigênio no sangue.
* Diagnóstico: análise dos gases sanguíneos (gasometria).
* Causas: hipoventilação, obstrução das vias aéreas, broncoespasmo ou laringoespasmo e atelectasias.
* Fatores predisponentes: anestesia geral, tempo prolongado do procedimento
anestésico e tabagismo.
* Hipoventilação → diminuição da ventilação alveolar, resultando em hipoxemia.
* Diagnósticos de enfermagem: “padrão respiratório ineficaz” – muitas vezes associado aos efeitos dos fármacos anestésicos.
– Atenção: o diagnóstico de enfermagem deve ser visto considerando a versão do
25m NANDA que está vigorando atualmente.
“Troca de gases prejudicada”:
* Oxímetro de pulso – % de hemoglobina saturada com oxigênio.
* A leitura pode ser influenciada por alterações da temperatura, como hipotermia, e
dos níveis de hemoglobina.
* Valores normais de SpO2: iguais ou acima de 96%.
* Saturação de O2 abaixo de 90%, bem como valores alterados da PaO2 e da PaCO2
sugerem problemas relacionados à troca gasosa.
* Fatores interferem na qualidade da respiração: DPOC; fumantes; relaxamento dos
músculos (resultante dos agentes anestésicos, analgésicos e relaxantes musculares).
“Desobstrução ineficaz de vias aéreas”
* dor → dificulta a tosse e a eliminação de secreções → obstrução de um ou mais segmentos brônquicos → atelectasias.
* Causa mais comum de obstrução das vias aéreas no POI: “queda” da língua para trás,
obstruindo a faringe, em virtude do relaxamento provocado pelos agentes anestésicos.
Laringoespasmo e o broncoespasmo
Causas:
* Contração dos músculos da laringe → obstruindo a via aérea de forma parcial ou total.
* Contração → pode decorrer da irritação provocada pelo tubo endotraqueal ou da
reação do organismo aos efeitos de determinadas substâncias (choque anafilático);
* Broncoespasmo: obstrução da via aérea baixa, causada por espasmos dos tubos
brônquicos.

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9
Q

Como fica o Sistema termorregulador no pós-operatório?

A
  • Pode ocorrer hipo ou hipertermia.
  • Mais de 60% dos pacientes apresentam hipotermia no POI.
    – Perceba que a hipotermia é mais prevalente.
    – Em contrapartida, a hipertermia maligna é uma condição bem mais específica e
    com medicações específicas.
  • Anestesia geral: o centro regulador da temperatura no cérebro é deprimido pelos
    fármacos utilizados.
    – E isso é um fator de risco para a hipotermia.
  • Relaxantes e os narcóticos inibem as atividades musculares, os tremores, que normalmente ajudam o corpo a gerar calor.
  • Obs.: o idoso, assim como a criança, tem uma termorregulação ineficaz. Então,
    nem sempre, o idoso tem pele quente. Tanto que, no caso do idoso, o calafrio se
    equipara à febre.
  • Contribuem para hipotermia:
    – Exposição ao ambiente frio da SO e da SRPA. Conforme a RDC n. 50, esses ambientes precisam ter uma temperatura já pré-estabelecida pela lei.
    – Exposição das vísceras.
    – Diminuição do metabolismo (secundário ao uso de anestésicos depressores do
    centro regulador).
    – Infusão de soluções com temperatura baixa. Por isso há aquecedores ou outros
    equipamentos, dentro do centro cirúrgico, para que seja possível infundir as soluções no paciente com a temperatura ideal.
    – Jejum prolongado.
    – Vasodilatação.
    – Idade.
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9
Q

Quais os PRINCIPAIS CUIDADOS NA SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTESICA (SRPA)?

A

Cuidados intensivos e semi-intensivos:
* Recuperação da consciência.
* Estabilização dos SSVV.
* Mobilidade.
* Homeostase.
1. Verificar as condições clínicas do paciente por meio de entrevista com ele e sua família.
– Verificar as condições clínicas do paciente também pode se dar por meio da observação dos exames do paciente e da observação do monitor.
2. Realizar exame físico.
3. Aferir SSVV.
4. Verificar condições do curativo, acessos venosos, sondas/cateteres.
Outros cuidados:
1. Controlar ingestão hídrica e alimentar.
– Varia de acordo com a cirurgia e de acordo com as indicações do cirurgião.
2. Estar atento às eliminações vesicais e intestinais.
3. Verificar ocorrência de infecção de FO por meio dos sinais flogísticos e/ou exame
de cultura.
4. Avaliar intercorrências quanto à venóclise, posicionamento, integridade da pele e
fixação de sondas e cateteres.
5. Avaliar a validade das orientações recebidas na visita pré-operatória.
– Lembre-se que na visita pré-operatória o enfermeiro passa uma série de orientações. Porém, essas orientações podem ser modificadas, pois o paciente é dinâmico e não estático.
6. Conversar com paciente e familiares para sanar possíveis dúvidas.
– Forma de reduzir a ansiedade.
7. Avaliar a qualidade da assistência (onde erramos? como melhorar?).
8. Registrar os cuidados de enfermagem no prontuário

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10
Q

O que a hipotermia pode causar?

A
  • Vasoconstrição (mecanismo compensatório para conservar a temperatura central).
  • Aumenta a frequência cardíaca. De forma a fazer o sangue circular mais rápido e
    aumentar a temperatura.
  • Aumenta a pressão sanguínea.
  • Aumenta o trabalho cardíaco
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11
Q

Quais as intervenções de enfermagem relacionadas ao sistema cardiovascular no período pós-operatório imediato?

A

Avaliar PAS, PAM e FC, comparando com os resultados pré-operatórios.
* Avaliar a coloração e a umidade da pele.
– Em busca de hiperemia, por exemplo.
* Avaliar os pulsos periféricos e o tempo de enchimento capilar, principalmente em
cirurgias vasculares e ortopédicas.
* Realizar e registrar controle hídrico.
– Fazer um cacifo no paciente também.
* Controlar rigorosamente o gotejamento e o volume das soluções infundidas.
* Estimar as perdas insensíveis no intraoperatório.
* Verificar permeabilidade dos drenos e presença de obstrução ou acotovelamento.
* Avaliar prováveis vias de perda de líquidos, como curativos, drenos e sondas.
* Observar e anotar aspecto e volume dos líquidos em drenagem, como drenos tubulares (pleurais e mediastinais) e drenos subcutâneos.
* Observar coloração e volume urinários.
* Colocar pacientes hipotensos em posição de Trendelenburg, se não houver contraindicação.
* Implementar medidas de prevenção de TVP, como meias elásticas e compressão
intermitente, quando necessárias.
* Promover exercícios ativos e/ou passivos para as extremidades superiores e inferiores, de acordo com necessidade e possibilidade.
– Exemplo: pedir para o paciente mexer os pés para frente e para trás. Se ele não
conseguir, pode ser um sinal de que ele está com TVP.
– Teste de bandeira, teste da garra etc.
– Relação com os conhecimentos de semiologia.
* Analisar e interpretar resultados de exames laboratoriais.
– Lembre-se que a enfermagem é uma profissão autônoma e independente. Você
não precisa ficar levando exames para o médico analisar.

11
Q

Quais as COMPLICAÇÕES MAIS FREQUENTES NO PERÍODO PÓS– OPERATÓRIO IMEDIATO E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM: Sistema cardiovascular?

A
  • A instabilidade do sistema cardiovascular é frequente após a cirurgia.
  • “débito cardíaco diminuído”: o sangue bombeado pelo coração é insuficiente para
    atender às demandas metabólicas corporais.
  • Sintomatologia: taquicardia, alterações do ritmo de pulso e variações de pressão arterial.
  • “Risco de volume de líquidos deficiente” e “Risco de sangramento”: choque hipovolêmico.
  • “Volume de líquidos excessivo”: edema agudo de pulmão.
  • Hipotensão – causas: choque; vasodilatação pós bloqueio espinhal.
  • Hipertensão: aumento maior que 20% do valor pressórico pré-operatório.
  • Causas: ansiedade, dor, hipoventilação e hipotermia.
    – No caso da ansiedade, é muito importante conversar com o paciente e realizar
    uma medicação pré-anestésica, se for necessário.
    – Perceba que a hipertensão pode ser um mecanismo compensatório no caso de
    hipotermia.
  • “Perfusão tissular periférica ineficaz”: redução da circulação sanguínea para a periferia, capaz de comprometer a saúde.
  • Tromboembolismo venoso – o risco aumenta quanto maior for o porte da cirurgia;
    quanto maior for o tempo de imobilização no transoperatório; na anestesia geral.
    – Isso também é avaliado na escala de ELPO (posicionamento cirúrgico)
    – Outros fatores de risco:
  • Tempo de imobilidade - frequentemente relacionado ao uso de medicação anticoncepcional (estrógenos aumentam os níveis sanguíneos de fatores de coagulação)
  • Prevenção de varizes - idade avançada, já que no envelhecimento ocorre diminuição da atividade fibrinolítica, elevação da resistência vascular e dilatação venosa, com consequente redução da velocidade do fluxo sanguíneo;
  • Obesidade, pois inibe a atividade fibrinolítica - cirurgias de prótese total de quadril, decorrentes da torção da veia femoral profunda, durante as manobras de adução e rotação externas forçadas
  • Gênero feminino - posição cirúrgica no intraoperatório.
12
Q

Quais as intervenções de enfermagem relacionadas ao sistema termorregulador no período pós-operatório imediato?

A
  • Monitorar a temperatura corporal do paciente.
  • Comunicar valores de temperatura corporal abaixo de 35ºC.
  • Monitorar a temperatura da SRPA (20-24ºC).
  • Aquecer o paciente com cobertores, SAFA ou sistema de circulação de água aquecida, quando necessário.
  • Substituir roupas molhadas por secas.
    – Exemplo: quando o paciente estiver suando muito. Ele não pode ficar com essa
    roupa molhada, pois aumenta o risco de lesão na pele.
  • Evitar descobrir o paciente sem necessidade.
  • Administrar líquidos aquecidos via intravenosa, quando necessário.
  • Monitorar e registrar a coloração e temperatura da pele.
  • Monitorar o aparecimento de sintomas associados à hipotermia, como: confusão,
    apatia, coordenação prejudicada, fala arrastada, tremores e mudança na coloração
    da pele e comunicar o enfermeiro imediatamente.
    – A hipotermia, se não for corrigida, pode evoluir para uma PCR no paciente.
  • Monitorar o aparecimento de sintomas associados à hipertermia, como: coloração
    da pele, sudorese, elevação da temperatura, taquipneia, taquicardia.
13
Q

Quais as intervenções de enfermagem relacionadas ao sistema sensorial no período pós-operatório imediato?

A
  • Avaliar o estado mental do paciente.
    – Para verificar se é, de fato, uma experiência sensorial ou se é uma alteração no
    estado mental do paciente.
    – Por isso, é importante conhecer o paciente no pré-operatório. Não à toa, é recomendável que o enfermeiro que recebe o paciente no centro cirúrgico seja o
    mesmo que o recebe na sala operatória e que o acompanha na RPA.
  • Realizar estimulação verbal ou tátil, quando necessário.
  • Investigar presença de déficit visual ou auditivo prévio.
    Obs.: é comum pessoas que possuem deficiência auditiva e não sabem.
  • Restringir o paciente, se necessário.
  • Avaliar e registrar episódios de dor, incluindo local, características, ínicio/duração,
    frequência, qualidade, intensidade e gravidade.
  • Identificar as possíveis causas de dor e medicar o paciente antes que a dor se
    torne intensa.
    – A preferência, no controle da dor, deve ser no controle multimodal. Ou seja, não
    só o controle da dor pela medicação, mas pela integralidade do cuidado (uma conversa com o paciente, ajeitar o paciente no leito etc).
  • Aplicar técnica de relaxamento respiratório, caso o paciente concorde, solicitando
    que inspire profundamente pelo nariz, pausadamente, e expire pela boca.
13
Q

Quais as Consequências da hipotermia no organismo?

A
  • Diminuição do metabolismo.
  • Redução da função plaquetária.
  • Aumento do risco de perdas sanguíneas.
  • Aumento do risco do desenvolvimento de arritmias significativas.
  • Prejudica acentuadamente o conforto do paciente no período pós-operatório.
14
Q

Quais as intervenções de enfermagem relacionadas ao sistema tegumentar no período pós-operatório imediato?

A
  • Avaliar a pele quanto à presença de possíveis traumatismos, como: queimaduras,
    ferimentos provocados por posicionamento prolongado na mesa cirúrgica e pela
    falta de sensibilidade por causa da anestesia.
  • Avaliar a ferida cirúrgica quanto à presença de hematomas, coloração da pele, temperatura e condições do curativo.
  • Manter íntegros os curativos.
  • Manter o paciente em posição confortável.
  • Manter as grades do leito sempre elevadas.
  • Conter o paciente, caso necessário.
  • Avaliar a permeabilidade de drenos, sondas e cateteres.
  • Implementar terapia de aplicação de calor e frio evitando contato direto com a pele
    e cronometrando o tempo de intervenção.
14
Q

Como fica o Sistema sensorial no pós-operatório?

A
  • A diminuição do nível de consciência pode ter como consequências: mobilidade
    física prejudicada, risco de lesão, processo do pensamento perturbado e conhecimento deficiente;
  • Dor aguda (causas):
    – Incisão. Ou seja, a ferida operatória pode levar a dor aguda.
    – Manipulação de tecidos e órgãos.
    – Estimulação das terminações nervosas por substâncias químicas utilizadas
    durante a cirurgia.
    – Isquemias causadas por interferência no suprimento de sangue para os tecidos.
    – Pressão.
    – Espasmo muscular.
    – Edema.
15
Q

Quais as alterações do Sistema locomotor no pós-operatório?

A

Força e resistência muscular diminuídas, secundárias à anestesia, à dor e ao
desconforto.
* Mesmo após a recuperação da anestesia e o retorno da consciência, o paciente restringe seus movimentos por causa da dor, da restrição imposta pela posição no leito
e da presença de drenos, sondas e cateteres.
– Quando uma pessoa está com dor, ela vai para uma posição antálgica. Ou seja, a
pessoa tenta mudar a posição do corpo para fugir dessa dor.
– Aumento do risco de queda – relação com a escala de Morse.
* Manter o paciente em posição confortável.
* Avaliar o retorno da função motora em pacientes submetidos a bloqueio espinhal
ou peridural.
* Estar atento à necessidade de o paciente se movimentar.
* Estimular e auxiliar o paciente a se movimentar no leito.

16
Q

Monitorar a temperatura da SRPA (________).

A

Monitorar a temperatura da SRPA (20-24ºC).

17
Q

Quais as alteração do Sistema urinário no pós-operatório?

A
  • Retenção urinária: comum na raquianestesia e na peridural.
  • Avaliar a hidratação do paciente, comparando com o volume urinário eliminado.
  • Avaliar a permeabilidade da SVD, verificando presença de obstrução ou acotovelamento.
  • Observar e anotar sinais de retenção urinária, como queixas do paciente de dificuldade
    para urinar, dor e abaulamento em região suprapúbica, ausência de diurese espontânea.
  • Estimular a micção espontânea: usar compressas mornas na região do períneo;
    usar compressas frias na região suprapúbica; proporcionar posicionamento sentado, quando possível; estimular com ruídos de água corrente; incentivar imagem
    dirigida de água (rios, lagos, cachoeira).
  • Proporcionar conforto e privacidade ao paciente.
  • Realizar sondagem vesical de alívio, se necessário e segundo prescrição médica.
18
Q

Quais as alteração do Sistema digestório no pós-operatório?

A
  • Náuseas e vômitos são comuns
19
Q

Quais são as intervenções de enfermagem relacionadas ao sistema digestório no período pós-operatório imediato

A

Manter, sempre que possível, a cabeceira do leito elevada entre 30º e 45º.
* Realizar técnicas de relaxamento na vigência da náusea e diminuir os estímulos
ambientais.
* Orientar o paciente a lateralizar a cabeça em caso de náuseas e vômitos.
* Auxiliar o paciente a inclinar-se ou a lateralizar a cabeça durante o episódio de vômito.
* Administrar fármacos antieméticos, conforme prescrição médica.
* Avaliar e registrar quantidade e características do vômito.
* Realizar higiene oral após episódios de vômito
* Esperar pelo menos 30 minutos após o episódio de vômito antes de oferecer líquidos via oral ao paciente.

20
Q

Quais são as intervenções de enfermagem relacionadas ao estado emocional no período pós-operatório imediato?

A
  • Fornecer explicações ao paciente e à família, a fim de esclarecer dúvidas.
  • Fornecer demonstrações das situações a serem vivenciadas.
  • Ensinar os pacientes no período pré-operatório quanto às questões relacionadas ao
    seu estado de saúde e à cirurgia Informar ao paciente, de maneira delicada, sobre a
    sua localização e sobre o término da cirurgia.
  • Ouvir o paciente atentamente, caso ele manifeste interesse em falar sobre seus receios.
  • Aplicar técnicas de relaxamento, como músicas e toque terapêutico, sempre que
    for adequado.